“Todos percebemos dentro de nós que nossa existência é um desejo de vida que invoca plenitude, salvação. Esta plenitude de vida nos é dada pelo Batismo”. Assim se expressou o papa Bento XVI em sua homilia na missa que presidiu na capela Sistina, neste domingo, 13, durante a qual batizou 13 crianças, todas filhas de funcionários do Vaticano.
O papa destacou, ainda, que “no Batismo, o pequeno ser humano recebe uma vida nova, a vida da graça, que o torna capaz de entrar em relação pessoal com o Criador para sempre, por toda a eternidade”.
Segundo Bento XVI, “Jesus foi revelado como Aquele que veio batizar a humanidade no Espírito Santo: veio trazer aos homens a vida em abundância, a vida eterna, que ressuscita o ser humano e o cura totalmente, corpo e espírito, restituindo-o ao desígnio originário para o qual foi criado”.
Angelus
Na habitual alocução que precede o Angelus dominical, ao meio dia, o papa comentou novamente o Evangelho do batismo de Jesus. “Tratou-se simultaneamente de ‘cristofania’ e ‘teofania’. Antes de mais nada, Jesus manifestou-se como o Cristo, termo grego que traduz o hebraico ‘Messias’, e que significa ‘ungido’. Ele não foi ungido com óleo assim como o eram os reis e dos sumos-sacerdotes de Israel, mas sim com o Espírito Santo. Ao mesmo tempo, juntamente com o Filho de Deus apareceram os sinais do Espírito Santo e do Pai celeste”.
Terminada a oração do Angelus, o papa lembrou o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, celebrado ontem. Ele pediu que os jovens imigrantes e suas famílias sejam recebidos com simpatia e os convidou a construir uma sociedade mais justa e fraterna. “Muitos jovens se vêem obrigados, por diversas razões, a viver longe de suas famílias e de seus países. As jovens e os menores estão particularmente em risco. Algumas crianças e adolescentes nasceram ou cresceram em campos de refugiados. E eles também têm o direito a ter um futuro”, disse o Sumo Pontífice.
CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário