Décimo Sétimo domingo do Tempo Comum
Com o Evangelho de hoje ( Mateus 13, 44-52 ) termina o sermão parabólico de Jesus sobre o mistério do Reino, mediante 7 parábolas de Mt. 13, das quais lemos hoje as últimas: o tesouro no campo, a pérola preciosa e a rede da pesca.
Estas parábolas querem mostrar o que significa o Reino de Deus, centro de toda a pregação de Jesus. O Reino de Deus é um dom gratuito da bondade divina; é fruto da procura e do esforço de todos. É o resultado do encontro do tesouro transformando-se em verdadeira alegria. O Reino de Deus foi objetivo da pregação de Jesus desde o princípio e durante sua peregrinação pelas aldeias e sinagogas da Palestina. Ele proclama a Boa Nova do Reino e envia seus discípulos para anunciar a proximidade deste reino.
Jesus declara-se o Reino já inaugurado em sua pessoa. Apesar de falar continuamente do Reino de Deus, Jesus não nos deixou um tratado sistemático sobre o mesmo, nem sequer uma definição; mas um mosaico de imagens, parábolas e sentenças que constituem o esboço sobre o Reino. O Reino de Deus é o próprio Jesus, uma vez que Ele o é, em sua própria humanidade. O Reino de Deus é a absoluta e amorosa soberania de Deus vivo na vida e no mundo dos homens - o Reino é fé, esperança e caridade em exercício; é a maior exigência moral cristã que pede uma conversão profunda a Deus e ao irmão. Encontramos o termo Reino de Deus 122 vezes nos Evangelhos e 90 vezes na boca de Jesus. Esse Reino não é um território, um espaço físico, mas uma nova ordem de coisas e valores. Ele não é só espiritual; é a totalidade desse mundo material, espiritual e humano agora introduzido na ordem de Deus.
A mensagem que podemos tirar para nossa vida poderá ser esta: através das parábolas, Jesus se dirige aos seus discípulos e a cada um de nós, que, para Ele, somos iguais a uma semente do Reino de Deus. Somos chamados a entender os segredos da sua palavra, reconhecendo que, na prática da justiça, o Messias está presente. Jesus afirma que o Reino de Deus é como um tesouro, não sendo fácil encontrá-lo. Está misturado como numa rede de pescar, onde há peixes bons e peixes ruins. Ao arrastá-la na praia, os homens recolhem felizes os peixes que são bons. Nem todos são julgados aptos para o Reino. Porém, somente a Deus cabe julgar porque só Ele conhece os corações. Devemos estar dispostos a abrir mão de muitas propostas vantajosas, dispondo de tudo o que somos e possuímos para não sermos covardes diante dos valores revelados por Jesus e sermos realmente cristãos.
No domingo das parábolas do Reino, peçamos ao Senhor Jesus para colocarmos na vida e nos corações o Reino de Deus como um tesouro, uma pérola preciosa e uma rede lançada ao mar. Quem encontra o Reino, encontra o caminho da sua felicidade explícito na: saúde, paz, prosperidade, talentos, fé e amor. Um feliz domingo a todos!
Pe. Neto
Pároco de São Vicente de Paulo
Com o Evangelho de hoje ( Mateus 13, 44-52 ) termina o sermão parabólico de Jesus sobre o mistério do Reino, mediante 7 parábolas de Mt. 13, das quais lemos hoje as últimas: o tesouro no campo, a pérola preciosa e a rede da pesca.
Estas parábolas querem mostrar o que significa o Reino de Deus, centro de toda a pregação de Jesus. O Reino de Deus é um dom gratuito da bondade divina; é fruto da procura e do esforço de todos. É o resultado do encontro do tesouro transformando-se em verdadeira alegria. O Reino de Deus foi objetivo da pregação de Jesus desde o princípio e durante sua peregrinação pelas aldeias e sinagogas da Palestina. Ele proclama a Boa Nova do Reino e envia seus discípulos para anunciar a proximidade deste reino.
Jesus declara-se o Reino já inaugurado em sua pessoa. Apesar de falar continuamente do Reino de Deus, Jesus não nos deixou um tratado sistemático sobre o mesmo, nem sequer uma definição; mas um mosaico de imagens, parábolas e sentenças que constituem o esboço sobre o Reino. O Reino de Deus é o próprio Jesus, uma vez que Ele o é, em sua própria humanidade. O Reino de Deus é a absoluta e amorosa soberania de Deus vivo na vida e no mundo dos homens - o Reino é fé, esperança e caridade em exercício; é a maior exigência moral cristã que pede uma conversão profunda a Deus e ao irmão. Encontramos o termo Reino de Deus 122 vezes nos Evangelhos e 90 vezes na boca de Jesus. Esse Reino não é um território, um espaço físico, mas uma nova ordem de coisas e valores. Ele não é só espiritual; é a totalidade desse mundo material, espiritual e humano agora introduzido na ordem de Deus.
A mensagem que podemos tirar para nossa vida poderá ser esta: através das parábolas, Jesus se dirige aos seus discípulos e a cada um de nós, que, para Ele, somos iguais a uma semente do Reino de Deus. Somos chamados a entender os segredos da sua palavra, reconhecendo que, na prática da justiça, o Messias está presente. Jesus afirma que o Reino de Deus é como um tesouro, não sendo fácil encontrá-lo. Está misturado como numa rede de pescar, onde há peixes bons e peixes ruins. Ao arrastá-la na praia, os homens recolhem felizes os peixes que são bons. Nem todos são julgados aptos para o Reino. Porém, somente a Deus cabe julgar porque só Ele conhece os corações. Devemos estar dispostos a abrir mão de muitas propostas vantajosas, dispondo de tudo o que somos e possuímos para não sermos covardes diante dos valores revelados por Jesus e sermos realmente cristãos.
No domingo das parábolas do Reino, peçamos ao Senhor Jesus para colocarmos na vida e nos corações o Reino de Deus como um tesouro, uma pérola preciosa e uma rede lançada ao mar. Quem encontra o Reino, encontra o caminho da sua felicidade explícito na: saúde, paz, prosperidade, talentos, fé e amor. Um feliz domingo a todos!
Pe. Neto
Pároco de São Vicente de Paulo
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