quarta-feira, 31 de maio de 2023
MISSA NA PRAÇA LUÍZA TÁVORA
Hoje, às 18 horas, a Missa do Oficio Festivo da Visitação de Nossa Senhora, na Praça Luíza Távora da Central de Artesanato, na Avenida Santos Dumont, 1589, nesta Capital, informam os organizadores, que estão anunciando, também, que a partir do dia de 13 de junho, às 18 horas, as celebrações votivas em honra à Nossa Senhora de Fátima.
PAPA FRANCISCO NOMEIA O PADRE JOÃO BATISTA ALVES DO NASCIMENTO COMO BISPO DE BARRA, NA BAHIA
A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou
na manhã desta quarta-feira, 31 de maio, a decisão do Papa Francisco de acolher
o pedido de renúncia de dom Luiz Flávio Cappio, nomeando para a diocese de
Barra, na Bahia, o padre João Batista Alves do Nascimento, atual reitor do
Santuário Bom Jesus da Lapa, na Bahia.
Novo bispo
emérito
Dom Luiz Flávio Cappio nasceu em 4 de outubro
de 1946, em Guaratinguetá, São Paulo. É formado em Filosofia e Teologia pelo
Instituto Filosófico e Teológico Franciscano, em Curitiba (PR) e Petrópolis
(RJ). Também cursou Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas, na
Universidade Católica de Petrópolis (RJ).
Foi ordenado padre em 1971, em Guaratinguetá
(SP). Atuou na Pastoral missionária e paroquial em vários setores,
especialmente na Pastoral Vocacional e orientação de retiros espirituais.
Tornou-se bispo da diocese de Barra, na Bahia, em 1997. Seu lema episcopal é
“Que todos tenham vida”.
Novo bispo
diocesano
Monsenhor João Batista Alves do Nascimento
nasceu em 2 de março de 1972, em Jordânia, Minas Gerais. Entrou no Seminário
Beato Gaspar, em Bom Jesus da Lapa (BA) no ano de 1994. Fez seus estudos
filosóficos na Universidade Católica do Salvador, em Salvador (BA), nos anos de
1995 a 1996. Entre 1998 e 2001 concluiu o curso de Teologia na Universidade
Católica do Salvador, em Salvador (BA).
Foi ordenado padre em 16 de dezembro de 2001,
na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, em Vitória da Conquista (BA). Entre
as funções que exerceu em seu ministério presbiteral estão a de superior
vice-provincial da Bahia, de 2011 a 2014; formador de seminaristas de Filosofia
em Pituaçu, em Salvador (BA), de 2015 a 2018; reitor para o Santuário do Bom
Jesus da Lapa, na Bahia, desde 2019, e atualmente, também é membro do Conselho
dos Missionários Redentorista da Bahia e do Conselho Presbiteral da diocese de
Bom Jesus da Lapa.
Agradecimento da CNBB a dom
Luiz Flávio Cappio
Estimado
irmão, dom Luiz Flávio Cappio
Gostaríamos
de lhe agradecer por seu pastoreio junto ao povo da diocese de Barra, na Bahia,
onde exerceu sua missão com tanto carinho e afeto por mais de 20 anos. Estamos
certos de que nesse tempo, com alegria e autenticidade, o senhor manifestou uma
atenção especial e particular aos mais pobres, mas também pela criação de Deus.
Inspirado
por São Francisco de Assis, modelo por excelência do cuidado pelo que é frágil
e por uma ecologia integral, o senhor procurou se manter em harmonia com Deus,
com os outros, com a natureza e consigo mesmo.
O
seu testemunho de vida, assim como nos recorda a Encíclica Laudato Si, do Papa
Francisco, mostrou a todos que urge um grande desafio de protermos a nossa Casa
Comum, unindo toda a “família humana na busca de um desenvolvimento sustentável
e integral”.
Receba
o nosso agradecimento por tanto tempo de dedicação e entrega em favor do
serviço evangelizador junto ao povo de Deus.
Em
Cristo,
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB
Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-presidente da CNBB
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Bispo de Garanhuns (PE)
Segundo Vice-presidente da CNBB
Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB
Saudação da CNBB ao monsenhor
João Batista Alves do Nascimento
Estimado
irmão, monsenhor João Batista
Recebemos
com muita alegria a notícia de sua nomeação, feita pelo Papa Francisco, como
bispo de Barra (BA), nesta quarta-feira, 31 de maio.
Desejamo-lhes
que em seu novo ministério você possa anunciar o Evangelho pondo-se em
movimento, em saída e com boas iniciativas.
Que
Nossa Senhora, serva do Senhor perseverante na oração (cf. At 1, 12), fortaleça
a sua constância e o coloque em práticas de hospitalidade, acolhimento,
reconhecimento e de integração para com o povo de sua nova diocese.
Em
Cristo,
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB
Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-presidente da CNBB
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Bispo de Garanhuns (PE)
Segundo Vice-presidente da CNBB
Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB
PAPA FRANCISCO NOMEIA NOVO BISPO DA DIOCESE DE AMARGOSA, NA BAHIA
O Papa Francisco nomeou o
novo bispo da diocese de Amargosa, na Bahia, vacante desde agosto de 2021.
Trata-se do cônego Juraci Gomes de Oliveira, atualmente vigário geral da
arquidiocese de São Salvador da Bahia. A Presidência da CNBB enviou saudação ao
novo bispo eleito.
Biografia
Cônego Juraci
Gomes de Oliveira é filho de Vicente Gomes de Oliveira e Rita Maria de Alencar.
Nasceu no dia 19 de agosto de 1956, em Catolé do Rocha, na Paraíba. Ingressou
no Seminário dos Capuchinhos em Maceió (AL), onde concluiu o Ensino Médio.
Depois, foi transferido para Natal (RN) e, mais tarde, para Recife (PE), onde
cursou Filosofia e Teologia. A formação teológica foi concluída fora do
seminário. Em 1987, retornou ao seminário, ingressando na Sociedade Joseleitos
de Cristo, na cidade de Tucano (BA).
A ordenação
diaconal foi em 12 de agosto de 1990 por dom Mário Zanetta, então bispo de
Paulo Afonso (BA). A ordenação presbiteral foi no mesmo ano, em 3 de novembro,
na Igreja Matriz da paróquia Senhora Sant’Ana, na cidade de Tucano, pelas mãos
de dom Jackson Berenguer Prado, bispo emérito de Paulo Afonso.
Padre Juraci é
bacharel em Teologia, licenciado em Filosofia, e tem especialização em
Espiritualidade Bíblica e mestrado em Teologia do Matrimônio e Família.
O ministério
sacerdotal foi exercido na arquidiocese de Salvador, após a exclaustração da
Sociedade dos Joseleitos de Cristo, em dezembro de 1991, e a incardinação na
arquidiocese Primaz do Brasil. Na capital baiana, foi pároco, administrador
paroquial, capelão, orientador espiritual do Seminário Central da Bahia,
assistente eclesiástico para a Renovação Carismática e o Grupo de Oração Terço
dos Homens, vigário forâneo e vigário episcopal. Antes do sacerdócio, atuou na
área da educação, no Pernambuco. Também foi professor de Teologia na
Universidade Católica de Salvador e na Faculdade São Bento, em Salvador.
Atualmente,
exerce as funções de vigário geral, moderador da Cúria Metropolitana, membro do
Cabido Metropolitano e do Colégio de Consultores, diretor administrativo da
Ação Social Arquidiocesana, cepalão da Igreja da Sagrada Família (Igreja a
Cúria), orientador espiritual do Seminário Central da Bahia e membro da Equipe
Financeira da Cúria metropolitana.
Saudação da CNBB ao Monsenhor Juraci Gomes de Oliveira
Estimado
Monsenhor Juraci Gomes de Oliveira,
A
notícia de sua nomeação como novo bispo da Diocese de Amargosa é sinal de
alegria para nossa Conferência e, de forma especial, para o rebanho da Diocese
de Amargosa, que aguardava na esperança a designação de seu novo bispo.
Neste
dia da Festa da Visitação de Nossa Senhora, possa o exemplo de Maria, que
“levantou-se e partiu apressadamente” (cf. Lc 1, 39), ser motivador para sua
missão, como nos ensina o Papa Francisco: Maria “levanta-se e põe-se em
movimento, porque tem a certeza de que os planos de Deus são o melhor projeto
possível para a sua vida”.
Rogamos
a proteção de Nossa Senhora Aparecida para seu ministério episcopal.
Em
Cristo,
Dom
Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB
Dom
João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom
Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Bispo de Garanhuns (PE)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom
Ricardo Hoepers
Bispo auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-geral da CNBB
Fonte: https://www.cnbb.org.br/nomeacao-novo-bispo-diocese-amargosa-bahia/
O PAPA: MATTEO RICCI SEGUIU O CAMINHO DO DIÁLOGO E DA AMIZADE COM TODAS AS PESSOAS
O estudo e a formação despertam
interesse e admiração, mas é a coerência da vida cristã que atrai, disse
Francisco na Audiência Geral referindo-se à missão do jesuíta que, superando
dificuldades e perigos, conseguiu entrar no grande país asiático há 500 anos e
anunciar a fé cristã, modelo de inculturação
Mariangela
Jaguraba - Vatican News
A catequese
do Papa Francisco na Audiência Geral, desta quarta-feira (31/07), teve como
exemplo de zelo apostólico o pe. Matteo Ricci, italiano que foi à China.
"Natural
de Macerata, na região das Marcas, depois de ter estudado nas escolas dos
jesuítas e de ter entrado na Companhia de Jesus, entusiasmado pelos relatórios
dos missionários, como muitos outros jovens, seus companheiros, pediu para ser
enviado para as missões do Extremo Oriente. Depois da tentativa de Francisco
Xavier, mais vinte e cinco jesuítas procuraram, sem sucesso, entrar na
China", sublinhou o Papa.
De acordo
com Francisco, "Matteo Ricci e um de seus confrades se prepararam muito
bem, estudando cuidadosamente a língua e os costumes chineses, e no final
conseguiram estabelecer-se no sul do país. Foram necessários dezoito anos, com
quatro etapas em quatro cidades diferentes, antes de chegar a Pequim, que era o
centro. Com constância e paciência, animado por uma fé inabalável, Matteo Ricci
conseguiu superar dificuldades e perigos, desconfianças e oposições. Ele seguiu
sempre o caminho do diálogo e da amizade com todas as pessoas que encontrou, e
isto abriu-lhe muitas portas para o anúncio da fé cristã".
A sua primeira
obra em língua chinesa foi precisamente um tratado "Sobre a amizade",
que teve grande ressonância. Para se integrar na cultura e na vida chinesas,
num primeiro período vestia-se como os bonzos budistas, como costume do país,
mas depois compreendeu que a melhor maneira era assumir o estilo de vida e os
trajes dos eruditos. Estudou profundamente os seus textos clássicos, a fim de
poder apresentar o cristianismo em diálogo positivo com a sua sabedoria
confucionista e os usos e costumes da sociedade chinesa. Isso se chama um
comportamento de inculturação. Estes missionários souberam
“inculturar” a fé cristã em diálogo com a cultura grega.
Segundo o
Papa, "a sua excelente preparação científica suscitava o interesse e a
admiração dos homens cultos, começando pelo seu famoso mapa-múndi, o mapa de
todo o mundo então conhecido, com os diferentes continentes, que revela aos
chineses, pela primeira vez, uma realidade fora da China muito mais vasta do
que pensavam". Matteo Ricci "mostra que o mundo é maior que a China e
eles entenderam, pois eram inteligentes"!
De acordo
com o Papa, "os conhecimentos matemáticos e astronômicos de Ricci e de
seus seguidores missionários contribuíram para um encontro fecundo entre a
cultura e a ciência do Ocidente e do Oriente, que então viverá uma das suas
épocas mais felizes, no sinal do diálogo e da amizade. Com efeito, a obra de
Matteo Ricci nunca teria sido possível sem a colaboração de seus grandes amigos
chineses, como os famosos “Doutor Paulo” (Xu Guangqi) e o “Doutor Leão” (Li
Zhizao)".
"No
entanto, a fama de Ricci como homem de ciência não deve obscurecer a motivação
mais profunda de todos os seus esforços: o anúncio do Evangelho. A
credibilidade obtida mediante o diálogo científico conferia-lhe autoridade para
propor a verdade da fé e da moral cristã, que ele debate de modo aprofundado
nas suas principais obras chinesas, como O verdadeiro significado do
Senhor do Céu", sublinhou Francisco. "Esses missionários rezavam,
pregavam, se moviam, faziam jogadas políticas, tudo isso, mas rezavam. É o que
alimenta a vida missionária, uma vida de caridade, ajudavam os outros,
humildade e um total desinteresse por honras e riquezas que levam muitos dos
seus discípulos e amigos a aceitar a fé católica porque viam um homem tão
inteligente, tão sábio, tão astuto, no bom sentido da palavra, para fazer as
coisas e tão fiel, que diziam: O que prega é verdadeiro, é uma personalidade
que dá testemunho", disse ainda o Papa.
Testemunha
com a própria vida o que anuncia. Esta é a coerência dos evangelizadores. Isso
cabe a todos nós cristãos que somos evangelizadores. Eu posso rezar o Credo a
memória, posso dizer todas as coisas que acreditamos, mas se a vida não for
coerente com isso, não serve a nada. O que atrai as pessoas é o testemunho de
coerência. Nós cristãos vivemos como o que pregamos. E não fazer de conta de
viver como cristãos e viver como mundanos. Fiquem atentos. Olhando para esses
missionários, esse era italiano, a força maior é a coerência. São coerentes.
"Matteo Ricci faleceu em
Pequim, em 1610, com 57 anos. Um homem que dedicou toda a sua vida à missão. O
espírito missionário de Mateo Ricci é um modelo vivo atual. O seu amor pelo
povo chinês é um modelo, mas o que é uma estrada atual é a coerência de vida, o
testemunho de sua vida como cristão. Ele levou o cristianismo à China. Ele é
grande porque é um grande cientista, ele é grande porque é corajoso, ele é
grande porque escreveu muitos livros, mas sobretudo é grande porque foi
coerente com a sua vocação, coerente com o desejo de seguir Jesus Cristo.
Irmãos e irmãs, hoje nós, cada um de nós, se pergunte: "Sou coerente ou
sou um pouco mais ou menos?", concluiu Francisco.
EVANGELHO DO DIA
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". 46Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, 47e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
48pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. 49O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! 50Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. 51Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. 52Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. 53De bens saciou os famintos despediu, sem nada, os ricos. 54Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, 55como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre".
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação.
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE
31 DE MAIO DE 2023
QUARTA
FEIRA
Visitação da Virgem Maria
Cor branco
1ª. Leitura – Sf 3, 14-18
Leitura da Profecia de Sofonias 3,14-18
14Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de
Israel!
Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém!
15O Senhor revogou a sentença
contra ti, afastou teus inimigos;
o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais
temerás o mal. 16Naquele
dia, se dirá a Jerusalém: "Não temas, Sião, não te deixes levar pelo
desânimo! 17O Senhor,
teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de
alegria por ti, movido por amor; exultará por ti, entre louvores,
18como nos dias de festa.
Afastarei de ti a desgraça, para que nunca mais te cause humilhação". Palavra do Senhor.
Reflexão – Jesus é
o motivo da nossa alegria!
A
mensagem do profeta Sofonias é um estímulo, para nós, principalmente quando
estivermos enfrentando as dificuldades
na vida e não enxergamos saída para as nossas aflições. É como uma
injeção de ânimo para nos reabilitar e nos fazer ter esperança diante do que
ainda não vemos, mas que virá, com certeza. Há momentos na nossa vida em que
ficamos presos no pecado, na culpa e não percebemos que para nós, também, a
sentença foi revogada pelo Senhor que nos deu um Rei Poderoso que veio nos
libertar. Portanto, ele também nos diz: “Não
temas, não te deixes levar pelo desânimo”; “o Senhor está contigo! É este o
motivo pelo qual precisamos ter um coração sempre alegre e agradecido. O Senhor
é o nosso valente guerreiro e conquistou para nós a vitória. Ele está no meio
de nós! Somos hoje a Cidade de Sião,
Jerusalém, povo de Israel a quem Deus revogou a sentença que pesava contra ele.
Apesar dos transtornos que o pecado nos acarreta, temos consciência de que
somos mais que vencedores em Jesus Cristo. Ele veio para nos libertar por isso,
não precisamos mais temer o mal. O
Senhor nos livrará afastando de nós a desgraça para que ela nunca mais nos
cause humilhação. Por isso, como Maria, somos chamados a cantar de
alegria e exultar de todo o coração.
Jesus já veio, e já nos libertou dos nossos inimigos e, por isso, não
precisamos temer nem desanimar. Este é, portanto, o motivo da nossa
alegria. – Você se considera hoje essa pessoa, alegre e libertada do mal? – O
que essa Palavra fala no seu coração? – Você se considera como a cidade de
Sião, eleita pelo Senhor para ser feliz? – Em que consiste a
sua felicidade?
Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R.6b)
R. O Santo de
Israel é grande entre vós.
2Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo;o
Senhor é minha força, meu louvor e salvação.
3Com alegria bebereis do
manancial da salvação. R.
4be direis naquele dia: "Dai louvores ao
Senhor,
4cinvocai seu santo nome,
anunciai suas maravilhas, *
4dentre os povos proclamai que
seu nome é o mais sublime R.
5Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e
portentos, * publicai em toda a terra suas grandes maravilhas!
6Exultai cantando alegres,
habitantes de Sião, * porque é grande em vosso meio o Deus Santo de
Israel!" R.
Reflexão - Se nós somos como a cidade de
Sião, todo o nosso ser deve se rejubilar pelas maravilhas que acontecem dentro
de nós. No nosso interior há um universo de sentimentos, de pensamentos, de
desejos, de motivações, de interesses que às vezes se confundem. Porém, quando
o nosso ser como um todo elege a Deus Criador como o seu Senhor, aí então nós
podemos ter harmonia interior e manifestar entre os povos a Sua glória. Então
podemos exercitar a prática do louvor e do reconhecimento à grandeza de Deus, e
assim, automaticamente nós nos apoderamos do Seu poder e da Sua grandeza. Desse
modo nós nos tornamos homens e mulheres cheios de coragem e destemor, pois o
Senhor é força, é poder e salvação
Evangelho – Lc 1, 39-56
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Lucas 1,39-56
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e
cumprimentou Isabel. 41Quando
Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou
cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do
teu ventre!" 43Como
posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos
meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que
acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". 46Maria disse: "A minha alma
engrandece o Senhor, 47e
se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
48pois, ele viu a pequenez de
sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. 49O Poderoso fez por mim maravilhas
e Santo é o seu nome! 50Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. 51Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos. 52Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. 53De bens saciou os famintos
despediu, sem nada, os ricos. 54Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, 55como havia prometido aos nossos
pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre".
56Maria ficou três meses com
Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação.
Reflexão – Maria, a
primeira evangelizadora!
Cheia do Espírito Santo e levando Jesus no seu ventre Maria foi ao encontro da sua prima Isabel, tornando-se a primeira evangelizadora! Assim constatamos que apenas a sua saudação saiu de sua boca, Isabel ficou cheia do Espírito Santo! Aprendemos, então, com a Mãe de Jesus que quando nos dispomos a levar Jesus para as pessoas, elas também ficam cheias do Espírito, por isso, se alegram com a nossa chegada. Somos meros canais da graça do Senhor e o Espírito Santo é quem realiza a Sua obra no nosso coração e nos faz sair de nós mesmos e ir à procura dos que estão necessitados. Sem mesmo perceber nós nos tornamos instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos para que se cumpram os Seus desígnios e os Seus planos se realizem. Basta que nos ponhamos atentos e disponíveis, e o Senhor nos usa para levar consolo, abrigo, alegria e solidariedade. Maria soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho das montanhas esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora, anunciadora e canal da graça do Espírito Santo. Assim, ela foi a primeira a levar a alegria de Jesus ao mundo! Maria mesma se autoproclamou a bem-aventurada, feliz, cheia de graças! Somos também bem-aventurados (as) se acreditamos nas promessas do Senhor. O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por isso, também somos felizes. Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista, o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a Deus com os nossos lábios.
– Reze com Maria, hoje: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!”
- Você também se considera bem-aventurado?
-Você se sente comprometido (a) com Deus?
- Você tem usado o Espírito Santo que mora em você para ir à busca daqueles que precisam ser amados e ajudados?
- Imagine-se como Maria visitando hoje alguém
que você sabe que está precisando de amor.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
SANTO DO DIA - VIRGEM MARIA, MÃE DA VISITAÇÃO
Premissa
Nossa Senhora foi visitada pelo
Arcanjo Gabriel com uma mensagem de amor: a proposta de fazer dela a Mãe do
nosso Salvador. E ela aceitou. Aceitar Jesus é estar aberto a aceitar, receber
e doar-se aos outros.
O Anjo também comunicou a Ela
que sua parenta— Isabel — já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da
Santíssima Virgem, no Evangelho de São Lucas, no capítulo 1, quando, depois de
andar cerca de 100 km, ela se encontrou com Isabel.
Doação
e transmissão do Verbo
A Virgem Maria foi às pressas
visitar sua prima Isabel, revelando-se uma mulher caridosa e doada, que se
colocou à disposição de sua prima, que vivia a graça de uma gestação já em
idade avançada. Mas mais do que isso, Maria revelou-se mulher missionária que,
desde o anúncio do Anjo, empenhou-se com amor e confiança a cumprir aquilo que
eram os desígnios de Deus para Ela: transmitir o mistério santificador da
Palavra que se encarnou.
Encontro
de duas promessas
O encontro de Maria e Isabel é a
união de dois anúncios: daquele que viria para preparar os caminhos do Senhor e
do próprio Salvador, o Cristo. Era o próprio Jesus, ainda no ventre de sua Mãe,
que encontrava o Seu precursor, o profeta João Batista, também no seio de sua
mãe, que, ao reconhecê-lo, logo que ouviu a saudação de Maria, “estremeceu”,
exultou de alegria, como aconteceu com Davi, que dançou diante da arca pela
presença do Senhor (cf. 2Sm 6,12-16).
Magnificat
Nesta festa, também é possível
descobrir a raiz da nossa devoção a Maria.
Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus, exprimindo a sua alegria: “Meu espírito se alegra em Deus”. E, em certa altura, Ela reconheceu sua pequenez, e a razão
pela qual devemos venerá-la, que passa de século a século; parece um prelúdio
da palavra que seria pronunciada trinta anos mais tarde: “Bem-aventurados
os pobres, bem-aventurados os puros de coração”.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso,
desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lucas 1,48).
A
fé que opera obras de amor
A Palavra de Deus nos convida a
proclamarmos bem-aventurada Aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à
necessidade do outro. É impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A
visitação de Maria a Sua prima nos convoca para essa caridade ativa, para a fé
que opera por esse amor de que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
A
minha oração
“Virgem Maria, hoje, quero pedir
a Senhora, minha Mãe, que me dê um coração sensível à dor e ao sofrimento dos
meus irmãos, que a Senhora me ensine a sair do meu próprio comodismo e ir em
direção aos que necessitam ser encontrados pelo amor e pela misericórdia de
Cristo. Peço ainda, Mãe, que a Senhora me dê a graça de ser uma ardente
missionária, qualquer que seja o meu campo de missão, que eu saiba levar a
Palavra de Deus e que, acima de tudo, eu me esforce para cumprir as promessas
de Deus na minha vida. Amém!”
Virgem
Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova Notícias
terça-feira, 30 de maio de 2023
"PAREMOS ESTE HORROR DA TORTURA!": FORTE APELO DO PAPA À COMUNIDADE INTERNACIONAL
O novo Vídeo do Papa de intenção
de oração para o mês de junho faz um forte apelo à abolição da tortura e para
se “colocar a dignidade da pessoa acima de tudo”. Francisco denuncia desde as
formas mais violentas como as mais sofisticadas de tortura e, horrorizado pela
maneira como continua a ser uma prática habitual, o Pontífice pede à comunidade
internacional um comprometimento “concreto" para a abolição dessa prática
e no apoio às vítimas.
Andressa Collet - Vatican News
“A tortura. Meu Deus, a
tortura! A tortura não é uma história do passado. Infelizmente, faz parte da
nossa história atual. Como é possível que a capacidade humana para a crueldade
seja tão grande?”
É o que
Francisco pergunta com horror, visivelmente desolado, no novo Vídeo do Papa com
a intenção de oração para o mês de junho, que se confia a toda a Igreja
Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. A mensagem do Pontífice é
um apelo forte à abolição da tortura, em todas as suas formas e em todo o
mundo:
"Existem formas
de tortura muito violentas, outras mais sofisticadas, como os tratamentos
degradantes, a anulação dos sentidos ou as detenções em massa em condições
desumanas que tiram a dignidade da pessoa. Mas isso não é uma novidade.
Pensemos no próprio Jesus, como foi torturado e crucificado."
O momento
da denúncia, e a intenção da própria oração, não é por acaso: no próximo dia 26
de junho comemora-se o Dia Internacional das Nações Unidas de Apoio às Vítimas
da Tortura, lembrando a data de 1987, quando entrou em vigência na Convenção da
ONU contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou
Degradantes (convenção ratificada por 162 países) aprovado em 1984.
Ecce
homo (Eis o homem)
Imagens de
presos em condições desumanas – amarrados a uma cadeira, encapuzados, com as
mãos atadas – aparecem no Vídeo do Papa deste mês, que reconstrói lugares e
práticas de tortura em vigor em várias partes do mundo. Baldes de água com
trapos, cordas, baterias elétricas, alicates, martelos, facões... Esse
inquietante inventário de uma hipotética sala de tortura acompanha as palavras
de Francisco, e sublinha que quem tenta reduzir o homem a uma "coisa"
perde, acima de tudo, a sua humanidade.
Foi o que
aconteceu também com os torturadores de Jesus quando o flagelaram, espancaram e
zombaram dele. Jesus experimentou a tortura durante a sua Paixão e morreu com
as suas marcas: as feridas de espinhos e dos chicotes, hematomas de golpes,
pulsos inchados por cordas. Os detalhes do Ecce homo do santuário
homônimo de Mesoraca, na província de Crotone (Itália), impressionantes pelo
seu realismo, dão conta de tudo isso no vídeo.
Uma
prática proibida que continua existindo
A tortura
é uma prática que remonta aos tempos antigos. Nos séculos XVIII e XIX, os
países ocidentais aboliram o uso oficial da tortura no sistema judicial e hoje
o seu uso é totalmente proibido pelo direito internacional. No entanto, é uma
realidade que continua a acontecer em muitos países.
O Fundo
das Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para as Vítimas de Tortura
ajudou em cada ano, desde 1981, uma média de 50 mil vítimas de tortura em
países de todas as regiões do mundo. Isto ocorre com frequência, naturalmente,
em zonas de conflito, como a agressão russa contra a Ucrânia, onde houve
relatos de tortura por parte de soldados russos contra militares e civis
ucranianos.
Mas
também, e em parte devido às novas tecnologias, aumentou o uso de práticas de
tortura não sangrentas, como as psicológicas. Para agravar ainda mais, existe
uma persistente lacuna de responsabilização por tortura e maus-tratos em todo o
mundo, causada em parte pela negação sistêmica, obstrução e evasão deliberada
de responsabilidade por parte das autoridades públicas; este cenário dificulta
a contagem e o acompanhamento das vítimas.
O
chamamento de Francisco
Eis, pois,
o apelo do Papa a toda a comunidade internacional para a abolição da tortura e
garantia de apoio às vítimas. Já num discurso de 2014, Francisco tinha
assinalado que “estes abusos se poderão deter unicamente com o firme
compromisso da comunidade internacional em reconhecer [...] a dignidade da
pessoa humana sobre todas as coisas”.
“Paremos este horror da
tortura. É essencial colocar a dignidade da pessoa acima de tudo. Caso
contrário, as vítimas não são pessoas, são 'coisas' e podem ser objeto de maus
tratos desmedidos, causando a morte ou danos psicológicos e físicos permanentes
por toda a vida. Rezemos para que a comunidade internacional se empenhe
concretamente na abolição da tortura, garantindo apoio às vítimas e aos seus
familiares.”
Jesus
Cristo, torturado e crucificado
O Padre
Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa,
comentou sobre a intenção do mês de junho: “quaisquer que sejam as razões, a
tortura não pode ser legitimada. Francisco disse-o claramente muitas vezes, por
exemplo: 'Torturar pessoas é um pecado mortal! Que as comunidades cristãs se
comprometam a apoiar as vítimas de tortura' (tuíte de 26 de junho 2018). Jesus
Cristo, rosto de Deus para os cristãos, fez-se próximo de todos os torturados
ao longo da história na sua Paixão. Por isso, como nos diz Francisco na Fratelli
tutti: ‘Cada ato de violência cometido contra um ser humano é uma ferida na
carne da humanidade’ (FT 227). Este mês de oração e ação pela abolição de todas
as formas de tortura, seja de detidos, presos ou vítimas de sequestro, é também
um apelo para garantir ‘o apoio às vítimas e aos seus familiares.’”.