Bento XVI lembrou, nesta segunda-feira, dos mártires do século XX que foram assassinados por causa da sua fé. Ele deslocou-se à Catedral de São Bartolomeu, na Ilha do rio Tibre, em Roma e visitou o primeiro "Santuário Memorial dos Mártires do nosso tempo"..: Bento XVI visita Memorial dos Mártires do nosso tempoPara o atual Papa, esta foi "uma peregrinação à memória dos mártires do século XX, inumeráveis homens e mulheres, conhecidos e desconhecidos que, nesses cem anos, derramaram o seu sangue pelo Senhor".Perante Cardeais, Bispos e centenas de fiéis, que enchiam por completo o local, Bento XVI disse que o memorial leva os cristãos a refletirem que os mártires "não procuraram salvar a todo o custo o bem insubstituível da vida", mas "continuaram a servir a Igreja, apesar de graves ameaças e intimidações"."Todas as testemunhas da fé estão prontas para sacrificar a vida pelo Reino. Deste modo, tornam-se amigas de Cristo, conformam-se com Ele, aceitando o sacrifício até ao extremo, sem colocar limites ao dom do amor e ao serviço da fé", afirmou.Neste local, disse o Papa, "ouvimos o eloquente testemunho dos que, não só no século XX, mas desde o início da Igreja, ofereceram no martírio a sua vida a Cristo, vivendo no amor". "Também este século XXI se abriu sob o signo do martírio", alertou. A Basílica, um dos mais antigos lugares de culto da cidade de Roma, abriga as memórias e relíquias de muitas testemunhas do nosso tempo, desde o bispo mártir de El Salvador Oscar Romero ao Cardeal Posada Ocampo, assassinado pelos narcotraficantes no aeroporto mexicano de Guadalajara; desde o pastor evangélico Paul Schneider ao aldeão Franz Jagerstatter, ambos opositores do nazismo, por objecção de consciência e testemunha de fé; desde o monge e guia espiritual Sofian Boghiu, opositor do totalitarismo comunista na Roménia até André Santoro, padre romano morto na Turquia.
Agência Ecclesia
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