quinta-feira, 30 de junho de 2016

DOM JOSÉ ANTONIO ORDENA MAIS UM PADRE EUDISTA


Dom José Aparecido Tosi Marques, Arcebispo de Fortaleza, ordena, amanhã, dia 1º de julho, na Igreja Menino Deus, no bairro Luciano Cavalcante, nas proximidades da Câmara Municipal  de Fortaleza, padre, o diácono Cleriston Ferreira, que chegou de Salvador, Bahia,onde fez o seu estágio como diácono, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Cleriston é o terceiro brasileiro e cearense a ser ordenado pela Congregação de Jesus e Maria, que veio para Fortaleza para os seus padres servirem no Seminário São José, no bairro Castelão, atendendo convite de dom Aloísio Lorscheider, na época arcebispo de Fortaleza.

Ele foi despertado para o sacerdócio, segundo declarou, fazendo parte de um grupo de oração do seu bairro, Democrito Rocha, onde também começou a trabalhar na Pastoral da Crisma, na Paróquia São Pio X. “Foi ai onde surgiu  a minha primeira experiência vocacional”. Ele diz que a  responsabilidade é muito grande , mas espera, com a graça de Deus corresponder. Foi chamado para o ministério e para o serviço de levar ovelhas a encontrar o caminho de Deus.   

HISTORIA

A história de Clériston começa com a sua participação num grupo de oração do bairro Democrito Rocha, onde morava com a sua  minha família onde passou a trabalhar com os jovens  na Pastoral da crisma, na Paróquia do Pio X e "dai surgiu aquela vontade no meu coração de uma experiência vocacional". Foi para a Arquidiocese, onde fez uma experiência vocacional  e entrou   no Seminário Propedêutico . Fez Filosofia. Um tempo depois saiu para repensar a sua vocação .e retornou em 2010, mas para a Congregação de Jesus e Maria, depois de um convite do padre Luís Gabriel, que é o pároco de São João Eudes. Na congregação dos “Eudistas”, ele fez Filosofia. Em 2014 foi enviado para o Equador, para uma experiência pastoral. Quando retornou, terminou Teologia e em novembro foi ordenado diácono e passou a exercer o ministério diaconal em Salvador,na Bahia, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

A ordenação de Cleriston Mendes Ferreira acontecerá na próxima sexta-feira, amanhã, dia 1º de julho,numa  solenidade  presidida por dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, na Igreja Menino Deus. Todo o Povo de Deus está  convidado para essa ordenação presbiteral.

Cleriston celebrará a sua primeira missa na Paróquia São Pio X, dia 2 de julho, às 19 horas, “porque  foi onde eu comecei a minha experiência pastoral. Minha vocação começou lá, na pastoral da Crisma, com os jovens. Portanto, vou rezar a minha primeira missa lá”.

Sobre sua família, Clériston  disse que ela "está muito feliz, graças a Deus. A minha mãe, os meus irmãos, com a minha vocação eles aprofundaram , amadureceram a fé e estão cada vez mais fortes, participando das atividades da igreja, nas pastorais e estão me incentivando muito, através das orações e incentivo na fé”.

Cleriston aproveitou para informar que a Congregação Jesus e Maria terá, com a sua ordenação, três sacerdotes brasileiros, por sinal todos cearenses: padre Marcos Studart, pároco de de Nossa Senhora Aparecida, em Salvador e Cristiano Henrique. Ele tem 34 anos e vai servir em Salvador.

Ele é filho de Maria Mendes Ferreira e Carlito Serafim Ferreira. Nasceu no dia 6 de dezembro de 1981, em Fortaleza. Tem três irmãos, sendo dois homens e uma mulher.

PAPA FRANCISCO RECORDA VIAGEM À ARMÊNIA: CAMINHO DA PAZ REQUER TENACIDADE


Cidade do Vaticano (RV) - Na audiência jubilar desta quinta-feira (30/06), o Papa Francisco lembrou a recente viagem apostólica que o levou à Armênia de 24 a 26 deste mês.  
 
“O Senhor me concedeu visitar a Armênia, primeira nação que abraçou o cristianismo, no início do século IV. Um povo que, durante a sua longa história, testemunhou a fé cristã com o martírio. Dou graças a Deus por esta viagem, e sou muito grato ao Presidente da Armênia, ao Catholicos Karekin II, ao Patriarca e aos bispos católicos, e a todo o povo armênio por terem-me acolhido como peregrino de fraternidade e paz.”
Francisco recordou que daqui a três meses irá à Geórgia e ao Azerbaijão, outros dois países situados no Cáucaso. 
“Acolhi o convite de visitar estes países por dois motivos: de um lado, valorizar as antigas raízes cristãs presentes naquelas terras, sempre com o espírito de diálogo com as outras religiões e culturas, e de outro, incentivar esperanças e caminhos de paz. A história nos ensina que o caminho da paz requer grande tenacidade e passos contínuos, começando pelos pequenos e devagar fazendo-os crescer, indo um ao encontro do outro. Por isso, o meu desejo é de que todos e cada um deem a sua contribuição para a paz e a reconciliação.”
O Papa destacou ainda que “como cristãos somos chamados a reforçar entre nós a comunhão fraterna a fim de testemunhar o Evangelho de Cristo e ser fermento de uma sociedade mais justa e solidária”. “Por isso”, disse ainda Francisco, “toda a visita foi partilhada com o Supremo Patriarca da Igreja Apostólica Armênia que me hospedou fraternalmente por três dias em sua casa”. 
O Papa renovou o seu abraço aos bispos, sacerdotes, religiosas e religiosos e a todos os fiéis da Armênia. “Que a Virgem Maria, nossa Mãe, os ajude a permanecer firmes na fé, abertos ao encontro e generosos nas obras de misericórdia”, concluiu o Pontífice. (MJ)
(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO: A MISERICÓRDIA SEM OBRAS ESTÁ MORTA EM SI MESMA


 
Quinta-feira, dia 30 de Junho – audiência jubilar na Praça de S. Pedro com o Papa Francisco. Na sua catequese o Santo Padre falou sobre as obras de misericórdia. Partindo do capítulo 25 do Evangelho de S. Mateus Francisco disse que neste Ano Santo da Misericórdia devemos perguntar se para nós misericórdia é uma palavra abstrata ou um estilo de vida.
Segundo o Santo Padre as obras de misericórdia são acima de tudo o testemunho concreto de quem se sabe objeto do amor misericordioso de Deus. E Francisco foi claro e parafraseou o apóstolo S. Tiago: “a misericórdia sem obras está morta em si mesma”.
Desta forma – continuou o Papa – é preciso estar atento para não cair na indiferença, pois a verdadeira misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar aqueles que precisam, sobretudo os mais pequeninos com quem Jesus se quis identificar.
Hoje, com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao encontro daquele que precisa – observou o Santo Padre que voltou a repetir uma sua forte expressão: “Quem não vive para servir, não serve para viver.”
Francisco, nesta audiência jubilar, também comentou a sua recente viagem à Arménia, “nação que abraçou o cristianismo já no início do século quarto e que ao longo da história testemunhou a sua fé em Cristo, mesmo com o martírio”.
O Papa referiu que com esta viagem procurou reforçar a comunhão fraterna para que os cristãos possam ser fermento de uma sociedade mais justa e solidária.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos amigos de língua portuguesa, que hoje tomais parte nesta Audiência: sede bem-vindos! A todos saúdo, especialmente aos professores e alunos de Guimarães e de Viseu, encorajando-vos a nunca vos cansardes de servir as pessoas necessitadas, como verdadeiras testemunhas da Misericórdia no mundo. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor!”
Nas saudações em italiano destaque para as palavras que o Santo Padre dirigiu aos participantes da 7ª edição do Festival do Trabalho em Itália tendo afirmado que o “trabalho dá dignidade”.
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!
Fonte: Rádio Vaticano

COLÉGIO PIO BRASILEIRO INAUGURA "MEMORIAL PAPA PIO XI"



Roma (RV) – Memorial Papa Pio XI: este é o nome do novo espaço aberto à visitação no Colégio Pio Brasileiro, em Roma.
O Memorial foi inaugurado na tarde de quarta-feira (29/06) pelos Cardeais Geraldo Majella Agnelo (que naquele mesmo dia completava 59 anos de ordenação sacerdotal), Arcebispo emérito de Salvador, e Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, na presença dos Arcebispos Metropolitanos que receberam o pálio do Papa Francisco.
Em entrevista à Rádio Vaticano, o Reitor do Colégio Pio Brasileiro, Pe. Geraldo Maia, fala de como nasceu esta iniciativa e ressalta uma de suas obras. Ouça aqui:
 
(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PROCISSÃO DE SÃO PEDRO NO MUCURIPE



Pescadores ressaltam os problemas burocráticos, e Capitania alega a falta de equipamentos de segurança


 por João Lima Neto - Repórter

O trajeto carregando a imagem de São Pedro seguiu, na manhã de ontem, do Mucuripe até as proximidades do Náutico Atlético Cearense e depois os fiéis realizaram o percurso inverso ( FOTO: NATINHO RODRIGUES )
Uma dos eventos históricos mais tradicionais de Fortaleza vem perdendo força com o passar dos anos. Iniciada em 1930, a Festa de São Pedro dos Pescadores recebia turistas, famílias e várias embarcações de todos os tipos e modelos. Os festejos realizados ontem, no ponto de saída dos barcos, no Mucuripe, ao lado do novo Mercado dos Peixes, contou com apenas três embarcações. Segundo o capitão dos Portos do Ceará, comandante Salema, da Marinha, os equipamentos foram os únicos aptos a navegar e a apresentar segurança.
Os pescadores afirmam que devido a problemas burocráticos as embarcações ficam impossibilitadas de acompanhar São Pedro, em procissão no mar. "Até 2014, o mestre da jangada podia levar alguém da família ou amigos. Neste ano, a Capitania restringiu. Se o pescador levasse mais que cinco pessoas, ia gerar uma multa que o proprietário, que já vive com dificuldades, não podia arcar", diz Possidônio Soares Filho, presidente da Colônia de Pescadores Z8. O presidente lembra que em 2014 existiam cerca de 15 barcos e no ano passado não houve evento devido a entraves com a Marinha, além das más condições meteorológicas.
Já o comandante Salema destaca que "desde o início do ano a Marinha realizou várias reuniões com os pescadores para conscientizar sobre a segurança, material de salvamento e do não excesso de pessoas nas embarcações". Segundo o oficial, a instituição fez um trabalho durante seis meses por medidas de segurança. "O que foi pedido dos pescadores foram itens de equipamento de salvamento como os coletes salva-vidas, além da documentação expedida junto à Capitania dos Portos para verificar se a situação dos barcos está regularizada", declara.
Como ocorre todo ano, o trajeto carregando a imagem de São Pedro seguiu do Mucuripe até as proximidades do Náutico Atlético Cearense e depois realizou o percurso inverso. "O pescador tem em São Pedro o seu ícone maior e a fé e a esperança de dias melhores para nós", diz Possidônio. A Festa de São Pedro teve início na última segunda (27) e ocorre na Igreja de São Pedro dos Pescadores e no calçadão da Beira-Mar até hoje. O evento tem missas, procissão, quermesses, apresentações de quadrilhas, comidos típicas e bandas de forró pé-de-serra.
Tradição
A Festa de São Pedro dos Pescadores, a igrejinha que leva o nome da festa e o seu entorno representam, juntos, o primeiro bem imaterial registrado de Fortaleza. Para a gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins, a invasão do mercado imobiliário distancia a convivência dos pescadores. "Estamos pensando em integrar, ainda esse ano, as escolas públicas da região para manter viva os ritos e tradições dos pescadores. Estamos em conversa com a Colônia para ver como ocorrerá essa junção". (Colaborou Nicolas Paulino)
ENQUETE

A festa precisa melhorar?
Fonte: Diário do Nordeste

EVANGELHO DO DIA

Mateus 9,1-8
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens. Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - PROTOMÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE




30/06/16 – 5ª. Feira - XIII semana do tempo comum

– Amós 7, 10-17 - “chamados a profetizar”

Vimos nesta leitura como acontece o chamado de Deus para que alguém seja profeta. Sem ser profeta nem filho de profeta, mas pastor de gado, Amós foi chamado por Deus para profetizar, e em Seu nome denunciar as injustiças sociais, quando ele exercia o ofício de pastor de gado. Obediente, Amós, não duvidou da sua inspiração e começou a abrir os olhos do povo de Israel contra o rei pelas suas abominações. Com o intuito de agradar ao rei Jeroboão os sacerdotes do templo se voltaram contra Amós determinando que se retirasse de Betel, pois “ali ficava o santuário do rei e a corte do reino”. Fiel ao chamado do Senhor Amós não recuou e continuou firme no seu propósito, predizendo todo mal que aconteceria ao rei e a sua família, conforme lhe fora dito. Somos chamados a ser profetas em qualquer profissão ou em qualquer estado de vida que estejamos. Somos convocados a falar a verdade segundo o coração de Deus mesmo que isso cause transtorno para alguém. Nós também muitas vezes resistimos quando alguém, em nome de Deus, vem nos alertar, exortar ou mesmo anunciar algo que nos poderá ocorrer em consequência dos nossos atos. Não queremos escuta-lo e desejamos vê-lo longe de nós. Temos medo da verdade e receamos encarar as situações difíceis, pois desejamos escutar de Deus somente as notícias boas que nos favorecem. Afastamo-nos dos mensageiros que nos alertam quando estamos errados, e estamos sempre fugindo do sofrimento. Não entendemos que o objetivo de Deus é a nossa conversão e mudança de atitudes. Por outro lado, quando somos nós que temos a obrigação de denunciar algo em nome de Deus ou evangelizar anunciando Jesus e o Seu reino, também nos omitimos, pois não queremos nos expor e não temos segurança no que dizemos. No entanto, o Senhor nos chama a colaborar com a Sua obra, mesmo que não nos sintamos aptos nem tenhamos, naturalmente, nenhum atributo que nos garanta ter sucesso. Na maioria das vezes também nós só evangelizamos onde somos mais bem aceitos e acolhidos, mas no “santuário do rei e na corte do reino” nós nos omitimos, isto é, diante de pessoas “importantes” não ousamos abrir a boca para falar de Deus. Todavia, é justamente nesses lugares que as pessoas mais precisam enxergar as injustiças a fim de que possam tomar decisões de mudança. Para profetizar, porém, nós precisamos primeiramente ouvir o que o Senhor quer falar. – Você tem medo de enfrentar a Palavra do Senhor quando Ela é dura? – Você é capaz de acolher uma exortação que alguém lhe faz quando erra? – Você acredita que Deus fala por meio dos profetas de hoje? – Você tem escutado as recomendações de Deus? – Você tem coragem de falar de Deus no “santuário do rei e na corte do reino”?

Salmo 18 – “ Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente”

Quando temos intimidade com o Senhor e através da oração nós O escutamos, então podemos falar em Seu Nome sem temor e com convicção. Quem já teve experiência com Deus sabe que a Sua lei é perfeita e Seus preceitos dão alegria ao coração. Os Seus mandamentos são como luz que ilumina os nossos passos e a Sua palavra é doce como mel, porque nos consola e traz com ela a Sua misericórdia. Por isso, entendemos que os julgamentos do Senhor são corretos e justos.

Evangelho – Mateus 9, 1-8 – “o paralítico e os seus amigos”

O pecado é quem nos paralisa e nos faz enfermos. Quando curou aquele paralítico perdoando-lhe os pecados, Jesus tinha consciência disso. Ele sabia que a Sua Missão aqui no mundo era nos libertar do pecado e de toda obra do inimigo, concedendo a vida eterna não somente para depois da nossa morte, mas desde já, enquanto estamos no nosso corpo. Ele veio curar a nossa paralisia, a nossa indisposição para enfrentar as dificuldades da nossa vida que é uma decorrência do pecado que nos escraviza. Na verdade, Jesus já nos libertou do pecado para que possamos viver uma vida harmoniosa com o Pai, conosco mesmo e com aqueles que são da nossa convivência. Por isso, somente Jesus ainda é hoje, Aquele que tem poder para nos curar, salvar e libertar de todas as nossas iniquidades. Ele hoje também conta com cada um de nós para levar até Ele os que, paralisados pelo pecado, estão acomodados na sua vidinha vazia, por isso, se tornaram desiludidos e sem esperança. Entretanto Jesus nos cura para que possamos tomar decisões e cumprir com os compromissos os quais precisam ser assumidos. Neste Evangelho, Jesus depois de perdoar os pecados e de curar o paralítico recomendou: “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. Por que para casa? Porque é na nossa casa, na nossa família que temos de experimentar primeiro a vida nova que Jesus veio nos dar. Dentro de casa é que começa a obra de Salvação que o Senhor preparou para nós. É lá que fazemos o primeiro teste nos nossos relacionamentos. É lá que começamos a viver o reino dos céus aqui na terra, quando aprendemos a perdoar, a compreender, a partilhar, a dialogar e, principalmente, a exercitar a oração em comum e regar a nossa fé. A nossa fé também será como uma maca que servirá de meio de transporte para os que precisam ser curados por Jesus. – Quem é você hoje: o paralítico ou o amigo do paralítico? - Qual é a sua paralisia? – Ela é consequência de algum pecado de estimação, de algum vício, de algum mau hábito. – Você tem apresentado a Jesus alguém que precisa de cura? – Como são os seus relacionamentos em casa?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

quarta-feira, 29 de junho de 2016

QUATRO ARCEBISPOS BRASILEIROS RECEBEM O PALIO ABENÇOADO PELO PAPA FRANCISCO


No Brasil, os pálios serão impostos por dom Giovanni D'Aniello
Hoje, 29, na solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, padroeiros de Roma, o papa Francisco presidiu missa, no Vaticano. Na ocasião, abençoou os pálios dos 25 novos arcebispos metropolitanos nomeados após julho do ano passado. Os pálios serão impostos pelos núncios apostólicos nas respectivas arquidioceses. 

No Brasil, o núncio apostólico dom Giovanni D'Aniello imporá os pálios nos arcebispos dom Roque Paloschi, de Porto Velho (RO); dom Zanoni Demettino Castro, de Feira de Santana (BA); dom Rodolfo Luís Weber, de Passo Fundo (RS); e dom Darci José Nicioli, de Diamantina (MG). Os outros 21 arcebispos são da França, Equador, Estados Unidos, Antilhas, Itália, Espanha, Bélgica, Turquia, Cuba, México, Polônia, Ilhas Salomão, Mianmar e Benin.
Na homilia, o papa Francisco lembrou da missão do arcebispo como sucessor dos apóstolos. Explicou que a imposição do pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão com a Sé Apostólica. Disser ser preciso viver os fundamentos da vida apostólica e da comunidade cristã para superar seus próprios egoísmos, medos e fechamentos.
“A principal via de saída dos fechamentos é a oração... A oração, como humilde entrega a Deus e à sua santa vontade, é sempre a via de saída dos nossos fechamentos pessoais e comunitários”, afirmou o papa.

Desde 2015, Francisco instituiu a mudança na imposição do pálio aos novos arcebispos. A faixa de lã branca é somente entregue e não colocada pelo papa. “O significado desta alteração é pôr em maior evidência a relação dos bispos metropolitanos com a sua Igreja local e, assim, dar também a possibilidade a mais fiéis de estarem presentes neste rito tão significativo para eles”, explicou monsenhor Guido Marini. 
A missa presidida pelo papa Francisco e bênção dos pálios será retransmitida pela TV Aparecida, nesta quarta-feira, às 18h. 

CNBB com informações da Rádio Vaticano. Foto dos arcebispos - reprodução da internet. 

ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA REALIZA I RETIRO ESPIRITUAL DO CLERO


A Arquidiocese de Fortaleza realiza de 4 a 8 de julho de 2016, na Pousada dos Capuchinhos, em Guaramiranga, o I Retiro Espiritual do Clero. Os participantes deverão levar sua própria túnica, estola verde e a Liturgia das Horas para as celebrações. O orientador será dom Genival Saraiva de França, Bispo Emérito de Palmares - PE. Os padres devem confirmar participação com antecedência na Cúria Metropolitana de Fortaleza na Sala do Clero: (85) 3388 8725 com Maria de Jesus.

FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA ABRE INSCRIÇÕES PARA LICENCIATURA EM FIILOSOFIA


A Faculdade Católica de Fortaleza - FCF, herdeira do Seminário da Prainha, abre inscrições em sua sede de 4 a 22 de julho para o Curso de Licenciatura em Filosofia. Serão ofertadas 110 vagas, sendo 60 no turno da manhã e 50 no turno da noite. O vestibular será realizado nos dias 28 e 29 de julho.

“Uma grande preocupação, hoje, é a formação de professores. A licenciatura é a oportunidade para que os formados em Filosofia ingressem na carreira docente”, sintetiza Pe. Evaristo Marcos, Diretor Acadêmico da Católica de Fortaleza.

Alunos graduados no bacharelado em Filosofia na FCF ou em outra instituição poderão complementar o curso matriculando-se nas disciplinas complementares para a Licenciatura. O novo curso foi autorizado pelo Ministério da Educação - MEC através da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior através da Portaria Nº 96/, de 1º de abril de 2016.

Mais sobre a Católica de Fortaleza

Instituição de Ensino Superior de orientação Católica que propõe formação acadêmica e doutrinal dos futuros ministros ordenados, bem como dos Leigos e todo cidadão que desejar estudar Filosofia e Teologia. A FCF é herdeira do prestigiado Seminário da Prainha com 152 anos de fundação.

Mais informações: (85) 3453-2150. www.catolicadefortaleza.edu.br

ANGELUS: PAPA FRANCISCO REZA PELAS VÍTIMAS DO ATAQUE TERRORISTA NA TURQUIA



 
Ao meio-dia o Papa Francisco presidiu à oração do Angelus da Janela do Palácio Apostólico. Na sua mensagem começou por salientar o testemunho destes dois santos padroeiros da Igreja universal: Pedro, um “humilde pescador”, Paulo “mestre e doutor”. “Eles por amor de Cristo deixaram a sua pátria” – disse o Papa – e não pensando nos riscos, chegaram a Roma e aqui foram “anunciadores e testemunhas do Evangelho”.
“Acolhamos a sua mensagem! Conservemos o seu testemunho! A fé franca e forte de Pedro, o coração grande e universal de Paulo ajudar-nos-ão a ser cristãos alegres, fiéis ao Evangelho e abertos ao encontro com todos.”
O Papa Francisco recordou a bênção dos pálios dos arcebispos metropolitas e a presença de membros do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla nesta Festa de S. Pedro e S. Paulo.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco rezou pelas vítimas do atentado terrorista da noite de terça-feira dia 28 de Junho:
“…ontem à noite, em Istambul, aconteceu um brutal atentado terrorista que matou e feriu muitas pessoas. Rezemos pelas vítimas, pelos familiares e pelo caro povo turco. O Senhor converta os corações dos violentos e apoie os nosso passos pelo caminho da paz.”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção, pediu para os fiéis não se esquecerem de rezar por ele e desejou-lhes um bom almoço.(RS)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

ÍNTEGRA: HOMILIA DO PAPA FRANCISCO NA SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E PAULO


Cidade do Vaticano (RV) - Abaixo, a íntegra da homilia do Papa Francisco na celebração eucarística na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica Vaticana, em 29 de junho de 2016.
***
Nesta liturgia, a Palavra de Deus gira em torno de um binômio central: fechamento/abertura.
E, relacionado com esta imagem, também está o símbolo das chaves, que Jesus promete a Simão Pedro para que ele possa, sem dúvida, abrir às pessoas a entrada no Reino dos Céus, e não fechá-la como faziam alguns escribas e fariseus hipócritas que Jesus censura (cf. Mt 23, 13).
A leitura dos Atos dos Apóstolos (12, 1-11) apresenta-nos três fechamentos: o de Pedro na prisão; o da comunidade reunida em oração; e – no contexto próximo da nossa perícope – o da casa de Maria, mãe de João chamado Marcos, a cuja porta foi bater Pedro depois de ter sido libertado.
E vemos que a principal via de saída dos fechamentos é a oração: via de saída para a comunidade, que corre o risco de se fechar em si mesma por causa da perseguição e do medo; via de saída para Pedro que, já no início da missão que o Senhor lhe confiara, é lançado na prisão por Herodes e corre o risco de ser condenado à morte.
Enquanto Pedro estava na prisão, “a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele” (At 12, 5). E o Senhor responde à oração com o envio do seu anjo para o libertar, “arrancando-o das mãos de Herodes” (cf. v. 11).
A oração, como humilde entrega a Deus e à sua santa vontade, é sempre a via de saída dos nossos fechamentos pessoais e comunitários.
O próprio Paulo, ao escrever a Timóteo, fala da sua experiência de libertação, de saída do perigo de ser ele também condenado à morte; mas o Senhor esteve ao seu lado e deu-lhe força para poder levar a bom termo a sua obra de evangelização dos gentios (cf. 2 Tm 4, 17).
Entretanto, Paulo fala de uma “abertura” muito maior, para um horizonte infinitamente mais amplo: o da vida eterna, que o espera depois de ter concluído a “corrida” terrena.
Assim é belo ver a vida do Apóstolo toda “em saída” por causa do Evangelho: toda projetada para a frente, primeiro, para levar Cristo àqueles que não O conhecem e, depois, para se lançar, por assim dizer, nos seus braços e ser levado por Ele “a salvo para o seu Reino celeste”(v. 18).
Mas voltemos a Pedro... A narração evangélica (Mt 16, 13-19) da sua confissão de fé e consequente missão a ele confiada por Jesus mostra-nos que a vida do pescador galileu Simão – como a vida de cada um de nós – se abre, desabrocha plenamente quando acolhe, de Deus Pai, a graça da fé.
E Simão põe-se a caminhar – um caminho longo e duro – que o levará a sair de si mesmo, das suas seguranças humanas, sobretudo do seu orgulho misturado com uma certa coragem e altruísmo generoso.
Decisiva neste seu percurso de libertação é a oração de Jesus: “Eu roguei por ti [Simão], para que a tua fé não desapareça” (Lc 22, 32). E igualmente decisivo é o olhar cheio de compaixão do Senhor depois que Pedro O negou três vezes: um olhar que toca o coração e liberta as lágrimas do arrependimento (cfLc 22, 61-62).
Então Simão Pedro foi liberto da prisão do próprio eu orgulhoso e medroso, e superou a tentação de se fechar à chamada de Jesus para O seguir no caminho da cruz.
Como já aludi, no contexto próximo da passagem lida dos Atos dos Apóstolos, há um detalhe que pode fazer-nos bem considerar (cf. 12, 12-17).
Quando Pedro, miraculosamente liberto, se vê fora da prisão de Herodes, vai à casa da mãe de João chamado Marcos. Bate à porta e, de dentro, vem atender uma empregada chamada Rode que, tendo reconhecido a voz de Pedro, em vez de abrir a porta, incrédula e cheia de alegria, corre a informar a patroa.
A narração, que pode parecer cômica, deixa intuir o clima de medo em que estava a comunidade cristã, fechada em casa e fechada também às surpresas de Deus. Este detalhe fala-nos de uma tentação que sempre existe na Igreja: a tentação de fechar-se em si mesma, à vista dos perigos.
Mas mesmo aqui há uma brecha por onde pode passar a ação de Deus: Lucas diz que, naquela casa, “numerosos fiéis estavam reunidos a orar” (v. 12).
A oração permite que a graça abra uma via de saída: do fechamento à abertura, do medo à coragem, da tristeza à alegria. E podemos acrescentar: da divisão à unidade.
Sim, digamos hoje com confiança, juntamente com os nossos irmãos da Delegação enviada pelo amado Patriarca Ecumênico Bartolomeu para participar na festa dos Santos Padroeiros de Roma.
Uma festa de comunhão para toda a Igreja, como põe em evidência também a presença dos Arcebispos Metropolitanos que vieram para a bênção dos Pálios, que lhes serão impostos pelos meus representantes nas respectivas arquidioceses.
Os Santos Pedro e Paulo intercedam por nós para podermos realizar com alegria este caminho, experimentar a ação libertadora de Deus e a todos dar testemunho dela.(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano