sexta-feira, 23 de novembro de 2007

IRMÃ LINDALVA SERÁ BEATIFICADA NO DIA 2 DE DEZEMBRO, EM SALVADOR

O arcebispo de Salvador, cardeal Geraldo Majella Agnelo, anunciou durante entrevista coletiva, no último dia 20, que o primeiro milagre da Ir. Lindalva Justo de Oliveira, que será beatificada no dia 2 de dezembro, na capital baiana, poderá ter acontecido.
Dom Geraldo que viajou a Roma para participar do consistório de criação dos 23 cardeais, irá apresentar ao Vaticano um relatório sobre o possível milagre.
Segundo a assessoria de imprensa da arquidiocese de Salvador, o milagre aconteceu com uma jovem de 15 anos, com graves problemas de saúde, e que após ser desenganada pelos médicos, restabeleceu-se pela interseção da Ir. Lindalva. A Assessoria informa ainda que o processo no qual consta o milagre só poderá ser iniciado após a beatificação.
Dom Geraldo disse que logo após a beatificação será dado início ao processo canônico.
A celebração de beatificação será presidida pelo cardeal José Saraiva Martins, presidente do Pontifício Conselho para a Causa dos Santos.
Vida e martírio de Ir. Lindalva
Lindalva Justo de Oliveira nasceu em 20 de outubro de 1953, no pequeno povoado - Sítio Malhada da Areia, Município de Açu, Estado do Rio Grande do Norte. Após o falecimento do pai, em 1982, Lindalva quis concretizar o seu desejo de doar-se a Deus na vida Consagrada. Em 1987, no mesmo ano em que recebeu o sacramento da Crisma, pediu para ser admitida no Postulado, na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Seu pedido foi aceito no ano seguinte.
Após cumprir as etapas do postulado e do noviciado, em 26 de janeiro, Irmã Lindalva foi enviada em missão para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, recebeu o ofício de coordenar uma enfermaria com 40 idosos e ficou responsável pela ala do pavilhão masculino. Ofício que desempenhou com muita dedicação.
Foi numa Sexta-feira Santa, 09 de abril de 1993, enquanto se preparava para servir o café da manhã, que Irmã Lindalva foi brutalmente assassinada por Augusto Peixoto, 46 anos, um dos internos do abrigo, por ela não ter correspondido ao amor que ele dizia sentir por ela. Sete de janeiro ficou definida como a data dedicada à religiosa.
Fonte: Assessoria de imprensa da arquidiocese de Salvador

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