sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

EVANGELGO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,27-31

Naquele tempo: 27Partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: 'Tem piedade de

nós, filho de Davi!' 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele.

Então Jesus perguntou-lhes: 'Vós acreditais que eu posso fazer isso?' Eles

responderam: 'Sim, Senhor.' 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: 'Faça-se

conforme a vossa fé.' 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente:

'Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo.' 31Mas eles saíram, e espalharam

sua fama por toda aquela região. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 5 DE DEZEMBRO DE 2025

6ª. - FEIRA DA PRIMEIRA SEMANA


DO ADVENTO


Cor roxo


1ª. Leitura – Is 29, 17-24

Leitura do Livro do Profeta Isaías 29,17-24

Assim fala o Senhor Deus: 17Dentro de pouco tempo, não se transformará o Líbano

em jardim? E não poderá o jardim tornar-se floresta? 18Naquele dia, os surdos

ouvirão as palavras do livro

e os olhos dos cegos verão, no meio das trevas e das sombras.

19Os humildes aumentarão sua alegria no Senhor, e os mais pobres dos homens se

rejubilarão no Santo de Israel; 20fracassou o prepotente, desapareceu o trapaceiro, e


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sucumbiram todos os malfeitores precoces, 21os que faziam os outros pecar por

palavras, e armavam ciladas ao juiz à porta da cidade e atacavam o justo com

palavras falsas. 22Isto diz o Senhor à casa de Jacó, ele que libertou Abraão: 'Agora,

Jacó não mais terá que envergonhar-se nem seu rosto terá que enrubescer; 23quando

contemplarem as obras de minhas mãos, hão de honrar meu nome no meio do povo,

honrarão o Santo de Jacó, e temerão o Deus de Israel; 24os homens de espírito

inconstante conseguirão sabedoria

e os maldizentes concordarão em aprender'. Palavra do Senhor.

Reflexão – Tempo de expectativa!

Continuando a profetizar Isaías prognosticou o que hoje também já ocorre

conosco, isto é, a conversão do nosso interior. A obra da nossa conversão é

uma decorrência da nossa experiência com a salvação de Jesus vivo e

ressuscitado. A transformação do nosso coração, o reconhecimento das

maravilhas de Deus, a fraternidade nos nossos relacionamentos humanos, a

alegria e o louvor são características desse tempo novo que Deus preparou

para cada um de nós. Por isso, a expressão, “dentro de pouco tempo”, nos faz

ter uma expectativa promissora em relação à condição da nossa vida pessoal

depois que temos um encontro com Jesus. Por isso, a esperança é a nossa

maior arma e até “os homens de espírito inconstante conseguirão sabedoria e

os maldizentes concordarão em aprender”. Isto tudo acontece quando nos

rendemos ao chamado de Deus para reconhecer Jesus como nosso único

Salvador e encarnar a Sua Palavra como uma fonte que nos alimenta

perenemente e nos leva à conversão. A conversão do nosso coração é uma

obra que Deus, pessoalmente, realiza, quando vivenciamos os Seus

ensinamentos. O Senhor espera pelas nossas resoluções e pelo dia em que

honraremos o Seu nome no meio do povo. No dia em que não mais seremos

pessoas de espírito inconstante, mas concordarmos em aprender tudo o que

Ele tem para nos ensinar. - Este dia já chegou ou você ainda o espera? O

Senhor já começou a realizar em você uma obra de conversão? - Qual a sua

expectativa desse dia chegar para as pessoas a quem você ama? Continue

esperando. Ele virá, não tardará!

Salmo 26 (27), 1. 4. 13-14 (R.1a)

R. O Senhor é minha luz e salvação.

1O Senhor é minha luz e salvação;* de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da

minha vida; perante quem eu tremerei?R. 

4Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,* e é só isto que eu desejo: habitar no

santuário do Senhor* por toda a minha vida;saborear a suavidade do Senhor* e

contemplá-lo no seu templo. R. 

13Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver* na terra dos viventes. 

14Espera no Senhor e tem coragem,* espera no Senhor! R.

Reflexão - Enquanto esperamos o Senhor chegar nós precisamos nos sentir

seguros e conscientes de que Ele já é a nossa luz e salvação. Não podemos

temer os homens nem as circunstâncias que nos são adversas. Deus vem em

nosso auxílio para atender ao desejo do nosso coração de habitar no Seu


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santuário por toda a nossa vida. E a morada de Deus conosco, enquanto aqui

estamos, é o nosso coração que pulsa no ritmo do Seu coração e nos encoraja

para assumir os encargos que Ele nos confiar.

Evangelho – Mt 9, 27-31

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,27-31

Naquele tempo: 27Partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: 'Tem piedade de

nós, filho de Davi!' 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele.

Então Jesus perguntou-lhes: 'Vós acreditais que eu posso fazer isso?' Eles

responderam: 'Sim, Senhor.' 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: 'Faça-se

conforme a vossa fé.' 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente:

'Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo.' 31Mas eles saíram, e espalharam

sua fama por toda aquela região. Palavra da Salvação.

Reflexão – Conforme à nossa fé!

Hoje também, assim como os cegos que seguiam Jesus, nós clamamos pela sua

piedade, suplicamos e imploramos pela Sua assistência e pelo Seu socorro.

Porém, ao contrário deles, algumas vezes não temos certeza do que pedimos

e, nem mesmo acreditamos que Jesus seja capaz de realizar o milagre que

buscamos. Os cegos tinham consciência de sua cegueira e tinham plena

confiança de que Jesus poderia realizar aquele milagre, e foi isso que

aconteceu. Nós também precisamos ter consciência de que os nossos

“milagres” estão condicionados à nossa convicção de que eles são para nós

uma necessidade vital. Somente quando conscientemente nos damos conta

das nossas carências, da nossa cegueira e da necessidade de enxergar as

coisas, é que podemos ir à procura d’Aquele que é capaz de realizar em nós

muito mais do que esperamos. Necessitamos ter certeza das nossas reais

carências. A partir da nossa fidelidade e da nossa perseverança, da nossa

firmeza de propósitos e da nossa fé, Deus vai abrindo os nossos olhos e nos

conscientizando de que tudo incide a partir do desejo do nosso coração.

Muitas vezes perseguimos cura e libertação para nossas cegueiras emocionais

e espirituais sem ter firmeza de que realmente queremos nos desvencilhar dos

nossos traumas de estimação. Vivemos fazendo testes nos momentos de

oração diante do Santíssimo, no entanto, Jesus conhece de perto as nossas

incoerências e a qualidade da nossa fé. Por isso, Ele também pergunta a

cada um de nós: “Vós acreditais que eu posso fazer isso,” que você

deseja”? Tudo poderá acontecer de acordo com a nossa fé e da necessidade

real das coisas que pedimos ao Pai


. – Você tem perseverado nos pedidos que

faz a Jesus? - Como está a sua fé em relação às coisas que tem clamado ao

Senhor? - Você sabe do que está precisando? Isto que você pede é

necessário? - Você precisa abrir os olhos para enxergar alguma coisa que

não está vendo? – Há sinceridade no seu coração?


Helena Serpa,

Comunidade Missionária Um Novo Caminho 

SANTO DO DIA - SÃO MARTINHO DE DUME

 

Origens

São Martinho de Dume nasceu na Panônia, atual Hungria, em 518. Ainda jovem, dirigiu-se para o Oriente, onde professou uma vida regular: estudou a língua grega e outras ciências eclesiásticas, em que muito cedo se distinguiu, até ser classificado, por Santo Isidoro, como ilustre na Fé e na Ciência. Gregório de Tours também o considerou um entre os homens insuperáveis do seu tempo. 

O Retorno à Europa
Retornando do Oriente, dirigiu-se à Roma e França, onde travou conhecimento com as personagens mais eminentes em saber e santidade. Sobretudo, quis visitar o túmulo do seu homônimo e compatriota, São Martinho de Tours, que, desde então, considerava como seu patrono e modelo. Foi nesta época que São Martinho de Dume se encontrou com o rei dos Suevos, Charrarico, ao qual acompanhou para o noroeste da Península Ibérica, em 550. Ali, onde com restos do gentilismo e bastante ignorância religiosa se espalhara o Arianismo.

O Apostolado
Para acorrer a tantos males, não tardou Martinho em planejar e colocar em andamento seu vigoroso apostolado. Num mosteiro, edificado pelo mesmo rei, em Dume, ao lado de Braga, assenta o grande apóstolo dos suevos suas instalações como escola de monaquismo e base de irradiação catequética e missionária. A igreja do mosteiro é dedicada a São Martinho de Tours e foi sagrada em 558. O seu abade foi elevado ao episcopado pelo Bispo de Braga, já em 556, em atenção ao seu exímio saber e extraordinário zelo e santidade. 

São Martinho de Dume: Padroeiro da Arquidiocese de Braga

Concílio de Braga
Com a subida ao trono do rei Teodomiro, em 559, consumava-se o regresso dos Suevos ao Catolicismo, deixando o Arianismo. Ilustre por tão preclaras prerrogativas, passa Martinho para a Sé de Braga, em 569, quando o Catolicismo nesta região gozava já de alto esplendor, o que tornou possível o 1° Concílio de Braga, em 561, no pontificado de João III. Em 572, foi Martinho a alma do 2° Concílio de Braga. Nesta altura, escreveu ele: “Com a ajuda da graça de Deus, nenhuma dúvida há sobre a unidade e retidão da fé nesta província”.

As Obras
São Martinho de Dume não esqueceu da importância e eficácia do apostolado da pena. Deixou assim várias obras sobre as virtudes monásticas, bem como matérias teológicas e canônicas.

Páscoa
Faleceu em 20 de março de 579, e foi sepultado na catedral de Dume. Desde 1606, as suas relíquias estão depositadas na Sé de Braga. Compusera para si, em latim, o seguinte epitáfio sepulcral, em que mostra a veneração que dedicava ao santo Bispo de Tours: “Nascido na Panônia, atravessando vastos mares, impelido por sinais divinos para o seio da Galiza, sagrado Bispo nesta tua igreja, ó Martinho confessor, nela instituí o culto e a celebração da Missa. Tendo-te seguido, ó Patrono, eu, o teu servo Martinho, igual em nome que não em mérito, repouso agora aqui na paz de Cristo”. Desde o ano de 1985, passou a ser padroeiro principal da arquidiocese de Braga.

Minha oração

“Grande condutor da Igreja, nesses tempos tão difíceis de apostasia e perda de valores, nós te rogamos que nos ajude a vencer todas as batalhas da atualidade, as tentações e provocações do inimigo. Que o Senhor nos conceda, por seu intermédio, a amizade divina. Amém.”

São Martinho de Dume, rogai por nós!

Fonte: Canção  Nova Notícias

 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

BISPO DEC RATO, DOM MAGNUS, CONVOCA FIEIS À PARITICIPAÇÃO NA CAMPANHA PARA A EVANGELIZZAÇÃO

 



O bispo de Crato (CE), dom Magnus Henrique Lopes, fez um convite especial aos fiéis para que participem ativamente da Campanha para a Evangelização 2025, iniciativa anual promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com o tema “Hoje, é preciso que eu fique na tua casa” (Lc 19,5), a Campanha inspira-se no encontro de Jesus com Zaqueu e convida as famílias a abrir o coração e o lar para a presença do Senhor, especialmente no tempo do Advento.

Em sua mensagem, dom Magnus ressaltou a importância da participação de todos:

“O convite todo especial para a Campanha da Evangelização: é preciso que você participe conosco! Este ano, o tema é ‘Hoje, é preciso que eu fique em tua casa’. A Campanha terá início na Festa de Cristo Rei e termina no terceiro domingo do Advento. Acesse os materiais da Campanha em nosso site.”

A Campanha para a Evangelização

A Campanha, criada pela CNBB em 1998, acontece anualmente entre a Solenidade de Cristo Rei e o 3º Domingo do Advento, quando ocorre a Coleta Nacional para a Evangelização – que neste ano será realizada nos dias 13 e 14 de dezembro. Os recursos arrecadados fortalecem a ação evangelizadora em todo o país, sendo distribuídos da seguinte forma: 45% para a diocese, 20% para o regional da CNBB e 35% para iniciativas nacionais.

Materiais disponíveis para dioceses, paróquias e comunidades

Para auxiliar a vivência espiritual e pastoral da Campanha, a CNBB disponibilizou uma série de conteúdos que podem ser utilizados em celebrações, formações, redes sociais e ações missionárias:

documento-base da Campanha, também já disponível, aprofunda a reflexão sobre o tema, destacando a dimensão da “casa” como lugar de encontro com Deus, comunhão fraterna e missão. Ele também oferece três celebrações para o Advento:

1.   Montagem da Coroa do Advento,

2.   Montagem do Presépio,

3.   Celebração do Natal em família.

Fonte: CNBB nacional.

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21.24-

27

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 2lNem todo aquele que me

diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a

vontade de meu Pai que está nos céus.

24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática,

é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a

chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não

caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve

estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo,

que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os

ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi

completa!' Palavra da Salvaçã

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 4 DE DEZEMBRO DE 2025


9


5ª. FEIRA - I SEMANA DO ADVENTO


Cor Roxo


1ª Leitura - Is 26,1-6

Leitura do Livro do Profeta Isaías 26,1-6

1Naquele dia, cantarão este canto em Judá: 'Uma cidade fortificada é a nossa

segurança; o Senhor cercou-a de muros e antemuro. 2Abri as suas portas, para

que entre um povo justo,

cumpridor da palavra, 3firme em seu propósito; e tu lhe conservarás a paz,

porque confia em ti. 4Esperai no Senhor por todos os tempos, o Senhor é a

rocha eterna. 5Ele derrubou os que habitam no alto, há de humilhar a cidade

orgulhosa, deitando-a por terra, até fazê-la beijar o chão. 6Hão de pisá-la os

pés, os pés dos pobres, as passadas dos humildes. Palavra do Senhor.

Reflexão - Ainda podemos acalentar a esperança de um mundo melhor!

A cidade fortificada é o reino de Deus que acontece no coração de todo

homem e de toda mulher que se ajusta ao plano de Deus. É o estado sonhado

e projetado por Deus para nós, como se fosse o lugar ou a circunstância em

que Ele é o nosso Rei e o Senhor das nossas vidas! Portanto, a nossa confiança

em Deus e nas Suas promessas nos manterão de pé em qualquer situação,

mesmo nos momentos que estamos correndo perigo. Todos nós desejamos

viver numa cidade fortificada e segura, onde Deus fosse tudo em todos, no

entanto, na medida em que o mundo se arma e se isola para se proteger,

também crescem o desamor, a miséria e a violência. Quanto mais o mundo se

moderniza e avança por causa da inteligência humana mais também ele fica

refém do próprio homem. No entanto, a partir das nossas ações, mesmo

dentro deste contexto, ainda podemos acalentar a esperança de um mundo

melhor. Enquanto aqui estivermos podemos ser colaboradores na construção

de uma cidade que seja consequência do que acalentamos no coração e das

nossas ações e reações de justiça. Todas as nossas motivações partem

originariamente dos nossos pensamentos, maquinações, boas intenções e bons

propósitos. Portanto, lá no mais profundo do nosso íntimo, advém a cidade

acalentada por nós: lugar de entendimento e de concórdia, de amor, de paz e

de justiça. O povo justo que entrará nesta cidade é o povo que vive desde

hoje os ensinamentos do Evangelho e tem consciência de que o perdão supera

o ódio, de que aquele que se humilha será exaltado e de que quem se exalta

será humilhado. A cidade santa é o próprio Deus que já veio morar no meio de

nós e se faz presente no nosso coração por meio da Palavra e da Eucaristia. É

o Coração de Jesus Cristo, nosso Senhor que já habita no íntimo do nosso ser e

faz parte do nosso corpo, pelo poder do Espírito Santo. – Você se sente

seguro aqui na terra? – De quem você espera proteção? – Você confia nos

homens sábios e inteligentes à moda do mundo? – Você tem vivido dentro

dos ensinamentos evangélicos? – Você é perseguido por causa da justiça de

Deus?


Salmo - Sl 117 (118) 1.8-9. 19-21. 25-27a (R. 26a)

R. Bendito é aquele que vem vindo em nome do Senhor!


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Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! *

'Eterna é a sua misericórdia!'

8É melhor buscar refúgio no Senhor, *

do que pôr no ser humano a esperança;

9é melhor buscar refúgio no Senhor, *

do que contar com os poderosos deste mundo!' R. 

19Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; *

quero entrar para dar graças ao Senhor!

20'Sim, esta é a porta do Senhor, * 

por ela só os justos entrarão!'

21Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes *

e vos tornastes para mim o Salvador!R. 

25Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, *

ó Senhor, dai-nos também prosperidade!'

26Bendito seja, em nome do Senhor, *

aquele que em seus átrios vai entrando!

Desta casa do Senhor vos bendizemos. *

27aQue o Senhor e nosso Deus nos ilumine!R

Reflexão - A misericórdia do Senhor é eterna por isso somente Ele nos

compreende e nos dá abrigo, perdoa as nossas faltas e nos ama do jeitinho

que somos. Ninguém, por melhor ou mais poderoso que seja, pode nos

oferecer a salvação e com ela a prosperidade, a paz e a segurança que o

Senhor pode nos dar. É justo aquele que confia no amor e na misericórdia de

Deus que estão de portas abertas para acolher a todos os que quiserem

entrar. Ser justo é acreditar nas promessas de Deus e acolher a Sua vontade.

Evangelho - Mt 7,21.24-27

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,21.24-

27

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 2lNem todo aquele que me

diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a

vontade de meu Pai que está nos céus.

24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática,

é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a

chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não

caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve

estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo,

que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os

ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi

completa!' Palavra da Salvação.

Reflexão – A casa é a nossa vida, a Rocha é Deus!

Fim de Ano! Precisamos recuperar forças para enfrentar o que virá adiante e

Palavra de Deus nos direciona e nos dá subsídios para termos uma base firme


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e disposição para enfrentar os temporais da nossa vida. Ao soprar sobre nós o

Seu Espírito, Deus nos animou e deu liberdade para construir a casa onde nos

abrigaríamos durante o tempo em que aqui estivéssemos. Portanto, a casa é a

nossa vida! Ante as Palavras de Jesus nós percebemos que existem dois

alicerces para construirmos a nossa vida, sobre a rocha ou sobre a areia. A

Rocha é a Palavra de Deus com todos os ensinamentos e direcionamentos. A

areia é a ilusão dos ensinamentos do mundo. Assim sendo, podemos já

observar quais os fundamentos que sustentam os nossos dias. Muitas vezes

pensamos que estamos seguros porque construímos um futuro próspero, pois,

estudamos, trabalhamos, ganhamos dinheiro, enfim, aproveitamos a vida. E

isto tudo é muito válido! Entretanto, precisamos verificar se tudo isso está

dando sentido a nossa existência ou se estamos vivendo apenas uma fantasia e

na realidade, a nossa vida está cheia de “porém”. Não precisamos ir muito

longe, mas apenas perceber quais as decisões que teríamos de tomar e

estamos deixando para depois; o perdão que precisamos dar e não oferecemos

o primeiro passo; a oração que deixamos de fazer; a caridade que

abandonamos por comodismo; e muitas outras coisinhas que nos deixam

vulneráveis e fracos na fé. Somente permanecendo firmes na vivência da

Palavra de Jesus, concretizando com as nossas ações o que proferimos com os

nossos lábios, é que construiremos a nossa história sobre a Rocha e a nossa

casa não se abalará na hora das tempestades. Do contrário, quando

construímos a nossa história sobre os falsos fundamentos do mundo, na hora

da tempestade, a nossa vida ruirá e nós experimentaremos o fracasso. Deus é

a Rocha e o Seu Amor nos ajudará a viver a vida com confiança e firmeza, por

isso, as tempestades, os terremotos e os ventos não nos abalarão. As

dificuldades pelas quais passamos, tornam-se momentos preciosos que nos

provam se estamos realmente firmados sobre a R0CHA


. – Como você está

construindo a sua vida: na Rocha ou na areia? – Em quem você põe

confiança? – Você já enfrentou alguma tempestade? Com quem você

contou? – Você tem fé?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missioonária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO DAMASCENO

 


Origens 

São João Damasceno, um santo Padre e Doutor da Igreja de Cristo. Nasceu em 675, em Damasco (Síria), num período em que o Cristianismo tinha uma certa liberdade. O pai de João era muito cristão e amigo dos Sarracenos, os quais, naquela época, eram senhores do país. Essa estima estendia-se também ao filho. Os raros talentos e méritos desse levaram o Califa a distingui-lo com a sua confiança e nomeá-lo prefeito (mansur) de Damasco.

Renúncia dos Bens
São João Damasceno, ainda jovem e ajudante, gozava de muitos privilégios financeiros do pai. Entretanto, ao crescer no amor ao Cristo pobre, deu atenção à Palavra, que mostra a dificuldade dos ricos (apegados) para entrarem no Reino dos Céus. Assim, num impulso para a santidade, renunciou a todos os bens e os deu aos pobres, concedeu liberdade aos servos e fez uma peregrinação a pé pela Palestina. Preferiu São João uma vida de maus tratos ao se entregar às “delícias venenosas” do pecado.

O Convento
Retirou-se para um convento de São Sabas, perto de Jerusalém, e passou a viver na humildade, caridade e alegria. Ordenado sacerdote, aceitou o cargo de pregador titular na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém.

Início da Guerra
Uma herança, proveniente da tradição do Antigo Testamento, proibia toda e qualquer reprodução da imagem de Deus, sendo assim condenavam o uso de imagens nas Igrejas. O imperador bizantino Leão Isáurico empreendeu uma guerra contra o culto das imagens sagradas. Sendo assim, a pedido do Papa Gregório III, São João Damasceno assumiu o papel de defensor das imagens, travando uma luta contra os iconoclastas. 

A arma de São João Damasceno: a Teologia 

Teologia
Sua principal arma era a teologia, e sua principal tese foi um dos fundamentos da fé cristã: a Encarnação. Bento XVI, em sua catequese, na Audiência geral de 6 de maio de 2009, recordou:

 “João Damasceno foi o primeiro a fazer a distinção, no culto público e privado dos cristãos, entre a adoração e a veneração: a primeira pode ser dirigida somente a Deus; a segunda pode ser utilizada como imagem para se dirigir a uma pessoa à qual presta culto.”

As Obras
Escreveu inúmeras obras tratando de vários assuntos sobre teologia, dogmática, apologética e outros campos que fizeram de São João digno do título de Doutor da Igreja, declarado por Leão XIII, em 1890. Recebeu o apelido de “São Tomás do Oriente”, por sua contribuição dada à Igreja Oriental. Sua principal obra foi a “De Fide orthodoxa”, que enfatiza o pensamento da Patrística grega e as decisões doutrinais dos Concílios da época, sendo também um ponto de referência essencial para a teologia católica como para a ortodoxa.

São João Damasceno fez presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição

Curado por Nossa Senhora
Certa vez, os hereges prenderam São João e cortaram a mão direita dele, a fim de não mais escrever. Por intervenção de Nossa Senhora, foi curado. Seu amor à Mãe de Jesus foi tão concreto, que foi São João quem tornou presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição, Maternidade divina, Virgindade perpétua e Assunção de corpo e alma de Maria.

Páscoa
Este filho predileto da Mãe faleceu no dia 4 de dezembro de 749, no mosteiro de São Sebas, na Palestina.

Oração de São João Damasceno a Nossa Senhora:
“Saúdo-vos, Maria, esperança dos cristãos! Atendei a súplica de um pecador, que vos ama com ternura, que vos honra de modo particular e deposita em vós toda a esperança da sua salvação. Recebi de vós a vida. Vós me reconduzis à graça do vosso Filho e sois penhor seguro da minha salvação. Rogo-vos, pois, de livrar-me do peso dos meus pecados; dissipar as trevas do meu coração; reprimi as tentações dos meus inimigos e guiai a minha vida, de tal modo que eu possa, por vosso intermédio e sob a vossa proteção, chegar à felicidade eterna do Paraíso.”

Minha oração

“Ó santo defensor da doutrina e da fé católica, soube combater as heresias e ensinar a verdade, pedimos-te as graças, para que nós tenhamos a sede do conhecimento de Cristo, sede de compreendê-Lo e de amá-Lo, para que, assim, não caiamos nos erros e nas tentações. Amém.”

São João Damasceno, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

COMEÇAM AMANHÃ OS FESTEJOS EM HONRA A SANTA LUZIA

 


PAPA LEÃO XIV NOMEIA NOVO BISPO AUXILIAR PARA A ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

  

 

 

 


       

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou nesta quarta-feira, 3 de dezembro, que o Papa Leão XIV nomeou o monsenhor Evandro Campos Maria, do clero de Belo Horizonte, como bispo auxiliar, atendendo à solicitação de dom Walmor Oliveira de Azevedo.

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação ao novo nomeado:
 

SAUDAÇÃO DA CNBB 

Estimado monsenhor Evandro Campos Maria, 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) o saúda com alegria e gratidão por sua nomeação como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Louvamos a Deus por este chamado e invocamos sobre o senhor a abundância das graças do Espírito Santo, para que seu ministério episcopal seja fecundo e iluminado pela misericórdia do Bom Pastor. 

Confiamos sua missão à intercessão materna de Nossa Senhora da Piedade e pedimos que o Senhor o fortaleça na missão de colaborar nesta arquidiocese no cuidado do povo de Deus,

Em Cristo, 

 

Dom Jaime Cardeal Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB 

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB 

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife (PE)
Segundo Vice-Presidente da CNBB 

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB 

Biografia do Monsenhor Evandro Campos Maria  

Nascido em 25 de abril de 1974, em Belo Horizonte (MG), monsenhor Evandro Campos Maia reúne sólida formação acadêmica e ampla experiência pastoral, características que marcaram sua caminhada até a nomeação como bispo auxiliar.

Ele é graduado em Filosofia (1997) e em Teologia (2001) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), instituição onde também concluiu uma especialização em Ensino Religioso (2002). Em 2009, obteve o mestrado em Teologia Fundamental pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. 

A trajetória acadêmica de monsenhor Evandro está intimamente ligada à PUC Minas, onde atua como professor titular no curso de Teologia, lecionando nas áreas de Teologia Fundamental, Sistemática e Mariologia. Entre 2011 e 2016, coordenou o curso de Teologia da universidade, contribuindo para a formação de novos teólogos e agentes de pastoral. No mesmo período, também esteve à frente da Escola Diaconal da Arquidiocese de Belo Horizonte, responsável pela formação dos candidatos ao Diaconato Permanente. 

Desde 2017, exerce a função de diretor do Instituto de Filosofia e Teologia Dom João Resende Costa, da mesma universidade. Em 2018, assumiu ainda a reitoria e a formação do Seminário Arquidiocesano de Belo Horizonte e do Convivium Emaús, desempenhando papel central na preparação de futuros sacerdotes. 

A atuação pastoral de monsenhor Evandro se estende por diversas paróquias da região metropolitana de Belo Horizonte. Em 2003, iniciou seu ministério na Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso e na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, ambas em Caeté (MG). Posteriormente, serviu na Paróquia Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima (2007–2012); na Paróquia Santíssima Trindade, em Belo Horizonte (2012–2013); no Santuário São Judas Tadeu, no Bairro da Graça (2014); no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (2015); e na Paróquia São João Bosco, em Belo Horizonte (2016–2017). 


Fonte:  https://www.cnbb.org.br/papa-leao-xiv-nomeia-novo-bispo-auxiliar-para-a-arquidiocese-de-belo-horizonte/

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37

Naquele tempo: 29Jesus foi para as margens do mar da Galiléia,

subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele,

levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes.

Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou


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admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos

andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus

chamou seus discípulos e disse: 'Tenho compaixão da multidão, porque já faz

três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los

embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho.'33Os discípulos

disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão

grande multidão?' 34Jesus perguntou: 'Quantos pães tendes?' Eles

responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'.35E Jesus mandou que a multidão se

sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças,

partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões.

37Todos comeram, e ficaram satisfeitos. e encheram sete cestos com os

pedaços que sobraram. Palavra da Salvação.

REFLECÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 3 DE DEZEMBRO DE 2025

4ª. FEIRA I - SEMANA DO ADVENTO


Cor: Roxo


1ª Leitura - Is 25,6-10a

Leitura do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a

Naquele dia: 6O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos,

um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos

deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da

cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as

nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte enxugará as lágrimas

de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra, o

Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: 'Este é o nosso Deus, esperamos nele,

até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e

exultar por nos ter alvo'. 10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.

Palavra do Senhor.

Reflexão - Deus nos assegura uma comunhão eterna, com Banquete de

ricas iguarias!

Nesta profecia nós vemos a promessa de que o Senhor dará um banquete de

ricas iguarias, regado com vinho puro e irá remover a teia em que estavam

envolvidas todas as nações e a cadeia que prendia todos os povos; a morte

será eliminada, as lágrimas serão enxutas e o povo não sofrerá mais desonra

no dia em que o Senhor se manifestar na Sua glória. A imagem do Banquete

descrita por Isaias leva-nos a refletir sobre a Salvação que Jesus oferece a

todos os povos. O Banquete representa a comunhão universal de todos os

homens entre si e com Deus. Para nós que já abraçamos a Salvação de Jesus e

já sentimos a manifestação da Sua Presença através do Espírito Santo esta

profecia já está se realizando. Na Celebração Eucaristia nós já nos deliciamos

com a Palavra e comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus como prova do

poder de Deus que nos assegura uma comunhão eterna. Sentir a presença de

Jesus no nosso coração faz-nos experimentar a alegria do Banquete.


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Precisamos ser fiéis e confiantes, porque um dia definitivamente nós também

diremos: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou!” - Como

você imagina que seja esse banquete? – Para você qual seria o significado

das palavras: ricas iguarias, vinho puro a que se refere o profeta? – De que

a sua alma precisa mais e o que mais você tem buscado? Faça uma

reflexão.

Salmo - Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 6cd)

R. Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.

1O Senhor é o pastor que me conduz;*

não me falta coisa alguma.

2Pelos prados e campinas verdejantes*

ele me leva a descansar.

Para as águas repousantes me encaminha,*

3ae restaura as minhas forças.R. 

3bEle me guia no caminho mais seguro,*

pela honra do seu nome.

4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*

nenhum mal eu temerei.

Estais comigo com bastão e com cajado,*

eles me dão a segurança!R. 

5Preparais à minha frente uma mesa,*

bem à vista do inimigo;

com óleo vós ungis minha cabeça,*

e o meu cálice transborda.R. 

6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*

por toda a minha vida;

e, na casa do Senhor, habitarei*

pelos tempos infinitos.R.

Reflexão - O salmo nos coloca numa perspectiva de ovelhas conduzidas pelo

pastor. O pastor é Jesus e não faltará coisa alguma àquele que se deixar

governar por Ele. O Senhor sabe o que nos fará descansar, Ele sabe onde se

encontra o alimento para as nossas carências e conhece o caminho mais

seguro para nós. Por isso, se nos deixarmos guiar por Ele nada haveremos de

temer. O Senhor já providenciou tudo de que precisamos, portanto, a

felicidade e todo o bem haverão de seguir-nos até que habitemos na casa do

Senhor que é o nosso destino.

Evangelho - Mt 15,29-37

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37

Naquele tempo: 29Jesus foi para as margens do mar da Galiléia,

subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele,

levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes.

Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou


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admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos

andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus

chamou seus discípulos e disse: 'Tenho compaixão da multidão, porque já faz

três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los

embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho.'33Os discípulos

disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão

grande multidão?' 34Jesus perguntou: 'Quantos pães tendes?' Eles

responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'.35E Jesus mandou que a multidão se

sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças,

partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões.

37Todos comeram, e ficaram satisfeitos. e encheram sete cestos com os

pedaços que sobraram. Palavra da Salvação.

Reflexão – Para que os milagres aconteçam na nossa vida, é necessária

nossa participação e adesão.

Jesus sabia que o povo com fome, desanimaria, apesar de ter sido curado dos

males físicos e espirituais, pois estava atento a todas às necessidades das

multidões que O acompanhavam. Ele curava os coxos, os aleijados, os cegos e

mudos, assim como também muitos outros doentes. Ele atendia a todos

aqueles que necessitavam de curas físicas e de conforto para os seus males.

No entanto, também se compadecia deles pelas suas carências materiais. Por

isso disse aos discípulos: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três

dias que está comigo e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora

com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. Igualmente, hoje, diante

das nossas dificuldades e carências, Jesus tem compaixão de nós e

providencia o alimento espiritual e material de que precisamos. Quando

buscamos a Jesus e procuramos ficar sempre perto Dele, podemos ter a

certeza de que as coisas materiais das quais necessitamos, assim como

também o sustento da nossa alma nos será providenciado por Ele. Ele sabe

exatamente qual a nossa fome e o que pode saciá-la. Da mesma forma, assim

como fez com os apóstolos Jesus quer saber de nós o que poderemos oferecer

também para alimentar àqueles que estão com fome perto de nós e pergunta:

“Quantos pães tendes?” Hoje, Ele também precisa de discípulos para

alimentar as multidões famintas e sabe como nós podemos contribuir, pois

conhece a nossa capacidade embora seja ela limitada. Não podemos esconder

de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que temos conosco. Às vezes

queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os

milagres aconteçam na nossa vida, é necessária nossa participação e adesão.

O pouco que temos quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a

ponto de que possamos nos sentar e partilhar com as pessoas as quais

encontramos no nosso caminho e, ainda sobra


. – Por que será que Jesus

mandou que a multidão se sentasse? – Como você tem agido na hora da

necessidade? – Você costuma sentar-se para dialogar, conversar, entender-

se com as pessoas? – Você tem colocado à disposição de Deus os seus sete

pães e alguns peixinhos?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missinária Um Novo aminho


terça-feira, 2 de dezembro de 2025

FALECEU O BISPO EMÉRITO DE MARÍLIA (SP), DOM OSVALDO GIUNTINI

 



O bispo da diocese de Marília (SP), dom Luiz Antonio Cipolini, divulgou uma nota sobre o falecimento do bispo emérito da diocese de Marília, dom Osvaldo Giuntini, na tarde deste dia 1º de dezembro. Dom Osvaldo, 89 anos de idade, seguia internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dom Hospital Beneficente do Hospital de Marília (HBU), em Marília, desde o último dia 13 de novembro. 

O funeral ocorrerá na Catedral Basílica de São Bento Abade com previsão para o início da noite deste dia 1° dezembro. Mais detalhes serão divulgados nos canais oficiais da diocese.  A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma Nota de Condolência ao bispo de Marília, aos familiares e amigos de dom Osvaldo. 

Nota de Condolência da CNBB

 

Estimado irmão, Dom Luiz Antonio Cipolini

Recebemos, com pesar, a notícia do falecimento de nosso irmão Dom Osvaldo Giuntini, que por mais de 38 anos anos serviu à Igreja Particular de Marília (SP) como Pastor dedicado e zeloso pela missão da Igreja e o cuidado pastoral de seu povo.

Dom  Osvaldo, como expressa o seu próprio lema episcopal, “Dou-vos a minha vida” (Vitam meam do vobis), doou a sua vida à Igrejas particulares no Regional Sul 1 de nossa Conferência. Dentre os momentos importantes na diocese de Marília, durante seu bispado, está a inauguração do novo prédio do seminário diocesano São Pio X, em 1º de maio de 1996, e a revisão ampla da Pastoral, a partir da qual surgiram propostas para a Ação Evangelizadora das comunidades, pastorais, movimentos e associações.

Confiantes na esperança cheia de imortalidade, unimo-nos em prece a Dom Luiz Antonio Cipolini,  aos familiares e a todo Povo de Deus da diocese de Marília e pedimos a Deus que dê a Dom Osvaldo o descanso eterno.

Em Cristo,

Dom Jaime Cardeal Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife (PE)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB

 

Trajetória de Dom Osvaldo Giuntini

Dom Osvaldo Giuntini nasceu em São Paulo, em 24 de outubro de 1936, e cursou o 1º e o 2º graus na capital paulista e em São Roque, no Seminário Metropolitano Imaculado Coração de Maria. De 1956 a 1963 estudou filosofia e teologia no Seminário Central da Imaculada Conceição, no Ipiranga, e na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.

A vocação de Dom Osvaldo teve início quando criança, no primeiro ano da escola. Sendo de família religiosa, depois de fazer a primeira comunhão e de ser orientado para a prática religiosa, sentiu o chamado de Deus, por volta de 1947. “Terminei a quarta série do primário e pedi ao meu pároco, da Paróquia São José de Belém, em São Paulo, que me orientasse para ingressar no seminário”, declarou Dom Osvaldo.

Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 8 de dezembro de 1963. O ministério foi exercido primeiramente na capital paulista e, em seguida, foi pároco das cidades de Salto e Itu. Após a criação da diocese de Jundiaí, Dom Osvaldo foi nomeado pároco da Catedral de Nossa Senhora do Desterro, chanceler do bispado e, posteriormente, Vigário Geral da diocese.

Em 1975, o Papa Paulo VI concedeu-lhe o título de Monsenhor. Seis anos depois, Dom Osvaldo foi para Roma com o objetivo de fazer um curso de atualização em Direito Matrimonial.

No ano seguinte, em 1982, o então Monsenhor recebeu a nomeação de bispo auxiliar. A sagração episcopal ocorreu em Jundiaí, no dia 12 de setembro do mesmo ano. O lema escolhido para o seu episcopado foi “Dou-vos a minha vida” (Vitam meam do vobis). Dom Osvaldo veio a Marília como bispo auxiliar do então bispo diocesano, Dom Frei Daniel Tomasella, e assumiu as visitas pastorais e a coordenação da pastoral diocesana.

Dom Osvaldo Giuntini permaneceu por cinco anos como bispo auxiliar. Em 1987, a pedido de Dom Frei Daniel, Dom Osvaldo foi nomeado bispo coadjutor, com direito à sucessão.

Cinco anos depois, em decorrência da renúncia do bispo diocesano, Dom Osvaldo tomou posse como bispo da diocese de Marília, em 9 de dezembro de 1992. Como bispo diocesano, Dom Osvaldo deu continuidade às iniciativas anteriores, tendo a assessoria dos diversos conselhos diocesanos.

Dentre os momentos importantes da diocese, durante seu bispado, está a inauguração do novo prédio do Seminário Diocesano São Pio X, em 1º de maio de 1996, e a Revisão Ampla da Pastoral na diocese, a partir da qual surgiram propostas para a Ação Evangelizadora das comunidades, pastorais, movimentos e associações.

Outro momento importante que motivou a diocese e todos os cristãos foi a celebração dos 2.000 anos do nascimento de Jesus Cristo e a comemoração do Jubileu de Ouro da Diocese de Marília.

Aos 8 de maio de 2013, o Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Osvaldo para o governo da Diocese de Marília em conformidade com o cânon 401§ 1º do Código de Direito Canônico, passando a ser Bispo Emérito.


Fonte: CNBB