quinta-feira, 31 de março de 2022

ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA REALIZA DIA PENITENCIAL COM O CLERO

 


A Arquidiocese de Fortaleza realizará através da Pastoral Presbiteral o Dia Penitencial com o clero na sexta-feira, dia 8 de abril, no Centro de Espiritualidade Santa Teresa D’ávila, Cest, situado no bairro Mondubim.

A programação terá início às 8h com a acolhida, 9h acontecerá uma celebração penitencial com atendimento do Sacramento da Reconciliação, momento onde os padres se confessam uns com os outros. A Santa Missa será concelebrada às 11h.

Os padres precisam fazer a inscrição para participar do Dia Penitencial nesse link.

Confira a localização, aqui.

 

Fonte https://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/arquidiocese-de-fortaleza-realiza-dia-penitencial-com-o-clero/

SEMINÁRIO PROPEDÊUTICO SÃO JOSÉ REALIZA SEGUNDO ENCONTRO VOCACIONAL


 


Em Sobral, o Seminário Propedêutico São José realizou no último sábado, 26, o 2° Encontro Vocacional na sua casa de Formação para novos sacerdotes.

Tendo como tema: “São José, homem justo e modelo de resposta ao chamado de Deus”, o Seminário São José acolheu vinte vocacionados para uma manhã especial, onde eles puderam participar do café da manhã, Santa Missa celebrada pelo Reitor do Seminário, Revmo. Pe. Jocélio Mendes Medeiros, momento de louvor e dinâmica, pregação com o Seminarista Douglas a cerca do tema do encontro. Em seguida, houve um momento de partilha, novena a São José, e por fim o almoço.

Sem dúvidas os jovens que estão participando estão tendo uma experiência com Deus magnífica para que possam possuir discernimento vocacional.

 

 Posted in Diocese de Sobral

 

Fonte: https://diocesedesobral.com.br/seminario-propedeutico-sao-jose-realiza-segundo-encontro-vocacional/

PAROLIN: PAPA SOFRE COM A GUERRA NA UCRÂNIA. LEVARÁ A MALTA O DESEJO DE PAZ E ACOLHIMENTO


É necessário um compromisso comum para salvar vidas. Palavras do cardeal secretário de Estado Vaticano na véspera da 36ª viagem apostólica de Francisco que o levará a Malta. Parolin reitera que a visita se concentrará nos necessitados, no fenômeno migratório e na esperança de que cessem todas as guerras, como a que está sendo travada na Ucrânia.

Massimiliano Menichetti

Acolher, proteger, promover e integrar. O secretário de Estado Vaticano, cardeal Pietro Parolin, recorda para a viagem do Papa a Malta, os quatro verbos que Francisco indica para abraçar quem foge de guerras, perseguições, violências ou procura um futuro melhor, convidando toda a Europa à partilha e responsabilidade. No centro da visita está o anúncio do Evangelho para dar "razões de vida e esperança de que tanto precisamos no mundo de hoje". A viagem, adiada em 2020 devido à epidemia da COVID-19, se realiza durante a guerra na Ucrânia. O cardeal, que como sempre estará ao lado do Papa, reitera a dor de Francisco pelo conflito em andamento e a esperança de que as armas se calem.

Eminência, com que espírito o Papa se prepara para partir?

Parolin: Certamente esta é uma viagem esperada porque já foi adiada uma vez por causa da Covid e ao mesmo tempo se realiza neste contexto de guerra que preocupa enormemente o Santo Padre. Então, imagino que ele fará essa viagem com essa forte dor que já manifestou em muitas ocasiões nos últimos meses, nas últimas semanas pelo que está acontecendo na Ucrânia e repetirá, imagino, seu apelo para que parem os combates, calem-se as armas e continue o diálogo porque, na verdade, as negociações já estão em andamento, mesmo que não pareçam ter alcançado nenhum resultado concreto. Então será um espírito de dor e participação no sofrimento daquela população e um convite a por fim à guerra.

Malta está localizada no meio do "deserto azul", como o Papa definiu o Mediterrâneo. Um lugar que lembra o drama das migrações. A Europa está fazendo muito pelos refugiados ucranianos, o que mais pode fazer por aqueles que cruzam o Mare Nostrum em busca de esperança?

Parolin: Agradecemos ao Senhor porque estamos vendo um concurso de solidariedade com os refugiados da Ucrânia. É realmente admirável o que os vários países da Europa estão fazendo em relação a eles. Espero que esta trágica experiência também possa realmente ajudar a crescer, a aumentar a sensibilidade também em relação à outra migração, aquela que vem do sul e parece-me que a este respeito não há alternativas de colaboração e partilha das responsabilidades dos “pesos”, vamos chamá-los assim, entre todos os países europeus, especialmente entre os de chegada, de primeira chegada e os de trânsito e destino. Portanto, em primeiro lugar, a prioridade - repetiu muitas vezes o Papa - é salvar vidas, salvar vidas no mar e isso pode ser feito aumentando os percursos disponíveis para a migração regular. Depois, mais adiante trabalhar para que ninguém seja obrigado a deixar a sua terra natal devido a situações de conflito, situações de insegurança ou subdesenvolvimento. Portanto, investir nos países de origem sobretudo em termos de desenvolvimento econômico, estabilidade política, boa governaça e respeito pelos direitos humanos. E depois juntos conjugar aqueles quatro verbos que o Papa nos indicou: acolher, proteger, promover e integrar, realmente fazer juntos. Nenhum estado pode assumir a responsabilidade sozinho. É necessário um compromisso comum que deve ser partilhado também com a sociedade civil, incluindo os grupos religiosos e a Igreja católica em particular.

O Papa, depois da Grécia e Chipre, chegará à ilha do naufrágio de São Paulo. Mais uma etapa nas pegadas do grande evangelizador dos povos. Entramos no décimo ano deste Pontificado: que balanço devemos fazer, olhando em particular para a Igreja em saída que Francisco deseja?

Parolin: Parece-me significativo que neste décimo ano de pontificado, haja esta viagem a Malta, porque Malta está ligada à figura de São Paulo que é o evangelizador por excelência e se há uma nota que com insistência caracterizou o pontificado do Papa Francisco foi precisamente o do chamado, o convite à Igreja a tornar-se missionária, a tornar-se cada vez mais missionária, a levar o anúncio do Evangelho a todos, em todas as situações. Portanto, esta saída missionária com duas características que acho que são ênfases típicas do Papa Francisco, que é ir ao encontro de pessoas concretas, encontrá-las nas situações em que vivem, que podem ser situações positivas, negativas ou críticas. Certamente o seu convite é o de uma conversão missionária e para converter-se requer tempo e boa vontade. Creio que este apelo incidiu profundamente na vida da Igreja e que, portanto, há uma vontade da maioria de tomar esta direção para anunciar o Evangelho aos homens de hoje e dar razões sobretudo através do anúncio do Evangelho, razões de vida e esperança das quais tanto precisamos no mundo de hoje.

O Papa Francisco será o terceiro Pontífice a visitar Malta, país que tem uma Igreja que enfrenta os desafios típicos das sociedades ocidentais. Como vivê-los combinando identidade e diálogo?

Parolin: A Igreja em Malta também enfrenta os problemas que a Igreja deve enfrentar em todos os países ocidentais. Existe uma grande tradição religiosa e proximidade, proximidade às pessoas e às suas necessidades, basta pensar nas muitas obras que existem em Malta no que diz respeito à caridade, atenção aos últimos, atenção aos doentes, deficientes, à educação, ao tema da emigração que mencionamos anteriormente e a atenção da Igreja. Por outro lado, houve uma certa perda da prática religiosa e um certo desmoronamento daqueles que eram os valores cristãos sobre os quais a sociedade foi fundada. Acredito que a resposta seja a que mencionamos anteriormente, que se pode – e o Papa Francisco naturalmente a propõe – formular no binômio discípulo-missionário. Onde, na minha opinião, discípulo indica identidade, uma forte identidade cristã que nasce de uma relação pessoal com Jesus Cristo, de seguir Jesus Cristo, o cristão se identifica e sua identidade é ser discípulo de Jesus Cristo e ao mesmo tempo - discípulo-missionário - esta abertura que deve traduzir-se no diálogo com o mundo de hoje. Um diálogo ao mesmo tempo acolhedor e crítico, mesmo para os aspectos menos positivos da nossa realidade e da nossa sociedade.

85 por cento da população de Malta é católica. O Papa vai para confirmar na fé, qual é o desejo?

Parolin: O desejo é de que Malta se deixe confirmar na fé e que esta fé se traduza em testemunho, numa forte tomada de consciência da necessidade de os cristãos malteses testemunharem a sua fé no sentido do anúncio. Recordamos o que disse Paulo: “Opportune et importune”, em cada momento, em cada situação, que goste ou não, anuncio Jesus Cristo, anuncio o seu Evangelho. Portanto, um testemunho que vai nesse sentido e um testemunho que vai no sentido de encarnar a própria fé na caridade, no acolhimento e em relação aos outros.

 

Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2022-03/parolin-papa-malta-evangelho-paz-acolhimento-ucrania-guerra.html

COLETA DA SOLIDARIEDADE: UM DOS GESTOS CONCRETOS DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE

 



“O grande gesto concreto da Campanha da Fraternidade é a conversão do coração, verdadeira mudança de vida que se dá a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo. Deste encontro brota naturalmente o compromisso com a fraternidade, com uma vida de santidade e serviço ao próximo.

Outra importante expressão da Campanha da Fraternidade é a Coleta Nacional da Solidariedade, que em 2022 acontecerá no dia 10 de abril, Domingo de Ramos. Este é um gesto concreto, realizado em comunhão, que tem contribuído para a promoção da dignidade humana, o compromisso com os pobres e a vida plena.

A Coleta da Solidariedade é realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses. Ela é parte integrante da Campanha de Fraternidade.

DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE – Domingos de Ramos, 10 de abril de 2022

Bispo, padres, religiosos(as), lideranças leigas, agentes de pastoral, colégios católicos e movimentos eclesiais são os principais motivadores e animadores da Campanha da Fraternidade. A Igreja espera que com essa motivação todos participem, oferecendo sua solidariedade em favor das pessoas, dos grupos e das comunidades, pois: “Ao longo de uma história de solidariedade e compromisso com as incontáveis vítimas das inúmeras formas de destruição da vida, a Igreja se reconhece servidora do Deus da Vida”. O gesto fraterno da oferta tem um caráter de conversão quaresmal, condição para que advenha um novo tempo marcado pelo amor e pelo cuidado que valoriza a vida”.

(Texto Base da CF págs 109 e 110)

O Fundo de Solidariedade

Desde a sua criação, em 1998, o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) vem apoiando centenas de projetos sociais em diferentes regiões do país. Esta iniciativa foi  aprovada durante a 36ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é resultado da Coleta da Solidariedade realizada no Domingo de Ramos.

Essa arrecadação de fundos integra as atividades da Campanha da Fraternidade, com participação efetiva das dioceses, paróquias e comunidades. Do valor total arrecadado 40% são enviados ao Fundo Nacional da Solidariedade, gerido pela CNBB. Os outros 60% atenderão a projetos sociais existentes nas arquidioceses/dioceses,  administrados pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).

O Fundo de Solidariedade é uma expressão concreta da organização da fraternidade, da solidariedade de um comunidade, de uma diocese. Isto permite (ou deve permitir) minimamente atender, socorrer as necessidades mais urgentes das pessoas, famílias em situação de vulnerabilidade.

Na Arquidiocese de Fortaleza, conforme inspiração e orientação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cáritas Brasileira,  “O Fundo de Solidariedade tem o objetivo de apoiar pequenos projetos que combatam a exclusão social, a partir da promoção da organização dos grupos de pessoas excluídas, reforçando os laços de solidariedade entre eles e entre os agentes de pastorais e organizações sociais comprometidos com a promoção humana e as transformações sociais.”  (Cartilha Fundo Diocesano de Solidariedade, 2009, Cáritas Brasileira-Organismo da CNBB)

Rosélia Follmann,
Equipe Arquidiocesana de Animação das Campanhas

 

Fonte:  https://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/coleta-da-solidariedade-um-dos-gestos-concretos-da-campanha-da-fraternidade-2/ 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 5,31-47

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do  testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar,
e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. 39Vós examineis as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna.
No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei: que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis.
Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. 44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?
45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?' Palavra da Salvação.

 

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

31 DE MARÇO DE 2022

 

5ª. FEIRA DA QUARTA SEMANA

 

DA QUARESMA

 Cor roxo

 

 

1ª. Leitura – Ex 32, 7-14

 

Leitura do Livro do Êxodo 32,7-14

Naqueles dias: 7O Senhor falou a Moisés: 'Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito.
8Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi.
Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo:
'Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!' '
9E o Senhor disse ainda a Moisés: 'Vejo que este é um povo de cabeça dura. 10Deixa que minha cólera se inflame contra eles
e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação'.
11Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo:
'Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo,
que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte?
12Não permitas, te peço, que os egípcios digam: 'Foi com má intenção que ele os tirou, para fazê-los perecer nas montanhas e exterminá-los da face da terra'. Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniquidade do teu povo. 13Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste por juramento, dizendo:  'Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei,  eu a darei aos vossos descendentes  como herança para sempre' '.  14E o Senhor desistiu do mal  que havia ameaçado fazer ao seu povo.  Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “Deus precisa da nossa constância e firmeza

O verdadeiro intercessor é aquele que, apesar de reconhecer a iniquidade e a limitação daquele por quem intermedia, argumenta diante de Deus, porque confia na Sua misericórdia.   Nesta passagem da Escritura nós distinguimos perfeitamente em Moisés, a figura do intercessor, aquele que se coloca diante de Deus como um intermediário, ou melhor como advogado de um povo. Quando não aceitou a proposta de Deus de inflamar a Sua cólera contra o povo que ele havia retirado do Egito, Moisés nos dá o exemplo de como ser um verdadeiro intercessor. Ante a fúria de Deus Moisés não desanimou da missão a ele confiada e argumentou em favor do povo de Israel, mesmo sabendo que aquele era, realmente, um povo adúltero. Um povo de cabeça dura e infiel, mas era o povo que o próprio Deus lhe havia entregado para conduzir. Moisés não aceitou glórias e honras só para si, mas recorreu a Deus, em nome dos patriarcas. “Lembra-te de teus servos Abraão e Isaac e Israel com os quais te comprometestes por juramento!” “Perdoa a iniquidade do teu povo!” Todos nós somos, diante de Deus, intercessores de alguém por quem somos responsáveis ou precisam da nossa oração.  No entanto, para bem cumprir com esta missão precisamos interceder com perseverança sem desistir quando a resposta de Deus for um não desalentador. Deus precisa da nossa constância e firmeza quando suplicamos por aquelas pessoas a quem tentamos conduzir para Ele. Muito mais que pedir pelas nossas próprias conveniências, precisamos ser fiéis na nossa intercessão pela nossa casa, pela nossa comunidade, pela Igreja e pelo mundo. Mesmo que sejam elas, as mais difíceis, ao invés de cogitarmos em desistir delas e deixa-las cair na fúria de Deus, devemos rogar por elas e interceder para que o Senhor também desista de puni-las por causa dos “bezerros de metal” que constroem com suas próprias mãos para adorar. Deus também espera que tenhamos misericórdia dos Seus filhos e filhas mantendo uma confiança absoluta em que, apesar de pedirmos por pessoas que não têm méritos, a justiça de Deus manifestar-se-á no tempo certo. A justiça para Deus é a nossa conversão, por isso, Ele está sempre a nos dá uma oportunidade. Aproveitemos, pois o Senhor está nos concedendo um tempo!  – Como tem sido a sua intercessão pelas pessoas da sua família, dos seus amigos e amigas? – Você tem desistido de levar alguém para Deus por causa da dureza do coração dele? O que você aprendeu?  - Você argumenta, insiste, persevera na sua intercessão? Veja o exemplo de Moisés e continue pedindo.

 

Salmo 105, 19-20. 21-22. 23 (R. 4a)

 

R. Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

19Construíram um bezerro no Horeb *
e adoraram uma estátua de metal;
20eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, *
pela imagem de um boi que come feno.R.

21Esqueceram-se do Deus que os salvara, *
que fizera maravilhas no Egito;
22no país de Cam fez tantas obras admiráveis, *
no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.R.

23Até pensava em acabar com sua raça, *
não se tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele, *
para impedir que sua ira os destruísse.R.

 

Reflexão - Somos hoje esse povo que muitas vezes também esquecemos o Deus que salva e que faz maravilhas para adorar o bezerro que construímos com dinheiro, bens materiais, ideias e planos! Diante do Senhor nós também precisamos de um intercessor que nos ajude a lembrar do amor que Ele tem por nós, o Seu povo!

 

Evangelho - Jo 5, 31-47

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 5,31-47

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do  testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar,
e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. 39Vós examineis as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna.
No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei: que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis.
Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. 44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?
45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “O Espírito Santo é quem dá testemunho das maravilhas que Jesus alcançou para nós”

Naquele tempo Jesus falava para os judeus que estavam presos apenas às “palavras” da Escritura sem enxergar realmente o que elas significavam.  Eles seguiam à risca o que a Lei lhes mandava fazer, mas eram surdos às profecias que preanunciavam a chegada do Messias, o Enviado de Deus. Não admitiam que alguém pudesse se apresentar como Aquele que Deus enviara para a redenção da humanidade nem reconheciam as obras realizadas pelo Pai através do Seu Filho. Eles esperavam por alguém que viesse de modo extraordinário com poder de subjugar e dominar com espada a quem os estivesse oprimindo, no caso o império romano. Todo o tempo em que passou na terra como homem, Jesus foi também Deus, apesar disso não quis dar testemunho de si próprio diante das criaturas. Ele não se prevaleceu da Sua condição divina para dar testemunho de Si mesmo. As obras que Jesus realizou em Nome do Pai são a prova de que Ele foi enviado por Deus.  Em Nome de Deus Ele realizava obras de amor como também prodígios e milagres. As obras que Jesus realizava eram obras de amor, de misericórdia, de perdão, de libertação. Mesmo assim, quando Jesus disse aos judeus, “As Escrituras dão testemunho de mim,” eles não acreditaram, porque lhes era difícil alcançar. Para nós também é difícil “enxergar” as obras de Deus e a salvação que Ele veio nos oferecer, porque acreditamos mais na intervenção dos homens, e só cremos no que vemos e tocamos.  A Sagrada Escritura é o próprio Jesus, por conseguinte, é nela que encontramos o verdadeiro depoimento do amor de Deus para conosco. Ele é a figura central de toda a Sagrada Escritura, por isso, é também, a maior testemunha do amor de Deus para a humanidade.    Nós, homens e mulheres, somos criaturas falhas e infiéis, por isso, precisamos encarnar a Palavra de Deus em nós para percebermos as obras que Ele realiza por meio do Espírito Santo que Jesus nos enviou. O Espírito Santo é quem dá testemunho das maravilhas que Jesus alcançou para vivermos, por isso, não busquemos nos homens os parâmetros para nossa felicidade, mas sim, na Palavra de Deus que é justa e verdadeira.           

– Em que você tem se apoiado para alimentar a sua fé em Jesus?

 – Quem tem sido o (a) verdadeiro (a) testemunho do amor de Deus para você?

- Em quem você tem acreditado mais: na Palavra de Deus ou nas pessoas queridas, que estão ao seu lado? 

Você confia nos governantes? 

- Você confia na oração que as pessoas fazem por si?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

 

SANTO DO DIA - SÃOBENJAMIM


Jovem mártir [394 – 424]

Origem
Nasceu na Pérsia no ano 394. E, logo que evangelizado, engajou-se na igreja e descobriu a sua vocação ao diaconato. “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fl 1,21). Jovem mártir da igreja, São Benjamim encarnou na vida as palavras do apóstolo Paulo aos filipenses, dando a sua vida pelo evangelho e conversão das almas.

Vida
Naquela época, tensões políticas e religiosas, entre o rei persa e o domínio romano, desencadearam numa grande perseguição aos cristãos que durou cerca de três anos. O diácono Benjamim, cuja atividade e influência desagradaram ao rei Isdeberg, foi espancado e preso!

Ardor apostólico
Benjamim era um jovem com muito ardor apostólico e amor pelas almas. Exímio pregador, falava com eloquência levando muitos a se converterem, inclusive sacerdotes persa de uma seita pagã. Durante o período de um ano de encarceramento, dedicou-se à oração, à meditação e à escrita.

Santidade e martírio
Do lado de fora da prisão, ocorriam negociações para restabelecer a paz entre o rei persa e o embaixador de Roma. O embaixador pediu a liberdade de Benjamim. O rei consentiu, mas impôs a condição do diácono prometer não voltar a exercer o seu ministério entre os magos e sacerdotes da religião persa. Benjamim declarou que nunca fecharia aos homens as fontes da graça divina, nem deixaria de fazer brilhar diante dos seus olhos a verdadeira luz – disse ainda: “de outra forma, eu próprio incorreria nos castigos que o Mestre reserva aos servos que enterram o seu talento”. Mesmo assim, foi posto em liberdade sob fiança do embaixador romano.

Com a alegria singular daqueles que fazem o encontro pessoal com Jesus, Benjamim, agora em liberdade, rapidamente colocou-se a servir o Senhor e a anunciar o evangelho. Muitos sinais foram realizados por meio dele: cegos voltaram a ver, leprosos foram curados e muitas pessoas se converteram.

Logo que Isdeberg, o rei persa, ficou sabendo das atividades de Benjamim, ele o intimou para estar na presença dele e, desta vez, ordenou-lhe que adorasse o sol e o fogo. O diácono respondeu: “faz de mim o que quiseres, mas eu nunca renegarei o Criador do Céu e da terra, para prestar culto a criaturas perecedouras”. E, corajosamente, confrontou o rei indagando: “Que juízo farias de um súdito que prestasse a outros senhores a fidelidade que te é devida a ti?”.

Farpas embaixo das unhas
Furioso, Isdeberg ordenou que o torturassem em lugar público e, enquanto enfiavam farpas embaixo das unhas e em outras partes sensíveis do corpo, o impeliam a negar a sua fé. Como persistiu em não negar a Cristo, aplicaram-lhe o suplício da empalação. Por volta do ano 424, morre São Benjamim, martirizado por anunciar e testemunhar Cristo.

A minha oração
“Senhor Jesus, aos 30 anos Benjamim teve a coragem de sofrer e morrer por Ti. Dá-me essa graça, se preciso for. Amém.”

São Benjamim, rogai por nós!


Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 31 de março:

  1. Santa Balbina, cuja basílica no monte Aventino testemunha a veneração do seu nome. († a. 595)
  2. Santo Agilolfo, bispo, ilustre pela sua pregação e santidade de vida, na Alemanha († 751/752)
  3. São Guido, abade do mosteiro de Pomposa, que, depois de ter recebido muitos discípulos e construído edifícios sagrados, se consagrou inteiramente à oração, à contemplação e ao culto divino, na Itália († 1046)
  4. Beata Joana, virgem da Ordem das Carmelitas, na França († s. XIV)
  5. Beato Boaventura de Forli, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, que, pregando em diversas regiões da Itália, exortou o povo à penitência e morreu octogenário durante uma pregação quaresmal, na Itália († 1491)
  6. Beato Cristóvão Robinson, presbítero e mártir, que foi testemunha do martírio de São João Boste, na Inglaterra. († 1597)
  7. Beata Natália Tulasiewicz, mártir, que, durante a ocupação militar da Polônia, sua pátria, foi encerrada num campo de concentração, na Alemanha († 1945)

Fontes:

  • calendarr.com – Carlendário Português
  • tendadosenhor.com.br
  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]

 

 

– Pesquisa: João Paulo de Queiroz – Comunidade Canção Nova – Natal (RN)

– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 30 de março de 2022

O PAPA: IREI COMO PEREGRINO A MALTA, UM PAÍS QUE ACOLHE MUITOS MIGRANTES


Na audiência geral, Francisco saudou os malteses em vista da sua viagem apostólica nos dias 2 e 3 de abril: será uma oportunidade para "ir às fontes do Evangelho" e a uma nação que abre suas portas para aqueles que "buscam refúgio".

Amedeo Lomonaco – Vatican News

Malta é um lugar de desembarque para muitas pessoas que tentam atravessar o mar a partir do norte da África. É também o país onde se conserva a memória do naufrágio do Apóstolo dos Gentios que, por primeiro, levou a fé a esta ilha. Este país, localizado na bacia do Mediterrâneo, é o destino da próxima viagem apostólica do Papa Francisco, agendada para 2 e 3 de abril. Uma peregrinação que será marcada por encontros, orações e um abraço com os migrantes. O Pontífice recordou isto na audiência geral após a catequese.

Caros irmãos e irmãs, sábado e domingo próximos eu irei a Malta. Nessa terra luminosa serei peregrino nos passos do Apóstolo Paulo, que ali foi acolhido com grande humanidade depois de ter naufragado no mar em seu caminho para Roma. Esta Viagem Apostólica será assim uma oportunidade para ir às fontes do anúncio do Evangelho, para conhecer pessoalmente uma comunidade cristã com uma história milenar e vivaz, para encontrar os habitantes de um país que está no centro do Mediterrâneo e no sul do continente europeu, hoje ainda mais comprometido em acolher tantos irmãos e irmãs em busca de refúgio. Já agora saúdo de coração todos vocês malteses: tenham um bom dia. Agradeço a todos aqueles que trabalharam para preparar esta visita e peço a cada um que me acompanhe em oração.

 

O lema da viagem apostólica do Papa Francisco "Eles nos trataram com rara humanidade" é tirado do versículo dos Atos dos Apóstolos com as palavras de São Paulo descrevendo a maneira como ele e seus companheiros foram tratados quando naufragaram na ilha no ano 60, durante a viagem que os levava a Roma. O Papa Francisco é o terceiro Pontífice a visitar Malta depois de São João Paulo II em 1990 e 2001, e Bento XVI em 2010.

 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-03/o-papa-irei-como-peregrino-a-malta-um-pais-que-acolhe-migrantes.html

VATICAN NEWS COM O PAPA FRANCISCO EM MALTA



"Esta Viagem Apostólica será assim uma oportunidade para ir às fontes do anúncio do Evangelho, para conhecer pessoalmente uma comunidade cristã com uma história milenar e vivaz, para encontrar os habitantes de um país que está no centro do Mediterrâneo e no sul do continente europeu, hoje ainda mais comprometido em acolher tantos irmãos e irmãs em busca de refúgio", disse o Papa Francisco na Audiência de quarta-feira, 30 de março;

Vatican News

Nos dias 2 e 3 de abril, o Papa Francisco realiza a 36° Viagem Apostólica de seu Pontificado, à ilha de Malta. A Rádio Vaticano/Vatican News acompanhará os passos de Francisco em mais esta peregrinação, também com transmissões em língua portuguesa.

Os horários indicados referem-se ao horário italiano, mesmo horário de Malta: +7 Timor Leste; Moçambique mesmo horário; -2 Guiné Bissau;  -1 Portugal; -1 Angola; -2 São Tomé e Príncipe; -3 Cabo Verde; -5 Brasil

Sábado, 2 de abril

 

08h30 – Embarque do Papa Francisco no Aeroporto Fiumicino, Roma

10h00 - Cerimônia de Boas-Vindas no Aeroporto Internacional de Malta, em Luqa 

11h30 às 12h15 - Encontro com as Autoridades e o Corpo Diplomático no Palácio Presidencial Grão-Mestre em La Valletta, Malta (Evento com transmissão)

17h20 às 18h30 - Do Santuário Nacional "Ta 'Pinu" em Gozo, Malta, chegada do Papa Francisco e Encontro de Oração (Evento com transmissão)

Domingo, 3 de abril

 

08h25 às 09h10 - Visita do Papa Francisco à Gruta de São Paulo em Rabat, Malta (Evento com transmissão)

10h10 às 17h45 – Da Praça dos Celeiros em Floriana, Malta, Santa Missa presidida pelo Papa Francisco e posterior recitação da oração do Angelus (Evento com transmissão)

16h40 às 17h45 - No Centro de Migrantes "João XXIII Peace Lab", no Hal Far, Malta, encontro do Papa Francisco com os Migrantes (Evento com transmissão)

18h45 – Cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Malta, em Luqa 

19h40 – Chegada no Aeroporto Fiumicino

 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-03/papa-francisco-viagem-apostolica-malta-transmissoes.html


FRANCISCO: PARE A CRUELDADE SELVAGEM DA GUERRA

 



No final da Audiência Geral, o Papa voltou a pedir o fim do conflito na Ucrânia, saudando em particular entre os aplausos da Sala Paulo VI, as crianças acolhidas por duas associações, nascidas após o desastre de Chernobyl, e pela Embaixada da Ucrânia junto à Santa Sé.

Amedeo Lomonaco - Vatican News

Após a catequese da Audiência Geral, o Papa Francisco dirigiu "uma saudação particularmente afetuosa", acompanhada de um longo aplauso, "às crianças ucranianas, acolhidas pela Fundação 'Ajude-as a viver', pela Associação 'Puer' e pela a Embaixada da Ucrânia junto à Santa Sé", acompanhando a saudação com uma nova condenação do horror que ensanguenta o Leste Europeu.

Com esta saudação às crianças, voltemos também a pensar nesta monstruosidade da guerra e renovemos as nossas orações para que esta crueldade selvagem que é a guerra pare.

"Nesta última etapa do caminho quaresmal", disse Francisco a seguir, "olhemos para a Cruz de Cristo, expressão máxima do amor de Deus, e esforcemo-nos por estar sempre perto dos que sofrem, dos que estão sozinhos, dos frágeis que sofrem violência e não têm quem os defenda".

Ao lado dos pequenos desde o desastre de Chernobyl

A associação “Puer” tem como missão a aplicação de medidas de apoio a situações sociais precárias, prestando especial atenção à proteção de menores em dificuldade. Uma história que se entrelaça com um evento dramático, ocorrido em 26 de abril de 1986, que levou à explosão de um reator na usina nuclear de Chernobyl. Desde então, graças a essa realidade, milhares de crianças foram acolhidas em áreas não contaminadas, provenientes sobretudo de Belarus, uma das nações mais afetadas pela radiação. A fundação "Ajude-as a viver" também foi animada pela inestimável contribuição de pessoas de boa vontade que espontaneamente começaram a trabalhar para ajudar as populações infantis afetadas pelo desastre nuclear de Chernobyl. Nos últimos dias, uma delegação desta fundação foi a países de fronteira com a Ucrânia para levar ajuda humanitária, incluindo alimentos, roupas, cobertores, sapatos e medicamentos.

Infância negada

Pelo menos 144 crianças morreram na Ucrânia como resultado da guerra que eclodiu em 24 de fevereiro, relatam fontes ucranianas, sublinhando que quase metade das vítimas estão em Kiev. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), são pelo menos 4 milhões e 300 mil as crianças deslocadas: mais de 1 milhão e 800 mil chegaram aos países vizinhos como refugiadas e 2 milhões e 500 mil as crianças deslocadas internamente. "A guerra causou um dos mais rápidos deslocamentos em larga escala de crianças desde a Segunda Guerra Mundial", disse a diretora-geral do Unicef, Catherine Russell. "Este é um triste resultado que pode ter consequências duradouras para as gerações futuras".

Sem medicamento e instrução

A guerra também teve consequências devastadoras na infraestrutura civil. Hospitais e escolas foram atingidos. O Ministério da Educação e Ciência da Ucrânia informou que mais de 500 estruturas educacionais foram danificadas. Estima-se também que pelo menos 1 milhão e 400 mil pessoas na Ucrânia não tenham acesso a água potável. O Unicef ​​também destacou que no país do Leste Europeu há uma redução na cobertura vacinal para as vacinações de rotina e principalmente para as vacinações infantis, incluindo sarampo e poliomielite. Isso pode levar rapidamente a surtos de doenças evitáveis com vacinas, especialmente em áreas superlotadas onde a população se refugia durante bombardeios e ataques aéreos. A guerra, que agora chega ao seu 35º dia, continua causando traumas e devastação: destrói o futuro, especialmente o das novas gerações que precisam de paz e proteção.

 

Fonte https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-03/papa-francisco-apelo-criancas-ucranianas-guerra-puer-santa-se.html