segunda-feira, 29 de abril de 2024

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja Lopez Pedrozo

ARCEBISPO DE FORTALEZA DIVULGA DATAS DAS PRÓXIMAS ORDENAÇÕES

 O arcebispo da Arquidiocese de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, OSB torna pública neste domingo as datas das próximas ordenações nesta Igreja Particular. Ao todo serão cinco celebrações entre julho e dezembro.

Confira as datas:

Ordenação Diaconal (1ª Turma – dos candidatos que estão na Síntese Vocacional)

Dia: 13 de julho, sábado, às 9 horas
Local: Catedral Metropolitana

Ordenação Diaconal (Diáconos Permanentes)
Dia: 10 de agosto, sábado, às 19 horas
Local: Catedral Metropolitana

Ordenação Presbiteral (2ª Turma, dos atuais Diáconos transitórios)

Dia: 23 de agosto, sexta-feira, às 19 horas
Local: Catedral Metropolitana

Ordenação Presbiteral (1° Turma, dos diáconos transitórios ordenados dia 13 de julho )

Dia: 06 de dezembro, sexta-feira, às 19 horas
Local: Catedral Metropolitana

Ordenação Diaconal (Concluintes da Teologia)

Dia: 20 de dezembro, sexta-feira, às 19 horas
Local: Catedral Metropolitana

Fonte: Serviço de Informação da Arquidiocese de Fortaleza

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,21-26

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21Quem acolheu os meus mandamentos

e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama,  será amado por meu Pai, e eu o

amarei e me manifestarei a ele. 22Judas - não o Iscariotes - disse-lhe: 'Senhor, como

se explica

que te manifestarás a nós e não ao mundo?' 23Jesus respondeu-lhe: 'Se alguém me

ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a

nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que

escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto

estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu

nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Palavra da

Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

29 DE ABRIL DE 2024

2ª. FEIRA DA 5ª. SEMANA DA

PÁSCOA


Cor: Branco


1ª Leitura - At 14,5-18

Leitura dos Atos dos Apóstolos 14,5-18

Naqueles dias, em Icônio: 5Pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes,

estavam dispostos a ultrajar e apedrejar Paulo e Barnabé.

6Ao saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe,

cidades da Licaônia, e seus arredores. 7Aí começaram a anunciar o Evangelho.

8Em Listra, havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença

e nunca fora capaz de andar.

9Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar

e notando que tinha fé para ser curado, 10disse em alta voz:

'Levanta-te direito sobre os teus pés.' O homem deu um salto e começou a

caminhar. 11Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em

dialeto licaônico: 'Os deuses desceram entre nós em forma de gente!'

12Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem

falava. 13Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à cidade,

levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão,

oferecer sacrifícios. 14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo

rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando:

15'Homens, o que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como

vós, e vos estamos anunciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para

vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que

neles existe. 16Nas gerações passadas, Deus permitiu que todas as nações

seguissem o próprio caminho. 17No entanto, ele não deixou de dar

testemunho de si mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas

e colheitas, dando alimento e alegrando vossos corações'.

18E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão

desistisse de lhes oferecer um sacrifício. Palavra do Senhor.


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Reflexão – Não nascemos para a glória, mas para glorificar a Deus!

Não podemos nos iludir nem nos deixar enganar, pois, não nascemos para a

glória, mas para glorificar a Deus.

O ser humano tem sede de ídolos e, muitas vezes, se volta para adorar as

criaturas ao invés do seu Criador. Paulo e Barnabé foram confundidos com

deuses porque, em Nome de Jesus haviam curado um coxo de nascença

quando este escutava o discurso de Paulo. No entanto, os dois discípulos de

Jesus repudiaram a toda idolatria e ao afago que os homens lhes faziam

quando os incensavam e os consideravam deuses. Assim, eles renunciavam a

toda fama, a todo poderio reconhecendo ser apenas homens mortais, porém,

testemunhas e anunciadores do Deus vivo. Precisamos também ter muita

atenção e cuidado para não confundir as obras de Deus com as simples ações

dos homens. Somos escolhidos para sermos mensageiros do pensamento de

Deus e instrumentos do Seu poder, mas a origem de todo o bem e de todos os

prodígios vem Dele e, somente Ele poderá ser reconhecido e visto por meio

das obras que perpetramos. - A sua vida tem sido um louvor a Deus ou aos

homens que lhe mostram Deus? – Você tem incensado os homens que falam

de Deus para você? – Você tem exercitado ver somente a Deus através dos

homens? – Você se impressiona quando dizem que você é uma pessoa

iluminada? – A quem você glorifica?

Salmo - Sl 113 B, 1-2. 3-4. 15-16 (R. 1)

R. Não a nós, ó Senhor, não a nós,

ao vosso nome, porém, seja a glória

 

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Não a nós, ó Senhor, não a nós, +

ao vosso nome, porém, seja a glória, *

porque sois todo amor e verdade!

2Por que hão de dizer os pagãos: *

'Onde está o seu Deus, onde está?'R.

3É nos céus que está o nosso Deus, *

ele faz tudo aquilo que quer.

4São os deuses pagãos ouro e prata, *

todos eles são obras humanas.R.

15Abençoados sejais do Senhor, *

do Senhor que criou céu e terra!

16Os céus são os céus do Senhor, *

mas a terra ele deu para os homens.R.

Reflexão - O salmo nos ensina a glorificar a Deus e nos colocarmos fora das

honrarias. Muitas vezes estamos adorando ao ouro e a prata, às coisas, às

pessoas. Tiramos Deus do Seu lugar de honra e colocamos pessoas e coisas. Ao

Senhor sejam dados, honra, poder e glória para sempre.

Evangelho - Jo 14,21-26

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,21-26

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21Quem acolheu os meus mandamentos

e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama,  será amado por meu Pai, e eu o

amarei e me manifestarei a ele. 22Judas - não o Iscariotes - disse-lhe: 'Senhor, como

se explica

que te manifestarás a nós e não ao mundo?' 23Jesus respondeu-lhe: 'Se alguém me

ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a

nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que

escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto

estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu

nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Palavra da

Salvação.

Reflexão - O Espírito Santo nos ensina tudo e nos recorda o que o Pai tem

para nos revelar.

A prova de que realmente acolhemos o Amor de Deus e de que O amamos é,

sem dúvida, se guardamos a palavra de Jesus. Por essa razão, neste

Evangelho Jesus vem nos alertar sobre o tipo de amor que demonstramos a

Deus. Se, dizemos que amamos a Deus, mas não obedecemos ao que Ele nos

ensina por meio da Sua Palavra o nosso amor é falso, inconsequente e infiel,

não tem substância. Jesus veio ao mundo para manifestar a todos nós a glória

de Deus, no entanto, nem todos acolheram o Seu testemunho e,

consequentemente, também rejeitaram o amor de Deus. Só teremos Deus

conosco, realmente, quando vivermos de acordo com o que Ele nos aponta,

porque fazendo o contrário seria romper o Seu poder sobre nós. Às vezes, nos

é difícil assumir os ensinamentos de Jesus, porque eles vêm de encontro ao

que pensamos e vivenciamos. Porém, é o Espírito Santo quem nos ensina tudo,

quem nos recorda o que o Pai tem para nos revelar. E é também o Espírito

Santo quem nos ajudará a permanecermos fiéis a Jesus e à sua orientação. A

nossa obediência à direção do Espírito Santo, também é uma prova de que

amamos a Deus e acolhemos os Seus mandamentos.

- Você ama a Deus? 

– Você se sente amado por Deus?

 – Você tem observado as coisas que Ele tem

ensinado, mostrado, alertado? 

- Como tem sido o seu relacionamento com o Espírito Santo? 

– O que você tem aprendido com Ele?

 – Você tem vivenciado o que tem aprendido?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionaria Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTA CATARINA DE SENA

Origens

Catarina nasceu em Siena, Itália, em 25 de março de 1347. Ela foi a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo de Benincasa. Desde pequena, dedicou a sua infância a Deus. Fez parte da Ordem Terceira de São Domingos.

Chamado de Deus
Aos 7 anos, consagrou a Deus a sua virgindade, juntamente a presença espiritual da Virgem Maria. Nessa época, ela já relatava visões nos seus momentos de oração. Por volta dos 15 anos, por meio de um sonho, São Domingos apareceu-lhe, resultando na sua entrada para a Ordem Terceira Dominicana. A partir disso, ela intensificou as suas orações, além da prática de jejuns e mortificações corporais constantes.

Atuando nos caminhos da Igreja
Por ser de uma família simples, Catarina aprendeu a ler e escrever já adulta, ainda assim com dificuldades. Não obstante, seus ensinamentos são encontrados na obra “O diálogo”, no qual é tratado a busca de Deus e do conhecimento da Verdade.

Cartas
Ademais, escreveu mais de 380 cartas destinadas aos anônimos, reis e papas, evangelizando por todo o território romano. Naquele momento, havia o cisma católico e, com isso, a Igreja era influenciada pela política francesa. Graças a essas cartas, ela conseguiu que o verdadeiro Papa, Urbano VI, assumisse o governo da Igreja e regressasse à Roma.

Santa Catarina de Sena é padroeira da Itália e da Europa

Amparo na Peste Negra
Nesse período, a Peste Negra assolou a Europa, fazendo um terço da população desse continente como vítimas. Diante dessa situação, Catarina saiu de sua clausura e se dedicou a cuidar dos doentes, também por meio de orações. Seu exemplo gerou a conversão de várias pessoas.

Páscoa
Ao final de sua vida, ela teve a graça de receber os estigmas de Cristo, ela uniu-se inteiramente a Ele. Seus últimos dias contaram com diversas provações. Instantes antes de sua morte falou: “Partindo do corpo eu, na verdade, consumi e entreguei a minha vida na Igreja e pela Igreja, que é para mim uma graça extremamente singular”. Catarina morreu em 29 de abril de 1380.

Devoção a Santa Catarina de Sena

Oração oficial
“Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que, por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade, fostes aclamada e abençoada por todos, volte teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção pede, com todo o ardor da afeição e suplica a ti, que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo (dizer aqui a graça desejada).

Com a tua imensa caridade, recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós, que oramos a ti e rogamos ao teu coração tu recebestes do Divino Redentor.

Serva e virgem, demonstre de novo o seu poder e da sua caridade; e o seu nome será novamente exaltado e abençoado; e consiga para nós a graça suplicada, com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus, e ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.”

Minha oração
“Santa Catarina de Sena, vós que fostes instrumento de Deus para a Igreja e o povo, sendo admirada e um exemplo de vida dedicada a Deus, dai-nos a graça de nos mantermos perseverantes na fé transmitida pela Igreja e a buscar uma maior intimidade diária com nosso Amado, a fim de que, um dia, possamos contemplar a face Divina. Amém.”

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias


domingo, 28 de abril de 2024

DOM HELDER É HOMENAGEADO EM SESSÃO SOLENE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RECIFE

 

Dom Helder, então bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife no dia 12 de março de 1964, sendo empossado um mês depois. O religioso permaneceu no cargo até 1985 e seu pastoreio foi marcado pela vivência do Evangelho na defesa dos mais pobres e no combate aos crimes da ditadura militar. O ato, que também celebrou os 40 anos do Instituto Dom Helder Camara, contou com a presença do atual arcebispo e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson

Vatican News

 

Os 60 anos do início do pastoreio do Servo de Deus dom Helder Camara (1909-1999) na Arquidiocese de Olinda e Recife foram lembrados, na segunda-feira (22), com uma sessão solene na Câmara Municipal da capital pernambucana. O ato, que também celebrou os 40 anos do Instituto Dom Helder Camara (IDHeC), contou com a presença do atual arcebispo e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa.

Dom Helder, então bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife no dia 12 de março de 1964, sendo empossado um mês depois. O religioso permaneceu no cargo até 1985 e seu pastoreio foi marcado pela vivência do Evangelho na defesa dos mais pobres e no combate aos crimes da ditadura militar.

“Que novas gerações estejam presentes e sintam um pouco daquilo que acontece, nesta noite. Porque passados 60 anos nós precisamos propor e repropor dom Helder Camara para as novas gerações. Talvez seja o grande desafio nosso como fazer com que as novas gerações se encantem com a figura, a proposta e a mensagem de dom Helder Camara”, afirmou dom Paulo Jackson.

A solenidade foi uma proposição da vereadora Cida Pedrosa, que vê no “Dom da Paz” um exemplo de cristão. “Tem pessoas que vêm ao mundo e transformam tudo o que está ao seu redor. E Dom Helder foi isso para todas e todos nós. Minha luta nasce com a palavra de dom Helder, nasce com a palavra de uma Igreja que confia no próximo, que constrói proximidades e que constrói direitos”, disse a

 

Sarau e Missa marcam 24 anos da partida de dom Helder Camara para a Casa do Pai

Boa parte da história de dom Helder está preservada no IDHeC. O acervo cultural deixado por ele, desempenha um papel fundamental na manutenção e divulgação de seu legado. O espaço é rico em documentos históricos, fotografias e escritos, oferecendo uma janela para as lutas e esperanças de uma época marcada por intensos desafios, refletindo as mensagens de amor, paz e cidadania que o arcebispo transmitiu ao longo de sua vida.

A mesa da solenidade também contou com a participação do pró-reitor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), padre Delmar Cardoso; da diretora executiva do IDHeC, Virgínia Pimentel; da presidente do Conselho

 Curador do IDHeC, irmã Vanda, e do monge beneditino e ex-secretário de dom Helder Camara, Marcelo Barros.


Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-04/helder-camara-homenageado-sessao-solene-camara-municipal-recife.html

Durante a reunião solene, quatro vídeos foram exibidos celebrando Dom Helder e o IDHeC, dentre eles, depoimentos do padre Julio Lancelotti e o teólogo Leonardo Boff. Estudantes da Casa Frei Francisco, a cantora Cylene Araújo, o grupo Vozes da Resistência, juntamente com a cantora Heloísa, fizeram apresentações musicais. Em outro momento, o padre Fábio Potiguar, capelão da Igreja das Fronteiras, recitou uma poesia.

(Fonte – CNBB NE2)

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O PAPA: A FÉ EM JESUS, O VÍNCULO COM ELE, NOS ABRE PARA RECEBER A SEIVA DO AMOR DE DEUS

 

Permanecer no Senhor significa crescer no relacionamento com Ele, dialogar com Ele, acolher sua Palavra, segui-lo no caminho para o Reino de Deus. Portanto, trata-se colocar-nos a caminho atrás d’Ele, de nos deixarmos provocar por seu Evangelho e de nos tornarmos testemunhas de seu amor: disse o Papa Francisco em seu último compromisso em terras venezianas, este domingo, 28 de abril, na Missa celebrada na Praça São Marcos

Raimundo de Lima – Vatican News

A fé em Jesus, o vínculo com Ele, não aprisiona nossa liberdade, mas, ao contrário, nos abre para receber a seiva do amor de Deus, que multiplica nossa alegria, cuida de nós com o cuidado de um bom vinhateiro e faz nascer brotos mesmo quando o solo de nossa vida se torna árido. Foi o que disse o Santo Padre na celebração da Eucaristia – centro e ápice da vida cristã –, ponto alto de sua visita pastoral a Veneza, este domingo, 28 de abril, numa Praça São Marcos repleta de fiéis e peregrinos, cerca de 10.500, de Veneza e das dioceses do Vêneto, norte da Itália.

Somente aquele que permanece unido a Jesus dá frutos. Em sua homilia, Francisco deteve-se sobre o Evangelho deste V Domingo do Tempo Pascal, que nos traz a parábola da videira.

Eu sou a videira e vós sois os ramos

Jesus é a videira, nós somos os ramos. E Deus, o Pai misericordioso e bom, como um agricultor paciente, trabalha conosco com cuidado para que nossa vida seja repleta de frutos. É por isso que Jesus recomenda que conservemos a dádiva inestimável que é o vínculo com Ele, do qual dependem nossa vida e fecundidade.

Assim, a metáfora da videira, ao mesmo tempo em que expressa o cuidado amoroso de Deus por nós, por outro lado nos adverte, pois se rompermos esse vínculo com o Senhor, não poderemos gerar frutos de boa vida e nós mesmos corremos o risco de nos tornarmos ramos secos, que serão jogados fora.

Tendo como pano de fundo a imagem usada por Jesus, continuou o Pontífice, penso também na longa história que liga Veneza ao trabalho das videiras e à produção de vinho, no cuidado de tantos viticultores e nos numerosos vinhedos que surgiram nas ilhas da Lagoa e nos jardins entre as calas da cidade, e naqueles que engajaram os monges na produção de vinho para suas comunidades.

Isso é o que conta, permanecer no Senhor, habitar n’Ele

Mas a metáfora que saiu do coração de Jesus também pode ser lida ao pensarmos nessa cidade construída sobre a água e reconhecida por essa singularidade como um dos lugares mais evocativos do mundo. Veneza é uma só com as águas sobre as quais está situada e, sem o cuidado e a proteção desse ambiente natural, poderia até deixar de existir. Assim também é nossa vida: nós também, imersos para sempre nas fontes do amor de Deus, fomos regenerados no Batismo, renascemos para uma nova vida pela água e pelo Espírito Santo e fomos inseridos em Cristo como ramos na videira. Em nós flui a seiva desse amor, sem o qual nos tornamos ramos secos que não dão frutos.

Francisco deteve-se sobre uma das palavras-chave dadas por Jesus aos seus apóstolos antes de concluir sua missão terrena: trata-se da palavra “permanecei”, exortando os apóstolos a manter vivo o vínculo com Ele, a permanecer unidos a Ele como os ramos à videira.

Irmãos e irmãs, isso é o que conta: permanecer no Senhor, habitar n’Ele. E esse verbo - permanecer - não deve ser interpretado como algo estático, como se quisesse nos dizer para ficarmos parados, estacionados na passividade; na realidade, ele nos convida a nos colocarmos em movimento, porque permanecer no Senhor significa crescer no relacionamento com Ele, dialogar com Ele, acolher sua Palavra, segui-lo no caminho para o Reino de Deus. Portanto, trata-se colocar-nos a caminho atrás d’Ele, de nos deixarmos provocar por seu Evangelho e de nos tornarmos testemunhas de seu amor.

Produzir os frutos do Evangelho em nossa realidade

E nós, cristãos, disse Francisco, que somos ramos unidos à videira, a videira do Deus que cuida da humanidade e criou o mundo como um jardim para que possamos florescer nele e fazê-lo florescer, como respondemos?

Permanecendo unidos a Cristo, seremos capazes de produzir os frutos do Evangelho na realidade em que vivemos: frutos de justiça e paz, frutos de solidariedade e cuidado mútuo; escolhas de cuidado com o meio ambiente, mas também com o patrimônio humano: precisamos que nossas comunidades cristãs, nossos bairros, nossas cidades se tornem lugares hospitaleiros, acolhedores e inclusivos. E Veneza, que sempre foi um lugar de encontro e de intercâmbio cultural, é chamada a ser um sinal de beleza acessível a todos, a começar pelos últimos, um sinal de fraternidade e de cuidado com a nossa casa comum. Veneza, terra que faz irmãos. Obrigado!

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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-francisco-visita-pastoral-veneza-celebracao-santa-missa.html

EVANGELHO DO DIA

 


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 1'Eu sou a videira verdadeira e

meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e

todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já

estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu

permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não

permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto,

se não permanecerdes em mim. 5Eu sou a videira e vós os ramos.

Aquele que permaneceu em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque

sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado

fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e

queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em

vós, pedí o que quiserdes e vós será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado:

que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 28 DE ABRIL DE 2024

5º DOMINGO DA

PÁSCOA


Cor: Branco


1ª Leitura - At 9,26-31

Leitura dos Atos dos Apóstolos 9,26-31

Naqueles dias: 26Saulo chegou a Jerusalém e procurava juntar-se aos

discípulos. Mas todos tinham medo dele, pois não acreditavam que ele fosse

discípulo. 27Então Barnabé tomou Saulo consigo, levou-o aos apóstolos

contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, como o Senhor lhe

havia falado e como Saulo havia pregado, em nome de Jesus, publicamente,

na cidade de Damasco.28Daí em diante, Saulo permaneceu com eles em


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Jerusalém e pregava com firmeza em nome do Senhor. 29Falava também e

discutia com os judeus de língua grega, mas eles procuravam matá-lo.

30Quando ficaram sabendo disso, os irmãos levaram Saulo para Cesaréia, e

dali o mandaram para Tarso. 31A Igreja, porém, vivia em paz em toda a

Judéia, Galiléia e Samaria.

Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a

ajuda do Espírito Santo. Palavra do Senhor.

Reflexão – Como reconhecer a obra que Deus realiza nas pessoas?

A entrada de Saulo no grupo dos apóstolos foi difícil, pois estes não

acreditavam que, de perseguidor, ele tivesse se tornado um discípulo de

Jesus. Como acreditar naquele que perseguia os cristãos? Por isso, Saulo teve

de passar pelo constrangimento de ser rejeitado pelos outros discípulos até

que Barnabé testemunhasse a seu favor. Daí em diante, então, Saulo pôde

permanecer em Jerusalém no meio da Igreja que crescia e vivia em paz com a

ajuda do Espírito Santo. Fica para nós um questionamento: será que podemos

voltar atrás e aceitar no nosso meio aqueles que já nos perseguiram? Será que

não podemos acreditar que alguém possa realmente arrepender-se do mal que

praticou? Como reconhecer a obra que Deus realiza nas pessoas? Hoje, nós

sabemos que Saulo fora escolhido por Deus e era Seu instrumento para

anunciar o Nome de Jesus a quem ele antes perseguira. O que aconteceu com

Saulo acontece hoje. É difícil acreditarmos na conversão das pessoas quando

conhecemos as suas fraquezas, o seu passado, os seus pecados. Precisa que

haja alguém que dê testemunho das nossas boas ações no mundo para que os

outros acreditem em nós. A confiança que depositamos no irmão é um meio

eficaz para que ele permaneça firme e persiga a santidade. Não podemos

ficar no passado, precisamos ver o que se passa em cada coração, hoje, no

testemunho de cada um. Às vezes nós cortamos a relação com pessoas que, de

alguma forma, nos fizeram mal, e, por isso, não lhe damos oportunidade nem

caminho de volta. A lição que podemos tomar para a nossa vida é a de que

Jesus não fechou a porta para nenhum dos Seus algozes, nem para aqueles

que O crucificaram e o perseguiram. Por outro lado, nós podemos viver uma

situação inversa, quando as pessoas não acreditam mais em nós e não nos

aceitam como alguém convertido. Precisamos ter consciência de que no meio

das nossas idas e vindas dos nossos erros e dos erros dos outros, com certeza,

Deus quer dar um jeito para que haja em nós uma experiência de conversão.

Como Saulo, que depois se tornou Paulo, nós e os nossos desafetos, podemos

também passar de perseguidor a discípulo e fazer crescer ainda mais a Igreja

de Jesus Cristo, dentro da nossa casa, na nossa comunidade e no mundo –

Você tem ajudado na conversão dos seus irmãos acreditando nas mudanças

deles? – Você se sente rejeitado por alguém que demonstra não ter

confiança em si? – O que você tem feito para tirar a má impressão? – Você

pede a ajuda de alguém?

Salmo - Sl 21,26b-27.28.30.31-32 (R. 26a)

R. Senhor sois meu louvor em meio à grande assembléia!

Ou: R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.


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26bSois meu louvor em meio à grande assembléia;*

cumpro meus votos ante aqueles que vos temem!

27Vossos pobres vão comer e saciar-se,

e os que procuram o Senhor o louvarão;*

'Seus corações tenham a vida para sempre!'R.

28Lembrem-se disso os confins de toda a terra,*

para que voltem ao Senhor e se convertam,

e se prostrem, adorando, diante dele*

todos os povos e as famílias das nações.

30Somente a ele adorarão os poderosos,*

e os que voltam para o pó o louvarão.R.

Para ele há de viver a minha alma,*

31toda a minha descendência há de servi-lo;

às futuras gerações anunciará*

32o poder e a justiça do Senhor;

ao povo novo que há de vir, ela dirá:*

'Eis a obra que o Senhor realizou!'R.

Reflexão - O salmo fala daqueles que procuram o Senhor e dão testemunho

das Suas obras através do louvor e diante da grande assembleia, isto é, diante

do mundo. As obras do justo são como louvores a Deus, e permanecem de

geração a geração. Não podemos calar os nossos lábios, a nossa voz precisa

ser ouvida e a ação de Deus em nós precisa ser conhecida por toda terra. O

Senhor é digno do louvor e da adoração de todos os povos e famílias das

nações. Grandes e pequenos, ricos e pobres, poderosos e seus subalternos,

todos devem a Deus a honra do louvor. Só assim nós cumprimos com os nossos

votos, pois todos nós fomos criados para louvar, adorar, amar e servir a Deus.

2ª Leitura - 1Jo 3,18-24

Leitura da Primeira Carta de São João 3,18-24

18Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de

verdade! 19Aí está o critério para saber que somos da verdade e para sossegar

diante dele o nosso coração, 20pois, se o nosso coração nos acusa, Deus é

maior que o nosso coração

e conhece todas as coisas. 21Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa,

temos confiança diante de Deus. 22E qualquer coisa que pedimos recebemos

dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu

agrado. 23Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho,

Jesus Cristo,

e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu.

24Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece

com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos

deu.

Palavra do Senhor.

Reflexão – O amor que é concretizado nos nossos atos deve ser motivado

pelo Amor de Deus!


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O preceito de Deus para nós é que acreditemos no nome do Seu Filho Jesus

Cristo e nos amemos uns aos outros, não somente com palavras que saem da

nossa boca, mas com ações e de verdade. Deus é maior que o nosso coração!

As nossas palavras precisam ser expressão daquilo que nós vivemos. Dizer que

temos fé em Jesus Cristo e que amamos o nosso próximo é fácil, porém, o que

é real para Deus é somente o que ressoa do nosso coração e do profundo da

nossa alma. Podemos enganar os homens, mas a Deus ninguém engana, pois,

Ele conhece todas as coisas e até as profundezas da nossa alma. É

indispensável, portanto, que examinemos as nossas ações desde os nossos

pensamentos, passando pelos sentimentos para que possamos perceber as

nossas reais intenções. Guardamos os mandamentos do Senhor quando o

fazemos de coração e com a totalidade do nosso ser. Aí, podemos dizer que

Deus permanece conosco e o Espírito Santo age em nós e através de nós, com

poder. O amor que é concretizado explicitamente nos nossos atos deve ser

motivado pelo Amor de Deus que há em nós, do contrário, será apenas um

esboço imperfeito, ou apenas algo para nos autopromover. – O seu coração o

acusa por alguma coisa? – Você tem a consciência tranquila em relação ao

amor que dispensa ao próximo? – Você ama por interesse, por conveniência

ou porque Deus o ama?


Evangelho - Jo 15,1-8

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 1'Eu sou a videira verdadeira e

meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e

todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já

estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu

permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não

permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto,

se não permanecerdes em mim. 5Eu sou a videira e vós os ramos.

Aquele que permaneceu em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque

sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado

fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e

queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em

vós, pedí o que quiserdes e vós será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado:

que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

Palavra da Salvação.

Reflexão – O Pai cuida de tudo!

O objetivo do Pai é fazer com que produzamos frutos bons, e isto só poderá

acontecer se estivermos unidos a Ele. O Pai é o agricultor, Jesus é a árvore e

nós somos os ramos. Os ramos, ligados à árvore, recebem dela a seiva que os

alimentam e os fazem dar flores e frutos. Quando os ramos caem da árvore,

eles morrem. E os ramos que estão secos, feios, desarrumados, são podados,

para que cresçam mais bonitos. Se estivermos unidos a Jesus, seguindo a Sua

Palavra, seremos Seus discípulos e daremos os frutos de paz, de alegria, de

concórdia, de fraternidade e principalmente, da caridade que é o de que mais

precisamos na nossa vida diária comunitária e familiar. Se nos afastarmos

Dele, e não nos alimentarmos dos Seus ensinamentos, deixaremos de oferecer

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frutos bons e seremos como ramos secos, tristes, angustiados, temerosos e

não teremos nem paz nem alegria. Assim sendo, O Pai que é o Agricultor fará

de tudo para que permaneçamos junto à árvore. Há uma unidade, um plano

só. O Pai cuida de tudo. Ele sabe o tempo e a hora certa. Jesus é aquele que

nos sustenta, que nos alimenta e nos dá a seiva do Amor do Pai. Permanecer

em Deus é permanecer no amor aos irmãos em comunhão com o Espírito

Santo. Tudo o que fizermos uns aos outros faremos a nós mesmos. A Palavra é

quem nos orienta, assim sendo, compete a nós permanecermos firmes na

Palavra de Deus, acolhendo o Seu amor assim como também as correções que

o amor faz em nós.

 - Você é um ramo que permanece na árvore ou se sente arrancado, solto, desamparado? 

– A Palavra de Deus tem orientado a sua vida?

 – Para você tem sido difícil vive-la? 

– Você acha que tem permanecido em Jesus e Ele em si?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO LUÍS MARIA DE MONTFORT

Origens

Nascido na França, em 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e, assim, percorreu o caminho dos estudos.

Devoção Mariana
O jovem Luís, ao ser crismado, acrescentou ao seu nome o nome de Maria, devido à devoção dele a Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Homem de oração e evangelizador
Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo por meio de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres.

“Quem encontrar Maria, encontrará a Vida [Jesus Cristo].” (São Luís Maria de Montfort)

Escravo de Nossa Senhora
Como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

Penitente
São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto era assim que foi à Roma. Pediu ao Papa permissão para sair da França, mas esse não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, São Luís evangelizou e combateu, na França, os jansenistas. Eles estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

O tratado
São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, que influencia, ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou, o saudoso Papa João Paulo II que, por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, Mariae, isto é, “Sou todo teu, ó Maria”.

“O Senhor não considera tanto o sofrimento em si mesmo, mas sim a maneira como se sofre.” (São Luís Maria de Montfort)

Minha oração
“Senhor, hoje são milhares os cristãos que se consagraram a Virgem Maria pelo ‘tratado’. Que meu coração se desperte, cada vez mais, para ser um escravo da Virgem Maria. Amém.”

São Luís Maria de Montfort, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias


sábado, 27 de abril de 2024

CÃMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA PRESTA HOMENAGEM A COMUNIDADE CATÓLICA ANUNCIA-ME



 

RELIQUIAS DE SANTA TERESINHA NA FACE DE CRSTOAMANHÃ




De uma das organizadoras da programação da passagem das Reiquias de Santa Teresinha na Comunidade Face de Cristo:

Estamos nos preparando para viver esse momento de graças únicas, com as Relíquias da nossa Baluarte Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

.

Confira no selo em acima, programação completa da Vigília, que acontecerá a partir das 20h do dia 28/04 até as 08h do dia 29/04.



O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,7-14

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7Se vós me conhecêsseis,

conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes.' 8Disse

Filipe: 'Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!' 9Jesus respondeu: 'Ha tanto

tempo estou convosco,

e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes:

'Mostra-nos o Pai'? 10Não acreditas que eu estou no Pai 

e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim

mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.

11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.

Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em

verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará

ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em

meu nome, eu o realizarei,

a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome,

eu o realizarei. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 27 DE ABRIL DE 2024


SÁBADO DA 4ª. SEMANA DA

PÁSCOA


Cor: Branco


1ª Leitura - At 13,44-52

 

Leitura dos Atos dos Apóstolos 13,44-52

44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus.

45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias,

opunham-se ao que Paulo dizia. 46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé

declararam:

'Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos

considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque

esta é a ordem que o Senhor nos deu: 'Eu te coloquei como luz para as nações, para

que leves a salvação até os confins da terra'.' 48Os pagãos ficaram muito contentes,

quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram

destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor

espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e

religiosas,

assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra

Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os apóstolos sacudiram

contra eles

a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram

cheios de alegria e do Espírito Santo.

Palavra do Senhor.

Reflexão – Podemos levar a salvação de Deus aos confins do universo.

Apesar de cada vez mais aumentar o número dos pagãos que acolhiam a

mensagem da Boa Nova, os judeus, a quem a palavra de Deus fora

primeiramente anunciada, enchiam-se de inveja e se opunham radicalmente à

proposta de Jesus. No entanto, os apóstolos continuavam na sua missão de

propagadores do Evangelho, a multidão afluía e os pagãos acolhiam a

mensagem de Jesus Cristo e, foi assim que o Evangelho chegou até nós. Deus

não faz acepção de pessoas, todos nós somos chamados à salvação: os que

estão mais afastados, os mais ignorantes, os marginalizados, todos são alvo da

atenção do Senhor, entretanto, temos a opção de aceitá-la ou rejeitá-la.

Quando a rejeitamos, na certa estaremos nos reconhecendo indignos da vida

eterna. Quando abraçamos a fé e cremos no Senhorio de Jesus e deixamo-nos

conduzir pelo vento do Espírito, podemos levar a salvação de Deus aos confins

do universo, isto é, aonde vamos, e onde estamos. Cabe ao Espírito Santo a

tarefa de convencer às pessoas a quem evangelizamos! Se elas não aceitam a

Palavra que proclamamos, não podemos, por isso, desistir de anunciá-la. O


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Senhor nos recompensa com a alegria que vem da consciência do dever

cumprido. – Você já abraçou a fé em Jesus Cristo? – Você já é possuidor

da vida eterna? – Em que você tem rejeitado Jesus e a Sua Palavra? – Você

já é um discípulo cheio de alegria e do Espírito Santo?

Salmo - Sl 97, 1. 2-3ab. 3cd-4 (R.3cd)

R. Os confins do universo contemplaram

a salvação do nosso Deus.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*

porque ele fez prodígios!

Sua mão e o seu braço forte e santo*

alcançaram-lhe a vitória.R.

2O Senhor fez conhecer a salvação,*

e às nações, sua justiça;

3arecordou o seu amor sempre fiel*

3bpela casa de Israel.R.

3cOs confins do universo contemplaram*

3da salvação do nosso Deus. 

4Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*

alegrai-vos e exultai!R.

Reflexão - Contemplar a salvação de Deus como fala o Salmo é contemplar o

próprio Filho de Deus que veio a nós em missão do Pai, falando as coisas do

Pai, realizando as obras que o Pai quer realizar em nós, por isso, nós nos

alegramos e exultamos cantando ao Senhor um canto novo.

Evangelho - Jo 14,7-14

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,7-14

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7Se vós me conhecêsseis,

conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes.' 8Disse

Filipe: 'Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!' 9Jesus respondeu: 'Ha tanto

tempo estou convosco,

e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes:

'Mostra-nos o Pai'? 10Não acreditas que eu estou no Pai 

e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim

mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.

11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.

Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em

verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará

ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em

meu nome, eu o realizarei,

a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome,

eu o realizarei. Palavra da Salvação.

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Reflexão - Por meio do Filho nós conhecemos o Pai e nos enchemos do Seu

Amor com a força do Espírito Santo.

Quando conhecemos Jesus nós temos uma maravilhosa descoberta do Pai e do

Seu amor por nós. Por isso, neste Evangelho, Jesus Cristo nos propõe conhecer

o Pai, através Dele e da Palavra que Ele nos ensinar. Precisamos, portanto,

conhecer a Jesus e ter intimidade com Ele, pois, somente assim, teremos

consciência do que o Pai quer realizar em nós e por nosso intermédio. Para

conhecer a Jesus Cristo todos nós precisamos ter familiaridade com a Sua

Palavra, recebê-Lo na Eucaristia com o coração contrito, dialogar com Ele na

oração pessoal. Assim fazendo, o nosso coração encher-se-á do Amor

Misericordioso de Deus e ficaremos cheios do Espírito Santo. O Espírito Santo é

o Amor entre o Pai e o Filho que trabalham numa unidade perfeita. Três

pessoas e um só Deus. Para nós, isto se constitui num grande mistério, mas, se

nos aprofundarmos na vivência com Jesus, perceberemos o que o Evangelho

nos revela. Por meio do Filho nós conhecemos o Pai e nos enchemos do Seu

Amor com a força do Espírito Santo. O próprio Jesus nos assegura: “quem

acredita em mim fará as obras que eu faço e fará ainda maiores do que

essas.” A nossa fé em Jesus, portanto, é o que nos move para agirmos

conforme os planos do Pai. Cada um de nós é uma parte do projeto de Deus

para a humanidade. Quando confiamos em Jesus nós sabemos que tudo o

quanto pedirmos ao Pai em Seu Nome, realizar-se-á, pois, Jesus é o Pai, Jesus

é o Amor do Pai, Jesus é a Misericórdia do Pai mostrada a nós, pela sua vida

terrena, pela sua entrega na Cruz para a nossa salvação.

 - Você acredita que Jesus e o Pai são UM? 

– Qual a diferença que há no seu relacionamento com Jesus e o seu relacionamento com o Pai?

- Você acredita que pode fazer as obras que Jesus fez aqui na terra? 

– O que você tem pedido em Nome de Jesus?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTA ZITA

Origens

Nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, perto da cidade de Lucca (Itália). Era de uma família pobre, numerosa e camponesa, mas recebeu a riqueza da vida em Deus em seus ensinamentos.

Serva desde a infância
Aos 12 anos, Zita foi trabalhar em uma casa de família para não se tornar um peso, visto que era de uma família pobre e numerosa. Ela não teria um salário, mas, em troca de seu trabalho, receberia comida, roupas e o necessário para seu sustento. Ela foi servir a uma família que não costumava tratar bem os seus criados. Sofreu muito, mas aguentou tudo seguindo uma vida de oração e humildade, rezando e praticando a caridade. O Papa Pio XII a proclamou padroeira das empregadas domésticas.

Intensa na caridade cristã
Costumava dividir tudo o que recebia e tinha (dinheiro, comida e roupa) com o próximo. Era uma criada de um coração tão bom que, aos poucos, foi conquistando a confiança e admiração dos seus patrões. Em contrapartida, os funcionários que conviviam com ela tinham inveja e ainda zombavam muito de suas atitudes, a ponto de acusa-la.

Santa Zita e a dedicação total aos pobres, doentes e necessitados

Chuva de rosas
Certa vez, foi surpreendida pela patroa, após ser acusada de estar tirando os alimentos da despensa e dando aos pobres. Na ocasião, a patroa perguntou o que ela estava escondendo no avental, e ela respondeu que eram flores. E, ao levantar o avental, uma chuva de flores caiu e cobriu seus pés.

Manto do anjo
Em outra situação, na véspera de Natal, ela encontrou um homem na rua com frio, na entrada da Igreja de São Frediano. Para aquecê-lo, pegou um manto caro emprestado do seu patrão. No dia seguinte, foi recriminada por tal ato, mas, nesse mesmo dia, um idoso desconhecido chegou no povoado e devolveu o manto. Todos os cidadãos acharam que essa atitude foi tomada por um anjo. A partir daí, a porta da famosa igreja ficou conhecida como “Porta do Anjo”.

Vida de doação
A sua vida sempre foi marcada por sua obra de dedicação total aos pobres, doentes e necessitados. Até hoje, a santa intercede em favor do próximo. O local de seu túmulo se tornou um local de graças e de muitos milagres comprovados.

Santa Zita: dedicada ao trabalho e oração

Espiritualidade
Ela se dedicou com toda sua força ao trabalho e se mantinha firme na vida de oração, participando das missas pela manhã na comunidade e se consagrando a Deus. Ela sempre buscava questionar a Deus se a sua atitude estava correta ou não.

Morte e canonização
Santa Zita faleceu no dia 27 de abril de 1278 e, rapidamente, a sua fama de santidade se espalhou por toda a Itália, chegando até a Inglaterra. Seus restos mortais repousam na capela de Santa Zita da Igreja de São Frediano, em Lucca (Itália). Em 1652, foi feita exumação do corpo e constatado que repousa intacto. Esse acontecimento serviu para confirmar sua canonização em 1696, pelo Papa Inocêncio XII.

Devoção a Santa Zita

Oração a Santa Zita
“Ó Santa Zita, que, no humilde trabalho doméstico, soube ser solícita como foi Marta, quando servia Jesus, ajudai-me a suportar com ânimo e paciência todos os sacrifícios que me impõe os meus trabalhos domésticos. Peço ainda, que os suporte com amor, zelo e fidelidade a família que sirvo.”

Minha oração
“Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e as minhas tribulações; e, pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, Santa Zita, ajudai-me. Amém.”

Santa Zita, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias