O presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Cardeal Renato Raffaele Martino, publicou hoje, 23, a mensagem para o Dia Mundial do Turismo, celebrado em 27 de setembro. Neste ano a data terá como tema "O turismo enfrenta o desafio da mudança climática"..: Congresso discute dimensão do turismo religioso.: "Turismo contemporâneo exige evangelização", diz bispoOs turistas são chamados à responsabilidade para com o gravíssimo problema das mudanças climáticas que atinge todo o Planeta. O cardeal Martino observa que estamos diante de uma encruzilhada. "Diante de nós estão as proverbiais estradas do bem e do mal, mas nos deparamos com decisões tardias, até mesmo, dos povos mais avançados, em campo de ecologia global, assim como com a relutância dos que hesitam em ratificar protocolos internacionais, destinados à conservação do ambiente e à redução das emissões de anidrido carbono".Partindo desta constatação, a mensagem do Cardeal Martino faz um chamado à "contribuição de todos, portanto também dos turistas, no ciclo da terra em que vivemos, a fim de que se preste atenção aos comportamentos e às ações concertadas, que causem menos injúria possível ao planeta".Hoje, são mais de 900 milhões as pessoas que fazem viagem turística ao exterior e se prevê que em 2020 este número crescerá para 1 bilhão e meio, sem contar as centenas de milhares que se locomovem no interior do seu próprio país. Para as suas viagens, de avião, por mar e por terra, se utilizam combustíveis poluentes, enquanto os hotéis e as casas que acolhem os viajantes, com aparelhos de ar condicionado, colocam na atmosfera doses maciças de gases nocivos.O cardeal Martino diz, na sua mensagem, que podemos, então, decidir "ser um turista contra a favor ou contrários a terra". Ele recomendou que os turistas cultivem o hábito de andar a pé, que prefiram hospedarias e lugares de acolhida em contato com a natureza, que façam triagem dos detritos, que consumam alimentos mais ecológicos, que plantem árvores para neutralizar os efeitos poluentes, que prefiram produtos do artesanato local a outros produtos, entre outras orientações."São propostas ideais com as quais não concordamos completamente, mas o importante é que se volte ao sentido do limite contra o progresso louco e a todo o custo, fugindo da obsessão da posse e do consumo", concluiu Cardeal Martino.
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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