Bento XVI apelou ontem, sexta-feira, dia 29 de fevereiro, no Vaticano, a uma completa eliminação das armas nucleares , considerando que a corrida aos armamentos e o terrorismo ameaçam "o progresso da família humana".O Papa, que recebia a nova embaixadora dos EUA na Santa Sé, apelou por uma solução para as tensões no Médio Oriente, desejando que a recente Conferência de Anápolis seja "o primeiro de uma série de passos rumo a uma paz duradoura na região".Do discurso papal saiu ainda um apelo a "confiar e comprometer-se" em favor do trabalho desenvolvido pelos organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU)."A declaração universal dos direitos humanos, que celebra este ano seu 60º aniversário, faz reconhecer que uma ordem internacional justa não pode deixar de basear-se no reconhecimento e na defesa dos direitos invioláveis de cada homem e mulher", indicou.Para Bento XVI, a "liderança" dos EUA no seio da comunidade internacional deve guiar-se pelos "princípios da lei moral natural", no sentido da "solidariedade", destacando que este país nunca escondeu os valores religiosos que estão na base das suas próprias convicções religiosas.O Papa pediu a redução das despesas militares, em favor de um apoio "mais sólido" às nações pobres, confessando apreciar “os notáveis esforços dos EUA destinados a descobrir meios criativos para aliviar os graves problemas que afligem tantos povos e nações no mundo".
Agência Ecclesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário