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missão de acolher o amor do seu marido assim como a Igreja se submete ao
amor de Cristo. Com efeito, o marido zela pela sua mulher como se fosse o
seu próprio corpo, pois, está escrito: “Por isso o homem deixará seu pai e sua
mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne.” É um grande
mistério de amor e se todos o alcançassem, talvez a situação de agonia pela
qual passa o casamento atualmente, não existisse. O amor implica em
solicitude, fraternidade, amizade e respeito mútuo. A submissão é uma
entrega à missão do outro. A mulher é submissa ao amor do marido como a
Igreja é submissa ao Amor de Jesus Cristo que se entregou por ela. Se o
marido ama a sua mulher e ela é submissa a esse amor, com certeza, os dois
viverão o projeto que Deus tem para as famílias da terra. – Você compreende
bem a mensagem que São Paulo dá para o homem e a mulher? – O que você
acha de a mulher ser submissa ao amor do seu marido? – Será que os
casais, hoje, estão entendendo bem essa palavra? – Anuncie-a!
Salmo - 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R. 1a)
R. Felizes todos que respeitam o Senhor!
1Feliz és tu se temes o Senhor*
e trilhas seus caminhos!
2Do trabalho de tuas mãos hás de viver,*
serás feliz, tudo irá bem!R.
3A tua esposa é uma videira bem fecunda*
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira*
ao redor de tua mesa.R.
4Será assim abençoado todo homem*
que teme o Senhor.
5O Senhor te abençoe de Sião,*
cada dia de tua vida.R.
Reflexão - Este salmo, muito cantado nas celebrações de matrimônio, retrata
o desejo de Deus para que o homem e a mulher sejam felizes e tenham uma
vida profícua e fecunda. Temer o Senhor significa estar atento a Sua Palavra e
aos Seus ensinamentos, estar acessível à Sua vontade no dia a dia da vida e
por isso, receber a bênção para o trabalho, para o lar e para filhos.
Evangelho – Lc 13, 18-21
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21
Naquele tempo: 18Jesus dizia: 'A que é semelhante o Reino de Deus, e com que
poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e
atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu
fazem ninhos nos seus ramos.' 20Jesus disse ainda: 'Com que poderei ainda comparar
o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três
porções de farinha, até que tudo fique fermentado.' Palavra da Salvação.
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Reflexão – O coração que está aberto e disponível é terreno fértil para que
o reino de Deus possa ocorrer.
Mais uma vez Jesus nos apresenta o reino de Deus comparando-o a uma
semente de mostarda que é atirada no jardim e cresce, se tornando uma
grande árvore, nos ramos da qual, as aves do céu fazem seus ninhos. Podemos
deduzir, então, que a semente é o amor de Deus que foi semeado no jardim
do nosso coração e que, na medida em que nos damos conta da sua existência
se vai tornando grandioso a ponto de extrapolar e espalhar-se como os galhos
de uma árvore que alimenta a todos os que dele são carentes. Em todos os
momentos da nossa vida há oportunidade para fazermos uma experiência com
o amor de Deus, principalmente, naquelas horas em que mais somos afligidos
pelas provações e tribulações. Nessas horas o terreno do nosso coração parece
ser regado pelo amor infinito de Deus que nos cumula de graças. A
manifestação do amor de Deus no nosso coração nos motiva a amar, perdoar,
compreender e acolher a todos os que estão necessitados. Para explicar o
desenvolvimento do reino de Deus Jesus também nos dá exemplo de um
fermento que, colocado junto à massa faz aumentá-la sem que se perceba
como isso pôde ser possível. O coração que está aberto e disponível é terreno
fértil para que o reino de Deus possa ocorrer. Para que isso seja possível, a
primeira coisa que precisamos fazer é tomar consciência de que esta semente
foi plantada no coração de todos e não somente de alguns privilegiados. Deus
não economiza o Seu amor! Ele é infinito e abundante, portanto, o amor de
Deus quando é amado, gera muito mais amor para se amar. – Você tem
consciência de que a semente do amor de Deus foi plantada em no seu
coração? – Você tem usufruído dessa bênção? – Você tem usado o amor de
Deus para também amar as pessoas da sua vida? – Você se sente amado
pelas pessoas com o amor que vem de Deus?
30 DE OUTUBRO DE 2024
4ª. FEIRA DA XXX SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura – Ef 6, 1-9
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 6,1-9
1Filhos, obedecei aos vossos pais, no Senhor, pois isto é que é justo. 2'Honra teu pai
e tua mãe' - é o primeiro mandamento -
que vem acompanhado de uma promessa: 3'a fim de que tenhas felicidade e longa
vida sobre a terra'. 4Vós, pais, não revolteis os vossos filhos contra vós, mas, para
educá-los, recorrei à disciplina e aos conselhos que vêm do Senhor. 5Escravos,
obedecei aos vossos senhores deste mundo com respeito e tremor, de coração
sincero, como a Cristo, 6não para servir aos olhos, como quem busca agradar aos
homens, mas como escravos de Cristo,
que se apressam em fazer a vontade de Deus. 7Servi de boa vontade, como se
estivésseis servindo ao Senhor, e não a homens.
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8Vós o sabeis: o bem que cada um tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará a
recebê-lo do Senhor. 9E vós, senhores, fazei o mesmo para com os escravos. Deixai
de lado a ameaça; vós sabeis que o Senhor deles e vosso está nos céus e diante dele
não há acepção de pessoas. Palavra do Senhor.
Reflexão – Incentivo para viver a justiça aqui na terra.
Falando aos filhos e pais, aos escravos e senhores São Paulo lhes dirige uma
palavra de incentivo para que vivam a justiça aqui na terra. Em qualquer
estado ou situação da nossa vida, quer sejamos, filhos, pais, senhores ou
escravos, sempre teremos direitos e deveres que sugerem amor, respeito,
obediência, serviço, solidariedade, boa vontade. A concretização dessas
ações, porém, não deve acontecer para agradar aos homens, mas com a
finalidade de agradar a Deus. “Servi de boa vontade, como se estivésseis
servindo ao Senhor e não a homens”, nos diz São Paulo. Aos filhos, ele
recomenda honrar pai e mãe a fim de que tenham vida longa, que significa ter
qualidade de vida e felicidade; aos pais ele recomenda a disciplina e o
conselho com o cuidado para não revoltarem os seus filhos. Aos escravos,
obediência e serviço por amor a Cristo e para a edificação do reino. Aos
senhores São Paulo prega a mansidão e a afabilidade, sem fazer distinção de
pessoas. E para todos nós, hoje, São Paulo também lembra: “o bem que cada
um tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará a recebê-lo do Senhor”.
Portanto, mãos à obra, porque no nosso dia a dia nós vivemos quase todas
essas situações a que São Paulo se refere. – Em qual situação você se coloca
hoje: como pai ou mãe, como filho, como empregado ou como
empregador? – Você tem agido conforme os conselhos de Paulo? – Você tem
feito o bem em Nome do Senhor? – Você tem servido ao reino de Deus
através do serviço ao irmão?
Salmo - 144 (145),10-11. 12-13ab. 13cd-14 (R. 13c)
R. O Senhor cumpre sempre suas promessas!
10Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, *
e os vossos santos com louvores vos bendigam!
11Narrem a glória e o esplendor do vosso reino *
e saibam proclamar vosso poder!R.
12Para espalhar vossos prodígios entre os homens *
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
13aO vosso reino é um reino para sempre, *
13bvosso poder, de geração em geração.R.
13cO Senhor é amor fiel em sua palavra, *
13dé santidade em toda obra que ele faz.
14Ele sustenta todo aquele que vacila *
e levanta todo aquele que tombou.R.
Reflexão - O salmista exalta o amor e a fidelidade do Senhor que se
expressam em todas as Suas palavras e promessas. Tudo o que vem de Deus é
perfeito e santo, por isso, Ele só quer o bem de todos os Seus filhos. Ele
sustenta todo aquele que vacila e levanta àqueles que caem. Reconhecer a
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bondade de Deus e por isso exaltá-Lo é para nós um exercício salutar porque
assim estaremos cumprindo o desejo da nossa alma que é o de louvar ao nosso
Deus, Criador e Senhor da nossa vida e de todas as coisas.
Evangelho – Lc 13, 22-30
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,22-30
Naquele tempo: 22Jesus atravessava cidades e povoados,
ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou:
'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?' Jesus respondeu: 24'Fazei todo
esforço possível
para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não
conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado
de fora, começareis a bater, dizendo: `Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá:
`Não sei de onde sois.' 26Então começareis a dizer: `Nós comemos e bebemos diante
de ti, e tu ensinaste em nossas praças!' 27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde
sois. Afastai-vos de mim
todos vós que praticais a injustiça!' 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando
virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós,
porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul,
e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros,
e primeiros que serão últimos.'
Palavra da Salvação.
Reflexão - A porta estreita nos leva a praticar a justiça, pois, requer uma
vida de renúncia de nós mesmos.
Jesus caminhava para Jerusalém e falava às multidões dando-lhes as
derradeiras recomendações, em vista de que lá, Ele coroaria a sua Missão de
Salvador da humanidade. Fizeram-Lhe, então, uma pergunta que traduz
justamente, o que também todos nós questionamos: "quem se salvará; são
poucos ou muitos os que se salvam; todos se salvarão? Sem responder àquela
pergunta, Jesus, porém, nos dá um direcionamento oportuno: "Fazei todo
esforço possível para entrar pela porta estreita... muitos tentarão entrar e
não conseguirão". A porta estreita, significa para nós a prática da justiça e do
direito e é a nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar. A porta estreita
implica também no nosso esforço em superar a nossa inclinação para uma vida
fácil, para fugir dos problemas e dos sacrifícios pessoais vivendo somente o
prazer, o possuir, o poder. Todas as vezes em que queremos conseguir as
coisas com muita facilidade, sem empenho próprio, adotando o modelo que o
mundo prega, precisamos nos questionar, porque isso é querer entrar na porta
larga da injustiça. Quando voltamos à atenção somente para nós e nos
esquecemos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos
ao céu, estamos entrando pela porta larga. Consequentemente, a porta
estreita é a justiça, que se traduz em humildade e serviço e na abstinência da
nossa vontade própria, do domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta
ao Espírito Santo de Deus que nos conduz. A porta estreita nos leva a praticar
a justiça, pois, requer uma vida de renúncia de nós mesmos, à vivência do
amor, do perdão, da bondade, da partilha e da solidariedade. Mesmo que
tenhamos pregado em Nome de Jesus ou que estejamos servindo no Seu
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Santuário, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a
justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus e poderemos estar
equivocados correndo o risco de não ser reconhecido pelo “dono da casa”. –
Como está a sua justiça? – Você tem procurado o caminho mais fácil, que
exige menos esforço ou tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de
Jesus que nos mandam amar ao próximo como a nós mesmos (as)?
31 DE OUTUBRO DE 2024
5ª. FEIRA DA XXX SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura – Ef 6, 10-20
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 6,10-20
10Para terminar, irmãos, confortai-vos no Senhor, e no domínio de sua força,
11revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar
as manobras do diabo. 12Pois não é a homens que enfrentamos, mas as
autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos
do mal que estão nos céus. 13Revesti, portanto, a armadura de Deus, a fim de
que no dia mau possais resistir e permanecer firmes em tudo. 14De pé,
portanto! Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça da
justiça 15e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o Evangelho da
paz. 16Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas
ardentes do Maligno. 17Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do
espírito, isto é, a Palavra de Deus. 18Com preces e súplicas de vária ordem,
orai em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiai com toda a perseverança,
intercedendo por todos os santos. 19Orai também por mim, para que a
palavra seja colocada em minha boca para anunciar corajosamente o mistério
do Evangelho, 20do qual sou embaixador acorrentado. Possa eu, como é
minha obrigação,
proclamá-lo com toda a ousadia. Palavra do Senhor.
Reflexão – Dentro de nós também há as armas que precisamos empunhar
para que sejamos vencedores.
Na maioria das vezes, estamos armados e exercitados para encarar as
situações que surgem nos nossos relacionamentos humanos e nos precavemos
contra as pessoas e os perigos, como nos assaltos e nas ameaças que sofremos
no dia a dia. Temos munição para enfrentar os enganadores, os que querem
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nos passar para trás e vivemos sempre de “orelha em pé” para não cairmos
nas situações em que possamos sair perdendo. Porém, poucos de nós temos
consciência do que fazer para lutar contra a principal ameaça que ronda o
nosso derredor. Nesta leitura, Paulo nos instrui a enfrentar a tentação a que
ele chama de dia mau, isto é, o impulso que nos motiva a saciar os nossos
desejos humanos e, consequentemente, cair nas manobras do diabo. Existe
uma força espiritual do mal que nos atinge e age em nós, de dentro para fora.
São “as manobras do diabo”, o inimigo de Deus que deseja a todo o custo nos
tirar do nosso desígnio de santidade. Há uma luta espiritual dentro de cada
um de nós, entre o que é de Deus e o que é da nossa carne. Porém, nunca
devemos nos entregar e desistir de perseguir o bem, porque dentro de nós
também há as armas que precisamos empunhar para que sejamos vencedores.
Para isso, nos foi concedido uma armadura do cristão, que tem como escudo a
Palavra de Deus que é a verdade e como espada, a Oração de Súplica ao
Espírito Santo que é a estaca da nossa fé. A couraça da justiça é a vivência do
Evangelho de Jesus Cristo no nosso dia a dia. Todas as pessoas que estão
firmadas na Palavra de Deus e têm o coração ligado aos ensinamentos do
Senhor, mesmo que sejam tentadas mais que as outras, têm, com certeza, o
antídoto que mata o veneno de satanás. Portanto, não tenhamos medo: com
preces e súplicas oremos em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiemos
com perseverança, confortados (as) no Senhor e no domínio da sua força. –
Você tem mais medo dos homens ou dos espíritos que nos fazem cair em
tentação? – Você tem usado a armadura do cristão? – Qual é a função que a
Bíblia tem tido na sua vida?
Salmo 143 (144), 1. 2. 9-10 (R. 1a)
R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
1Bendito seja o Senhor, meu rochedo,
que adestrou minhas mãos para a luta, *
e os meus dedos treinou para a guerra!R.
2Ele é meu amor, meu refúgio, *
libertador, fortaleza e abrigo;
É meu escudo: é nele que espero, *
ele submete as nações a meus pés.R.
9Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *
nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10a vós que dais a vitória aos reis *
e salvais vosso servo Davi.R.
Reflexão - É o próprio Senhor quem adestra as nossas mãos para a luta contra
as forças espirituais do mal. Não precisamos fazer esforço sobre humano, mas
apenas nos centralizar no louvor e na adoração ao nosso Deus. O louvor liberta
o nosso coração da angústia e fortalece o nosso espírito. O Senhor submete ao
Seu domínio todas as nações que tentam nos fazer mal. Por isso, o salmista O
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exalta, proclamando-O rochedo, fortaleza e abrigo. Assim também nós
podemos afirmar.
Evangelho – Lc 13, 31-35
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,31-35
31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: 'Tu deves
ir embora daqui, porque Herodes quer te matar.'
32Jesus disse: 'Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje
e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho.
33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque
não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém,
Jerusalém! Tu que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus
filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não
quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis
mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que
vem em nome do Senhor.' Palavra da Salvação.
Reflexão – A Jerusalém celeste é também o nosso destino, é para lá que
caminhamos.
Jesus caminhava firmemente para o desfecho final e se confrontava com os
fariseus, que na sua ignorância, queriam amedrontá-Lo e, assim, preveniam-
no de que Herodes procurava matá-lo. No entanto, Jesus continuava firme no
Seu propósito de fazer a vontade do Pai e não estava preocupado com o que
Herodes poderia fazer com Ele. Afirmando que continuaria operando milagres
até que seus dias chegassem ao fim Ele caminhava para a morte e sabia muito
bem o que o esperava em Jerusalém, a cidade santa onde estava erguido o
templo e que seria o palco dos acontecimentos que O levariam à crucificação
e à morte e, depois de três dias, a ressurreição! Colocando isso na nossa vida
prática podemos tirar como mensagem o exemplo e determinação de Jesus
diante da missão a que Ele se propunha. Não temeu os homens, mas
permaneceu fiel ao Pai. Ele, como homem, tinha inteira liberdade para dar
justificativas de afastar-se de Jerusalém porque o rei queria mata-Lo. No
entanto, o Seu ideal de vida era justamente beber o cálice que Lhe estava
destinado e, por isso, permaneceu fiel aos Seus propósitos. Jesus chorou
diante das muralhas de Jerusalém lamentando a sua rebeldia e obstinação em
não aceitá-Lo como Salvador. Chorou por aqueles que não O acolheram e
previu para eles um tempo de abandono e dispersão. Nós podemos também
nos colocar no lugar de Jerusalém, isto é, do povo que não aceita a salvação
de Jesus e não aproveita o tempo em que é visitado. Muitas vezes rejeitamos
a Deus, não caminhamos segundo a Sua Palavra, não seguimos os Seus
ensinamentos e perdemos o precioso tempo que estamos vivendo aqui na
terra. Jesus também chora diante de nós e lamenta a nossa ignorância,
mesmo assim, torce e espera que nós, no devido tempo, possamos ainda dizer
de coração: “Bendito aquele que veio em nome do Senhor”. Todos aqueles
que não acolheram Jesus como Salvador como ainda é o caso dos judeus hoje,
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também vivem abandonados, sem templo, a espera daquele que ainda virá. A
Jerusalém celeste é também o nosso destino, é para lá que caminhamos.
Jesus Cristo abriu o caminho para nós, não precisaremos ser flagelados nem
crucificados pois, Ele mesmo já o foi por nós, entretanto, até lá, haveremos
de caminhar com coragem para atravessar os vales sombrios da nossa vida.
– Você tem desistido de assumir a salvação em vista das dificuldades?
- Você tem coragem de enfrentar os seus inimigos como Jesus os enfrentou?
– Você tem medo de se entregar pela causa do Evangelho?
- Você é uma pessoa que caminha firme para a santidade mesmo sabendo que
dificuldades o esperam?
- Você foge da realidade quando percebe algum indício de sofrimento?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho