sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

PAPA RECORDA DOM BOSCO: QUE CADA JOVEM ENCONTRE SEU CAMINHO NA VIDA



"Rezemos a são João Bosco para que cada um encontre na vida a seu caminho, aquilo que Deus quer para nós", disse o Papa na Audiência Geral da última quarta-feira.
Cidade do Vaticano
Na Audiência Geral de quarta-feira (29/01), o Papa Francisco recordou Dom Bosco, padroeiro dos jovens, que a Igreja celebra em 31 de janeiro:
“Que o exemplo de santidade de São João Bosco, que recordamos sexta-feira como Pai e Mestre da juventude, conduza sobretudo vocês, queridos jovens, a realizar seus projetos futuros, não excluindo o plano que Deus tem para cada um. Rezemos a são João Bosco para que cada um encontre na vida o seu caminho, aquilo que Deus quer para nós.”
Ao longo de seu pontificado, Francisco fez inúmeras referências ao santo padroeiro da juventude. Exatamente um ano atrás, dedicou inteiramente a sua homilia na Casa Santa Marta a Dom Bosco, ressaltando a sua capacidade de olhar para as coisas do mundo com os olhos de Deus.
Num período onde os pobres eram realmente os descartados por uma aristocracia fechada, o então sacerdote italiano ficou indignado com a condição de milhares de jovens.
“Teve a coragem de olhar com os olhos de Deus e ir até Deus e dizer: “Mostra-me isso... isso é uma injustiça... o que fazer diante disso ... Você criou essas pessoas para uma plenitude e elas estão numa verdadeira tragédia...”. E assim, olhando para a realidade com o amor de um pai, pai e mestre e olhando para Deus com os olhos de um mendigo que pede algo de luz, começa a seguir em frente.”
O sacerdote, reiterou o Papa, deve ter “essas duas polaridades”: “olhar a realidade com os olhos de homem e com os olhos de Deus”. Isso significa passar “muito tempo diante do tabernáculo”.
“E qual é o sinal de que um padre está fazendo bem, olhando para a realidade com os olhos de homem e com os olhos de Deus? A alegria. A alegria. Quando um padre não encontra alegria por dentro, pare imediatamente e pergunte o por quê. E a alegria de Dom Bosco é conhecida: é o mestre da alegria! Porque ele fazia os outros se alegrarem e ele mesmo se alegrava. E ele próprio sofria. Peçamos ao Senhor, por intercessão de Dom Bosco, hoje, a graça de que os nossos sacerdotes sejam alegres: alegres porque têm o verdadeiro sentido de olhar para as coisas da pastoral, o povo de Deus, com os olhos de homem e com os olhos de Deus.”
 
Fonte: Vatican News

ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA ENCERRA COMEMORAÇÕES PELO ANO JUBILAR ARQUIDIOCESANO



Arquidiocese de Brasília encerra comemorações pelo Ano Jubilar Arquidiocesano
A arquidiocese de Brasília realiza neste domingo, dia 02 de fevereiro, o encerramento oficial das comemorações pelo Ano Jubilar Arquidiocesano, com a Santa Missa que será presidida pelo arcebispo de Brasília, cardeal Sergio da Rocha, às 10h30, na Catedral Metropolitana. 
Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília
Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília
“Os 60 anos da arquidiocese tem sido ocasião especial para valorizar sempre mais a nossa Igreja, fazendo memória do caminho percorrido, com gratidão e ação de graças, reconhecendo os inúmeros sinais do amor de Deus na sua história e a dedicação generosa tantas pessoas. Ao mesmo tempo, o Ano Jubilar motivou-nos a renovar o empenho para anunciar a boa nova a todos, especialmente aos que mais sofrem, com novo ardor missionário, nos diversos espaços do Distrito Federal, confiando sempre no ‘amor de Cristo que nos impele’, conforme o lema jubilar”, disse dom Sergio.
Enfatizando o convite, o bispo auxiliar dom Marcony Vinícius Ferreira, convocou todos os fiéis a estarem na Igreja Mãe, no próximo domingo, para agradecer a Deus, por Ele se fazer presente, desde o início, na história da Capital Federal e na vida de cada um de nós. Filhos muito amados, quero convidá-los para a missa de encerramento do Ano Jubilar Arquidiocesano, neste domingo, 02 de fevereiro, na Igreja Mãe; onde vamos, numa ação de graças, reconhecer a presença de Deus no início da construção de Brasília, no percorrer da nossa história e confiando o nosso futuro. Venham vocês, movimentos, pastorais, serviços, povo de Deus. Vamos celebrar juntos o Jubileu da nossa arquidiocese”. 
Bula Papal da Criação da Arquidiocese de Brasília
Bula Papal da Criação da Arquidiocese de Brasília
Um pouco de história – Há 60 anos, no dia 16 de janeiro de 1960, o Papa João XXIII expedia a bula “Quandoquidem Nullum” criando a arquidiocese de Brasília. Segundo a bula papal, a nova arquidiocese seria independente da arquidiocese de Goiânia, mas diretamente ligada e totalmente dependendo da Santa Sé.
A sede física desta Igreja particular foi construída na Esplanada dos Ministérios, abrigando os departamentos responsáveis pela parte administrativa, pastoral e judicial desta Igreja Particular. Sua instalação ocorreu três meses após a emissão da bula papal de criação, com a cerimônia realizada em um barracão, ao lado do canteiro de obras da Catedral em construção. Nesta mesma celebração, teve posse o primeiro arcebispo de Brasília, dom Newton Almeida Baptista. 
A data da instalação aconteceu justamente no dia em que foi realizada a inauguração da Capital Federal, em 21 de abril de 1960. Hoje, sob o comando do cardeal dom Sergio da Rocha, a arquidiocese de Brasília totaliza 152 paróquias, 2 Áreas Pastorais e 1 Capelania. E no trabalho pastoral, dom Sergio conta com o auxílio dos bispos auxiliares: dom Marcony Vinícius Ferreira e dom José Aparecido Gonçalves, 250 sacerdotes seculares incardinados e residentes e cerca de 130 sacerdotes religiosos, além de mais de 100 diáconos permanentes. 
Ainda tem como responsabilidade a Casa do Clero e os seminários: Maior Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, Missionário Arquidiocesano “Redemptoris Mater” e Propedêutico. E também concede suporte a mais de 50 entidades pastorais, centros de formação, movimentos, associações e comunidades. Já os trabalhos sociais estão a cargo das Obras de Assistência e de Serviço Social da Arquidiocese de Brasília (Oassab) e instituições e entidades que trabalham diretamente com a Igreja da Capital Federal.

Brasília também celebra dia de São João Bosco
Co-padroeiro de Brasília, São João Bosco, será homenageado com Santa Missa nesta sexta-feira, 31 de janeiro, em ocasião da festa litúrgica. A Celebração será presidida por dom Marcony Vinícius Ferreira, bispo auxiliar, na Catedral Metropolitana. As comemorações pelo Dia de Dom Bosco, como é carinhosamente conhecido, este ano tem um significado mais que especial, em razão das comemorações do Ano Jubilar Arquidiocesano. Mais que um intercessor, o santo italiano sonhou e profetizou a edificação da cidade de Brasília no local onde se encontra.
Com informações da arquidiocese de Brasília  
Fonte: CNBB

DOM LEONARDO STEINER TOMA POSSE COMO NOVO ARCEBISPO DE MANAUS




Dom Leonardo foi nomeado pelo Papa Francisco como novo Arcebispo Metropolitano de Manaus em 27 de novembro de 2019.
Cidade do Vaticano
Nesta sexta-feira, 31 de janeiro, dom Leonardo Steiner, toma posse como novo arcebispo metropolitano de Manaus.
Dom Leonardo Ulrich Steiner nasceu em 6 de novembro de 1950 em Forquilhinha, Santa Catarina. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 20 de janeiro de 1972, quando foi admitido no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.
Ele realizou muitos trabalhos durante a sua vida vocacional, com destaque para a área da educação e o seu mandado como secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Seu lema episcopal é “Verbum Caro Factum” que significa “Verbo feito carne”.
Dom Leonardo foi nomeado como novo Arcebispo Metropolitano de Manaus pelo Papa Francisco no dia 27 de novembro de 2019.
O novo arcebispo chegou à Manaus, na tarde de quarta-feira (29/01), e foi recebido por padres, bispos e agentes pastorais.
A missa de acolhida será celebrada, nesta sexta-feira (31/01), às 19 horas, na Catedral Metropolitana de Manaus Nossa Senhora da Conceição.
Fontes: Site da Arquidiocese de Manaus e áudio e vídeo do Pe. Modino

Fonte: Vatican News

O PAPA RECEBE O PRESIDENTE DA ARGENTINA: COMBATE À POBREZA E À CORRUPÇÃO




Durante os cordiais colóquios foi também evidenciada a significativa contribuição da Igreja católica em favor de toda a sociedade argentina, especialmente das faixas mais vulneráveis da população. Na prossecução das conversações foram igualmente abordados temas de interesse comum em âmbito regional, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé

Cidade do Vaticano

A situação da Argentina, com referência particular a alguns problemas como a crise econômico-financeira, a promoção social e a proteção da vida desde a sua concepção, o combate à pobreza, à corrupção e ao narcotráfico estiveram no centro do encontro do Santo Padre com o Presidente da República Argentina, Alberto Fernández, recebido pelo Papa Francisco na manhã desta sexta-feira (31/01) no palácio apostólico, no Vaticano.

Sucessivamente, o mandatário argentino entrevistou-se com o secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin, acompanhado do subsecretário das Relações com os Estados, dom Mirosław Wachowski.


Relações bilaterais

Durante os cordiais colóquios – informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé – foi expressa satisfação pelas boas relações existentes entre a Santa Sé e a República Argentina.


Importante contribuição da Igreja católica

“Foi também evidenciada a significativa contribuição da Igreja católica em favor de toda a sociedade argentina, especialmente das faixas mais vulneráveis da população. Na prossecução das conversações foram igualmente abordados temas de interesse comum em âmbito regional”, lê-se ainda no referido comunicado.

Fonte: Vatican News

CORONAVIRUS: PARA A OMS UMA EMERGÊNCIA SANITÁRIA GLOBAL



Quase dez mil pessoas estão infectadas na China, que está cada vez mais isolada. Dois casos também na Itália.

Michele Raviart - Cidade do Vaticano

O Coronavírus é uma "emergência de saúde global". Foi o que declarou a Organização Mundial de Saúde, elevando assim o nível de alerta. A definição de emergência global da OMS implica uma resposta global e coordenada. São até agora, de fato, cerca de uma centena de casos apurados em cerca de vinte países, incluindo a Índia e as Filipinas. O centro da epidemia continua a ser a China, onde há 213 mortos e cerca de 2.000 novas infecções. Mais de cem mil pessoas estão sob observação, enquanto 1.400 pessoas na província de Hubei são consideradas graves.


Confiança na capacidade da China

A OMS, que havia lançado um alarme semelhante para Zika e Ebola, não recomenda restrições de viagem, embora os Estados Unidos e o Japão tenham pedido aos seus cidadãos para não irem à China e a Rússia tenha fechado os 4 mil quilômetros de fronteira comum. Para a OMS, porém, há confiança na capacidade de Pequim de manter a epidemia sob controle e o embaixador chinês na ONU fala de sinais positivos de contenção do vírus.


Três meses previstos para a vacina

"Devemos apoiar os países com sistemas de saúde mais fracos", acrescentou o diretor geral da Organização Mundial da Saúde Tedros Adhanom Ghebreyesus, onde as chances de propagação do vírus são consideradas maiores. Para a revista científica "The Lancet", que analisou 99 casos em Wuhan - cidade que permanece em quarentena - a maior parte do contágio teria iniciado através da exposição ao peixe e aos amimais selvagens no mercado local. Os mais vulneráveis seriam os homens idosos com problemas de saúde precedentes. Para os pesquisadores chineses, seriam necessários pelo menos três meses para uma vacina.


Na Itália, duas pessoas contagiadas

Dois casos também foram registrados na Itália: trata-se de dois turistas chineses que desembarcaram em Milão no dia 23 de janeiro. O casal veio de Wuhan e tinha feito algumas etapas intermédias antes de chegar a Roma, onde estão agora hospitalizados. "Não há alarme social", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, que anunciou o fechamento do tráfego aéreo entre a Itália e a China. Em vez disso, os passageiros do cruzeiro que foi bloqueado ontem em Civitavecchia desembarcaram depois da realização de contoles.

Fonte: Vatican News

PAPA: A MUNDANIDADE, UM LENTO DESLIZAR NO PECADO


Um dos males de nosso tempo é o deslizar para um estado em que se perde o sentido do pecado. Na Missa celebrada na Casa Santa Marta na manhã desta sexta-feira, o Papa Francisco recorda que também um santo como Davi caiu em tentação. Trata-se de um perigo no qual todos podemos cair. Por isto é necessário sempre nos perguntarmos se cedemos ao espírito do mundo.
Benedetta Capelli- Cidade do Vaticano
Uma vida normal, tranquila, um coração que não se move nem mesmo diante dos pecados mais graves, um mundanismo que rouba a capacidade de ver o mal sendo feito. O Papa Francisco, na homilia da Missa na Casa Santa Marta na manhã de hoje (31/01), relê a passagem extraída do segundo livro de Samuel, focada na figura do rei Davi, o "santo rei Davi", que caindo na vida cômoda, esquece ter sido eleito por Deus.
Davi, como tantos homens de hoje, pessoas que parecem boas, “que vão à Missa todos os domingos, que se dizem cristãs", mas que perderam "a consciência do pecado": um dos males de nosso tempo, dizia Pio XII. Um tempo em que parece que tudo pode ser feito, uma "atmosfera espiritual" da qual se arrepender, quem sabe graças à repreensão de alguém ou por “uma sacudida" da vida.

O espírito do mundo

 

Francisco se concentra nos pecados de Davi: o censo do povo e a forma como faz Urias morrer, depois de ter engravidado sua esposa Betsabeia. Ele escolhe o assassinato porque seu plano para colocar as coisas no lugar depois do adultério, falha miseravelmente. “Davi - afirma o Papa - continuou a sua vida normal. Tranquilo. O coração não se moveu":
Mas como o grande Davi, que é santo, que havia feito tantas coisas boas, que era tão unido a Deus, foi capaz de fazer isso? Isso não se faz da noite para o dia. O Grande Davi escorregou lentamente, lentamente. Há pecados de um momento: o pecado da ira, um insulto, que eu não posso controlar. Mas há pecados nos quais se desliza lentamente, com o espírito do mundanismo. É o espírito do mundo que te leva a fazer essas coisas, como se fossem normais. Um assassinato ...

Deslizar no pecado

 

Lentamente, é um advérbio que o Papa repete muitas vezes em sua homilia. Explica o modo como pouco a pouco o pecado toma posse do homem, aproveitando de sua comodidade. “Somos todos pecadores - prossegue Francisco - mas às vezes cometemos pecados do momento. Fico com raiva, insulto. Depois me arrependo."
Às vezes, pelo contrário, "nos deixamos deslizar para um estado de vida em que... parece normal". Normal, por exemplo, é "não pagar a doméstica como deve ser paga”, ou aqueles que trabalham no campo e recebem metade do valor devido:
Mas são pessoas boas, parece, que fazem isso, que vão à Missa todo domingo, que se dizem cristãs. Mas por que fazes isso? E os outros pecados? ... digo somente este... Eh, porque deslizaste para um estado no qual perdeste a consciência do pecado. E este é um dos males do nosso tempo. Pio XII disse: perder a consciência do pecado. "Mas, se pode fazer tudo ..." e, no final, leva uma vida inteira para resolver um problema.

Ser sacudido pela vida

 

Não são coisas antigas, explica o Papa, recordando um caso recente ocorrido na Argentina com alguns jovens jogadores de rugby que espancaram um companheiro até a morte depois de uma noitada. Jovens – afirma o Papa – que se tornaram "um bando de lobos". Um fato que leva a questionar sobre a educação dos jovens, sobre a sociedade.
“Tantas vezes há necessidade de um tapa da vida” para parar, para dar um basta naquele lento deslizar para o pecado. Há necessidade de uma pessoa como o profeta Natã, enviado por Deus a Davi, para fazê-lo ver seu erro:
Pensemos um pouco: qual é a atmosfera espiritual da minha vida? Estou atento, sempre tenho necessidade de alguém para me dizer a verdade, ou não, acredito que não? Escuto a repreensão de algum amigo, do confessor, do marido, da esposa, dos filhos, que me ajuda um pouco? Olhando para esta história de Davi - do Santo Rei Davi, perguntemo-nos: se um Santo foi capaz de cair assim, estejamos atentos, irmãos e irmãs, isso pode acontecer também conosco. E também nos perguntemos: eu, em que atmosfera vivo? Que o Senhor nos dê a graça de sempre nos enviar um profeta - pode ser o vizinho, o filho, a mãe, o pai - que nos sacuda quando estivermos deslizando para essa atmosfera onde parece que tudo seja lícito.


Fonte: Vatican News

EVANGELHO DO DIA

Marcos 4,26-34


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,26-34

Naquele tempo: 26Jesus disse à multidão: 'O Reino de Deus
é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto:  primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou'. 30E Jesus continuou: 'Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra'. 33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos,
explicava tudo. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


31 DE JANEIRO DE 2020

6ª. FEIRA DA 3ª. SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª Leitura - 2Sm 11,1-4a.5-10a.13-17


Leitura do Segundo Livro de Samuel 11,1-4a.5-10a.13-17

1No ano seguinte, na época em que os reis costumavam partir para a guerra, Davi enviou Joab com os seus oficiais e todo o Israel, e eles devastaram o país dos amonitas e sitiaram Rabá. Mas Davi ficou em Jerusalém. 2Ora, um dia, ao entardecer, levantando-se Davi de sua cama, pôs-se a passear pelo terraço de sua casa e avistou dali uma mulher que se banhava. Era uma mulher muito bonita. 3Davi procurou saber quem era essa mulher e disseram-lhe que era Betsabéia, filha de Eliam, mulher do hitita Urias. 4aEntão Davi enviou mensageiros para que a trouxessem. Ela veio e ele deitou-se com ela. 5Em seguida, Betsabéia voltou para casa.
Como ela concebesse, mandou dizer a Davi: 'Estou grávida'.
6Davi mandou esta ordem a Joab: 'Manda-me Urias, o hitita'.
E ele mandou Urias a Davi. 7Quando Urias chegou, Davi pediu-lhes notícias de Joab, do exército e da guerra. 8E depois disse-lhe:
'Desce à tua casa e lava os pés'. Urias saiu do palácio do rei
e, em seguida, este enviou-lhe um presente real. 9Mas Urias dormiu à porta do palácio com os outros servos do seu amo,
e não foi para casa. 10aE contaram a Davi, dizendo-lhe: 'Urias não foi para sua casa'. 13Davi convidou-o para comer e beber à sua mesa e o embriagou. Mas, ao entardecer, ele retirou-se e foi-se deitar no seu leito, em companhia dos servos do seu senhor, e não desceu para a sua casa. 14Na manhã seguinte, Davi escreveu uma carta a Joab e mandou-a pelas mãos de Urias. 15Dizia nela: 'Colocai Urias na frente, onde o combate for mais violento,
e abandonai-o para que seja ferido e morra'. 16Joab, que sitiava a cidade, colocou Urias no lugar onde ele sabia estarem os  guerreiros mais valentes. 17Os que defendiam a cidade,
saíram para atacar Joab, e morreram alguns do exército, da guarda de Davi. E morreu também Urias, o hitita.
Palavra do Senhor.

Reflexão – “Nunca podemos achar que estamos “blindados” para as seduções do mundo

Davi que fora ungido pelo Senhor para ser o Rei de Israel, a quem o Senhor prometera uma dinastia e um reino estáveis, assim como também uma vida tranquila e uma descendência que nunca seria abandonada!   Aquele que é-nos apresentado como um rei exemplar e que provou ser cheio de fé em Deus quando enfrentou e derrotou o gigante Golias tendo como arma apenas uma funda e cinco pedrinhas! O mesmo que soube respeitar os seus inimigos quando teve a vida de Saul em suas mãos e,  podendo matá-lo não o fez. O rei Davi que sempre nos pareceu ser alguém irrepreensível levado pela concupiscência cometeu um pecado monstruoso! Pôs abaixo toda a sua reputação deixando de cumprir com a sua missão de rei quando não partiu  para a guerra e enviou apenas os seus oficiais para enfrentar o inimigo. Ficando em Jerusalém para descansar, e passeando no jardim viu a bela mulher de Urias e se “encantou” por ela. Daí foi só dar asas aos seus desejos e maquinações, para cair estupidamente nas armadilhas do inimigo. O mesmo David que não atentou contra a vida de Saul mandou matar de forma expressa e covarde o seu subalterno Urias para se apossar da sua mulher. Mandou matar para esconder o que fez.   Intervém na vida daquela família, separando os que estavam unidos pelo matrimônio. Desrespeita a si próprio. Davi chega ao auge da prepotência e da presunção quando abusa da sua autoridade, para ver realizado o seu intento. Quando lemos esta história, apesar de “crucificarmos o rei Davi”, podemos refletir sobre as nossas ações para perceber que tudo isso também pode acontecer conosco. Como Davi nós também podemos ser um guerreiro bem-sucedido, mas um dia nos descuidarmos das nossas atribuições, ou deixarmos de nos dedicar à missão que Deus nos destinou relaxando nos nossos deveres, colocando outras pessoas para em nosso lugar enfrentar o inimigo transferindo os nossos encargos pra ficarmos mais “descansados”. É nesses momentos que também damos brecha ao Inimigo, e cairmos nas concupiscências que moram em nós, os sentimentos puramente carnais e os desejos próprios da nossa humanidade decaída. O pecado é isto: sabemos que uma coisa é mal, mas fazemo-la assim mesmo! A nossa infidelidade a Deus a nossa omissão e a ociosidade nos fazem procurar os lugares errados e lá nos deparar com o fruto proibido, alimentar pensamentos impuros, nos envolver em coisas erradas, mentir, e até maquinar a morte de alguém. Por isso, terminamos por fazer o que nem queríamos: ir contra a lei de Deus. E tudo isto porque no início a sedução foi maior que a razão e não tivemos como voltar atrás.  Nunca podemos achar que estamos “blindados” para as seduções do mundo, ainda que tenhamos um comportamento irrepreensível. Por outro lado também não nos podemos “admirar” do pecado de alguém e apontar o dedo para quem errou. A história de Davi nos edifica e nos faz ficar mais conscientes da nossa miséria humana para confiar plenamente na misericórdia de Deus. – Você também se revolta com esta história de pecado? – Você acha que não seria capaz de fazer o que fez David? – Você se acha uma pessoa muito equilibrada e firme? – Em quem você confia para não cometer os mesmos erros?  - Você costuma apontar o dedo para os erros dos políticos? – E os seus?

 

Salmo - Sl 50, 3-4. 5-6a. 6bc-7. 10-11 (R. Cf. 3a)


R. Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

3Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! *
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
4Lavai-me todo inteiro do pecado, *
e apagai completamente a minha culpa!R.

5Eu reconheço toda a minha iniqüidade, *
o meu pecado está sempre à minha frente.
6aFoi contra vós, só contra vós, que eu pequei, *
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!R.

6bMostrais assim quanto sois justo na sentença, *
6ce quanto é reto o julgamento que fazeis.
7Vede, Senhor, que eu nasci na iniqüidade *
e pecador minha mãe me concebeu.R.

10Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, *
e exultarão estes meus ossos que esmagastes.
11Desviai o vosso olhar dos meus pecados *
e apagai todas as minhas transgressões!R.

Reflexão - O nosso ser pecador tem necessidade de implorar por misericórdia a todo instante. Mesmo que não tenhamos cometido conscientemente nenhuma má ação a nossa alma se ressente por que o nosso pecado está sempre à nossa frente. Por isso, é nosso dever reconhecer a nossa iniquidade e, assim como fez o salmista, orar ao Senhor: “Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!” A misericórdia de Deus atinge a nossa miséria e só quando nós nos reconhecemos miseráveis nós podemos abraçar o amor misericordioso do Pai.


Evangelho - Mc 4,26-34


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,26-34

Naquele tempo: 26Jesus disse à multidão: 'O Reino de Deus
é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto:  primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou'. 30E Jesus continuou: 'Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra'. 33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos,
explicava tudo. Palavra da Salvação.

Reflexão - “o crescimento do reino dentro de nós”

O próprio Jesus nos ensina que o crescimento do reino dentro de nós é tal qual uma semente espalhada na terra que por si só, vai germinando e crescendo sem se sabermos como isso acontece. Este é o processo de conversão e maturidade espiritual que ocorre quando acolhemos a Palavra de Deus como uma semente com a consciência de que é Ele próprio quem nos fala e nos oferece salvação e conversão. Assim, então, começa a acontecer em nós o processo de germinação e fecundação do reino de Deus, uma vida 
nova que iremos oferecer ao mundo. É Deus quem no nosso próprio coração vai fazendo brotar a Sua mentalidade sem que nem nós mesmos percebamos. A cada dia, mais e mais  vamos ficando plenos do poder do Espírito Santo que opera em nós mudando os nossos valores e as nossas concepções, nossos pensamentos e as nossas ações fazendo com que cada vez mais nos  afeiçoemos a Jesus. O tempo da colheita é quando estamos tão cheios de alegria, paz e felicidade que não dá mais para conter, por isso, é imperioso que o levemos ao mundo às outras pessoas que ainda não tiveram a mesma experiência. O reino de Deus também se manifesta em nós quando, mesmo que ainda nem entendamos a Sua Palavra, nós experimentamos apenas uma gotinha do Seu amor e da Sua misericórdia.  Às vezes, em momentos de sofrimento, de dificuldades, de provação, o terreno do nosso coração fica mais acessível para acolher o amor de Deus. E, assim acontece como a semente de mostarda que é a menor de todas, mas é capaz de crescer tornar-se uma grande árvore e abrigar os pássaros do céu. Quando a terra do nosso coração acolhe a semente da Palavra e do Amor de Deus e nós a deixamos germinar, como consequência nós vivemos uma vida frutuosa, plena de abundante utilidade. Mesmo que tenhamos pouca fé,  Deus vai realizando em nós o grande milagre do amor. E ninguém que haja sido tocado pelo Amor de Deus, poderá ficar estagnado, infeliz e descrente. A Palavra de Deus nos fará ser árvore que dá abrigo a muitas pessoas e a nossa luz brilhará nas trevas do mundo.  Assim nós haveremos de sair semeando a semente do amor por onde passarmos. 

- Você tem notado o crescimento do reino de Deus em você? 
-  Quais as mudanças que aconteceram em você? 
 - Você se sente mais feliz, hoje do que antes?
 - Você já está sendo árvore que dá sombra? 
– Você se sente amado (a) por Deus?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho