Em reunião na cidade mexicana de Guadalajara, de 9 a 11 de julho, o Conselho de Administração da Fundação Populorum Progressio definiu que 200 projetos que trabalham com populações indígenas e camponeses da América Latina receberão ajuda. Entre estas instituições, 39 são brasileiras. De acordo com a nota divulgada pelo Vaticano, o rápido processo de urbanização do continente e a imposição da cultura pós-moderna exilaram esses povos do contexto social e do desenvolvimento ao qual outros povos puderam ter acesso.Os projetos da Fundação se destinam ao desenvolvimento integral das populações, e um terço do dinheiro será usado para financiar infra-estruturas básicas, como o abastecimento de água e a rede de esgoto. O restante será destinado ao apoio de pequenas empresas e à produção agrícola e à construção de escolas e casas. "Este ano, foram distribuídos 1,3 milhão de euros. Grande parte deste dinheiro provém da Igreja Católica italiana e da Conferência Episcopal Italiana (CEI)", informa o comunicado divulgado ontem pelo Pontifício Conselho "Cor Unum".Na reunião do Conselho de Administração, em Guadalajara, foi acordada também a reeleição para um período de três anos do presidente da entidade, o cardeal Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo de Guadalajara, e do vice-presidente, Dom Edmundo Luis Abastoflor Montero, titular da arquidiocese boliviana de La Paz.A Fundação foi fundada pelo Papa João Paulo II em 1992. Desde seu surgimento, já investiu mais de US$ 24 milhões em cerca de 2.200 projetos beneficentes. Os projetos têm como alvo a produção agropecuária (29,9%), infra-estruturas comunitárias (33,20%), construção de escolas, alojamentos ou tendas (19,46%), educação e comunicação (12,30%) e saúde (5,14%).O Conselho de Administração da Fundação é formado por sete membros (seis Bispos de diversos países latino-americanos e um representante do Pontifício Conselho Cor Unum).
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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