Missa de corpo presente de arcebispo emérito de Aparecida (SP) na Catedral Metropolitana foi o último ato dos rituais fúnebres em Porto Alegre
Depois de duas horas de cerimônia, sob um calor que ultrapassava os 30ºC, às 19h54min, os sinos da Catedral Metropolitana começaram a soar: era o anúncio de que o corpo de dom Aloísio Lorscheider, morto na madrugada de domingo, estava deixando Porto Alegre para ser levado a Imigrante, onde será sepultado hoje.Centenas de pessoas estiveram ontem na catedral para se despedir de dom Aloísio da forma que ele havia pedido nos seus últimos dias de vida. Mesmo com o título de cardeal e com o direito de ter as honras de um pomposo velório na basílica de Aparecida (SP) - onde era arcebispo emérito - , o cardeal gaúcho não quis nada disso. No último mês, quando foi visitado na Santa Casa de Misericórdia pelo presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), dom Raymundo Damasceno, dom Aloísio pediu um velório simples, para que pudesse ficar perto dos pobres. Além disso, enfatizou: queria ser enterrado no Estado onde morresse.A despedida do cardeal ocorreu como ele desejou. Pessoas de todas as classes sociais estiveram lá. A missa de corpo presente foi acompanhada pela governadora Yeda Crusius, pelo governador de São Paulo, José Serra e pelo senador Tasso Jereissati (CE). Mas também contou com a presença de pessoas simples, como a dona de casa Maria de Lourdes Gonçalves, 68 anos. Ela não escondia a tristeza, mas se dizia feliz por ter conhecido um homem que dedicou sua vida aos pobres.Assim que foi encerrada a missa, um ritual de tradição franciscana foi cumprido. Os batedores da Brigada Militar levaram o corpo para o Convento das Irmãs Clarissas, no bairro Santo Antônio, para que as religiosas - que vivem enclausuradas - pudessem se despedir. O sepultamento está marcado para hoje, às 17 horas, na Igreja Matriz de Daltro Filho, em Imigrante.
Zero Hora
Depois de duas horas de cerimônia, sob um calor que ultrapassava os 30ºC, às 19h54min, os sinos da Catedral Metropolitana começaram a soar: era o anúncio de que o corpo de dom Aloísio Lorscheider, morto na madrugada de domingo, estava deixando Porto Alegre para ser levado a Imigrante, onde será sepultado hoje.Centenas de pessoas estiveram ontem na catedral para se despedir de dom Aloísio da forma que ele havia pedido nos seus últimos dias de vida. Mesmo com o título de cardeal e com o direito de ter as honras de um pomposo velório na basílica de Aparecida (SP) - onde era arcebispo emérito - , o cardeal gaúcho não quis nada disso. No último mês, quando foi visitado na Santa Casa de Misericórdia pelo presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), dom Raymundo Damasceno, dom Aloísio pediu um velório simples, para que pudesse ficar perto dos pobres. Além disso, enfatizou: queria ser enterrado no Estado onde morresse.A despedida do cardeal ocorreu como ele desejou. Pessoas de todas as classes sociais estiveram lá. A missa de corpo presente foi acompanhada pela governadora Yeda Crusius, pelo governador de São Paulo, José Serra e pelo senador Tasso Jereissati (CE). Mas também contou com a presença de pessoas simples, como a dona de casa Maria de Lourdes Gonçalves, 68 anos. Ela não escondia a tristeza, mas se dizia feliz por ter conhecido um homem que dedicou sua vida aos pobres.Assim que foi encerrada a missa, um ritual de tradição franciscana foi cumprido. Os batedores da Brigada Militar levaram o corpo para o Convento das Irmãs Clarissas, no bairro Santo Antônio, para que as religiosas - que vivem enclausuradas - pudessem se despedir. O sepultamento está marcado para hoje, às 17 horas, na Igreja Matriz de Daltro Filho, em Imigrante.
Zero Hora
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