sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
ABERTURA DO ANO DA ESPERANÇA NA REGIÃO EPISCOPAL NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
A Região
Episcopal Nossa Senhora da Assunção convida todas as pastorais, movimentos
e associações, assim como todos os padres da Região a se fazerem presentes à solenidade de Abertura do Ano da Esperança
na Região. O evento acontecerá no dia 8 de fevereiro, às 17 horas, no Santuário Nossa Senhora da Assunção. Na
ocasião serão enviados a capela missionária e o círio da esperança às paróquias
e áreas pastorais.
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA CRISMA E 1ª EUCARISTIA NA FACE DE CRISTO
Estão abertas as inscrições para os cursos de Crisma e
Primeira Eucaristia, na Comunidade Católica Face de Cristo, à Rua Edmilson
Barros de Oliveira, 191, no bairro Cocó. Mais informações podem ser obtidas
pelo telefone (85) 3258.1188.
CEFEP PROMOVE 5ª EDIÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA PARA LEIGOS
Termina amanhã, 1º de fevereiro, a 5º edição do Curso de Formação Política para Cristãos Leigos, que tem por objetivo a abordagem do pensamento social à luz da doutrina da Igreja. De acordo com o secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Hélder Câmara (Cefep), padre Ernane Pinheiro, após o curso os participantes terão desafio de articular os aprendizados adquiridos em suas dioceses.
“Nós continuamos animando os participantes para que levem esses conhecimentos para suas comunidades, propondo um intercâmbio entre fé e política”, explica padre Enarne. O curso teve início no dia 19 de janeiro.
A formação dos leigos para a missão política é compromisso do Cefep, criado pela CNBB. O organismo promove, há 8 anos, o curso por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato.
O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão para o Laicato, dom Severino Clasen, lembrou que a dimensão social deve ter um sentido autêntico e integral na missão evangelizadora da Igreja. “No cotidiano que o Evangelho se torna novidade, nós nos enchemos de alegria para testemunhar ao mundo que ser cristão é ser feliz”, disse o bispo.
Resultados
O curso é realizado desde 2006, em Brasília. As edições anteriores resultaram na publicação do livro “Os cristãos leigos no mundo da política à luz do Concílio Vaticano II”, que traz depoimentos de ex-alunos que relatam o engajamento na política a partir de uma atuação cristã. Informações sobre as próximas edições do curso pelo e-mail: cefep@cefep.org.br
Participam desta primeira etapa presencial lideranças das comunidades eclesiais, pastorais sociais, movimentos, conselhos de leigos e organismos, bem como pretendentes a cargos em instâncias políticas. Também integram o grupo militantes em partidos, sindicatos e conselhos municipais. O segunda módulo está marcado para janeiro de 2015.
Fonte: CNBB
MORRE O PADRE JOÃO BATISTA LIBÂNIO
Padre Libânio, como era conhecido mundialmente, dedicou-se aos estudos teológicos, à ação pastoral e ao magistério durante anos. Foi autor de mais de 125 livros.
Na Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) contribuía com artigos e textos para o Jornal de Opinião e Notícias Digital, nos quais escrevia na coluna “O olhar do teólogo”. Padre Libânio dizia que “nada faz o ser humano ser tão feliz como colaborar no crescimento interior e espiritual das pessoas”.
Trajetória
Padre Libânio estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e cursou Letras Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Foi professor de Teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS) e no Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Posteriormente, foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.
Sobre a vida
Em entrevista ao Jornal de Opinião, em junho de 2002, por ocasião de seus 70 anos, padre Libânio falou sobre sua visão da vida: “A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”.
Fonte: CNBB
PRIMEIRA REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DA REGIÃO EPISCOPAL SÃO JOSÉ ACONTECE DIA 5 DE FEVEREIRO
Informações pelo telefone (85) 33888724 na Secretaria da Região.
REGIÃO EPISCOPAL NOSSA SENHORA DOS PRAZERES: ATIVIDADES SERÃO RETOMADAS NO DIA 3
Informações com padre Marcílio pelo telefone (85) 9112-5487.
"PENSEM NO BEM DAS CRIANÇAS E DOS JOVENS", PEDE FRANCISCO AOS MEMBROS DA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
Em seu discurso, o Pontífice recordou a função desse dicastério, que é “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico (Constit. ap. Pastor bonus, 48)”. Todavia, observou, desde os primeiros tempos da Igreja existe a tentação de entender a doutrina num sentido ideológico ou de reduzi-la a um conjunto de teorias abstratas e cristalizadas. Na realidade, a doutrina tem como único fim servir a vida do Povo de Deus e garantir à nossa fé um fundamento seguro. “De fato, é grande a tentação de nos apropriar dos dons da salvação que vem de Deus, para domesticá-los – talvez com boas intenções – às visões e ao espírito do mundo. E esta é uma tentação que se repete continuamente.”
Para o Pontífice, zelar pela integridade da fé é uma tarefa muito delicada, que deve ser feita sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais. “Isso é importante para salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e na sua integralidade.” Por isso, Francisco pediu aos membros da Congregação que mantenham uma atitude de diálogo e colegialidade para que a luz da nossa fé brilhe sempre mais diante do mundo.
A seguir, o Papa mencionou o tema em debate na Plenária, que foi a relação entre fé e o Sacramento do matrimônio. “Trata-se de uma reflexão de grande relevância”, destacou o Pontífice, recordando que já Bento XVI havia formulado a necessidade de se interrogar mais profundamente acerca da relação entre fé pessoal e celebração do Sacramento do matrimônio, sobretudo no atual contexto cultural.
Por fim, Francisco agradeceu aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé pelo empenho em tratar dos chamados delitos mais graves, em especial dos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos. “Pensem no bem das crianças e dos jovens, que na comunidade cristã sempre devem ser protegidos e amparados em seu crescimento humano e espiritual.”
Neste sentido, o Papa anunciou que se estuda a possibilidade de que a Comissão para a proteção dos menores que ele criou colabore com a Congregação para a Doutrina da Fé.(BF).
Fonte: Rádio Vaticano
PARA FRANCISCO: SEM DEUS, PERDEMOS O SENTIDO DO PECADO
Um pecado grave como, por exemplo, o adultério, classificado como “problema a ser resolvido”. A escolha que faz o Rei Davi, narrada na primeira Leitura de hoje, torna-se o espelho diante do qual o Papa Francisco coloca a consciência de cada cristão. Davi se apaixona por Betsabeia, esposa de Urias, um dos seus generais, ele a toma e envia o marido para a linha de frente na batalha, causando sua morte e, de fato, perpetrando um assassinato. No entanto, o adultério e o homicídio não o agitam muito. “Davi está diante de um grande pecado, mas ele não o vê como pecado”, observa o Papa: “Não passa por sua mente pedir perdão. ‘O que lhe vem em mente é: “Como faço para corrigir isso?’”
“A todos nós pode ocorrer isso. Todos nós somos pecadores e todos nós somos tentados, e a tentação é o pão nosso de cada dia. Se qualquer um de nós dissesse: ‘Mas eu nunca tive tentações', ou você é um querubim ou você é um pouco estúpido, não é? Entenda-se... é normal na vida a luta, e o diabo não está tranquilo, ele quer a sua vitória. Mas o problema - o problema mais grave nessa passagem - não é tanto a tentação e o pecado contra o nono mandamento, mas é como Davi age. E Davi aqui não fala de pecado, fala de um problema que precisa resolver. Este é um sinal! Quando o Reino de Deus não existe, quando o Reino de Deus diminui, um dos sinais é que você perde o sentido do pecado”.
Todos os dias, recitando o “Pai Nosso”, pedimos a Deus, “Venha o teu Reino...”, o que - explica o Papa Francisco – significa dizer “cresça o Teu Reino”. Mas quando você perde o sentido do pecado, você também perde o “sentido do Reino de Deus” e no seu lugar - sublinhou o Papa - emerge uma “visão antropológica super-potente”, daquele que diz “eu posso fazer tudo”.
“É o poder do homem, ao invés da glória de Deus! Este é o pão de cada dia. Por isso, a oração de todos os dias a Deus “Venha o teu Reino, cresça o Teu Reino”, pois a salvação não virá das nossas espertezas, das nossas astúcias, da nossa inteligência em fazer negócios. A salvação virá pela graça de Deus e através do treinamento cotidiano que nós fazemos desta graça na vida cristã”.
“O maior pecado de hoje é que os homens perderam o sentido do pecado”. Papa Francisco citou esta famosa frase do Papa Pio XII e, em seguida, dirigiu o olhar para Urias, o homem inocente condenado à morte por culpa de seu rei. Urias, disse o Papa, torna-se o emblema de todas as vítimas do nosso inconfessado orgulho:
“Confesso a vocês que quando vejo essas injustiças, este orgulho humano, também quando vejo o perigo que isso ocorra também a mim, o perigo de perder o sentido do pecado, me faz bem pensar nos muitos Urias da história, nos muitos Urias que também hoje sofrem a nossa mediocridade cristã, quando perdemos o sentido do pecado, quando deixamos que o Reino de Deus diminua ... Estes são os mártires dos nossos pecados não reconhecidos. Irá nos fazer bem hoje rezar por nós, para que o Senhor nos dê sempre a graça de não perder o sentido do pecado, para que o Reino não diminua em nós. Também levar uma flor espiritual ao túmulo dos Urias contemporâneos, que pagam a conta do banquete dos seguros, daqueles cristãos que se sentem seguros”. (SP).
Fonte: Rádio Vaticano
EVANGELHO DO DIA
Marcos 4,26-34) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28a A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. 30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31° Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”! 33 Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.— Palavra da Salvação.
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE
31/01/2014 – 6ª. feira –III Semana comum - 2 Samuel 11, 1-10.13-17 – “quando a sedução é maior que a razão...”
O que terá levado o rei David a cometer um pecado tão detestável? Esta é a nossa reflexão! Ele que fora ungido para ser o Rei de Israel, a quem o Senhor prometera uma dinastia e um reino estáveis, assim como também uma vida tranquila e uma descendência que nunca seria abandonada! Aquele que nos é apresentado como um rei exemplar e que provou ser cheio de fé em Deus quando enfrentou e derrotou o gigante Golias tendo como arma apenas uma funda e cinco pedrinhas! Que soube respeitar os seus inimigos quando teve a vida de Saul em suas mãos e, podendo acabar com ele, não o fez. Poupou-lhe a vida porque Saul ainda era o rei de Israel, uma coisa rara em tempo de guerra e difícil de imaginar pudesse acontecer! Deste modo, o rei David aparece como alguém irrepreensível! Até que um dia... Davi põe abaixo toda a sua reputação quando, deixando de cumprir com a sua missão de rei não partiu para a guerra e enviou apenas os seus oficiais para enfrentarem o inimigo, ficou em Jerusalém para descansar. A história nos conta como ele passeando no jardim viu a bela mulher de Urias e se “encantou” por ela. Daí foi só dá asas aos seus desejos e maquinações, para cair estupidamente nas armadilhas do inimigo. O mesmo David que não atentou contra a vida de Saul é o mesmo que manda matar de forma expressa e covarde o seu subalterno Urias para se apossar da sua mulher. Manda matar para esconder o que fez. Intervém na vida daquela família, separando os que estavam unidos pelo matrimônio. Desrespeita-se a si próprio. Davi chega ao auge da prepotência e da presunção quando abusa da sua autoridade, para ver realizado o seu intento. Apesar de “crucificarmos o rei Davi”, quando refletimos também sobre as nossas ações podemos perceber que tudo isto pode acontecer conosco e que somos também suscetíveis a cometer os mesmos erros. Nós, hoje, podemos ser como Davi, um guerreiro bem-sucedido, uma pessoa digna de confiança, até que um dia nos descuidamos das nossas atribuições, ou deixamos de nos dedicar ao papel que Deus nos deu relaxamos nos nossos deveres, colocamos outras pessoas no nosso lugar e transferimos os nossos encargos pra ficarmos mais “descansados”. É nestes momentos que damos abertura aos nossos inimigos, isto é, as concupiscências que moram em nós, os sentimentos puramente carnais e os desejos próprios da nossa humanidade decaída. O pecado é isto: sabemos que uma coisa é má, mas fazemo-la assim mesmo! A nossa infidelidade a Deus a nossa omissão e a ociosidade nos fazem procurar os lugares errados e lá nos deparar com o fruto proibido, alimentar pensamentos impuros, nos envolver em coisas erradas, mentir, e até maquinar a morte de alguém. Por isso, terminamos por fazer o que nem queríamos: ir contra a lei de Deus. E tudo isto porque no início a sedução foi maior que a razão e não tivemos como voltar atrás. Nunca podemos entender que estamos “blindados” para as seduções do mundo, mesmo que tenhamos um comportamento irrepreensível nem tampouco nos podemos “admirar” do pecado de alguém ou apontar o dedo para quem errou. A história de Davi nos edifica e nos leva a ficar mais conscientes da nossa miséria humana para confiar plenamente na misericórdia de Deus. – Você também se revolta com esta história de pecado? – Você acha que não seria capaz de fazer o que fez David? – Você se acha uma pessoa muito equilibrada e firme? – Em quem você confia para não cometer os mesmos erros? - Você costuma apontar o dedo para os erros dos políticos? – E os seus? Salmo 50 – “Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!” O nosso ser pecador tem necessidade de implorar por misericórdia a todo instante. Mesmo que não tenhamos cometido conscientemente nenhuma má ação a nossa alma se ressente por que o nosso pecado está sempre à nossa frente. Por isso, é nosso dever reconhecer a nossa iniqüidade e. assim como fez o salmista orar ao Senhor: “Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!” A misericórdia de Deus atinge a nossa miséria e só quando nós nos reconhecemos miseráveis nós podemos abraçar o amor misericordioso do Pai. Evangelho – Marcos 4, 26-34 “ o reino de Deus é vida nova” O processo de germinação e fecundação do reino de Deus no nosso coração acontece, de mansinho e em surdina. A vida nova que Cristo veio nos dar e que depois iremos oferecer ao mundo é, primeiramente, uma semente lançada no nosso coração por meio da mensagem que Jesus Cristo veio nos trazer. Quando acolhemos a Palavra de Deus com a consciência de que é Ele próprio quem nos fala e nos oferece salvação e conversão, começa a acontecer em nós também a vida nova prometida por Ele. É o próprio Deus quem no nosso coração vai fazendo brotar a Sua mentalidade sem que nem mesmo percebamos. A cada dia, mais e mais vamos ficando plenos do Espírito Santo, que age e se manifesta em nós fazendo com que cultivemos nossos valores. Ao mesmo tempo também vão mudando, as nossas concepções, nossos pensamentos e as nossas ações vão se afeiçoando aos ensinamentos de Jesus. Isto significa que o reino de Deus cresce dentro de nós de tal maneira, que um dia ficamos tão cheios de alegria, paz e felicidade, que não dá mais para conter. Aí então, é imperioso que o levemos ao mundo às outras pessoas que ainda não tiveram a mesma experiência. É o momento da colheita! O reino de Deus também se manifesta em nós quando, mesmo que ainda nem entendamos a Sua Palavra, nós experimentamos apenas uma gotinha do Seu amor e da Sua misericórdia. Às vezes, em momentos de sofrimento, de dificuldades, de provação, o terreno do nosso coração fica mais acessível para acolher o amor de Deus. E, assim acontece como a semente de mostarda que é a menor de todas, mas é capaz de crescer tornar-se uma grande árvore e abrigar os pássaros do céu. Quando a terra do nosso coração acolhe a semente da Palavra e do Amor de Deus e nós a deixamos germinar nós teremos como consequência, uma vida frutuosa, plena de abundante utilidade. Mesmo que tenhamos pouca fé, Deus vai realizando em nós o grande milagre do amor. E ninguém que haja sido tocado pelo Amor de Deus, poderá ficar estagnado, infeliz e descrente. A Palavra de Deus nos fará ser árvore que dá abrigo a muitas pessoas e a nossa luz brilhará nas trevas do mundo. Assim nós haveremos de sair semeando a semente do amor por onde passarmos. - Você tem notado o crescimento do reino de Deus em você? - Quais as mudanças que aconteceram em você? - Você se sente mais feliz, hoje do que antes? - Você já está sendo árvore que dá sombra? – Você se sente amado (a) por Deus? Helena Serpa, Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
SANTO DO DIA - SÃO JOÃO BOSCO
Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”. Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo. Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam. Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão. São João Bosco, rogai por nós!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
PASTORAL DO MENOR REALIZA AVALIAÇÃO DO TRIÊNIO 2011-2013
Informações com Maria de Fátima (85) 88472165
Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza
O PESAR DO PAPA FRANCISCO PELA MORTE DE IDOSOS NUM ASILO NO CANADÁ
“Ao ser comunicado da notícia do incêndio ocorrido em 22 de janeiro em L’Isle-Verte, o Papa Francisco se une em oração à dor das famílias atingidas pelo luto e confia as vítimas à misericórdia de Deus, para que sejam acolhidas em Sua luz”, lê-se no telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Dom Pietro Parolin, enviado ao Arcebispo de Rimouski, Dom Pierre-André Fournier.
O Papa expressa sua solidariedade aos feridos e a seus familiares, assim como aos bombeiros e à equipe de resgate que desempenham um “grande trabalho”, dificultado pelas condições meteorológicas.
A polícia local está investigando as causas do incêndio. Após o sexto dia de buscas, 15 pessoas ainda estão desaparecidas sob os escombros. O gelo e a neve dificultam o resgate.
“Nós vamos continuar as buscas até que todas as 32 pessoas forem encontradas'', disse o tenente da polícia da província de Quebec, Michel Brunet.(BF).
Fonte: Rádio Vaticano
PAPA À UNIVERSIDADE "NOTRE DAME", EUA: CORAGEM NA DEFESA DA IDENTIDADE CATÓLICA
"Desde a sua fundação, a Universidade Notre Dame deu uma notável contribuição para a Igreja no país de vocês, com o seu empenho na educação religiosa dos jovens e no ensinamento de um saber inspirado pela confiança na harmonia entre fé e razão na busca da verdade e da retidão."
Um empenho relançado agora com a abertura da sede romana do Ateneu, ocasião para os estudantes – observou o Bispo de Roma – entrarem em contato com "as riquezas históricas, culturais e espirituais da Cidade Eterna", "abrindo suas mentes e corações" para a continuidade entre a fé de Pedro e Paulo, dos confessores e mártires de todos os tempos, e a fé "a eles transmitida em suas famílias, nas escolas e nas paróquias".
Recordamos que em anos recentes a Universidade Notre Dame suscitou amplo debate no âmbito acadêmico católico, por em 2009 ter concedido o título de Doutor Honoris Causa em Direito ao presidente estadunidense Obama, apesar de sua posição política em favor do aborto.
A inspiração que conduziu Pe. Edward Sorin permanece central, nas transformadas circunstâncias do Séc. XXI, para a identidade que caracteriza a Universidade e o seu serviço à Igreja e à sociedade estadunidense, ressaltou o Papa.
"A esse respeito, é essencial um corajoso testemunho das Universidades católicas no âmbito do ensinamento moral da Igreja e da defesa da liberdade de manter tais ensinamentos."
Ensinamentos "proclamados – recordou o Papa Francisco – com autoridade pelo Magistério dos Pastores", "nas e através das instituições formativas da Igreja".
"Faço votos de que a Universidade Notre Dame continue oferecendo o seu indispensável e inquivocável testemunho a esse aspecto da sua fundamental identidade católica, especialmente diante das tentativas, de onde quer que venham, de diluí-la." (RL).
Fonte: Rádio Vaticano
MISSA EM SANTA MARTA: NÃO HÁ DICOTOMIA ENTRE CRISTO E A IGREJA
Fonte: L’Osservatore Romano
O sensus Ecclesiae – que nos salva da «absurda dicotomia de ser «cristãos sem Igreja» - baseia-se em três pilares: humildade, fidelidade e serviço da oração. Afirmou o Papa Francisco na missa celebrada na quinta-feira, 30 de Janeiro na capela de Santa Marta.
Um pensamento que se relaciona com «trecho do segundo livro de Samuel (7,18-19.24-29) que ouvimos hoje. O Trecho narra o pensamento de «David, muito bondoso com o Senhor», que reflete: «Eu vivo num palácio, mas a arca do Senhor está numa tenda: façamos um templo». A resposta do Senhor é negativa: «Não, tu não o farás, fá-lo-á teu filho!». E «David aceita, mas aceita com alegria», apresentando-se diante de Deus e falando-lhe «como um filho a um pai». O Pontífice aprofundou o significado desta acção em três pontos: humildade, fidelidade e serviço da oração.
Quanto ao primeiro, o bispo de Roma explicou que «uma pessoa que não é humilde não pode sentir com a Igreja: sentirá aquilo que lhe agrada». Portanto, a humildade verdadeira «vê-se em David», o qual pergunta «Quem sou eu, Senhor Deus, e o que é a minha casa?». David está ciente de que a história de salvação não começou comigo e não terminará quando eu morrer. Não! É exatamente uma história de salvação», através da qual «o Senhor, te alcança e te faz ir em frente e depois chama-te; e a história da Igreja começou antes de nós e continuará depois de nós». Porque nós «somos uma pequena parte de um grande povo que caminha pelas veredas do Senhor».
A fidelidade, segundo pilar, está «relacionada com a obediência». A este propósito o Papa Francisco voltou a propor a figura de David que «obedece ao Senhor e é também fiel à sua doutrina, à sua lei»: portanto «fidelidade à Igreja, fidelidade ao seu ensinamento, fidelidade ao Credo, fidelidade à doutrina e preservação da doutrina». Deste modo, «humildade e fidelidade» caminham juntas. «Também Paulo VI – disse – nos recordava que recebemos a mensagem do Evangelho como um dom. E devemos transmiti-la como um dom. Não como uma coisa nossa. É um dom recebido que damos». E «nesta transmissão» é preciso «ser fiéis, porque nós recebemos e devemos dar um Evangelho que não é nosso, que é de Jesus. E não nos devemos tornar donos do Evangelho, donos da doutrina recebida para a usar a nosso bel-prazer.
Com humildade e fidelidade, «o terceiro pilar é o serviço: serviço na Igreja. Há o serviço a Deus, o serviço ao próximo, aos irmãos», explicou o Santo Padre, «mas eu menciono apenas o serviço a Deus». Ponto de partida é ainda a atitude de David: quando «termina a sua reflexão diante de Deus, que é uma oração, reza pelo povo de Deus». É precisamente «este o terceiro pilar: rezar pela Igreja».
Portanto, resumiu o Pontífice, a humildade faz-nos compreender que «estamos inseridos numa comunidade como uma grande graça» e que «a história da salvação não começará comigo, não acabará comigo: cada um de nós pode dizer isto». Ao contrário, a fidelidade recorda-nos que «recebemos o Evangelho, uma doutrina» à qual ser fiéis e que devemos preservar. E o serviço estimula-nos a ser constantes na «oração pela Igreja». O Senhor, desejou ao concluir, nos ajude a caminhar por esta estrada a fim de aprofundar a nossa pertença à Igreja e o nosso sentir com a Igreja».
SANTO PADRE NOMEIA DOM CORBELLINI PRESIDENTE INTERINO DA AIF
Fonte: Rádio Vaticano
"QUEREMOS DEUS"DEVE REUNIR 20 MIL PESSOAS
O evento será no próximo dia 9, no Estádio Presidente Vargas; ingressos já estão à venda
"E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". As palavras escritas pelo apóstolo São Paulo na carta dirigida à Igreja de Roma há quase 2 mil anos ainda motivam jovens na busca pela fé. Não à toa, a frase foi escolhida como tema da 25ª edição do Queremos Deus, que será realizado no próximo dia 9 de fevereiro no Estádio Presidente Vargas (PV). O evento, que deve reunir 20 mil pessoas, segundo a organização, é marcado por pregações e músicas.
Segundo a coordenadora de divulgação do evento, Ana Cristina Mota, o mote da celebração deu-se com a participação do papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude no ano passado, no Rio de Janeiro. "Com a vinda dele, aconteceu o renovar que a gente hoje proclama", explica Ana Cristina.
"Estamos voltados ao tema esperança porque ele representa a mudança da Igreja Católica com o novo papa. Ele veio para restaurar o que estava perdido", completou. Este é o primeiro Queremos Deus desde que Francisco tornou-se o bispo de Roma.
Organizado pela Família Carismática, que envolve grupos de oração, Renovação Carismática, novas comunidades e diversos outros movimentos da Igreja Católica, o evento tem como atrações Naldo José e a banda Forró In Deus, a irmã Kelly Patrícia, Salete Ferreira, da Canção Nova, e o sanfoneiro Waldonys. A pregação será comandada pelo padre Chicão e a missa será celebrada pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio Tosi.
Fonte: Diário do Nordeste
EVANGELHO DO DIA
Marccos 4, 21-25
Dizia-lhes mais: «Porventura traz-se a lâmpada para se pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta sobre o candelabro? Porque não há coisa alguma escondida que não venha a ser manifesta, nem que seja feita para estar oculta, mas para vir a público. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Dizia-lhes mais: «Atendei ao que ouvis. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. Porque ao que tem, dar-se-lhe-á ainda mais e ao que não tem, ainda o que tem lhe será tirado».
