Terminou ontem, domingo, dia 1o., o Encontro Nacional para multiplicadores de Comissões pela defesa da vida, evento organizado pela CNBB, através da Comissão Nacional da Pastoral Familiar com apoio do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa participou da abertura, na noite de sexta-feira, 30, na Casa de Retiros Assunção, em Brasília.
No sábado, os 40 participantes ouviram pela manhã as palestras do coordenador de projetos do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, Francisco Borba Ribeiro Neto, e do frei Antônio Moser.
“A grande questão da Igreja na atualidade é como se opor a essa cultura de morte e anunciar Cristo para que nele todos tenham vida”, disse Borba ao discorrer sobre o tema A Igreja brasileira a partir de Aparecida e a defesa da vida. Segundo afirmou, a realidade é marcada pelo mercado que não pode ser contrariado. “Aceitar o diferente tornou-se uma obrigação, mas esse diferente não deve propor valores que ponham em cheque o dinamismo do mercado”, avaliou.
Para Borba, a devesa da vida tem uma dimensão “cultural e educativa”, com frutos a médio e longo prazo, e outra “política e jurídica”, voltada às leis que regem a vida social. Ele considera, ainda, que a defesa da vida não é uma questão confessional, mas “antropológica, aberta a todos que estão dispostos a uma investigação racional e honesta sobre sua própria natureza, ainda que não possamos negar a contribuição fundamental do cristianismo para que essa antropologia seja reconhecida”.
O encontro teve entre seus objetivos o de discutir formas de continuidade para o trabalho iniciado na Campanha da Fraternidade deste ano. Segundo os organizadores, é necessário “criar ações a médio e longo prazo que ajudem a Igreja a viver sua missão na defesa da vida, através de uma postura de trabalho marcada pela fraternidade e pelo compromisso firme em defesa da vida”.
CNBB
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