"O que está acontecendo em Gaza é inaceitável para os cristãos", declarou ao jornal católico italiano Avvenire, Padre Marwan, da Custódia da Terra Santa, anunciando que embora repleta de peregrinos e turistas, Belém apagou as luzes de Natal até que as violências em Gaza terminem. Quarta-feira passada, a árvore e o grande cometa da Praça da Manjedoura foram acesos, graças ao esforço de sete anos de negociações entre franciscanos e ortodoxos. "Mas a alegria durou pouco", disse padre Marwan, lamentando que as festas com as crianças e a Ação Católica tiveram que ser adiadas, e que somente a Cruz ficou iluminada. Entretanto, o pároco da igreja da Santa Família, Padre Manuel Mussallam, informou que o edifício está intacto, mas a escola das irmãs do Rosário, que dista poucos metros, sofreu danos com a queda de um míssil. "A deflagração fez explodir todas as janelas das salas, e alguns alunos ficaram feridos com os estilhaços. Em seguida, foram levados ao Convento, onde permaneceram com as irmãs até que seus pais fossem buscá-los".
Rádio Vaticano
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
PORTA-VOZ DO VATICANO FAZ BALANÇO DO ANO E FALA SOBRE 2009
As ações de Bento XVI ao longo deste ano foram "uma contribuição para a paz e a harmonia entre os povos, não obstante a grave crise econômica", disse o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi, em entrevista à Rádio Vaticano.De acordo com Padre Lombardi, durante este ano o Papa esteve "em perfeita sintonia com o anúncio da fé cristã, com um magistério de nível extraordinário e também como afirmação dos valores essenciais em relação ao bem da humanidade"." Exemplo disso foi a visita que o Papa fez aos Estados Unidos e à ONU; a Jornada Mundial com os jovens na Austrália; o encontro com o Patriarca Bartolomeu I no Sínodo dos Bispos; encontros ecumênicos e inter-religiosos; Ano Paulino; defesa dos direitos humanos e dos cristãos perseguidos no mundo; situação na Índia e no Oriente Médio", elencou.Para 2009, Padre Lombardi destaca que ficará mais evidente "a atenção que o Papa e a Igreja nutrem pelo continente africano, onde os povos sofrem por situações políticas, de pobreza e de fome".Segundo ele, os "assustadores massacres" ocorridos no continente e a situação das pessoas que vivem o problema da fome, como no Zimbabwe. A única viagem internacional do Papa confirmada para o próximo ano está marcada para Março, com passagens por Camarões e Angola.Leia mais.: Mais de dois milhões de peregrinos com o Papa em 2008.
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Ecclesia
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Ecclesia
SHALOM PROMOVE RÉVEILLON DA PAZ
O Shalom promove, a partir das 21 horas de hoje, na Praia do Futuro, em Fortaleza, o seu já tradiconal Réveillon da Paz, com show reunindo bandas católicas, especialmente, as ligadas à Comunidade. Na virada do ano, de acordo com a informação dos organizadores do evento, haverá adoração ao Santíssismo.
LIMOEIRO DO NORTE COMEMOROU O ANIVERSÁRIO DO PADRE FRANCISCO PITOMBEIRA
O padre Francisco de Assis Pitombeira, de Limoeiro do Norte, comemorou, no último dia 27 de dezembro, 80 anos de idade e 56 de sacerdócio. A data foi marcada com a celebração de missa comunitária na Igreja Catedral e recepção aos familiares na residência da professora Luzanira Castro. Entre os convidados estava o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ex-aluno do padre. O padre Pitombeira completou 54 anos a frente do Colégio Diocesano quando assumiu em janeiro de 1954 e em 2009 estará se desligando da direção. Há 40 anos, o padre era nomeado professor de latim na Fafidam (Uece), sendo considerado um dos maiores latinistas do Ceará.
COMEÇAM HOJE, EM UMARI, OS FESTEJOS EM HONRA A SÃO GONÇALO DO AMARANTE
A Paróquia de São Gonçalo do Amarante, em Umari, inicia, hoje, os festejos religiosos em homenagem ao santo. A programação de abertura acontece a partir da meia-noite com o hasteamento da bandeira. Haverá, ainda, a celebração e missa solene. A festa prossegue até o próximo dia 10 de janeiro, quando acontecerá o encerramento das festividades. A missa solene e a tradicional procissão do andor com a imagem do padroeiro pelas principais ruas da cidade integram a programação da festa. Durante as festividades, moradores de outros municípios e ex-moradores de Umari aproveitam para visitar mais uma vez a cidade.
AMANHÃ, CRATO COMEMORA ANIVERSÁRIO DE DOM FERNANDO PANICO
O bispo diocesano do Crato, dom Fernando Panico, completa, amanhã, 63 anos de idade. Nascido em Tricase, no extremo sul da Itália, em 1946, dom Fernando Panico foi ordenado sacerdote em 31 de outubro de 1971, em Roma. No dia 13 de dezembro de 1974 ele chegou ao Brasil, indo para o Maranhão, onde permaneceu até 14 de agosto de 1993, data marcada pela sua sagração como bispo de Oeiras-Floriano, no Piauí. Em 29 de junho de 2001, dom Fernando Panico tomou posse como 5º bispo da Diocese do Crato.
EVANGELHO DO DIA
Jo 1,1-18
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.— Glória a vós, Senhor.1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.10A Palavra estava no mundo — e o mundo foi feito por meio dela — mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: "Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim". 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.— Glória a vós, Senhor.1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.10A Palavra estava no mundo — e o mundo foi feito por meio dela — mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: "Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim". 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
SANTO DO DIA - SÃO SILVESTRE I
Silvestre foi papa, paralelamente ao governo do imperador Constantino, nesse período, formou-se uma organização eclesiástica, que duraria vários séculos.Foi Constantino, porém, que autorizou a construção de uma grande basílica em honra de São Pedro, sobre a colina do Vaticano, após ter destruído, ou parcialmente recoberto de terra um cemitério pagão, descoberto pelas escavações, feitas a pedido de Pio XII em 1939.Entretanto, foi a harmonia entre Constantino e o papa Silvestre, que puderam ser construídas duas importantes basílicas romanas, uma em honra a São Paulo na via Ostiense e a outra em honra a São João.São Silvestre faleceu no ano de 335.
São Silvestre, rogai por nós!
São Silvestre, rogai por nós!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
IN MANUS TUAS
Dom Helder colocou sua vida nas mãos de Deus com muita disposição interior e com muita generosidade a exemplo do profeta Jeremias que, também, ofereceu a Deus sua vida sem medir esforços mesmo diante dos conflitos, dos sofrimentos, das dores e das incompreensões. Eis aqui a razão do lema de seu episcopado: In Manus Tuas – Em tuas mãos - que ele viveu, em toda sua plenitude, com rigor e coerência.
Jeremias, diante das exigências, da violência e da opressão, disse, numa paixão muito profunda: "Seduziste-me, Senhor, e eu me deixei seduzir" (Jr 20,7) e Dom Helder, sobre Deus, afirmava: "Teu nome é e só podia ser Amor". Por isso, agarrou-se, com todas as forças, no amor de Deus e por Ele deu sua vida, foi – lhe fiel e perseverou nessa fidelidade até o fim.
Desde os primeiros dias de sacerdote, ordenado no dia 15 de agosto de 1931 com 22 anos de idade, trabalhou de modo incansável, dedicou-se aos mais simples, aos operários, aos letrados da sua cidade – Fortaleza – e foi, a partir daí toda "uma vida pelos irmãos".
Em 1936, partiu para a cidade do Rio de Janeiro e lá teve um objetivo a perseguir: a luta em defesa dos menos favorecidos, dos excluídos e dos esquecidos. Agiu, não só com palavras, sempre oportunas e confortadoras, dirigidas, especialmente, às pessoas de boa vontade, mas, sobretudo, com ações concretas. Basta olhar para os organismos que ele fundou, os projetos que executou e as campanhas que promoveu.
Em 1964, ao chegar à Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Helder dizia: "A música é divina! E se a música ajudasse?" Então foi ao encontro do compositor suíço, Pierre Koelin, com uma vontade enorme, buscando criar um mundo mais justo, mais fraterno e mais humano. Assim nasceu a belíssima "Sinfonia dos Dois Mundos". O movimento de Evangelização "Encontro de Irmãos" foi a menina dos olhos do grande pastor dos empobrecidos, porque aí ele via os "pobres evangelizando os pobres".
E a "Operação Esperança"? Ela nasceu num momento de desespero, como uma urgente necessidade de criar sinais de vida e de esperança no meio da população marcada pelo sofrimento e pela desesperança.
Dom Helder, pequeno na estatura, mas grande nos sonhos, nos ideais e na santidade, colocou sua vida nas mãos do Pai com a firme convicção e com a inabalável certeza de que a pessoa humana é objeto do amor de Deus.
Percebendo, também, claramente, que ela é sujeito da sua própria história, procurou sempre valorizá-la como instrumento desse amor e, ao mesmo tempo, numa grande súplica, desejava que o Reino de Deus fosse implantado e que se tornasse a realidade mais bela, bonita e solidária, sonhada pelo Pai. Que o centenário de seu nascimento, celebrado a 07 de fevereiro de 2009, produza em nós os frutos que esperamos.
Pe. Geovane Saraiva
pegeovane@paroquiasantoafonso
Jeremias, diante das exigências, da violência e da opressão, disse, numa paixão muito profunda: "Seduziste-me, Senhor, e eu me deixei seduzir" (Jr 20,7) e Dom Helder, sobre Deus, afirmava: "Teu nome é e só podia ser Amor". Por isso, agarrou-se, com todas as forças, no amor de Deus e por Ele deu sua vida, foi – lhe fiel e perseverou nessa fidelidade até o fim.
Desde os primeiros dias de sacerdote, ordenado no dia 15 de agosto de 1931 com 22 anos de idade, trabalhou de modo incansável, dedicou-se aos mais simples, aos operários, aos letrados da sua cidade – Fortaleza – e foi, a partir daí toda "uma vida pelos irmãos".
Em 1936, partiu para a cidade do Rio de Janeiro e lá teve um objetivo a perseguir: a luta em defesa dos menos favorecidos, dos excluídos e dos esquecidos. Agiu, não só com palavras, sempre oportunas e confortadoras, dirigidas, especialmente, às pessoas de boa vontade, mas, sobretudo, com ações concretas. Basta olhar para os organismos que ele fundou, os projetos que executou e as campanhas que promoveu.
Em 1964, ao chegar à Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Helder dizia: "A música é divina! E se a música ajudasse?" Então foi ao encontro do compositor suíço, Pierre Koelin, com uma vontade enorme, buscando criar um mundo mais justo, mais fraterno e mais humano. Assim nasceu a belíssima "Sinfonia dos Dois Mundos". O movimento de Evangelização "Encontro de Irmãos" foi a menina dos olhos do grande pastor dos empobrecidos, porque aí ele via os "pobres evangelizando os pobres".
E a "Operação Esperança"? Ela nasceu num momento de desespero, como uma urgente necessidade de criar sinais de vida e de esperança no meio da população marcada pelo sofrimento e pela desesperança.
Dom Helder, pequeno na estatura, mas grande nos sonhos, nos ideais e na santidade, colocou sua vida nas mãos do Pai com a firme convicção e com a inabalável certeza de que a pessoa humana é objeto do amor de Deus.
Percebendo, também, claramente, que ela é sujeito da sua própria história, procurou sempre valorizá-la como instrumento desse amor e, ao mesmo tempo, numa grande súplica, desejava que o Reino de Deus fosse implantado e que se tornasse a realidade mais bela, bonita e solidária, sonhada pelo Pai. Que o centenário de seu nascimento, celebrado a 07 de fevereiro de 2009, produza em nós os frutos que esperamos.
Pe. Geovane Saraiva
pegeovane@paroquiasantoafonso
MAIS DE DOIS MILHÕES DE PEREGRINOS ESTIVERAM COM O PAPA EM 3008
Mais de 2,21 milhões de peregrinos estiveram com o Papa em 2008 no Vaticano ou na residência pontifícia de Castel Gandolfo, segundo dados revelados pela prefeitura da Casa Pontifícia. Os dados dizem respeito a 42 audiências gerais, celebrações litúrgicas, audiências especiais e ao Angelus. O Ângelus foi o que congregou mais fiéis, num total de 1,13 milhões. Dezembro foi o mês com maior afluência de peregrinos: 250 mil.Quanto às celebrações litúrgicas, congregaram 324 mil pessoas, particularmente em Março (135 mil). Nas audiências gerais houve 534.500 pessoas, tanto na Praça de São Pedro como na sala Paulo VI. Em 2007 esse total tinha sido de 729 mil fiéis. Outubro foi o mês em que se registaram mais peregrinos para este encontro semanal: 107 mil pessoas. Por último, as audiências especiais registam um aumento em relação a 2007: de 209 mil participantes passou-se para 226 500, com destaque para o mês de Maio (117 600 pessoas). Estes números não incluem os dados das três viagens do Papa ao estrangeiro (EUA, Austrália e França) nem das quatro dentro da Itália.
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Ecclesia
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Ecclesia
SENHOR DO BONFIM : CATÓLICOS CELEBRAM NOVENÁRIO EM ICÓ
A cada ano a tradição é mantida com fervor e devoção. É uma das maiores festas religiosas populares do CearáIcó. Os católicos desta cidade, distante 360 km de Fortaleza, na região Centro-Sul, estão celebrando o novenário em louvor ao Senhor do Bonfim. A festa é uma das mais antigas do Ceará, iniciada há 259 anos, quando a imagem de Jesus Crucificado vinda de Portugal chegou ao município. Os festejos prosseguem até o próximo dia 1º de janeiro quando haverá a tradicional procissão, com o andor do santo, que reúne mais de 20 mil pessoas pelas ruas da cidade. Neste ano, o tema central do novenário em Icó é “Discípulos e missionários no anúncio do evangelho de Jesus, Senhor do Bonfim”.As novenas têm celebração campal, em frente à Igreja do Senhor do Bonfim, localizada no Largo do Theberge, centro histórico da cidade, e reúnem milhares de devotos, que cantam e rezam em louvor a Jesus Cristo Crucificado. A cada ano a tradição é mantida com fervor e devoção. É uma das maiores festas religiosas populares do Estado do Ceará.A devoção a Senhor do Bonfim é tradicional no Centro-Sul e muito forte no município. Mas, ao contrário dos que muitos pensam, o santo não é o padroeiro do município. A padroeira é Nossa Senhora da Expectação, cujo novenário foi festejado no período de 9 a 18 de dezembro. É Maria, na expectativa de dar à luz, o filho Jesus. Neste mês, os católicos de Icó participam com fé e entusiasmo das duas festas.Em dez dias, os devotos homenageiam Senhor do Bonfim. A demonstração de fé começa cedo. Diariamente, às 4h30, os fiéis fazem caminhadas para os bairros. À noite celebram o novenário, cujos pregadores são padres da Diocese de Iguatu.Amanhã, será realizada a última noite de novena. No dia 1º, haverá celebração de missa solene de encerramento do novenário às 9 horas, na Igreja de São José, presidida pelo bispo da Diocese de Iguatu, dom José Doth. Às 17 horas começa a procissão com a condução do andor do santo pelas ruas da cidade. Muitos pagam promessas caminhando descalços e, ainda, com pedras na cabeça.A caminhada é encerrada com a queima de fogos e bombas que dura cinco minutos e provoca um barulho imenso, que atrai pagadores de promessas e devotos que se posicionam para assistir ao espetáculo de explosões sucessivas no Largo do Theberge. De acordo com o pároco Manoel Bonfim Soares, a festa em louvor ao santo é a expressão da fé da comunidade local marcada por intensa devoção e esperança em dias melhores. “É o fortalecimento da espiritualidade para o ano todo”, frisou o pároco.A igreja dedicada ao Senhor do Bonfim foi construída em 1749 e recentemente passou à categoria de santuário. No altar principal está a imagem do santo, que veio de Portugal para Icó, há exatos 259 anos. Segundo historiadores locais, a imagem veio conduzida em lombo de animal desde Salvador, em antigas estradas do sertão nordestino. “É a festa mais esperada do ano que reúne milhares de devotos em oração, preces e louvores”, disse o padre Manoel Bonfim.No próximo dia 6 de janeiro, os católicos do município voltam a se reunir para festejar a subida da imagem do Senhor do Bonfim ao altar principal. É mais uma festa religiosa marcada por intensa participação e queima de fogos. Entre o dia 2 e o dia 6, ocorre todas as noites, no santuário, visita de devotos que fazem preces, agradecimentos e tocam na imagem do santo, que fica exposta no centro da igreja.
Honório BarbosaRepórter
Diário do Nordeste
Mais informações:Santuário do Senhor do BonfimMunicípio de IcóRegião do Centro-Sul do Estado do Ceará(88) 3561. 1052
Honório BarbosaRepórter
Diário do Nordeste
Mais informações:Santuário do Senhor do BonfimMunicípio de IcóRegião do Centro-Sul do Estado do Ceará(88) 3561. 1052
EVANGELHO DO DIA
Lc 2,36-40
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
REFLEXÃO DO DIA
Lc 2, 36-40
Toda pessoa que faz da sua vida um serviço a Deus vive a alegria do encontro com ele. Com Ana não foi diferente. Depois de oitenta e quatro anos vividos na busca da realização da vontade de Deus, ela tem a alegria do encontro pessoal com ele. Mas Ana não fica com essa alegria só para ela; sai anunciando a todos que aquele menino é a resposta do próprio Deus a todos os que esperam a verdadeira libertação. E este anúncio é acompanhado do reconhecimento do amor de Deus, que é fiel às suas promessas, através do louvor a ele
Toda pessoa que faz da sua vida um serviço a Deus vive a alegria do encontro com ele. Com Ana não foi diferente. Depois de oitenta e quatro anos vividos na busca da realização da vontade de Deus, ela tem a alegria do encontro pessoal com ele. Mas Ana não fica com essa alegria só para ela; sai anunciando a todos que aquele menino é a resposta do próprio Deus a todos os que esperam a verdadeira libertação. E este anúncio é acompanhado do reconhecimento do amor de Deus, que é fiel às suas promessas, através do louvor a ele
SANTO DO DIA - SÃO FULGÊNCIO
Fulgêncio nasceu em 467. De família romana em Cartago, era um homem de grande cultura teológica e humanística, que ao amor do estudo unia a prática da ascese cristã.Após ler os comentários de Santo Agostinho sobre o Salmo 36, orientou-se decisivamente à austeridade e à procura da solidão. Tentou mesmo ir ao encontro dos monges egípcios, mas o navio que o transportava teve de ancorar em Siracusa.Foi ordenado sacerdote e, logo depois recebeu a notícia que ele estava entre os candidatos ao episcopado, ele foi se esconder em um lugar remoto, até que soube que todos os bispos tinham sido consagrados. Quando voltou, foi consagrado e o rei Transmundo o mandou para o exílio, juntamente com outros 59 bispos.São Fulgêncio escreveu algumas questões para os teólogos e redigiu alguns tratados. Após a morte do rei, em 523, os bispos puderam voltar do exílio. Faleceu em Ruspe, no dia 01 de janeiro de 532, aos sessenta e cindo anos, rodeado de sacerdotes e, depois de ter distribuído seus bens aos pobres. São Fulgêncio, rogai por nós!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
TEMPO DE NATAL: E O MENINO CHOROU
Prof. Dr. Frei Antônio MoserTeólogo
"Natal" é uma destas palavras mágicas que vêm quase sempre associadas à ternura, encantamento, alegria. Ainda mais quando contemplamos um presépio bem montando, com um menino de faces rosadinhas, cercado de anjinhos, de piedosos pastores e reis. A própria presença de animais domésticos transmite aquela sensação de que "noite feliz" é mais do que um canto: é a esperança de uma nova maneira de existir.
Acontece que apesar de todo este clima natalino o mundo continua sua trajetória. Ainda mais quando para um grande número de pessoas o natal não passa do plano psico-afetivo, sem chegar ao plano da fé. Daí os mesmos impulsos de violência para quem está ao volante, os mesmos rompantes de mau humor para quem não consegue trabalhar seus pensamentos negativos. Por isto, até mesmo neste período muitos choram pela dor causada pela morte indevida de entes queridos ou então por uma mágoa que se implantou no mais profundo do coração.
E tem mais um aspecto a ser considerado: é o aspecto sócio-político, visto sob o ângulo da agressividade que parece querer dominar todas as relações humanas. Os mesmos ódios acumulados nos corações também se acumulam ao nível das relações internacionais. Nações que se odeiam não conhecem nenhum tipo de cessar fogo. Até pelo contrário: o próprio fato de contemplar pela mídia cenas de ternura familiar e religiosa, talvez faça mal aos que são incapazes de conviver com as diferenças.
E agora vem a razão do título acima: "e o menino chorou". Ninguém poderia imaginar que o recém-nascido tivesse logo de deixar o abrigo e ser levado às pressas para uma terra distante. É que Herodes não apenas odiava, mas procurava matar justamente aqueles que na sua fragilidade não se constituíram em nenhuma ameaça para sua arrogante prepotência. Assim o menino chorou não apenas pelos incômodos da fuga, mas sobretudo pelo massacre dos seus irmãozinhos que não tinham como fugir.
Infelizmente o menino não apenas chorou num tempo determinado, num contexto determinado: em vários episódios bíblicos encontramos referências às suas lágrimas, o que sugere que sua dor não se prende a fatos, mas brota da dureza dos corações daqueles que, ao se negarem a receber a luz, preferem prosseguir caminhando nas trevas; ao se negarem a abraçar o mandamento do amor, cultivam o ódio e a vingança.
A partir destas considerações estamos pretendendo abrir as portas para uma compreensão pouco usual do tempo do natal. É aquela que não vê o menino revestido de poderes mágicos para resolver os problemas humanos. Aquele mesmo menino que enfrentou as contradições da vida como criança, as enfrentou também como adulto no alto da cruz. Assim se compreende como os que foram atingidos pelas tragédias em Santa Catarina não deixaram de celebrar o Natal, optando por uma celebração mais profunda dos mistérios que cercam a vida daquele menino e depois daquele homem, e dos mistérios que cercam a vida de todos nós.
Certamente é difícil conjugar as luzes e os cantos de Belém, com as trevas e os gemidos de dor do Gólgota. É difícil, mas não impossível: o menino que teve que percorrer o penoso caminho para o Egito e depois outros percursos não menos dolorosos, nos revela o verdadeiro sentido do Natal: a alegria que brota do nosso coração é aquela traduzida pelos anjos aos pastores: "nasceu hoje o Messias Salvador".Como também é a alegria traduzida pela luz da estrela que guiou os magos vindos do Oriente: para se alegrar e festejar a boa nova, tanto os pastores quanto os reis tiveram que fazer um caminho, ou seja: tiveram que fazer a sua parte, ajoelhando-se diante do menino.
Além disto na condição humana muitas vezes devemos procurar "outro caminho" . Como muito bem expressa o livro do Deuteronômio no capítulo 30, existem dois caminhos: um que conduz à vida e outro que conduz à morte. Natal é o convite insistente de Deus para deixarmos os caminhos que levam à morte e abraçarmos aquele que leva à vida.
"Natal" é uma destas palavras mágicas que vêm quase sempre associadas à ternura, encantamento, alegria. Ainda mais quando contemplamos um presépio bem montando, com um menino de faces rosadinhas, cercado de anjinhos, de piedosos pastores e reis. A própria presença de animais domésticos transmite aquela sensação de que "noite feliz" é mais do que um canto: é a esperança de uma nova maneira de existir.
Acontece que apesar de todo este clima natalino o mundo continua sua trajetória. Ainda mais quando para um grande número de pessoas o natal não passa do plano psico-afetivo, sem chegar ao plano da fé. Daí os mesmos impulsos de violência para quem está ao volante, os mesmos rompantes de mau humor para quem não consegue trabalhar seus pensamentos negativos. Por isto, até mesmo neste período muitos choram pela dor causada pela morte indevida de entes queridos ou então por uma mágoa que se implantou no mais profundo do coração.
E tem mais um aspecto a ser considerado: é o aspecto sócio-político, visto sob o ângulo da agressividade que parece querer dominar todas as relações humanas. Os mesmos ódios acumulados nos corações também se acumulam ao nível das relações internacionais. Nações que se odeiam não conhecem nenhum tipo de cessar fogo. Até pelo contrário: o próprio fato de contemplar pela mídia cenas de ternura familiar e religiosa, talvez faça mal aos que são incapazes de conviver com as diferenças.
E agora vem a razão do título acima: "e o menino chorou". Ninguém poderia imaginar que o recém-nascido tivesse logo de deixar o abrigo e ser levado às pressas para uma terra distante. É que Herodes não apenas odiava, mas procurava matar justamente aqueles que na sua fragilidade não se constituíram em nenhuma ameaça para sua arrogante prepotência. Assim o menino chorou não apenas pelos incômodos da fuga, mas sobretudo pelo massacre dos seus irmãozinhos que não tinham como fugir.
Infelizmente o menino não apenas chorou num tempo determinado, num contexto determinado: em vários episódios bíblicos encontramos referências às suas lágrimas, o que sugere que sua dor não se prende a fatos, mas brota da dureza dos corações daqueles que, ao se negarem a receber a luz, preferem prosseguir caminhando nas trevas; ao se negarem a abraçar o mandamento do amor, cultivam o ódio e a vingança.
A partir destas considerações estamos pretendendo abrir as portas para uma compreensão pouco usual do tempo do natal. É aquela que não vê o menino revestido de poderes mágicos para resolver os problemas humanos. Aquele mesmo menino que enfrentou as contradições da vida como criança, as enfrentou também como adulto no alto da cruz. Assim se compreende como os que foram atingidos pelas tragédias em Santa Catarina não deixaram de celebrar o Natal, optando por uma celebração mais profunda dos mistérios que cercam a vida daquele menino e depois daquele homem, e dos mistérios que cercam a vida de todos nós.
Certamente é difícil conjugar as luzes e os cantos de Belém, com as trevas e os gemidos de dor do Gólgota. É difícil, mas não impossível: o menino que teve que percorrer o penoso caminho para o Egito e depois outros percursos não menos dolorosos, nos revela o verdadeiro sentido do Natal: a alegria que brota do nosso coração é aquela traduzida pelos anjos aos pastores: "nasceu hoje o Messias Salvador".Como também é a alegria traduzida pela luz da estrela que guiou os magos vindos do Oriente: para se alegrar e festejar a boa nova, tanto os pastores quanto os reis tiveram que fazer um caminho, ou seja: tiveram que fazer a sua parte, ajoelhando-se diante do menino.
Além disto na condição humana muitas vezes devemos procurar "outro caminho" . Como muito bem expressa o livro do Deuteronômio no capítulo 30, existem dois caminhos: um que conduz à vida e outro que conduz à morte. Natal é o convite insistente de Deus para deixarmos os caminhos que levam à morte e abraçarmos aquele que leva à vida.
NÚNCIO EM ISRAEL CONDENA VIOLÊNCIA E PEDE DIÁLOGO
Prossegue a ofensiva aérea israelense contra Hamas na Faixa de Gaza. O chefe dos serviços de emergência de Gaza, Muauiya Hussanein, informou que a ofensiva militar de Israel já causou, desde sábado passado, a morte de 310 pessoas e 1.420 feridos.Sobre a situação humanitária em Gaza, a Rádio Vaticano entrevistou a diretora da Caritas Jerusalém, Claudette Habbash: "Em Gaza, a situação é dramática, as bombas não param. Agora, mais de 1.500 pessoas estão feridas, mas em Gaza existem somente 1.400 leitos; os hospitais então lançam apelos por medicamentos e mais leitos, pedem sangue, pedem tudo. Os bombardeios continuam".Segundo Claudette Habbash, as pessoas necessitam urgentemente de intervenções médicas: "Muitos perderam as mãos, as pernas, e precisam de tratamento imediato. A situação delas é muito difícil: não podem ir para Israel, Egito, Jordânia e muitos feridos não podem nem mesmo sair de casa".Também o núncio apostólico em Israel e delegado apostólico em Jerusalém e na Palestina, Dom Antonio Franco, falou da violência na região: "Infelizmente, se assiste a tudo isso como expectadores inermes, com muita tristeza na alma porque esses ataques colocam novamente em questão tudo o que estava sendo negociado. Também aqui em Jerusalém há certo nervosismo, sente-se na população árabe uma reação psicológica emocional a toda esta violência e a esses mortos que estão aumentando dia após dia".Dom Franco explica que para restabelecer a paz, em meio a este ódio, não existem receitas: "A primeira coisa seria o que o Santo Padre pediu, ou seja, que haja uma interrupção nesta violência, se volte às negociações, mas é necessário boa vontade de todas as partes. Na prática, sentimos a impotência de fazer algo. Só nos resta rezar. Há uma sensação de frustração, uma sensação de angústia diante desta realidade sobre a qual não se consegue incidir, não se consegue fazer nada de positivo". Leia mais.: Papa pede que cesse violência na Terra Santa .: Santa Sé condena violência no Oriente Médio
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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APÓS 50 ANOS SÃO REALIZADAS MISSAS DE NATAL EM CINCO CÁRCERES DE CUBA
Pela primeira vez em 50 anos, cinco prelados cubanos, entre eles o Cardeal Jaime Ortega y Alamino, arcebispo de San Cristobal de la Habana, celebraram missas de Natal em cárceres de Cuba. A notícia foi publicada pela revista Palabra Nueva, da arquidiocese da capital.Segundo o Padre Félix Hernández Ruiz, que acompanhou o cardeal a Combinado del Este, maior cárcere do país, "foi uma experiência maravilhosa... muitos detentos tinham lágrimas nos olhos". Dezessete presos que habitualmente participam das atividades católicas da instituição assistiram à missa, cujos cantos foram interpretados por seminaristas, e animados por um pequeno piano eletrônico. Para Padre Hernández, que trabalha há mais de vinte anos na Pastoral carcerária de Havana, a celebração de Natal em várias prisões de Cuba significa que se tem dado passos para melhorar a atenção espiritual ao mundo carcerário. Incrementar a presença da Igreja junto aos presos e seus familiares foi um pedido feito pelo Conselho Episcopal Latino-americano, CELAM, às autoridades cubanas numa reunião realizada em Havana em 2007. O bispo auxiliar de Havana, Dom Juan de Dios Hernández, celebrou a Missa de Natal na penitenciária de La Condesa, que abriga cidadãos estrangeiros. Também houve Missas em cárceres das dioceses de Santiago de Cuba, Camagüey e Santa Clara.
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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PAPA PEDE QUE CESSE VIOLÊNCIA NA TERRA SANTA
O Papa Bento XVI mostrou-se profundamente preocupado, este Domingo, 28, com a nova onda de violência em Gaza, entre israelitas e palestinianos, pedindo que a comunidade internacional seja capaz de encontrar soluções para este beco sem saída e superar a "lógica perversa do confronto e da violência"."A Terra Santa", disse, "está novamente transtornada pela explosão de uma inaudita violência". E, expressando seu profundo pesar pelos mortos, feridos, prejuízos materiais, sofrimentos e lágrimas das populações, vítimas desta trágica sucessão de ataques e vinganças, o Papa advertiu:"A Pátria terrena de Jesus não pode continuar a ser testemunha de tanto derramamento de sangue, que se repete sem cessar. Imploro o fim desta violência, que deve ser condenada em todas as suas formas, e a retomada da trégua na Faixa de Gaza. Peço um mínimo de humanidade e de sabedoria a todos os responsáveis por esta situação. Espero que a Comunidade internacional não se resigne em ajudar israelenses e palestinos a saírem deste beco sem saída e tampouco à lógica perversa dos combates e da violência, mas privilegie o caminho do diálogo e da negociação".O Papa dirigiu a Jesus, Príncipe da Paz, este seu ardente pedido. À Família de Nazaré, que também sofreu nesta terra, pediu o dom da paz para o mundo, mas, sobretudo, para a Terra Santa!Leia mais.: Santa Sé condena violência no Oriente Médio
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
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COMEÇA HOJE ENCONTRO DE JOVENS EM TAIZÉ
Começa hoje, 29, em Bruxelas, Bégica, o Encontro Europeu dos Jovens promovido pela Comunidade Ecumênica de Taizé.Foram inúmeras as mensagens enviadas aos participantes, entre as quais a de Bento XVI, do Presidente da Comissão Européia, Manuel Barroso, do Secretário da Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, do arcebispo Anglicano de Cantuária e primaz da Inglaterra, Rowan Williams.Leia mais.: Bento XVI envia mensagem aos 40 mil jovens reunidos em Taizé.: Encontro Europeu de Taizé se prepara para reunir 40 mil jovensTambém o Secretário Geral da Federação Mundial Luterana, Ishmael Noko, quis enviar sua mensagem aos mais de 40 mil jovens, que estarão reunidos na capital belga até o próximo dia 2 de janeiro."Os jovens", disse Noko, "devem ter uma posição favorável em relação ao progresso tecnológico e econômico que caminhe, ao mesmo tempo, com maior humanidade".O Rev. Noko observa que "é doloroso constatar a rapidez com a qual maciços recursos financeiros são mobilizados neste momento de crise para sustentar os mercados financeiros e as instituições, enquanto em períodos de melhor conjuntura econômica não se encontrava nem mesmo uma parte desses recursos para eliminar a extrema pobreza no mundo".A mensagem contém um apelo às Igrejas a fim de que se unam para promover "formas de governo capazes de melhores respostas às exigências de justiça e que, conseqüentemente, sejam dignas de confiança".Após os encontros precedentes em Genebra (Suíça), Zagreb (Croácia), Milão (Itália), Lisboa (Portugal), e Hamburgo (Alemanha), agora o de Bruxelas será o 31º evento europeu organizado pela Comunidade de Taizé. (RL-MT).
Rádio Vaticano
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LAVRAS DA MANGABEIRA COMEMORA 16 ANOS DE SACERDÓCIO DO PÁROCO DE SÃO VICENTE FÉRRER
O padre Benedito Evaldo Alves, da Paróquia de São Vicente Férrer, completou, na última sexta-feira, 16 anos de sacerdócio. Desse período, oito anos e seis meses foram dedicados a Paróquia de Lavras da Mangabeira, que fica 419 quilômetros distante de Fortaleza. A data foi comemorada com os paroquianos. Nascido em 14 de setembro de 1963 na cidade de Aurora, padre Evaldo é filho de Benedito Alves e Joana Alves Barbosa. O religioso ordenou-se em 26 de dezembro de 1992, pelas mãos do bispo emérito da Diocese do Crato, dom Newton Holanda Gurgel.
EVANGELHO DO DIA
Lc 2,22-35
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29 "Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma". - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29 "Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma". - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
REFLEXÃO DO DIA
Lc 2, 22-35
Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem
Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem
SANTO DO DIA - SANTO TOMÁS BECKET
Nasceu em Londres, no ano de 1177, foi ordenado arcediago e colaborador do arcebispo de Canterbury, Teobaldo.Quando o arcebispo morreu, em 1161, Henrique II escolheu Tomás como sucessor à sede primaz de Canterbury. Ele se tornou um grande defensor dos direitos da Igreja e um zeloso pastor de almas.Foi ordenado sacerdote em 03 de junho de 1162 e, consagrado bispo um dia depois. Tomás Becket negou reconhecer as novas leis, porque possuía direitos abusivos, para escapar da ira do rei, fugiu para França, onde ficou seis anos no exílio, levando uma vida ascética em um mosteiro cisterciense.Restabelecida a paz com o rei, Tomás voltou a Canterbury, porém, houve quem se encarregasse de enviar quatro cavaleiros armados para lá, o arcebispo foi avisado, porém, muito calmamente disse:"O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça", e ainda: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela Igreja".Em 23 de dezembro de 1170, deixou-se apunhalar sem opor resistência, ainda com as vestes sacerdotais. Santo Tomás Becket, rogai por nós!
domingo, 28 de dezembro de 2008
COMPLETAMOS ESTA MANHÃ MAIS DE CEM MIL ACESSOS
Quando completamos um ano e dois meses de criação, o Blog da Sagrada Família, alcançou, na manhã de hoje, entre as 10 e 11 horas, a 100 mil acessos, o que para nós é motivo de alegria, porque se trata de mais um meio de comunicação para divulgar as notícias da nossa Igreja Católica. Esperamos continuar contando com a ajuda e, claro, o acesso de todos vocês e que façam mais: divulguem as notícias que são aqui publicadas, bem como o blog, para que todos os fiéis católicos saibam o que a Igreja Católica está fazendo em Fortaleza, no Ceará, no Brasil e no Mundo, porque nós temos links diretos com a Rádio Vaticano, com a CNBB, Arquidiocese de Fortaleza e com paróquias e comunidades da Renovação Carismática Católica, como Face de Cristo e Shalom.Muito obrigado a todos e que Deus os abençoe
José Maria Melo
José Maria Melo
SANTA SÉ CONDENA VIOLÊNCIA NO ORIENTE MÉDIO
Cerca de 225 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas no ataque israelense na Faixa de Gaza, neste sábado, 27. O ataque aéreo tinha por objetivo destruir bases do grupo radical Hamas. De acordo com fontes palestinas, a ação israelense provocou graves danos a estruturas em muitas áreas e deixou dezenas de pessoas soterradas. A Defesa de Israel emitiu comunicado dizendo que o alvo dos ataques aéreos era a "infra-estrutura terrorista" e que as ações "vão continuar e serão ainda mais duras, se necessário". A intensificação da violência no Oriente Médio preocupa a comunidade católica local, como afirma o custódio da Terra Santa, o frei Pierbattista Pizzaballa: "Esta incursão – que tememos ser somente o início – foi há muito tempo anunciada por Israel. Estamos em campanha eleitoral e todos devem mostrar sua força. As provocações de Hamas também eram evidentes. Infelizmente, estamos dentro de um roteiro já escrito e várias vezes visto". Também o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, Padre Federico Lombardi, se pronunciou: "O ataque das forças armadas de Israel contra as bases e as estruturas de Hamas na Faixa de Gaza era aguardado desde quando, terminada a trégua alguns dias atrás, o lançamento de mísseis e golpes de morteiro de Gaza foi retomado".Para o Pe. Lombardi, mesmo esperada, a reação israelense impressiona por suas proporções e pelo número de vítimas. "Muito provavelmente, as operações militares continuarão e as vítimas crescerão ainda."Com a violência, afirmou o Padre Lombardi, o ódio crescerá ainda mais e as esperanças de paz voltarão a distanciar-se. De um lado, este ódio ofusca as vias de paz e, de outro, aguça a inteligência para as vias da morte. "Hamas é prisioneiro de uma lógica de ódio. Israel é prisioneiro de uma lógica de confiança na força como melhor resposta ao ódio. É preciso continuar a buscar uma saída diferente, mesmo que pareça impossível", concluiu.
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
BENTO XVI DESTACA SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ
O Papa Bento XVI aparece, esta manhã, 28, ao meio-dia, à janela de seu gabinete de trabalho, no último andar da Residência Apostólica, para rezar a oração do Ângelus, com os peregrinos e fiéis reunidos na Praça São Pedro.Apesar do tempo chuvoso e do frio na capital italiana, foram numerosos os participantes, provenientes da Itália e de outros países, no encontro mariano com o Papa, neste último domingo do ano, dedicado à Sagrada Família.Na mensagem dominical, que precedeu a oração mariana, o Santo Padre refletiu sobre a Sagrada Família de Nazaré, num contexto mais do que apropriado, pois o Natal é a festa da Família por excelência, como pudemos constatar nestes dias natalinos. E o Papa explicou:"Jesus quis nascer e crescer numa família humana; teve a Virgem Maria como Mãe e José como pai, que o educaram com imenso amor. Eis porque a família de Jesus merece ser chamada 'santa', totalmente imbuída do desejo de cumprir a vontade de Deus, encarnada na adorável presença de Jesus."O Santo Padre também destacou que "esta é uma família como todas as outras: modelo de amor conjugal, de colaboração, de sacrifício, de confiança na Providência divina, de trabalho e de solidariedade. Trata-se de uma família que mantém e promove todos os valores do núcleo familiar, contribuindo para a formação do tecido da sociedade".
O Papa, por outro lado, enfatizou que "a Família de Nazaré é única, diversa de todas as outras, pela sua vocação singular, ligada à missão do Filho de Deus. Eis porque, hoje, agradecemos a Deus, mas também à Virgem Maria e a São José, que com tanta fé e disponibilidade cooperaram com o desígnio salvífico do Senhor".
Da redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
O Papa, por outro lado, enfatizou que "a Família de Nazaré é única, diversa de todas as outras, pela sua vocação singular, ligada à missão do Filho de Deus. Eis porque, hoje, agradecemos a Deus, mas também à Virgem Maria e a São José, que com tanta fé e disponibilidade cooperaram com o desígnio salvífico do Senhor".
Da redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
DOM ALOÍSIO N A CASA DO PAI
O nosso querido Dom Aloísio partiu para a casa do Pai. Para nós padres ele foi pai, irmão e amigo. Quando nos chamava para conversar e quando tinha alguma reclamação a fazer, era de uma humanidade ímpar, que, de lá, saíamos animados e confortados.
Grande homem, grande pai, grande pastor. Digo, com firme convicção, que Dom Aloísio foi o bom pastor, de que falou Jesus Cristo, que deu a vida por suas ovelhas, não excluindo ovelha alguma (cf. Jo 10, 11). Tornou-se uma referência, em todos os sentidos, pela sua coerência pelo seu jeito simples de viver e testemunhar o seu amor e a sua coragem profética em favor dos carentes de toda natureza.
Ele tinha diante dos olhos, na mente e no coração o grande sonho de Deus, isto é, uma humanidade renovada e reconciliada na paz e no a...[+] LEIA MAIS
Pe Geovane Saraiva
Grande homem, grande pai, grande pastor. Digo, com firme convicção, que Dom Aloísio foi o bom pastor, de que falou Jesus Cristo, que deu a vida por suas ovelhas, não excluindo ovelha alguma (cf. Jo 10, 11). Tornou-se uma referência, em todos os sentidos, pela sua coerência pelo seu jeito simples de viver e testemunhar o seu amor e a sua coragem profética em favor dos carentes de toda natureza.
Ele tinha diante dos olhos, na mente e no coração o grande sonho de Deus, isto é, uma humanidade renovada e reconciliada na paz e no a...[+] LEIA MAIS
Pe Geovane Saraiva
MUSEU DA IGREJA GUARDA MEMÓRIA DE DOM AURELIANO MATOS
A memória de quem fez a história de Limoeiro do Norte, que fica a 196 quilômtros distante de Fortaleza, está muito bem guardada e preservada no “Museu da Igreja”, instalado no sótão da Igreja Matriz. As peças contam detalhes da vida de bispos e padres que celebraram na região. Acima, a arandela que pertenceu a dom Aureliano Matos — trata-se de uma peça usada como proteção para a mão, se adapta ao castiçal, junto ao lugar onde se fixa a vela, e onde caem os pingosAutoridade religiosaO museu da igreja é uma verdadeira homenagem a dom Aureliano. Ele nasceu em Itapajé, em 1889, foi depois para o bispado em Limoeiro. Em vida, foi reverenciado com a pompa com que eram tratados os religiosos na época. Bordados tinham ouro nos detalhesParamento usado por dom Aureliano Matos foi confeccionado com materiais especiais, entre eles, fios de ouro, próprios dos bordados da épocaCrucifixo em ouro com ametistaColar com pingente em forma de crucifixo, todo em ouro com pedra ametista. A peça pertenceu a dom Aureliano Matos, primeiro bispo de Limoeiro do NortePeças são dos Séculos XIX e XXPorta-jóias pertencente a dom Lino Deodato, do município de Russas, e oitavo bispo de São Paulo. A maioria dos objetos data dos séculos XIX e XXTemplos mais antigos do EstadoPrimeira âmbula usada na Igreja de Majorlândia, no município de Aracati, cidade por onde começou a colonização e tem os templos católicos mais antigos do Estado.
Fonte: Diário do Nordeste
Fonte: Diário do Nordeste
PARÓQUIA DE ARATUBA CELEBRA SEU PADROEIRO SÃO FRANCISCO DE PAULA
A Paróquia de Aratuba, a 128 quilômetros de Fortaleza, celebra seu padroeiro São Francisco de Paula, o novenário começou dia 20 de dezembro e vai até 01 de janeiro de 2009. O padre Cláudio - pároco e padre Mauricio - vigário paroquial junto com os paroquianos preparam uma festa que conta com a participação de todos, cada noite tem um celebrante convidado de outra paróquia ou mesmo de outra região. A fé do povo, o amor a Deus a espiritualidade enchem o coração de todos. Na parte social muitas comidas típicas e atrações culturais todas as noites. Não percam, o povo de Aratuba espera por você! Informações pelo telefone (85) 3329 1102.
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
ASSEMBLÉIAS E ENCONTRO EM PARÓQUIAS E REGIÃO EPISCOPAL SERTÃO
Dia 3 de janeiro de 2009, na Paróquia de Itapebussu, a 35 quilometros de Fortaleza, haverá um Encontro de Formação para Coordenação da Missão da Região Episcopal Sertão e 10 representantes da Paróquia de Tabatinga e Itapebussu.
A Região Episcopal Sertão também informa que no dia 10 de janeiro estará acontecendo a Assembléia Paroquial da Paróquia de Senhora Sant’Ana, em Paramoti, distante 104 quilômetros de Fortaleza.
A Paróquia de Nossa Senhora da Palma, em Baturité, 93 quilômetros distante de Fortaleza, vai realizar sua assembléia de avaliação e planejamento no dia 3 de janeiro.
A Região Episcopal Sertão também informa que no dia 10 de janeiro estará acontecendo a Assembléia Paroquial da Paróquia de Senhora Sant’Ana, em Paramoti, distante 104 quilômetros de Fortaleza.
A Paróquia de Nossa Senhora da Palma, em Baturité, 93 quilômetros distante de Fortaleza, vai realizar sua assembléia de avaliação e planejamento no dia 3 de janeiro.
SECRETARIA DA REGIONAL EPISCOPAL METROPOLITANA 3 ENTRA EM RECESSO EM JANEIRO
A secretaria da Região Episcopal Metropolitana 3 estará de recesso nos dias 11 a 20 de janeiro de 2009 para um merecido descanso, depois de muitas atividades durante o ano de 2008. Repondo as energias, estaremos de volta com novo vigor e muita dedicação aos trabalhos. Ressaltamos que nesta mesma data a Cúria Arquidiocesana também de recesso conforme anúncio no boletim informativo de dezembro de 2008, na p. 05 – edição nº 202. Quaisquer dúvidas e informações, ligar para 8833.9879 e falar com o secretário Glaubércio Valentim. No mais, fazemos votos de um novo ano repleto de muita paz e realizações!
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
CONSELHO REGIONAL ORGANIZA ESCOLA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA
O Conselho Missionário Regional (Comire) do Regional Nordeste 1 (Ceará) da CNBB começou a organizar a primeira etapa da Escola de Formação Missionária, em parceria com a Livraria Paulus de Fortaleza, que tem por finalidade entrar em sintonia com o Ano Paulino 2009.
A etapa de formação acontecerá entre os dias 19 e 23 de janeiro de 2009, com o tema “A nossa missão a partir da missão do apóstolo Paulo”. O evento será assessorado pelo missiólogo do Pontifício Instituto das Missões (Pimi) e mestre em Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma, professora Sérgio Brandanini. A Escola acontecerá no Seminário arquidiocesano São José - Teologia, que fica na Avenida Alberto Craveiro, 2300, Dias Macedo, em Fortaleza (CE). Informações pelo telefone (85) 3295 1274, ou pelo e-mail: comirene1@gmail.com.
A etapa de formação acontecerá entre os dias 19 e 23 de janeiro de 2009, com o tema “A nossa missão a partir da missão do apóstolo Paulo”. O evento será assessorado pelo missiólogo do Pontifício Instituto das Missões (Pimi) e mestre em Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma, professora Sérgio Brandanini. A Escola acontecerá no Seminário arquidiocesano São José - Teologia, que fica na Avenida Alberto Craveiro, 2300, Dias Macedo, em Fortaleza (CE). Informações pelo telefone (85) 3295 1274, ou pelo e-mail: comirene1@gmail.com.
PROGRAMAÇÃO DE MISSAS DO DIA 31 E ANO NOVO NA CADETRAL DE FORTALEZA
Dia 31, Celebração da Santa Missa às 20 horas (Ação de Graças), presidida por Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, arcebispo Arcebispo de Fortaleza;
Dia 01.01.2009, Missas às 12 horas, 18h30min e 20 horas (Solenidade da Santa Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz e Fraternidade Universal). Informações 3231 4196.
Dia 01.01.2009, Missas às 12 horas, 18h30min e 20 horas (Solenidade da Santa Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz e Fraternidade Universal). Informações 3231 4196.
A COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM PROMOVE ACAMPAMENTO DE JOVENS EM PACAJUS
A Comunidade Católica Shalom promoverá, de 19 a 24 de janeiro de 2009, na Fazenda Guarany, em Pacajus, distante 50 quilômetros de Fortaleza, mais um acampamento de jovens, denominado de “Acamp’s”. O evento, organizado pelo Projeto Juventude para Jesus, tem por objetivo a evangelização e uma opção sadia de lazer para a juventude. O acampamento é multiforme, onde acontecem atividades de lazer, cursos formativos, seminário de vida no Espírito Santo e noites de fraternidade. Para as noites de convivência, foram programadas atrações de bandas da comunidade.
O que precisa para se inscrever: duas fotografias 3x4 recentes; apresentar a carteira de identidade ou certidão de nascimento; apresentar carteira de identidade do pai ou responsável, caso o participante seja menor de idade e o valor correspondente à taxa de inscrição, que é R$ 160,00. Maiores informações podem ser colhidas pelos telefones (85) 3091-9372/8851-6323.
O que precisa para se inscrever: duas fotografias 3x4 recentes; apresentar a carteira de identidade ou certidão de nascimento; apresentar carteira de identidade do pai ou responsável, caso o participante seja menor de idade e o valor correspondente à taxa de inscrição, que é R$ 160,00. Maiores informações podem ser colhidas pelos telefones (85) 3091-9372/8851-6323.
EVANGELHO DO DIA
Lc 2,22-40
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas. — Glória a vós, Senhor! 22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29"Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma". 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.
- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas. — Glória a vós, Senhor! 22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29"Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma". 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.
- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO
Festa da Sagrada Família
Hoje é a festa da Sagrada Família. O Evangelho de hoje ( Lucas 2,22-40 ) fala sobre o sofrimento que Maria passará por causa de seu filho. "Uma espada transpassará tua alma". Qual a mãe, qual o pai que não conhece tal espada? Alimentam-se grandes esperanças a respeito dos filhos, mas quantas vezes encontram-se grandes decepções. Pode ser por causa do comportamento dos filhos que se revoltam ou andam em companhias erradas. Pode ser culpa dos próprios pais, que alimentam esperanças que não se podem se realizar. Querem que os filhos sejam conforme o que eles imaginam ou desejam, enquanto os filhos têm outras ambições e sonhos. Deixar os filhos se desenvolverem conforme suas capacidades e talentos é dever dos pais, numa atitude generosa, que procura o bem dos filhos e não a sua própria satisfação. Empurrar os filhos numa direção que não é a deles, pode ser a "morte" para eles.
No evangelho apresentado, logo na primeira parte e na da conclusão encontramos a sagrada família cumprindo a lei. No resto do trecho tem-se um desenvolvimento teológico - pascal, e a mãe aparece estreitamente unida, na dor, ao destino do filho. Jesus é aqui descrito como o Messias do Senhor, isto é, como o ungido por excelência, destinado a uma obra de salvação que cumprirá realizando em si a figura isaiana do servo sofredor.
Olhando para a Família de Nazaré, percebemos que a Família hoje não é um quartel onde só se recebe ordens, uma pensão em que se entra e se sai sem dar satisfação, um salão de festas, onde a pessoa pula, dança, fala alto. Mas a Família é, a partir de Nazaré e Belém, um lugar de paz, perdão, acolhida, ternura, alegria e crescimento humano e espiritual. A Festa da Sagrada Família nos coloca mais perto de Deus. E Jesus, com seu projeto de salvação, faz de todo mundo a grande família de Deus. Portanto, ao celebrar esta festa, lembremo-nos de todas as famílias que lutam para que o mundo seja a verdadeira casa de Deus. No final de mais um ano somos convidados a agradecer a Deus, também, tudo o que vivemos. Celebremos, pois, alegremente a sua presença constante em nosso meio. Que a sua família seja a exemplo da Família de Nazaré, uma família de luz e amor em Cristo Jesus.
Um feliz domingo a todos.
Pe Raimundo Neto.
Pároco de São Vicente de Paulo
Hoje é a festa da Sagrada Família. O Evangelho de hoje ( Lucas 2,22-40 ) fala sobre o sofrimento que Maria passará por causa de seu filho. "Uma espada transpassará tua alma". Qual a mãe, qual o pai que não conhece tal espada? Alimentam-se grandes esperanças a respeito dos filhos, mas quantas vezes encontram-se grandes decepções. Pode ser por causa do comportamento dos filhos que se revoltam ou andam em companhias erradas. Pode ser culpa dos próprios pais, que alimentam esperanças que não se podem se realizar. Querem que os filhos sejam conforme o que eles imaginam ou desejam, enquanto os filhos têm outras ambições e sonhos. Deixar os filhos se desenvolverem conforme suas capacidades e talentos é dever dos pais, numa atitude generosa, que procura o bem dos filhos e não a sua própria satisfação. Empurrar os filhos numa direção que não é a deles, pode ser a "morte" para eles.
No evangelho apresentado, logo na primeira parte e na da conclusão encontramos a sagrada família cumprindo a lei. No resto do trecho tem-se um desenvolvimento teológico - pascal, e a mãe aparece estreitamente unida, na dor, ao destino do filho. Jesus é aqui descrito como o Messias do Senhor, isto é, como o ungido por excelência, destinado a uma obra de salvação que cumprirá realizando em si a figura isaiana do servo sofredor.
Olhando para a Família de Nazaré, percebemos que a Família hoje não é um quartel onde só se recebe ordens, uma pensão em que se entra e se sai sem dar satisfação, um salão de festas, onde a pessoa pula, dança, fala alto. Mas a Família é, a partir de Nazaré e Belém, um lugar de paz, perdão, acolhida, ternura, alegria e crescimento humano e espiritual. A Festa da Sagrada Família nos coloca mais perto de Deus. E Jesus, com seu projeto de salvação, faz de todo mundo a grande família de Deus. Portanto, ao celebrar esta festa, lembremo-nos de todas as famílias que lutam para que o mundo seja a verdadeira casa de Deus. No final de mais um ano somos convidados a agradecer a Deus, também, tudo o que vivemos. Celebremos, pois, alegremente a sua presença constante em nosso meio. Que a sua família seja a exemplo da Família de Nazaré, uma família de luz e amor em Cristo Jesus.
Um feliz domingo a todos.
Pe Raimundo Neto.
Pároco de São Vicente de Paulo
SANTO DO DIA - SANTOS INOCENTES
"Então Herodes, percebendo-se enganado pelos magos, mandou matar em Belém todos os meninos até dois anos de idade". (cf.Mt 3)A Igreja honra como mártires este coro de criança, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços de suas mães em tenra idade para escrever com seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna segundo a promessa de Jesus: "Quem perder a vida por amor de mim, a encontrará". Aproveitemos para rezar neste dia pelas inocentes crianças que morrem vítmas do aborto (quase 5 milhões por ano), milhares pela pobreza e outros males promovidos pelos novos Herodes, que infelizmente são pais e irmãos que não sabem ter um coração solidário.Santos Inocentes...rogai por nós!
sábado, 27 de dezembro de 2008
IGREJA NO PARAGUAI PEDE PAZ E FIM DA LUTA DE CLASSES
A Igreja Católica no Paraguai pediu que se deixe de apelar à violência, a fim de que se possa instaurar uma "paz autêntica" para o país. O apelo foi feito pelo arcebispo de Assunção, Dom Eustáquio Pastor Cuquejo Verga, em sua homilia na missa do galo."Jesus Cristo nos inspira e nos convida, neste Natal, a buscarmos a paz autêntica entre todos os paraguaios, para superar as diferenças entre as classes sociais, na consciência de que a violência não é sinal de vida, nem é sinal de paz", ressaltou o prelado.Dom Cuquejo Verga reiterou uma posição que a Igreja no Paraguai vem manifestando continuamente, nos últimos meses, pedindo inclusive que se evite a "luta de classes", no âmbito do conflito entre os sem-terras e ruralistas no país.
Rádio Vaticano
Rádio Vaticano
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PAZ 1 DE JANEIRO DE 2009
COMBATER A POBREZA, CONSTRUIR A PAZ
1. Desejo, também no início deste novo ano, fazer chegar os meus votos de paz a todos e, com esta minha Mensagem, convidá-los a reflectir sobre o tema: Combater a pobreza, construir a paz. Já o meu venerado antecessor João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhara as repercussões negativas que acaba por ter sobre a paz a situação de pobreza em que versam populações inteiras. De facto, a pobreza encontra-se frequentemente entre os factores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados. Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza. « Vai-se afirmando (...), com uma gravidade sempre maior – escrevia João Paulo II –, outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais ainda, populações inteiras vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial ».(1)
2. Neste contexto, combater a pobreza implica uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza.
Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projecto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.
Em tal perspectiva, é preciso ter uma visão ampla e articulada da pobreza. Se esta fosse apenas material, para iluminar as suas principais características, seriam suficientes as ciências sociais que nos ajudam a medir os fenómenos baseados sobretudo em dados de tipo quantitativo. Sabemos porém que existem pobrezas imateriais, isto é, que não são consequência directa e automática de carências materiais. Por exemplo, nas sociedades ricas e avançadas, existem fenómenos de marginalização, pobreza relacional, moral e espiritual: trata-se de pessoas desorientadas interiormente, que, apesar do bem-estar económico, vivem diversas formas de transtorno. Penso, por um lado, no chamado « subdesenvolvimento moral » (2) e, por outro, nas consequências negativas do « superdesenvolvimento ».(3) Não esqueço também que muitas vezes, nas sociedades chamadas « pobres », o crescimento económico é entravado por impedimentos culturais, que não permitem uma conveniente utilização dos recursos. Seja como for, não restam dúvidas de que toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Quando o homem não é visto na integridade da sua vocação e não se respeitam as exigências duma verdadeira « ecologia humana »,(4) desencadeiam-se também as dinâmicas perversas da pobreza, como é evidente em alguns âmbitos sobre os quais passo a deter brevemente a minha atenção.
Pobreza e implicações morais
3. A pobreza aparece muitas vezes associada, como se fosse sua causa, com o desenvolvimento demográfico. Em consequência disso, realizam-se campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional, até com métodos que não respeitam a dignidade da mulher nem o direito dos esposos a decidirem responsavelmente o número dos filhos (5) e que muitas vezes – facto ainda mais grave – não respeitam sequer o direito à vida. O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos.
Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população. E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso. Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza.
4. Outro âmbito de preocupação são as pandemias, como por exemplo a malária, a tuberculose e a SIDA, pois, na medida em que atingem os sectores produtivos da população, influem enormemente no agravamento das condições gerais do país. As tentativas para travar as consequências destas doenças na população nem sempre alcançam resultados significativos. E sucede além disso que os países afectados por algumas dessas pandemias se vêem, ao querer enfrentá-las, sujeitos a chantagem por parte de quem condiciona a ajuda económica à actuação de políticas contrárias à vida. Sobretudo a SIDA, dramática causa de pobreza, é difícil combatê-la se não se enfrentarem as problemáticas morais associadas com a difusão do vírus. É preciso, antes de tudo, fomentar campanhas que eduquem, especialmente os jovens, para uma sexualidade plenamente respeitadora da dignidade da pessoa; iniciativas realizadas nesta linha já deram frutos significativos, fazendo diminuir a difusão da SIDA. Depois há que colocar à disposição também das populações pobres os remédios e os tratamentos necessários; isto supõe uma decidida promoção da pesquisa médica e das inovações terapêuticas e, quando for preciso, uma aplicação flexível das regras internacionais de protecção da propriedade intelectual, de modo que a todos fiquem garantidos os necessários tratamentos sanitários de base.
5. Terceiro âmbito, que é objecto de atenção nos programas de luta contra a pobreza e que mostra a sua intrínseca dimensão moral, é a pobreza das crianças. Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos.
6. Quarto âmbito que, do ponto de vista moral, merece particular atenção é a relação existente entre desarmamento e progresso. Gera preocupação o actual nível global de despesa militar. É que, como já tive ocasião de sublinhar, « os ingentes recursos materiais e humanos empregados para as despesas militares e para os armamentos, na realidade, são desviados dos projectos de desenvolvimento dos povos, especialmente dos mais pobres e necessitados de ajuda. E isto está contra o estipulado na própria Carta das Nações Unidas, que empenha a comunidade internacional, e cada um dos Estados em particular, a ‘‘promover o estabelecimento e a manutenção da paz e da segurança internacional com o mínimo dispêndio dos recursos humanos e económicos mundiais para os armamentos'' (art. 26) ».(6)
Uma tal conjuntura, longe de facilitar, obstaculiza seriamente a consecução dos grandes objectivos de desenvolvimento da comunidade internacional. Além disso, um excessivo aumento da despesa militar corre o risco de acelerar uma corrida aos armamentos que provoca faixas de subdesenvolvimento e desespero, transformando-se assim, paradoxalmente, em factor de instabilidade, tensão e conflito. Como sensatamente afirmou o meu venerado antecessor Paulo VI, « o desenvolvimento é o novo nome da paz ».(7) Por isso, os Estados são chamados a fazer uma séria reflexão sobre as razões mais profundas dos conflitos, frequentemente atiçados pela injustiça, e a tomar providências com uma corajosa autocrítica.
Se se chegar a uma melhoria das relações, isso deverá consentir uma redução das despesas para armamentos. Os recursos poupados poderão ser destinados para projectos de desenvolvimento das pessoas e dos povos mais pobres e necessitados: o esforço despendido em tal direcção é um serviço à paz no seio da família humana.
7. Quinto âmbito na referida luta contra a pobreza material diz respeito à crise alimentar actual, que põe em perigo a satisfação das necessidades de base. Tal crise é caracterizada não tanto pela insuficiência de alimento, como sobretudo pela dificuldade de acesso ao mesmo e por fenómenos especulativos e, consequentemente, pela falta de um reajustamento de instituições políticas e económicas que seja capaz de fazer frente às necessidades e às emergências. A má nutrição pode também provocar graves danos psicofísicos nas populações, privando muitas pessoas das energias de que necessitam para sair, sem especiais ajudas, da sua situação de pobreza. E isto contribui para alargar a distância angular das desigualdades, provocando reacções que correm o risco de tornar-se violentas. Todos os dados sobre o andamento da pobreza relativa nos últimos decénios indicam um aumento do fosso entre ricos e pobres. Causas principais de tal fenómeno são, sem dúvida, por um lado a evolução tecnológica, cujos benefícios se concentram na faixa superior da distribuição do rendimento, e por outro a dinâmica dos preços dos produtos industriais, que crescem muito mais rapidamente do que os preços dos produtos agrícolas e das matérias primas na posse dos países mais pobres. Isto faz com que a maior parte da população dos países mais pobres sofra uma dupla marginalização, ou seja, em termos de rendimentos mais baixos e de preços mais altos.
Luta contra a pobreza e solidariedade global
8. Uma das estradas mestras para construir a paz é uma globalização que tenha em vista os interesses da grande família humana.(8) Mas, para guiar a globalização é preciso uma forte solidariedade global (9) entre países ricos e países pobres, como também no âmbito interno de cada uma das nações, incluindo ricas. É necessário um « código ético comum »,(10) cujas normas não tenham apenas carácter convencional mas estejam radicadas na lei natural inscrita pelo Criador na consciência de todo o ser humano (cf. Rm 2, 14-15).
Porventura não sente cada um de nós, no íntimo da consciência, o apelo a dar a própria contribuição para o bem comum e a paz social? A globalização elimina determinadas barreiras, mas isto não significa que não possa construir outras novas; aproxima os povos, mas a proximidade geográfica e temporal não cria, de per si, as condições para uma verdadeira comunhão e uma paz autêntica. A marginalização dos pobres da terra só pode encontrar válidos instrumentos de resgate na globalização, se cada homem se sentir pessoalmente atingido pelas injustiças existentes no mundo e pelas violações dos direitos humanos ligadas com elas. A Igreja, que é « sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »,(11) continuará a dar a sua contribuição para que sejam superadas as injustiças e incompreensões e se chegue a construir um mundo mais pacífico e solidário.
9. No campo do comércio internacional e das transacções financeiras, temos hoje em acção processos que permitem integrar positivamente as economias, contribuindo para o melhoramento das condições gerais; mas há também processos de sentido oposto, que dividem e marginalizam os povos, criando perigosas premissas para guerras e conflitos. Nos decénios posteriores à segunda guerra mundial, o comércio internacional de bens e serviços cresceu de forma extraordinariamente rápida, com um dinamismo sem precedentes na história. Grande parte do comércio mundial interessou os países de antiga industrialização, vindo significativamente juntar-se-lhes muitos países que sobressaíram tornando-se relevantes. Mas há outros países de rendimento baixo que estão ainda gravemente marginalizados dos fluxos comerciais. O seu crescimento ressentiu-se negativamente com a rápida descida verificada, nos últimos decénios, nos preços dos produtos primários, que constituem a quase totalidade das suas exportações. Nestes países, em grande parte africanos, a dependência das exportações de produtos primários continua a constituir um poderoso factor de risco. Quero reiterar aqui um apelo para que todos os países tenham as mesmas possibilidades de acesso ao mercado mundial, evitando exclusões e marginalizações.
10. Idêntica reflexão pode fazer-se a propósito do mercado financeiro, que toca um dos aspectos primários do fenómeno da globalização, devido ao progresso da electrónica e às políticas de liberalização dos fluxos de dinheiro entre os diversos países.
A função objectivamente mais importante do mercado financeiro, que é a de sustentar a longo prazo a possibilidade de investimentos e consequentemente de desenvolvimento, aparece hoje muito frágil: sofre as consequências negativas de um sistema de transacções financeiras – a nível nacional e global – baseadas sobre uma lógica de brevíssimo prazo, que busca o incremento do valor das actividades financeiras e se concentra na gestão técnica das diversas formas de risco. A própria crise recente demonstra como a actividade financeira seja às vezes guiada por lógicas puramente auto-referenciais e desprovidas de consideração pelo bem comum a longo prazo. O nivelamento dos objectivos dos operadores financeiros globais para o brevíssimo prazo reduz a capacidade de o mercado financeiro realizar a sua função de ponte entre o presente e o futuro: apoio à criação de novas oportunidades de produção e de trabalho a longo prazo. Uma actividade financeira confinada no breve e brevíssimo prazo torna-se perigosa para todos, inclusivamente para quem consegue beneficiar dela durante as fases de euforia financeira.(12)
11. Segue-se de tudo isto que a luta contra a pobreza requer uma cooperação nos planos económico e jurídico que permita à comunidade internacional e especialmente aos países pobres individuarem e actuarem soluções coordenadas para enfrentar os referidos problemas através da realização de um quadro jurídico eficaz para a economia. Além disso, requer estímulos para se criarem instituições eficientes e participativas, bem como apoios para lutar contra a criminalidade e promover uma cultura da legalidade. Por outro lado, não se pode negar que, na origem de muitos falimentos na ajuda aos países pobres, estão as políticas vincadamente assistencialistas. Investir na formação das pessoas e desenvolver de forma integrada uma cultura específica da iniciativa parece ser actualmente o verdadeiro projecto a médio e longo prazo. Se as actividades económicas precisam de um contexto favorável para se desenvolver, isto não significa que a atenção se deva desinteressar dos problemas do rendimento. Embora se tenha oportunamente sublinhado que o aumento do rendimento pro capite não pode de forma alguma constituir o fim da acção político-económica, todavia não se deve esquecer que o mesmo representa um instrumento importante para se alcançar o objectivo da luta contra a fome e contra a pobreza absoluta. Deste ponto de vista, seja banida a ilusão de que uma política de pura redistribuição da riqueza existente possa resolver o problema de maneira definitiva.
De facto, numa economia moderna, o valor da riqueza depende em medida determinante da capacidade de criar rendimento presente e futuro. Por isso, a criação de valor surge como um elo imprescindível, que se há- de ter em conta se se quer lutar contra a pobreza material de modo eficaz e duradouro.
12. Colocar os pobres em primeiro lugar implica, finalmente, que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional. Hoje os próprios organismos internacionais reconhecem o valor e a vantagem das iniciativas económicas da sociedade civil ou das administrações locais para favorecer o resgate e a integração na sociedade daquelas faixas da população que muitas vezes estão abaixo do limiar de pobreza extrema mas, ao mesmo tempo, dificilmente se consegue fazer-lhes chegar as ajudas oficiais. A história do progresso económico do século XX ensina que boas políticas de desenvolvimento são confiadas à responsabilidade dos homens e à criação de positivas sinergias entre mercados, sociedade civil e Estados. Particularmente a sociedade civil assume um papel crucial em todo o processo de desenvolvimento, já que este é essencialmente um fenómeno cultural e a cultura nasce e se desenvolve nos diversos âmbitos da vida civil.(13)
13. Como observava o meu venerado antecessor João Paulo II, a globalização « apresenta-se com uma acentuada característica de ambivalência »,(14) pelo que há- de ser dirigida com clarividente sabedoria. Faz parte de tal sabedoria ter em conta primariamente as exigências dos pobres da terra, superando o escândalo da desproporção que se verifica entre os problemas da pobreza e as medidas predispostas pelos homens para os enfrentar. A desproporção é de ordem tanto cultural e política como espiritual e moral. De facto, tais medidas detêm-se frequentemente nas causas superficiais e instrumentais da pobreza, sem chegar às que se abrigam no coração humano, como a avidez e a estreiteza de horizontes. Os problemas do desenvolvimento, das ajudas e da cooperação internacional são às vezes enfrentados sem um verdadeiro envolvimento das pessoas, mas apenas como questões técnicas que se reduzem à preparação de estruturas, elaboração de acordos tarifários, atribuição de financiamentos anónimos.
Inversamente, a luta contra a pobreza precisa de homens e mulheres que vivam profundamente a fraternidade e sejam capazes de acompanhar pessoas, famílias e comunidades por percursos de autêntico progresso humano.
Conclusão
14. Na Encíclica Centesimus annus, João Paulo II advertia para a necessidade de « abandonar a mentalidade que considera os pobres – pessoas e povos – como um fardo e como importunos maçadores, que pretendem consumir tudo o que os outros produziram ». « Os pobres – escrevia ele – pedem o direito de participar no usufruto dos bens materiais e de fazer render a sua capacidade de trabalho, criando assim um mundo mais justo e mais próspero para todos ».(15) No mundo global de hoje, resulta de forma cada vez mais evidente que só é possível construir a paz, se se assegurar a todos a possibilidade de um razoável crescimento: de facto, as consequências das distorções de sistemas injustos, mais cedo ou mais tarde, fazem-se sentir sobre todos. Deste modo, só a insensatez pode induzir a construir um palácio dourado, tendo porém ao seu redor o deserto e o degrado. Por si só, a globalização não consegue construir a paz; antes, em muitos casos, cria divisões e conflitos. A mesma põe a descoberto sobretudo uma urgência: a de ser orientada para um objectivo de profunda solidariedade que aponte para o bem de cada um e de todos. Neste sentido, a globalização há-de ser vista como uma ocasião propícia para realizar algo de importante na luta contra a pobreza e colocar à disposição da justiça e da paz recursos até agora impensáveis.
15. Desde sempre se interessou pelos pobres a doutrina social da Igreja. Nos tempos da Encíclica Rerum novarum, pobres eram sobretudo os operários da nova sociedade industrial; no magistério social de Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, novas pobrezas foram vindo à luz à medida que o horizonte da questão social se alargava até assumir dimensões mundiais.(16) Este alargamento da questão social à globalidade não deve ser considerado apenas no sentido duma extensão quantitativa mas também dum aprofundamento qualitativo sobre o homem e as necessidades da família humana.
Por isso a Igreja, ao mesmo tempo que segue com atenção os fenómenos actuais da globalização e a sua incidência sobre as pobrezas humanas, aponta os novos aspectos da questão social, não só em extensão mas também em profundidade, no que se refere à identidade do homem e à sua relação com Deus. São princípios de doutrina social que tendem a esclarecer os vínculos entre pobreza e globalização e a orientar a acção para a construção da paz. Dentre tais princípios, vale a pena recordar aqui, de modo particular, o « amor preferencial pelos pobres »,(17) à luz do primado da caridade testemunhado por toda a tradição cristã a partir dos primórdios da Igreja (cf. Act 4, 32-37; 1 Cor 16, 1; 2 Cor 8-9; Gal 2, 10).
« Cada um entregue-se à tarefa que lhe incumbe com a maior diligência possível » – escrevia em 1891 Leão XIII, acrescentando: « Quanto à Igreja, a sua acção não faltará em nenhum momento ».(18) Esta consciência acompanha hoje também a acção da Igreja em favor dos pobres, nos quais vê Cristo,(19) sentindo ressoar constantemente em seu coração o mandato do Príncipe da paz aos Apóstolos: « Vos date illis manducare – dai-lhes vós mesmos de comer » (Lc 9, 13). Fiel a este convite do seu Senhor, a Comunidade Cristã não deixará, pois, de assegurar o seu apoio à família humana inteira nos seus impulsos de solidariedade criativa, tendentes não só a partilhar o supérfluo, mas sobretudo a alterar « os estilos de vida, os modelos de produção e de consumo, as estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades ».(20) Assim, a cada discípulo de Cristo bem como a toda a pessoa de boa vontade, dirijo, no início de um novo ano, um caloroso convite a alargar o coração às necessidades dos pobres e a fazer tudo o que lhe for concretamente possível para ir em seu socorro. De facto, aparece como indiscutivelmente verdadeiro o axioma « combater a pobreza é construir a paz ».
Vaticano, 8 de Dezembro de 2008.
BENEDICTUS PP. XVI
1. Desejo, também no início deste novo ano, fazer chegar os meus votos de paz a todos e, com esta minha Mensagem, convidá-los a reflectir sobre o tema: Combater a pobreza, construir a paz. Já o meu venerado antecessor João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhara as repercussões negativas que acaba por ter sobre a paz a situação de pobreza em que versam populações inteiras. De facto, a pobreza encontra-se frequentemente entre os factores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados. Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza. « Vai-se afirmando (...), com uma gravidade sempre maior – escrevia João Paulo II –, outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais ainda, populações inteiras vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial ».(1)
2. Neste contexto, combater a pobreza implica uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza.
Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projecto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.
Em tal perspectiva, é preciso ter uma visão ampla e articulada da pobreza. Se esta fosse apenas material, para iluminar as suas principais características, seriam suficientes as ciências sociais que nos ajudam a medir os fenómenos baseados sobretudo em dados de tipo quantitativo. Sabemos porém que existem pobrezas imateriais, isto é, que não são consequência directa e automática de carências materiais. Por exemplo, nas sociedades ricas e avançadas, existem fenómenos de marginalização, pobreza relacional, moral e espiritual: trata-se de pessoas desorientadas interiormente, que, apesar do bem-estar económico, vivem diversas formas de transtorno. Penso, por um lado, no chamado « subdesenvolvimento moral » (2) e, por outro, nas consequências negativas do « superdesenvolvimento ».(3) Não esqueço também que muitas vezes, nas sociedades chamadas « pobres », o crescimento económico é entravado por impedimentos culturais, que não permitem uma conveniente utilização dos recursos. Seja como for, não restam dúvidas de que toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Quando o homem não é visto na integridade da sua vocação e não se respeitam as exigências duma verdadeira « ecologia humana »,(4) desencadeiam-se também as dinâmicas perversas da pobreza, como é evidente em alguns âmbitos sobre os quais passo a deter brevemente a minha atenção.
Pobreza e implicações morais
3. A pobreza aparece muitas vezes associada, como se fosse sua causa, com o desenvolvimento demográfico. Em consequência disso, realizam-se campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional, até com métodos que não respeitam a dignidade da mulher nem o direito dos esposos a decidirem responsavelmente o número dos filhos (5) e que muitas vezes – facto ainda mais grave – não respeitam sequer o direito à vida. O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos.
Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população. E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso. Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza.
4. Outro âmbito de preocupação são as pandemias, como por exemplo a malária, a tuberculose e a SIDA, pois, na medida em que atingem os sectores produtivos da população, influem enormemente no agravamento das condições gerais do país. As tentativas para travar as consequências destas doenças na população nem sempre alcançam resultados significativos. E sucede além disso que os países afectados por algumas dessas pandemias se vêem, ao querer enfrentá-las, sujeitos a chantagem por parte de quem condiciona a ajuda económica à actuação de políticas contrárias à vida. Sobretudo a SIDA, dramática causa de pobreza, é difícil combatê-la se não se enfrentarem as problemáticas morais associadas com a difusão do vírus. É preciso, antes de tudo, fomentar campanhas que eduquem, especialmente os jovens, para uma sexualidade plenamente respeitadora da dignidade da pessoa; iniciativas realizadas nesta linha já deram frutos significativos, fazendo diminuir a difusão da SIDA. Depois há que colocar à disposição também das populações pobres os remédios e os tratamentos necessários; isto supõe uma decidida promoção da pesquisa médica e das inovações terapêuticas e, quando for preciso, uma aplicação flexível das regras internacionais de protecção da propriedade intelectual, de modo que a todos fiquem garantidos os necessários tratamentos sanitários de base.
5. Terceiro âmbito, que é objecto de atenção nos programas de luta contra a pobreza e que mostra a sua intrínseca dimensão moral, é a pobreza das crianças. Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos.
6. Quarto âmbito que, do ponto de vista moral, merece particular atenção é a relação existente entre desarmamento e progresso. Gera preocupação o actual nível global de despesa militar. É que, como já tive ocasião de sublinhar, « os ingentes recursos materiais e humanos empregados para as despesas militares e para os armamentos, na realidade, são desviados dos projectos de desenvolvimento dos povos, especialmente dos mais pobres e necessitados de ajuda. E isto está contra o estipulado na própria Carta das Nações Unidas, que empenha a comunidade internacional, e cada um dos Estados em particular, a ‘‘promover o estabelecimento e a manutenção da paz e da segurança internacional com o mínimo dispêndio dos recursos humanos e económicos mundiais para os armamentos'' (art. 26) ».(6)
Uma tal conjuntura, longe de facilitar, obstaculiza seriamente a consecução dos grandes objectivos de desenvolvimento da comunidade internacional. Além disso, um excessivo aumento da despesa militar corre o risco de acelerar uma corrida aos armamentos que provoca faixas de subdesenvolvimento e desespero, transformando-se assim, paradoxalmente, em factor de instabilidade, tensão e conflito. Como sensatamente afirmou o meu venerado antecessor Paulo VI, « o desenvolvimento é o novo nome da paz ».(7) Por isso, os Estados são chamados a fazer uma séria reflexão sobre as razões mais profundas dos conflitos, frequentemente atiçados pela injustiça, e a tomar providências com uma corajosa autocrítica.
Se se chegar a uma melhoria das relações, isso deverá consentir uma redução das despesas para armamentos. Os recursos poupados poderão ser destinados para projectos de desenvolvimento das pessoas e dos povos mais pobres e necessitados: o esforço despendido em tal direcção é um serviço à paz no seio da família humana.
7. Quinto âmbito na referida luta contra a pobreza material diz respeito à crise alimentar actual, que põe em perigo a satisfação das necessidades de base. Tal crise é caracterizada não tanto pela insuficiência de alimento, como sobretudo pela dificuldade de acesso ao mesmo e por fenómenos especulativos e, consequentemente, pela falta de um reajustamento de instituições políticas e económicas que seja capaz de fazer frente às necessidades e às emergências. A má nutrição pode também provocar graves danos psicofísicos nas populações, privando muitas pessoas das energias de que necessitam para sair, sem especiais ajudas, da sua situação de pobreza. E isto contribui para alargar a distância angular das desigualdades, provocando reacções que correm o risco de tornar-se violentas. Todos os dados sobre o andamento da pobreza relativa nos últimos decénios indicam um aumento do fosso entre ricos e pobres. Causas principais de tal fenómeno são, sem dúvida, por um lado a evolução tecnológica, cujos benefícios se concentram na faixa superior da distribuição do rendimento, e por outro a dinâmica dos preços dos produtos industriais, que crescem muito mais rapidamente do que os preços dos produtos agrícolas e das matérias primas na posse dos países mais pobres. Isto faz com que a maior parte da população dos países mais pobres sofra uma dupla marginalização, ou seja, em termos de rendimentos mais baixos e de preços mais altos.
Luta contra a pobreza e solidariedade global
8. Uma das estradas mestras para construir a paz é uma globalização que tenha em vista os interesses da grande família humana.(8) Mas, para guiar a globalização é preciso uma forte solidariedade global (9) entre países ricos e países pobres, como também no âmbito interno de cada uma das nações, incluindo ricas. É necessário um « código ético comum »,(10) cujas normas não tenham apenas carácter convencional mas estejam radicadas na lei natural inscrita pelo Criador na consciência de todo o ser humano (cf. Rm 2, 14-15).
Porventura não sente cada um de nós, no íntimo da consciência, o apelo a dar a própria contribuição para o bem comum e a paz social? A globalização elimina determinadas barreiras, mas isto não significa que não possa construir outras novas; aproxima os povos, mas a proximidade geográfica e temporal não cria, de per si, as condições para uma verdadeira comunhão e uma paz autêntica. A marginalização dos pobres da terra só pode encontrar válidos instrumentos de resgate na globalização, se cada homem se sentir pessoalmente atingido pelas injustiças existentes no mundo e pelas violações dos direitos humanos ligadas com elas. A Igreja, que é « sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »,(11) continuará a dar a sua contribuição para que sejam superadas as injustiças e incompreensões e se chegue a construir um mundo mais pacífico e solidário.
9. No campo do comércio internacional e das transacções financeiras, temos hoje em acção processos que permitem integrar positivamente as economias, contribuindo para o melhoramento das condições gerais; mas há também processos de sentido oposto, que dividem e marginalizam os povos, criando perigosas premissas para guerras e conflitos. Nos decénios posteriores à segunda guerra mundial, o comércio internacional de bens e serviços cresceu de forma extraordinariamente rápida, com um dinamismo sem precedentes na história. Grande parte do comércio mundial interessou os países de antiga industrialização, vindo significativamente juntar-se-lhes muitos países que sobressaíram tornando-se relevantes. Mas há outros países de rendimento baixo que estão ainda gravemente marginalizados dos fluxos comerciais. O seu crescimento ressentiu-se negativamente com a rápida descida verificada, nos últimos decénios, nos preços dos produtos primários, que constituem a quase totalidade das suas exportações. Nestes países, em grande parte africanos, a dependência das exportações de produtos primários continua a constituir um poderoso factor de risco. Quero reiterar aqui um apelo para que todos os países tenham as mesmas possibilidades de acesso ao mercado mundial, evitando exclusões e marginalizações.
10. Idêntica reflexão pode fazer-se a propósito do mercado financeiro, que toca um dos aspectos primários do fenómeno da globalização, devido ao progresso da electrónica e às políticas de liberalização dos fluxos de dinheiro entre os diversos países.
A função objectivamente mais importante do mercado financeiro, que é a de sustentar a longo prazo a possibilidade de investimentos e consequentemente de desenvolvimento, aparece hoje muito frágil: sofre as consequências negativas de um sistema de transacções financeiras – a nível nacional e global – baseadas sobre uma lógica de brevíssimo prazo, que busca o incremento do valor das actividades financeiras e se concentra na gestão técnica das diversas formas de risco. A própria crise recente demonstra como a actividade financeira seja às vezes guiada por lógicas puramente auto-referenciais e desprovidas de consideração pelo bem comum a longo prazo. O nivelamento dos objectivos dos operadores financeiros globais para o brevíssimo prazo reduz a capacidade de o mercado financeiro realizar a sua função de ponte entre o presente e o futuro: apoio à criação de novas oportunidades de produção e de trabalho a longo prazo. Uma actividade financeira confinada no breve e brevíssimo prazo torna-se perigosa para todos, inclusivamente para quem consegue beneficiar dela durante as fases de euforia financeira.(12)
11. Segue-se de tudo isto que a luta contra a pobreza requer uma cooperação nos planos económico e jurídico que permita à comunidade internacional e especialmente aos países pobres individuarem e actuarem soluções coordenadas para enfrentar os referidos problemas através da realização de um quadro jurídico eficaz para a economia. Além disso, requer estímulos para se criarem instituições eficientes e participativas, bem como apoios para lutar contra a criminalidade e promover uma cultura da legalidade. Por outro lado, não se pode negar que, na origem de muitos falimentos na ajuda aos países pobres, estão as políticas vincadamente assistencialistas. Investir na formação das pessoas e desenvolver de forma integrada uma cultura específica da iniciativa parece ser actualmente o verdadeiro projecto a médio e longo prazo. Se as actividades económicas precisam de um contexto favorável para se desenvolver, isto não significa que a atenção se deva desinteressar dos problemas do rendimento. Embora se tenha oportunamente sublinhado que o aumento do rendimento pro capite não pode de forma alguma constituir o fim da acção político-económica, todavia não se deve esquecer que o mesmo representa um instrumento importante para se alcançar o objectivo da luta contra a fome e contra a pobreza absoluta. Deste ponto de vista, seja banida a ilusão de que uma política de pura redistribuição da riqueza existente possa resolver o problema de maneira definitiva.
De facto, numa economia moderna, o valor da riqueza depende em medida determinante da capacidade de criar rendimento presente e futuro. Por isso, a criação de valor surge como um elo imprescindível, que se há- de ter em conta se se quer lutar contra a pobreza material de modo eficaz e duradouro.
12. Colocar os pobres em primeiro lugar implica, finalmente, que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional. Hoje os próprios organismos internacionais reconhecem o valor e a vantagem das iniciativas económicas da sociedade civil ou das administrações locais para favorecer o resgate e a integração na sociedade daquelas faixas da população que muitas vezes estão abaixo do limiar de pobreza extrema mas, ao mesmo tempo, dificilmente se consegue fazer-lhes chegar as ajudas oficiais. A história do progresso económico do século XX ensina que boas políticas de desenvolvimento são confiadas à responsabilidade dos homens e à criação de positivas sinergias entre mercados, sociedade civil e Estados. Particularmente a sociedade civil assume um papel crucial em todo o processo de desenvolvimento, já que este é essencialmente um fenómeno cultural e a cultura nasce e se desenvolve nos diversos âmbitos da vida civil.(13)
13. Como observava o meu venerado antecessor João Paulo II, a globalização « apresenta-se com uma acentuada característica de ambivalência »,(14) pelo que há- de ser dirigida com clarividente sabedoria. Faz parte de tal sabedoria ter em conta primariamente as exigências dos pobres da terra, superando o escândalo da desproporção que se verifica entre os problemas da pobreza e as medidas predispostas pelos homens para os enfrentar. A desproporção é de ordem tanto cultural e política como espiritual e moral. De facto, tais medidas detêm-se frequentemente nas causas superficiais e instrumentais da pobreza, sem chegar às que se abrigam no coração humano, como a avidez e a estreiteza de horizontes. Os problemas do desenvolvimento, das ajudas e da cooperação internacional são às vezes enfrentados sem um verdadeiro envolvimento das pessoas, mas apenas como questões técnicas que se reduzem à preparação de estruturas, elaboração de acordos tarifários, atribuição de financiamentos anónimos.
Inversamente, a luta contra a pobreza precisa de homens e mulheres que vivam profundamente a fraternidade e sejam capazes de acompanhar pessoas, famílias e comunidades por percursos de autêntico progresso humano.
Conclusão
14. Na Encíclica Centesimus annus, João Paulo II advertia para a necessidade de « abandonar a mentalidade que considera os pobres – pessoas e povos – como um fardo e como importunos maçadores, que pretendem consumir tudo o que os outros produziram ». « Os pobres – escrevia ele – pedem o direito de participar no usufruto dos bens materiais e de fazer render a sua capacidade de trabalho, criando assim um mundo mais justo e mais próspero para todos ».(15) No mundo global de hoje, resulta de forma cada vez mais evidente que só é possível construir a paz, se se assegurar a todos a possibilidade de um razoável crescimento: de facto, as consequências das distorções de sistemas injustos, mais cedo ou mais tarde, fazem-se sentir sobre todos. Deste modo, só a insensatez pode induzir a construir um palácio dourado, tendo porém ao seu redor o deserto e o degrado. Por si só, a globalização não consegue construir a paz; antes, em muitos casos, cria divisões e conflitos. A mesma põe a descoberto sobretudo uma urgência: a de ser orientada para um objectivo de profunda solidariedade que aponte para o bem de cada um e de todos. Neste sentido, a globalização há-de ser vista como uma ocasião propícia para realizar algo de importante na luta contra a pobreza e colocar à disposição da justiça e da paz recursos até agora impensáveis.
15. Desde sempre se interessou pelos pobres a doutrina social da Igreja. Nos tempos da Encíclica Rerum novarum, pobres eram sobretudo os operários da nova sociedade industrial; no magistério social de Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, novas pobrezas foram vindo à luz à medida que o horizonte da questão social se alargava até assumir dimensões mundiais.(16) Este alargamento da questão social à globalidade não deve ser considerado apenas no sentido duma extensão quantitativa mas também dum aprofundamento qualitativo sobre o homem e as necessidades da família humana.
Por isso a Igreja, ao mesmo tempo que segue com atenção os fenómenos actuais da globalização e a sua incidência sobre as pobrezas humanas, aponta os novos aspectos da questão social, não só em extensão mas também em profundidade, no que se refere à identidade do homem e à sua relação com Deus. São princípios de doutrina social que tendem a esclarecer os vínculos entre pobreza e globalização e a orientar a acção para a construção da paz. Dentre tais princípios, vale a pena recordar aqui, de modo particular, o « amor preferencial pelos pobres »,(17) à luz do primado da caridade testemunhado por toda a tradição cristã a partir dos primórdios da Igreja (cf. Act 4, 32-37; 1 Cor 16, 1; 2 Cor 8-9; Gal 2, 10).
« Cada um entregue-se à tarefa que lhe incumbe com a maior diligência possível » – escrevia em 1891 Leão XIII, acrescentando: « Quanto à Igreja, a sua acção não faltará em nenhum momento ».(18) Esta consciência acompanha hoje também a acção da Igreja em favor dos pobres, nos quais vê Cristo,(19) sentindo ressoar constantemente em seu coração o mandato do Príncipe da paz aos Apóstolos: « Vos date illis manducare – dai-lhes vós mesmos de comer » (Lc 9, 13). Fiel a este convite do seu Senhor, a Comunidade Cristã não deixará, pois, de assegurar o seu apoio à família humana inteira nos seus impulsos de solidariedade criativa, tendentes não só a partilhar o supérfluo, mas sobretudo a alterar « os estilos de vida, os modelos de produção e de consumo, as estruturas consolidadas de poder que hoje regem as sociedades ».(20) Assim, a cada discípulo de Cristo bem como a toda a pessoa de boa vontade, dirijo, no início de um novo ano, um caloroso convite a alargar o coração às necessidades dos pobres e a fazer tudo o que lhe for concretamente possível para ir em seu socorro. De facto, aparece como indiscutivelmente verdadeiro o axioma « combater a pobreza é construir a paz ».
Vaticano, 8 de Dezembro de 2008.
BENEDICTUS PP. XVI
ENCONTRO DE ANIMAÇÃO PARA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009
Estamos nos aproximando do inicio de mais um ano e juntos já estamos na expectativa da Campanha da Fraternidade que em 2009 terá como tema: “Fraternidade e segurança pública” e lema: “A paz é fruto da justiça!” e o objetivo geral desta campanha é: Suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos. Com esse sentido, convidamos à todos os agentes de pastoral e pessoas interessadas na área à participar do encontro de animação para a CF-2009 da Região Episcopal Metropolitana 3 que se realizará no próximo dia 31 de janeiro de 2009 (último sábado do mês) das 15 às 18 horas no Centro de Formação Dom Aloísio em Messejana, em Fortaleza, com a assessoria do padre Marco Passerini e equipe da Pastoral Carcerária Arquidiocesana. Mais informações pelos telefones: (85) 8833.9879 – Glaubércio / 8883.2857 – Cardoso.
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
PARÓQUIA SENHORA SANT'ANA, EM PARAMOTI, PROMOVE FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
Desde o dia 21 e vai até o dia 31 de dezembro, a Paróquia Senhora Sant’Ana, em Paramoti, distante 104 quilômetros de Fortaleza, realiza a festa da Sagrada Família. O tema neste ano é “Família Vida e Paz” e o lema “Família: Construindo a Paz!”. Todas as noites estão acontecendo novenas com os seguintes sub-temas: dia 29, - Esperança; dia 30 - Paz. No dia 31, passagem de ano, haverá uma programação especial: 19 horas – Procissão; 20 horas – Show da Aliança com Músicas Católicas e Coreografias; 22 horas – Celebração Eucarística de Encerramento, Bênção do Santíssimo Sacramento e Show Pirotécnico na chegada do Ano Novo.
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
COMUNIDADE EMANUEL, NO CONJUNTO JOSÉ WALTER, REALIZARÁ A FESTA DA VIDA
A Comunidade Emanuel que faz parte da Paróquia Santíssima Trindade realizará a Festa da Vida que tem por finalidade realizar um reveillon diferente. Será uma festa na virada do ano de 2008 com as seguintes atrações: Cosme (Rio de janeiro), Ministério de música EMANUEL e Dj Glauber Sousa. Será servido um Buffet Completo. Acontecerá a celebração da santa missa, tenda eletrônica, café da manhã com muita alegria e diversão para todos. O inicio será às 21 horas do dia 31 de dezembro. O local, a quadra da Igreja Matriz. O ingresso antecipado custa R$ 50,00 e dá direito a camisa personalizada do evento, buffet completo (jantar, sobremesa, salgados, refrigerante, água, café da manhã, show, tenda eletrônica, brinquedos). Local de venda: Sede da Comunidade Emanuel, na Rua 73, nº 211, 2ª etapa, José Walter. Informações: tel. 3291.3961 ou e.mail: reveillon2009@comunidadecatolicaemanuel.com.br
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
ANO CATEQUÉTICO NACIONAL - "CATEQUESE, CAMINHO PARA O DISCIPULADO"
POR QUE UM ANO CATEQUÉTICO:
A Igreja ao celebrar 50 anos do primeiro Ano Catequético, quer dar continuidade e dinamismo ao movimento catequético e fazer com que todas as Dioceses, Paróquias e comunidades sejam de fato comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado. Neste sentido, a 44ª Assembléia Geral dos Bispos (2006) aprovou por unanimidade a realização de um Ano Catequético. A iniciativa é resultado da importância e valorização que a Igreja vem dando à CATEQUESE, como ficou expresso no processo de elaboração do Diretório Nacional de Catequese (DNC – 2002 a 2005); e também na V Conferência de Aparecida. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários.
O documento Catequese Renovada publicado em 1983 foi um grande impulso para uma catequese bíblica centrada no princípio fé/vida. Foi muito bem operacionalizado pela linha 3 da CNBB, através de uma coordenação nacional. Nessa onda de renovação surgiram as semanas brasileiras de Catequese, a primeira em 1986, com o tema “Fé e Vida em Comunidade” e a segunda, em 2001, com o tema “Com Adultos, Catequese Adulta”.
O Ano Catequético Nacional em 2009, com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese de 6 a 11 de outubro em Itaici-SP, cujo tema é “Iniciação à Vida Cristã”, vem consolidar esta caminhada e apontar luzes e pistas para os novos desafios da realidade.
ANO CATEQUÉTICO É PARA TODA A IGREJA:
O Ano Catequético é para toda a Igreja, não quer ser um evento isolado, se insere no processo de recepção do Documento de Aparecida, nas novas Diretrizes da Igreja no Brasil DGAE (2008-2011); no Sínodo sobre a Palavra; no 12° Intereclesial de Cebs e Campanha da Fraternidade. Enfim, quer impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: Dioceses, Prelazias, Paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Diante disso, os Bispos, os Párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano e que terá seu ponto alto com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
COMO A IGREJA ESTÁ SE PREPARANDO PARA O ANO CATEQUÉTICO:
O objetivo do ano catequético se expressa da seguinte forma: Dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. A busca de novo impulso à catequese, levando à consciência de que a catequese é uma dimensão de toda ação evangelizadora. Uma ação eclesial só é evangelizadora se também catequiza. Catequese não é portanto uma ação restrita aos ministros da catequese, mas é de todo cristão. Com isso há necessidade de recuperar a concepção de catequese como processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos ou destinada somente às crianças.
Catequese como caminho para o discipulado traz presente a necessidade do encontro pessoal com Jesus Cristo e conseqüentemente o seguimento e a missão: todo discípulo é missionário. São as duas faces de uma mesma realidade, conforme afirma o Documento de Aparecida . O discípulo missionário será atuante e desenvolverá a missão nos vários âmbitos da sociedade: família, comunidade, escola, trabalho. Portanto, o discipulado acontece no mundo e está aberto às necessidades e desafios da realidade.
Na continuidade dos objetivos reflete-se a formação permanente dos catequistas. A formação dos seminaristas, com a implementação da disciplina catequética nos cursos de teologia. A dimensão bíblico-litúrgica-vivencial da catequese apresenta o itinerário de inspiração catecumenal, tendo como centralidade a Palavra de Deus, a pessoa de Jesus Cristo e a comunidade. A catequese diferenciada destinada às diversas realidades e situações em que vive a maioria das pessoas, é inclusiva, acolhe as pessoas com deficiência, migrantes, crianças, adolescentes, jovens, adultos. E, finalmente, a instituição do ministério da catequese no sentido de valorizar a catequese e catequistas na missão de formar e educar para a vida cristã.
A CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, convoca a Igreja do Brasil para o Ano Catequético Nacional de 2009 e apresenta como instrumento de trabalho o TEXTO-BASE.
Este subsídio para o grande mutirão catequético está centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). Está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157). A primeira parte, traz presente o ENCONTRO com o ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte tem como fundamento a PALAVRA DO RESSUSCITADO: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira parte enfatiza a MISSÃO: “Aprender, agindo com o Mestre”.
O texto base vem sendo refletido pelos 17 regionais da CNBB de várias formas e conforme as necessidades locais. O importante é o envolvimento de todos os segmentos da Igreja nesta reflexão. Urge ultrapassar os limites da catequese e refletir a formação de uma forma integral e permanente, envolvendo as forças vivas existentes na vida da Igreja e que se expressam de diversas formas. Isso aponta para um novo paradigma da catequese, a renovação da atual estrutura paroquial, a conversão pastoral. São as interpelações que emergem da reflexão do documento de Aparecida e que necessitam ser concretizadas.
Nos encontros realizados nos regionais pode-se destacar o seguinte:
No regional leste 1 (Rio de Janeiro), a formação de inspiração catecumenal presente em quase todas as Dioceses, a elaboração do Diretório de Iniciação Cristã para a Arquidiocese, são ações desenvolvidas no regional e que apontam para um novo paradigma da catequese. No regional norte 2 (PARÁ E AMAPÁ) . Um dos destaques do II Seminário Bíblico-Catequético foi a organização da escola catequética do regional e a formação de inspiração catecumenal, para que haja uma efetiva iniciação cristã. O evento aconteceu nos dias 15 a 20 de julho em Macapá-AP, com o tema: "Catequese, fazendo discípulos missionários". Participaram 70 catequistas, representantes das coordenações de 05 dioceses e 04 prelazias.
No Regional Sul I (São Paulo), destacaram-se algumas propostas para o Ano Catequético: a implementação da disciplina Catequética nos seminários, o evento no Santuário Nacional de Aparecida, no dia do Catequista – 30 de agosto.
Aqui relatamos de forma parcial, pois outras iniciativas já surgiram nesta etapa preparatória. As comunidades, paróquias, dioceses e regionais estão mobilizados e em 2009 será a coroação de todo este mutirão com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
Além dessas atividades será lançado pela CNBB e Paulinas/Comep, em fevereiro 2009, o CD com as composições referentes ao tema e lema do Ano Catequético, inspirados em Lucas 13,13-35, “Os discípulos de Emáus”. O lançamento oficial será no 2° Domingo da Páscoa (19 de abril), provavelmente em São Paulo.
PROGRAMAÇÃO
Abertura Oficial - 2º Domingo de Páscoa (19 de abril) nas Dioceses, Prelazias, Paróquias, Comunidades, com criatividade e de forma celebrativa.
Celebração do episcopado pelo Ano Catequético na 47ª Assembléia Geral dos Bispos. (22 a 30 de abril)
3ª Semana Brasileira de Catequese – 6 a 11 de outubro – Indaiatuba(SP), com o Tema: Iniciação à Vida Cristã.
Celebração Dia do/a CATEQUISTA – 30 de agosto, nas paróquias, dioceses e regionais. O regional Sul 1 celebrará este dia no Santuário Nacional de Aparecida.
Encerramento: Domingo de Cristo-Rei (22 de novembro). Em sintonia com o Dia Nacional do Leigo/a.
ATENÇÃO
As datas chaves serão divulgadas nos folhetos dominicais.
Serão elaborados subsídios celebrativos para animação desses momentos. (Abertura, Dia do catequista, Tríduo 3ª Semana e Encerramento).
A publicação está prevista para final deste ano.
Veja Também
Oração para o Ano Catequético
A Igreja ao celebrar 50 anos do primeiro Ano Catequético, quer dar continuidade e dinamismo ao movimento catequético e fazer com que todas as Dioceses, Paróquias e comunidades sejam de fato comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado. Neste sentido, a 44ª Assembléia Geral dos Bispos (2006) aprovou por unanimidade a realização de um Ano Catequético. A iniciativa é resultado da importância e valorização que a Igreja vem dando à CATEQUESE, como ficou expresso no processo de elaboração do Diretório Nacional de Catequese (DNC – 2002 a 2005); e também na V Conferência de Aparecida. Sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários.
O documento Catequese Renovada publicado em 1983 foi um grande impulso para uma catequese bíblica centrada no princípio fé/vida. Foi muito bem operacionalizado pela linha 3 da CNBB, através de uma coordenação nacional. Nessa onda de renovação surgiram as semanas brasileiras de Catequese, a primeira em 1986, com o tema “Fé e Vida em Comunidade” e a segunda, em 2001, com o tema “Com Adultos, Catequese Adulta”.
O Ano Catequético Nacional em 2009, com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese de 6 a 11 de outubro em Itaici-SP, cujo tema é “Iniciação à Vida Cristã”, vem consolidar esta caminhada e apontar luzes e pistas para os novos desafios da realidade.
ANO CATEQUÉTICO É PARA TODA A IGREJA:
O Ano Catequético é para toda a Igreja, não quer ser um evento isolado, se insere no processo de recepção do Documento de Aparecida, nas novas Diretrizes da Igreja no Brasil DGAE (2008-2011); no Sínodo sobre a Palavra; no 12° Intereclesial de Cebs e Campanha da Fraternidade. Enfim, quer impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: Dioceses, Prelazias, Paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Diante disso, os Bispos, os Párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano e que terá seu ponto alto com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
COMO A IGREJA ESTÁ SE PREPARANDO PARA O ANO CATEQUÉTICO:
O objetivo do ano catequético se expressa da seguinte forma: Dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. A busca de novo impulso à catequese, levando à consciência de que a catequese é uma dimensão de toda ação evangelizadora. Uma ação eclesial só é evangelizadora se também catequiza. Catequese não é portanto uma ação restrita aos ministros da catequese, mas é de todo cristão. Com isso há necessidade de recuperar a concepção de catequese como processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos ou destinada somente às crianças.
Catequese como caminho para o discipulado traz presente a necessidade do encontro pessoal com Jesus Cristo e conseqüentemente o seguimento e a missão: todo discípulo é missionário. São as duas faces de uma mesma realidade, conforme afirma o Documento de Aparecida . O discípulo missionário será atuante e desenvolverá a missão nos vários âmbitos da sociedade: família, comunidade, escola, trabalho. Portanto, o discipulado acontece no mundo e está aberto às necessidades e desafios da realidade.
Na continuidade dos objetivos reflete-se a formação permanente dos catequistas. A formação dos seminaristas, com a implementação da disciplina catequética nos cursos de teologia. A dimensão bíblico-litúrgica-vivencial da catequese apresenta o itinerário de inspiração catecumenal, tendo como centralidade a Palavra de Deus, a pessoa de Jesus Cristo e a comunidade. A catequese diferenciada destinada às diversas realidades e situações em que vive a maioria das pessoas, é inclusiva, acolhe as pessoas com deficiência, migrantes, crianças, adolescentes, jovens, adultos. E, finalmente, a instituição do ministério da catequese no sentido de valorizar a catequese e catequistas na missão de formar e educar para a vida cristã.
A CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, convoca a Igreja do Brasil para o Ano Catequético Nacional de 2009 e apresenta como instrumento de trabalho o TEXTO-BASE.
Este subsídio para o grande mutirão catequético está centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). Está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157). A primeira parte, traz presente o ENCONTRO com o ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte tem como fundamento a PALAVRA DO RESSUSCITADO: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira parte enfatiza a MISSÃO: “Aprender, agindo com o Mestre”.
O texto base vem sendo refletido pelos 17 regionais da CNBB de várias formas e conforme as necessidades locais. O importante é o envolvimento de todos os segmentos da Igreja nesta reflexão. Urge ultrapassar os limites da catequese e refletir a formação de uma forma integral e permanente, envolvendo as forças vivas existentes na vida da Igreja e que se expressam de diversas formas. Isso aponta para um novo paradigma da catequese, a renovação da atual estrutura paroquial, a conversão pastoral. São as interpelações que emergem da reflexão do documento de Aparecida e que necessitam ser concretizadas.
Nos encontros realizados nos regionais pode-se destacar o seguinte:
No regional leste 1 (Rio de Janeiro), a formação de inspiração catecumenal presente em quase todas as Dioceses, a elaboração do Diretório de Iniciação Cristã para a Arquidiocese, são ações desenvolvidas no regional e que apontam para um novo paradigma da catequese. No regional norte 2 (PARÁ E AMAPÁ) . Um dos destaques do II Seminário Bíblico-Catequético foi a organização da escola catequética do regional e a formação de inspiração catecumenal, para que haja uma efetiva iniciação cristã. O evento aconteceu nos dias 15 a 20 de julho em Macapá-AP, com o tema: "Catequese, fazendo discípulos missionários". Participaram 70 catequistas, representantes das coordenações de 05 dioceses e 04 prelazias.
No Regional Sul I (São Paulo), destacaram-se algumas propostas para o Ano Catequético: a implementação da disciplina Catequética nos seminários, o evento no Santuário Nacional de Aparecida, no dia do Catequista – 30 de agosto.
Aqui relatamos de forma parcial, pois outras iniciativas já surgiram nesta etapa preparatória. As comunidades, paróquias, dioceses e regionais estão mobilizados e em 2009 será a coroação de todo este mutirão com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
Além dessas atividades será lançado pela CNBB e Paulinas/Comep, em fevereiro 2009, o CD com as composições referentes ao tema e lema do Ano Catequético, inspirados em Lucas 13,13-35, “Os discípulos de Emáus”. O lançamento oficial será no 2° Domingo da Páscoa (19 de abril), provavelmente em São Paulo.
PROGRAMAÇÃO
Abertura Oficial - 2º Domingo de Páscoa (19 de abril) nas Dioceses, Prelazias, Paróquias, Comunidades, com criatividade e de forma celebrativa.
Celebração do episcopado pelo Ano Catequético na 47ª Assembléia Geral dos Bispos. (22 a 30 de abril)
3ª Semana Brasileira de Catequese – 6 a 11 de outubro – Indaiatuba(SP), com o Tema: Iniciação à Vida Cristã.
Celebração Dia do/a CATEQUISTA – 30 de agosto, nas paróquias, dioceses e regionais. O regional Sul 1 celebrará este dia no Santuário Nacional de Aparecida.
Encerramento: Domingo de Cristo-Rei (22 de novembro). Em sintonia com o Dia Nacional do Leigo/a.
ATENÇÃO
As datas chaves serão divulgadas nos folhetos dominicais.
Serão elaborados subsídios celebrativos para animação desses momentos. (Abertura, Dia do catequista, Tríduo 3ª Semana e Encerramento).
A publicação está prevista para final deste ano.
Veja Também
Oração para o Ano Catequético
EVANGELHO DO DIA
Jo 20,2-8
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.— Glória a vós, Senhor.No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.— Glória a vós, Senhor.No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
REFLEXÃO DO DIA
FESTA DE SÃO JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA
Jo 20, 2-8
Os evangelhos nos mostram a vida e os ensinamentos de Jesus, mas a grande verdade que nos é anunciada é a ressurreição de Jesus, a sua vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Os apóstolos são, antes de tudo, testemunhas do Ressuscitado e da sua presença como Deus e Senhor em nossas vidas e em nossa história. Então perguntamos: por que a reflexão sobre a ressurreição no tempo do natal? É porque o mistério da encarnação do Verbo está intimamente ligado ao mistério pascal, uma vez que o Verbo se encarnou em vista da nossa salvação que se realiza na paixão, morte e ressurreição de Jesus
Jo 20, 2-8
Os evangelhos nos mostram a vida e os ensinamentos de Jesus, mas a grande verdade que nos é anunciada é a ressurreição de Jesus, a sua vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Os apóstolos são, antes de tudo, testemunhas do Ressuscitado e da sua presença como Deus e Senhor em nossas vidas e em nossa história. Então perguntamos: por que a reflexão sobre a ressurreição no tempo do natal? É porque o mistério da encarnação do Verbo está intimamente ligado ao mistério pascal, uma vez que o Verbo se encarnou em vista da nossa salvação que se realiza na paixão, morte e ressurreição de Jesus
SANTO DO DIA - SÃO JOÃO EVANGELISTA
O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, estava deitado no ombro de Jesus e, foi também a João que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19, 26s).Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de "filhos do trovão".João exortava continuamente os fiéis ao amor fraterno, como resulta das suas três cartas, acolhidas entre os textos sagrados. Escritor do Livro do mais misterioso e rico em esperanças, o Livro do Apocalipse, São João teria morrido com 94 anos, segundo Santo Epifânio.
São João Evangelista, rogai por nós!
São João Evangelista, rogai por nós!
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
FAZENDEIRO ACUSADO PELA MORTE DE DOROTHY STANG É PRESO NO PARÁ
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, foi preso hoje (26), no Pará, por grilagem e estelionato. A prisão preventiva foi pedida pelo Ministério Público Federal, após a descoberta da tentativa de negociação do lote 55, em Anapu, na região da Transamazônica.
"Ele se apropriou do lote, depois negou essa apropriação. Ele, como era conhecido na região, foi preso porque a Polícia Federal descobriu documentos falsos de grilagem", disse o procurador da República Felício Pontes, que acompanha o caso.
Esse mesmo lote já havia sido grilado por um fazendeiro, mais conhecido como Taradão, nos anos 1990. Pontes disse que, durante a investigação, os depoimentos do fazendeiro sobre a posse das terras foram contraditórios.
De acordo com a Procuradoria da República no Pará, o inquérito da PF, que investiga a grilagem, pode dar origem a um processo criminal do MPF contra Regivaldo, que pode ficar preso até o final do processo.
Acusado como mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, Regivaldo Pereira Galvão ficou preso por mais de um ano, mas em 2006 conseguiu um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) e aguardava o julgamento em liberdade.
Em novembro, religiosas da Congregação Notredame, à qual pertencia Dorothy, apresentaram documentos em que Galvão teria fraudado documentação, que comprovariam a posse do lote 55.
Após ser detido, o fazendeiro foi levado para a Polícia Federal em Altamira. Segundo a Procuradoria da República no Pará, o fazendeiro também responde a outras ações judiciais, por trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes.
Da Agência Brasil, com FolhaOnline
"Ele se apropriou do lote, depois negou essa apropriação. Ele, como era conhecido na região, foi preso porque a Polícia Federal descobriu documentos falsos de grilagem", disse o procurador da República Felício Pontes, que acompanha o caso.
Esse mesmo lote já havia sido grilado por um fazendeiro, mais conhecido como Taradão, nos anos 1990. Pontes disse que, durante a investigação, os depoimentos do fazendeiro sobre a posse das terras foram contraditórios.
De acordo com a Procuradoria da República no Pará, o inquérito da PF, que investiga a grilagem, pode dar origem a um processo criminal do MPF contra Regivaldo, que pode ficar preso até o final do processo.
Acusado como mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, Regivaldo Pereira Galvão ficou preso por mais de um ano, mas em 2006 conseguiu um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) e aguardava o julgamento em liberdade.
Em novembro, religiosas da Congregação Notredame, à qual pertencia Dorothy, apresentaram documentos em que Galvão teria fraudado documentação, que comprovariam a posse do lote 55.
Após ser detido, o fazendeiro foi levado para a Polícia Federal em Altamira. Segundo a Procuradoria da República no Pará, o fazendeiro também responde a outras ações judiciais, por trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes.
Da Agência Brasil, com FolhaOnline
"QUE OS CRISTÃOS RESPONDAM AO MAL COM A VERDADE E O AMOR"
O Santo Padre Bento XVI durante a oração do Ângelus nesat sexta-feira, 26
O Papa Bento XVI, durante a oração do Ângelus desta sexta-feira, 26, festa de São Estêvão e feriado na Itália, destacou o primeiro mártir da Igreja, indicando Estêvão como modelo a todos os cristãos. "Um jovem cheio de fé e de Espírito Santo como no-lo descrevem os Atos dos Apóstolos, o qual, juntamente com outros seis foi ordenado diácono na primeira comunidade de Jerusalém e que por causa da sua pregação ardente e corajosa foi preso e lapidado", disse o Papa. O Santo Padre recordou "quanto o martírio de Estêvão tocou o futuro Apostolo dos Gentios, Paulo, tanto que depois ficou claro que precisamente o testemunho de Estêvão foi decisivo para a sua conversão". "De fato foi pouco tempo depois do martírio de Estêvão que Saulo, sempre levado pelo zelo contra os cristãos, se deslocou a Damasco para prender aqueles que ali teria encontrado. E quando se aproximava da cidade aconteceu a sua fulguração, aquela experiência singular na qual Jesus ressuscitado lhe apareceu, lhe falou e lhe mudou a vida. Quando Saulo, que caíra por terra , ouviu chamar o seu nome por uma voz misteriosa e perguntou: Quem sois Senhor, ouviu a resposta: Eu sou Jesus que tu persegues. Saulo perseguia a Igreja e tinha colaborado também na lapidação de Estêvão: tinha-o visto morrer apedrejado e sobretudo tinha visto a maneira como Estêvão morrera: em tudo como Cristo, isto é rezando e perdoando aqueles que o mataram, recordou Bento XVI.A concluir, Bento XVI salientou que "em Santo Estêvão vemos realizar-se os primeiros frutos da salvação que o Natal de Cristo trouxe à humanidade: a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da luz da verdade sobre as trevas da mentira".Depois da recitação do Angelus, o Santo Padre disse, "que nesta atmosfera natalícia se adverte mais forte a preocupação por todos aqueles que se encontram em situações de sofrimento e de grave dificuldade".E declarou: "O meu pensamento vai entre outros às duas consagradas italianas: Maria Tresa Olivero e Catarina Giraudo, pertencentes ao Movimento contemplativo missionário Padre de Foucauld, sequestradas, há mais de um mês e meio, juntamente com um grupo de seus colaboradores locais, na aldeia de El Waq a norte do Quénia. Desejaria que neste momento sentissem a solidariedade do Papa e da Igreja inteira. O Senhor que nascendo veio trazer-nos o dom do seu amor, toque os corações dos raptores e permita quanto antes que estas nossas irmãs sejam libertadas para poderem retomar o seu serviço desinteressado aos irmãos mais pobres".Por isso, queridos irmãos e irmãs, convido-vos a rezar, sem esquecer os numerosos sequestros de pessoas noutras partes do mundo, dos quais nem sempre se possuem noticias claras: penso nas pessoas sequestradas, tanto por motivos políticos como por outros motivos na América Latina, no Médio Oriente, na África. A nossa oração solidária seja neste momento para eles todos de ajuda intima e espiritual. Bento XVI pediu aos cristãos que "não respondam ao mal com o mal mas com a força da verdade e do amor".
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano/Reuters
O Papa Bento XVI, durante a oração do Ângelus desta sexta-feira, 26, festa de São Estêvão e feriado na Itália, destacou o primeiro mártir da Igreja, indicando Estêvão como modelo a todos os cristãos. "Um jovem cheio de fé e de Espírito Santo como no-lo descrevem os Atos dos Apóstolos, o qual, juntamente com outros seis foi ordenado diácono na primeira comunidade de Jerusalém e que por causa da sua pregação ardente e corajosa foi preso e lapidado", disse o Papa. O Santo Padre recordou "quanto o martírio de Estêvão tocou o futuro Apostolo dos Gentios, Paulo, tanto que depois ficou claro que precisamente o testemunho de Estêvão foi decisivo para a sua conversão". "De fato foi pouco tempo depois do martírio de Estêvão que Saulo, sempre levado pelo zelo contra os cristãos, se deslocou a Damasco para prender aqueles que ali teria encontrado. E quando se aproximava da cidade aconteceu a sua fulguração, aquela experiência singular na qual Jesus ressuscitado lhe apareceu, lhe falou e lhe mudou a vida. Quando Saulo, que caíra por terra , ouviu chamar o seu nome por uma voz misteriosa e perguntou: Quem sois Senhor, ouviu a resposta: Eu sou Jesus que tu persegues. Saulo perseguia a Igreja e tinha colaborado também na lapidação de Estêvão: tinha-o visto morrer apedrejado e sobretudo tinha visto a maneira como Estêvão morrera: em tudo como Cristo, isto é rezando e perdoando aqueles que o mataram, recordou Bento XVI.A concluir, Bento XVI salientou que "em Santo Estêvão vemos realizar-se os primeiros frutos da salvação que o Natal de Cristo trouxe à humanidade: a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da luz da verdade sobre as trevas da mentira".Depois da recitação do Angelus, o Santo Padre disse, "que nesta atmosfera natalícia se adverte mais forte a preocupação por todos aqueles que se encontram em situações de sofrimento e de grave dificuldade".E declarou: "O meu pensamento vai entre outros às duas consagradas italianas: Maria Tresa Olivero e Catarina Giraudo, pertencentes ao Movimento contemplativo missionário Padre de Foucauld, sequestradas, há mais de um mês e meio, juntamente com um grupo de seus colaboradores locais, na aldeia de El Waq a norte do Quénia. Desejaria que neste momento sentissem a solidariedade do Papa e da Igreja inteira. O Senhor que nascendo veio trazer-nos o dom do seu amor, toque os corações dos raptores e permita quanto antes que estas nossas irmãs sejam libertadas para poderem retomar o seu serviço desinteressado aos irmãos mais pobres".Por isso, queridos irmãos e irmãs, convido-vos a rezar, sem esquecer os numerosos sequestros de pessoas noutras partes do mundo, dos quais nem sempre se possuem noticias claras: penso nas pessoas sequestradas, tanto por motivos políticos como por outros motivos na América Latina, no Médio Oriente, na África. A nossa oração solidária seja neste momento para eles todos de ajuda intima e espiritual. Bento XVI pediu aos cristãos que "não respondam ao mal com o mal mas com a força da verdade e do amor".
Da Redação da Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano/Reuters
SECRETÁRIO DA CNBB LAMENTA MORTE DE DOM OLÍVIO
O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, emitiu uma nota nesta sexta-feira, 26, em que lamenta a morte do bispo emérito de Foz do Iguaçu, dom Olívio Aurélio Fazza, ocorrida neste natal. Dom Olívio era natural de Juiz de Fora (MG), tinha 83 anos e estava internado no hospital de Foz do Iguaçu há mais de um mês. Ele foi bispo de Foz de Iguaçu de 1978 a 2001, quando se tornou emérito. Leia, abaixo, a integra da nota do secretário da CNBB.
Nota pelo falecimento de Dom Olívio Aurélio Fazza, SDV“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá” (Jo 11,25)Com pesar, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil recebeu a notícia do falecimento do bispo emérito de Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, dom Olívio Aurélio Fazza, SDV, ocorrido nesta quinta-feira, dia 25, quando comemoramos a festa do Natal do Senhor. Movidos pela fé no Verbo Encarnado, somos convidados a elevar nossas preces a Deus em favor deste seu servo que fez de sua vida uma doação total à causa do Reino de Deus.Ao longo de seus 53 anos de ministério ordenado, dos quais 30 como bispo, dom Olívio deu testemunho de sua fé na Ressurreição do Senhor e anunciou, destemidamente, o nome de Jesus Cristo, único Salvador. Agora, é chamado a experimentar o gozo da alegria eterna, prêmio para aquele que cumpriu com fidelidade sua vocação de discípulo-missionário de Jesus.Seja consolo para todos a certeza de que, “em Cristo, todos serão vivificados” (1Cor 15,22), e que dom Olívio, “servo bom e fiel” (Mt 25,21), participará da alegria de seu Senhor pela obra que realizou.
Brasília, 26 de dezembro de 2008
Dom Dimas Lara Barbosa Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Secretário Geral da CNBB
Nota pelo falecimento de Dom Olívio Aurélio Fazza, SDV“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá” (Jo 11,25)Com pesar, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil recebeu a notícia do falecimento do bispo emérito de Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, dom Olívio Aurélio Fazza, SDV, ocorrido nesta quinta-feira, dia 25, quando comemoramos a festa do Natal do Senhor. Movidos pela fé no Verbo Encarnado, somos convidados a elevar nossas preces a Deus em favor deste seu servo que fez de sua vida uma doação total à causa do Reino de Deus.Ao longo de seus 53 anos de ministério ordenado, dos quais 30 como bispo, dom Olívio deu testemunho de sua fé na Ressurreição do Senhor e anunciou, destemidamente, o nome de Jesus Cristo, único Salvador. Agora, é chamado a experimentar o gozo da alegria eterna, prêmio para aquele que cumpriu com fidelidade sua vocação de discípulo-missionário de Jesus.Seja consolo para todos a certeza de que, “em Cristo, todos serão vivificados” (1Cor 15,22), e que dom Olívio, “servo bom e fiel” (Mt 25,21), participará da alegria de seu Senhor pela obra que realizou.
Brasília, 26 de dezembro de 2008
Dom Dimas Lara Barbosa Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Secretário Geral da CNBB
NOTA DA PASCOM DE FOZ DO IGUAÇU PELO FALECIMENTO DE DOM OLÍVIO
Foz do Iguaçu, 25 de dezembro de 2008“Ao mesmo tempo em que Cristo nasce para nós, Dom Olívio nasce para o céu.” No Natal do Senhor às 12h15, Dom Olívio parte para o Pai. Ele encontrava-se hospitalizado desde o dia 12 de novembro no hospital Costa Cavalcante em Foz do Iguaçu. Por mais de um mês esteve na UTI, assistido por todos os recursos médicos e espirituais. Dom Olívio Aurélio Fazza, SVD, nasceu em 25/06/1925 na cidade de Juiz de Fora – MG. Descansou no Senhor, aos 83 anos de vida, 29 anos de episcopado e 53 anos de presbiterato. Servo bom e fiel, parte deixando saudades e o pleno testemunho de fidelidade a Deus e a toda Igreja. Coragem, empenho social e luta pela justiça foram seus traços. Com bondade acompanhou a Diocese. Com o coração de pastor, procurou cumprir o seu lema, “Em um só Espírito” buscando a unidade na caminhada pastoral.Atos Fúnebres: Sexta-feira, 26 de dezembro de 20088h: Recepção do corpo na Catedral Nossa Senhora de Guadalupe.Missas: 8h15, 12h, 18h e 21h na Catedral Nossa Senhora de GuadalupeSábado, 27 de dezembro de 2008Missas: 1h e 7h na Catedral Nossa Senhora de Guadalupe8h : Translado do corpo para a Paróquia São João Batista10h: Missa de Corpo Presente na Paróquia São João Batista11h: SepultamentoQuarta-feira dia 31 de dezembro de 200812h: Missa de Sétimo dia na Paróquia São João BatistaInformações:Secretaria Paroquial: (45) 3524 4438 e (45) 9135 0167.
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