quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

PASTORAL AFRO-BRASILEIRA TEM NOVOS RESPONSÁVEL E ASSESSOR

O padre Jurandyr Azevedo, que deixa o cargo de assessor da Pastoral Afro-Brasileira, e seu sucessor, padre Ari Antônio, da arquidiocese de Porto Alegre (RS), visitaram o bispo de Paranaguá (PR), dom João Alves dos Santos, para comunicar oficialmente a sua mais nova função, como responsável pela Pastoral Afro-Brasileira da CNBB. Até então, a função esteve a cargo do bispo de Bagé, dom Gílio Felício.
Em novembro, mês da Consciência Negra, dom João falou sobre ao site da CNBB sobre a importância do papel da Igreja na conscientização e resgate das raízes da cultura afro. Para ele, é preciso “possibilitar ao Brasil uma sociedade justa, igualitária, fraterna, onde os direitos humanos sejam respeitados’’ e a Igreja “desempenha um papel significativo” ao criar consciência e resgatar os valores culturais das comunidades quilombolas e dos movimentos negros.
A Pastoral Afro-Brasileira faz parte da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. Trata-se “de um espaço de ação e de conscientização da Igreja e da sociedade para a realidade da população afro-descendente. Atua na exigência dos direitos fundamentais de cidadania para todos, sobretudo para aqueles que vivem à margem da sociedade, em virtude de sua cor e etnia”, diz o documento 85 da CNBB, sobre a Pastoral.
O secretariado, que conta com o responsável e o assessor, sediado na CNBB, em Brasília, “faz a ligação com todos os Regionais em vista à animação afro-pastoral”, afirma o documento. Além disso, é assessorado pelo grupo de reflexão teológica e o grupo executivo, que “prestam serviços de reflexão teológica às questões referentes à caminhada da Pastoral Afro-brasileira e, como instância técnica e executiva, assessoram os projetos em andamento ou a serem implantados”.
CNBB

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