Bento XVI recitando o terço no Santuário mariano de Pompéia
No final da tarde ontem, 19, o Santo Padre o Papa Bento XVI rezou o Terço no Santuário de Pompéia, que terminou com uma sua meditação e com a oferta de uma Rosa de Ouro a Nossa Senhora.O Papa, antes de entrar no Santuário rezou diante do túmulo do bem-aventurado Bartolo Longo. Em seguida dirigiu a oração mariana diante da imagem de Nossa Senhora do Rosário: um ícone do ano 1.600 com uma história singular como a de Pompéia. Bartolo Longo depara-se com esta pintura a óleo em Nápoles em 1875, abandonada, suja e mofada. Não queria pegá-la, mas prometera ao povo da região rural de Pompéia que naquela noite recitaria o Terço diante da imagem de Nossa Senhora.Como o Ícone era muito grande para viajar em trem, foi transportado em uma carroça. A imagem foi exposta à veneração pública somente um ano depois, após uma primeira restauração em 13 de fevereiro de 1876. Naquele dia uma menina epilética, julgada incurável pelo Dr. Antônio Cardarelli, confiada a Nossa Senhora por uma tia, fica milagrosamente curada.Leia mais.: No dia Mundial das Missões, Papa recorda Virgem Maria.: Oração do Ângelus: Sínodo, missões e beatificação do casal MartinTem início assim a história da Nova Pompéia, "uma história, afirma Bento XVI na sua meditação, "que se tornou possível graças ao Terço, oração que faz "crescer na intimidade com Jesus" aprendendo "na escola de Nossa Senhora, a sempre realizar a vontade divina". O Papa exorta a difundir esta oração, ou melhor a sermos "autênticos apóstolos do Santo Rosário"."Mas para podermos ser apóstolos do Rosário", disse o Papa, "é necessário fazer uma experiência pessoal da beleza e da profundidade desta oração, simples e acessível a todos. É necessário antes de tudo, deixar-se conduzir pela mão de Nossa Senhora para contemplar a Face de Cristo: Face alegre, luminosa, dolorosa e gloriosa. Todo aquele como Maria e junto com Ela, conserva e medita assiduamente os mistérios de Jesus, assimila sempre mais os seus sentimentos e se conforma a Ele"."O terço é escola de contemplação e de silêncio. Num primeiro momento poderia parecer uma oração que acumula palavras, dificilmente, portanto conciliável com o silêncio que justamente é recomendado para a meditação e a contemplação. Na realidade, esta cadenciada repetição da Ave Maria não turba o silêncio interior, mas ao contrário, o solicita e o alimenta. Um silêncio que deixa emergir, através das nossas palavras, a única Palavra necessária, a de Deus", explica Bento XVI. "Assim, recitando as Ave Marias, é necessário fazer atenção para que as nossas vozes não cubram a voz de Deus, o qual fala sempre através do silêncio, como o sussurro de uma brisa leve. Quanto é importante então cuidar deste silêncio cheio de Deus seja na recitação pessoal, seja naquela comunitária", declara.O Papa recorda enfim, a "dimensão apostólica do Rosário, uma dimensão que o bem-aventurado Bartolo Longo viveu intensamente e da qual tirou inspiração para realizar nesta terra muitas obras de caridade e de promoção humana e social". Conteudo acessível também pelo iphone - iphone.cancaonova.com
Rádio Vaticano/Reuters
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