Os gregos fizeram as primeiras experiências de governos democráticos, há mais de 2 500 anos. Não era um governo plenamente popular, porque somente os cidadãos (e estes eram relativamente poucos nas suas cidades-estados), exerciam o direito de votar e ser votados. Depois, os governos monárquicos e Tirânicos voltaram àquele povo, como de resto acontecia em todos os quadrantes do mundo. Durante a Idade média (do século V ao XV) e mesmo na Idade Moderna, vimos que a experiência democrática dos gregos não era retomada pelas lideranças políticas, que preferiam manterem-se agregadas aos poder central, dele obtendo concessões que favoreciam muito pouco ao povo e mais às classes que se acercavam do poder.
Com o desenvolvimento do conhecimento e a invenção da imprensa, que tornou possível o acesso à cultura a um maior número de pessoas dos estamentos inferiores começaram a entender melhor o jogo do poder e a compreender que não havia justificativas para minorias privilegiadas manterem o povo não oriundo de famílias importantes numa condição de vida subalterna e sem possibilidade de ascender socialmente.
Pensadores humanistas muito escreveram sobre isso. Quando se deu a Revolução Francesa, em que a aristocracia deixou de usufruir dos seus privilégios e o Estado passou a se organizar sob a forma de república. Com o poder de governar distribuído na forma sugerida por MONTESQUIEU, o mundo ingressava em novas formas de governar, caindo monarquias absolutas e surgindo, gradativamente, governos republicanos, não vitalícios, eleitos por alguns se. ..[+] LEIA MAIS
João Carduci
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