quarta-feira, 26 de março de 2008

ESCOLHIDOS OS GANHADORES DOS PRÊMIOS DE COMUNICAÇÃO-2008 DA CNBB

Mutum; Juruna, o espírito da floresta e Clarita. Esses são os três filmes que levarão o prêmio Margarida de Prata-2008 conferido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) . A escolha aconteceu nos dias 13 e 14 de março, na sede da CNBB em Brasília. O júri, presidido pelo arcebispo de Belém e presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB, dom Orani João Tempesta, escolheu os vencedores entre 13 participantes.
Para o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, a premiação oferecida pela CNBB é um reconhecimento da beleza expressa na variedade das artes. “Ao longo dos séculos, a fé cristã inspira as mais belas obras de arte na arquitetura, na música, na literatura, na pintura. Deus não apenas comunica verdades, mas se autocomunica. Por isso, todas as formas de comunicação da beleza e dos valores humano-cristãos merecem nosso apoio porque são centelhas da própria autocomunicação e beleza divinas”, pondera dom Dimas. “Os prêmios que foram nascendo para o cinema, para a televisão, para o rádio e para a imprensa são uma maneira da Igreja dialogar com a arte, com o belo, com a sociedade”, considera dom Orani.
Segundo o arcebispo o longa-metragem Mutum da cineasta Sandra Kogut “retrata a violência e a pobreza que são a realidade de muita gente ainda hoje”. Por sua vez, Juruna, o espírito da floresta, de Aramando Lacerda, é um documentário “que resgata a figura de um personagem que foi o primeiro índio no Congresso Nacional e sua relação com sua tribo” e Clarita, da cineasta Thereza Jessouroun, “uma poesia que fala da situação sofrida por causa de uma doença”. O filme, de apenas 15 minutos, conta a história de Clarita, mãe da cineasta, que sofre do mal de Alzheimer.
Imprensa
Criado em 2002, o prêmio Dom Helder Câmara de Imprensa este ano vai para os jornalistas Cláudio Ribeiro, Demitri Túlio, Luiz Henrique e Rafael Luís pelas reportagens Mares do Sertão e Desertos do Sertão¸ publicada pelo jornal O Povo, de Fortaleza (CE), em agosto e outubro do ano passado. O segundo ganhador é o jornalista José Casado, do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, pela reportagem O General do Papa, em que narra como o cardeal Eugênio Sales abrigou mais de quatro mil pessoas perseguidas pelo regime militar no Brasil.
Clara de Assis
Além do cinema e da Imprensa, a CNBB premia também a televisão com o troféu Clara de Assis. Foram contemplados este ano o programa Vitimas do Descaso, da TV Nazaré, em Belém, com a reportagem Escalpelamente, sob a direção de Marcos Valério, e o documentário Armênia, exibido pela TV Futura no programa Chegados.
Rádio
O Microfone de Prata, oferecido aos programas de rádio que se destacam na linha do jornalismo, religioso, é organizado pela UNDA, associação que reúne as rádios católicas, com apoio da CNBB. As inscrições para esse prêmio vão até o dia 31 de março.
Os prêmios serão entregues no dia 7 de maio, a partir das 20h, em cerimônia a ser transmitida ao vivo pela Rede Vida de Televisão, direto de seus estúdios em Brasília.

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