Bento XVI explica o sentido do ecumenismo como um ato de fé e não sociológico na Audiência Geral de hoje diante de cerca de 7 mil peregrinos reunidos na sala Paulo VI. Bento XVI destacou a importância da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que se celebra em quase todo o mundo, até o próximo dia 25, sexta-feira.O Santa Padre disse que é fundamental que as comunidades católicas rezem “pelo restabelecimento da plena unidade entre todos os discípulos de Cristo”.O Papa disse ainda que “Esta oração comum a todos os cristãos não é um ato voluntarista ou socilógico, mas, uma resposta ao desejo do próprio Cristo. Uma expressão autêntica da fé que une todos os discípulos de Jesus, embora se encontrem ainda separados”.Bento XVI frisou que a unidade entre os cristãos ajuda a dar “um testemunho convincente perante o mundo, para que a humanidade acolha Cristo e o reconheça como único Pastor e Senhor”.Recordando os 100 anos desta iniciativa de oração, lançada nos EUA pelo Pe. Paul Wattson, o Papa assinalou que a mesma “foi inicialmente bem acolhida pelas autoridades católicas”, tendo-se estendido a toda a Igreja em 1916.
.:Leia a catequese na íntegraO Pontífice quis também durante a catequese prestar homenagem ao impulso que o Concílio Vaticano II imprimiu ao diálogo com as Igrejas e confissões cristãs. "A urgência do caminho ecumênico advertiu-se ainda mais graças ao vento profético do Concílio", observou o Papa, “foi encontrando, de ano para ano, na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, um dos momentos mais profícuos”. E recordou que esta iniciativa completa agora 100 anos, correspondendo à invocação de Jesus ao Pai “Que eles sejam uma só coisa, para que o mundo creia que tu me enviaste”. "A dificuldade de crer é uma experiência comum a todos nós", sublinhou Bento XVI. "De fato, o mundo sofre pela ausência de Deus, que parece inacessível. Mas como se poderá conhecer o rosto de Deus se nós, cristãos, estamos uns contra os outros? Só na unidade podemos mostrar ao mundo o rosto de Deus!” Em todo o caso é evidente que não é com as nossas estratégias que podemos obter a unidade entre os cristãos. Com a nossa disponibilidade podemos, contudo, abrir o caminho a Cristo: na conversão podemos encontrar o dom da unidade”, afirmou. “O Concílio Ecuménico Vaticano II", prosseguiu Bento XVI, "prestou grande atenção a este tema, especialmente com o Decreto sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio. Ali se recorda que é a oração o elemento central de todo o caminho ecumênico, que vivificou e continua a vivificar este itinerário para a plena comunhão. O Concílio recomenda, por outro lado, a oração comum como expressão de fé que une os discípulos de Cristo, a fim de que as comunidades cristãs tomem consciência das contradições geradas pelas divisões e manifestem a vontade de obedecer à vontade de Cristo, que rezou para que todos os seus discípulos fossem como uma só coisa, para que o mundo creia”.Na próxima sexta feira dia 25, no encerramento do oitavário de oração pela unidade dos cristãos , Bento XVI presidirá, a uma celebração na Basílica de São Paulo fora de muros, para a qual são convidados os representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais de Roma. Marcará presença igualmente o Pastor Samuel Kobia, Secretário-geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, que engloba 347 membros.
Ecclesia/Rádio Vaticano/Canção
.:Leia a catequese na íntegraO Pontífice quis também durante a catequese prestar homenagem ao impulso que o Concílio Vaticano II imprimiu ao diálogo com as Igrejas e confissões cristãs. "A urgência do caminho ecumênico advertiu-se ainda mais graças ao vento profético do Concílio", observou o Papa, “foi encontrando, de ano para ano, na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, um dos momentos mais profícuos”. E recordou que esta iniciativa completa agora 100 anos, correspondendo à invocação de Jesus ao Pai “Que eles sejam uma só coisa, para que o mundo creia que tu me enviaste”. "A dificuldade de crer é uma experiência comum a todos nós", sublinhou Bento XVI. "De fato, o mundo sofre pela ausência de Deus, que parece inacessível. Mas como se poderá conhecer o rosto de Deus se nós, cristãos, estamos uns contra os outros? Só na unidade podemos mostrar ao mundo o rosto de Deus!” Em todo o caso é evidente que não é com as nossas estratégias que podemos obter a unidade entre os cristãos. Com a nossa disponibilidade podemos, contudo, abrir o caminho a Cristo: na conversão podemos encontrar o dom da unidade”, afirmou. “O Concílio Ecuménico Vaticano II", prosseguiu Bento XVI, "prestou grande atenção a este tema, especialmente com o Decreto sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio. Ali se recorda que é a oração o elemento central de todo o caminho ecumênico, que vivificou e continua a vivificar este itinerário para a plena comunhão. O Concílio recomenda, por outro lado, a oração comum como expressão de fé que une os discípulos de Cristo, a fim de que as comunidades cristãs tomem consciência das contradições geradas pelas divisões e manifestem a vontade de obedecer à vontade de Cristo, que rezou para que todos os seus discípulos fossem como uma só coisa, para que o mundo creia”.Na próxima sexta feira dia 25, no encerramento do oitavário de oração pela unidade dos cristãos , Bento XVI presidirá, a uma celebração na Basílica de São Paulo fora de muros, para a qual são convidados os representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais de Roma. Marcará presença igualmente o Pastor Samuel Kobia, Secretário-geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, que engloba 347 membros.
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