domingo, 1 de junho de 2008

BENTO XVI FALA SOBRE FAMÍLIA E VIOLÊNCIA SOCIAL

O Papa Bento XVI, fez um discurso ao novo diplomata da Guatemala junto à Santa Sé, Acisclo Valladares Molinao, e assegurou suas orações pela segurança, o progresso e a convivência harmoniosa do povo guatemalteco.O Pontífce recordou que se completam 25 anos da primeira visita pastoral de João Paulo II àquele país; visita que atestou a solicitude e a proximidade da Santa Sé à Guatemala, inclusive em seus momentos mais delicados. Tal solicitude é recíproca, disse Bento XVI, que sente que os laços de amizade que unem a Guatemala à Santa Sé e ao papa são fortes.Outro desafio recordado pelo Santo Padre é o problema da desnutrição de numerosas crianças: o direito à alimentação responde principalmente a uma motivação ética: “dar de comer aos famintos”. Para ilustrar este conceito, o papa explicou que o objetivo de erradicar a fome e ao mesmo tempo de oferecer uma alimentação saudável e eficiente, requer também métodos e ações específicas que permitam a exploração dos recursos, no respeito do patrimônio da criação."Trabalhar neste sentido é uma prioridade que comporta não apenas o benefício dos resultados da ciência, da pesquisa e das tecnologias, mas também levar em conta os ciclos e o ritmo da natureza conhecidos pelos agricultores, assim como proteger os usos tradicionais das comunidades indígenas, deixando de lado razões egoístas e exclusivamente econômicas”, afirma o Papa.Bento XVI recordou ainda as dificuldades das mães, que devem ter o direito de educar e nutrir seus filhos com dignidade, e de evitar o injustificável recurso ao aborto. Neste sentido, ressaltou a tarefa urgente de salvaguardar a vida, principalmente a do nascituro, e facilitar a adoção de crianças, agilizando os procedimentos necessários e garantindo sua legalidade."O flagelo da violência social se agrava com a falta de diálogo e de coesão nos lares, com as lacerantes desigualdades econômicas, com graves negligências e deficiências sanitárias, com o consumo e o tráfico de drogas ou a crescente corrupção. Constato com satisfação os passos dados por sua Nação no combate a estas tragédias", disse o papa.Bento XVI terminou seu discurso felicitando o diplomata, sua família e todos os membros da missão, e oferecendo a ajuda de seus colaboradores, quando preciso.

Rádio Vaticano

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