REFLEXÕES DAS LEITURAS DE HOJE
30/01/2014 – 5ª. feira III semana comum - 2 Samuel 7, 18-19.24-29 – “tomar posse das promessas de Deus” Diante das revelações que Natã lhe fez a cerca das promessas de Deus para si e sua família Davi entrou no tabernáculo e, diante do Senhor, fez uma oração para agradecer por todas as bênçãos e pelas promessas que Ele lhe fizera para um “futuro distante”. Davi admirou-se como um Deus tão poderoso pudera olhar para ele e para a sua família com tanto amor, amparando-os e protegendo-os. Este também é o sentimento que deve ocupar o nosso coração quando, diante do Senhor, nós paramos para pensar em tudo quanto tem sido providenciado para nós e para a nossa família. Assim como Davi nós também podemos dizer: “Quem sou eu, Senhor Deus e o que é a minha família para que me tenhas conduzido até aqui?” E mais ainda, nós também podemos confiar nas promessas que o Senhor nos faz para um futuro distante! A esperança é quem deve nortear os nossos passos. Ter esperança é esperar com confiança pelas promessas que Deus nos faz por meio da Sua palavra. E nós podemos continuar dizendo: “Agora, Senhor Deus, cumpre para sempre a promessas que fizeste ao teu servo e à sua casa e faze como disseste”! É assim também que devemos proceder e pensar: se a palavra de Deus afirma, quem somos nós para duvidar? O melhor que fazemos é também nos apossar de tudo o que Ela nos garante e caminhar por uma trilha segura seguindo os ensinamentos do nosso Criador na certeza de que Ele tem o melhor para nós e a nossa família. A nossa família é também, a Igreja, a Comunidade a qual pertencemos, somos Seu povo e Ele é o nosso Deus. O Senhor nos promete uma casa construída por Ele e as Suas Palavras são verdadeiras. Por isso, também podemos nos animar e rezar como Davi: “Abençoa, então Senhor, a casa do teu servo (a), para que ela permaneça para sempre na tua presença.” - Você também costuma se apossar das promessas de Deus que a Bíblia nos revela? – Você tem percebido que Deus se ocupa com você e a sua família? – Você tem agradecido a Ele por isso? – Você mantém acesa a chama da esperança ou costuma desanimar diante das dificuldades? – Você acredita que tal como Davi, Deus também o (a) escolheu? Salmo 131 – “O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi” Assim como o Senhor prometeu a Davi uma casa estável onde Ele pudesse repousar, também promete a nós, por isso, não podemos duvidar. O salmista diz que Jerusalém é o lugar do repouso do Senhor, portanto,, nós podemos dizer que Jerusalém também é o nosso coração, lugar onde Deus habita. Nós também desejamos ardentemente adentrar neste lugar que é santo. Este lugar também é o nosso espírito, a nossa alma onde está postado o trono do Senhor e onde reina o amor e a paz. Evangelho – Marcos 4, 21-25 – “somos lâmpadas a serviço da Luz de Deus” Neste Evangelho Jesus nos dá entendimento da lei das probabilidades, da expectativa, da esperança. Assim Ele nos ensina que as nossas ações e reações têm repercussão na nossa caminhada aqui na terra. Na medida em que assimilamos a Luz de Jesus, que é o Verbo de Deus nos mostrando um caminho novo nós também iremos usufruindo de tudo quanto a Sua Palavra nos acena. É por meio dela que Ele ilumina os nossos passos e orienta as nossas ações. E nós somos como lâmpadas que refletem para o mundo o fulgor que Dele recebemos. Portanto, as nossas ações mostram ao mundo se, estamos ou não recebendo e refletindo esta luz ou se, pelo contrário, nós a estamos camuflando, escondendo-a debaixo das nossas concepções humanas. Somos chamados a revelar com transparência tudo o que ouvimos e percebemos da Palavra de Jesus. As nossas ações devem ser como lâmpadas que refletem a mentalidade evangélica e não as ideias humanas que encobrem a verdade e desvirtuam as sugestões de Deus. Por isso, não podemos nos esconder debaixo das nossas máscaras, personalidades, fingimentos. Precisamos ser fiéis e transparentes para revelar ao mundo a verdade de Cristo. E a primeira pessoa com quem devemos ser sinceros é conosco mesmos. Precisamos ser lâmpadas que apossadas da luz do Espírito Santo iluminam o nosso interior e nos ajudam descobrir e perceber toda a obra que o Senhor quer fazer em nós e por nosso intermédio. Por isso, mais uma vez Jesus nos ordena a que prestemos atenção ao que ouvimos a fim de que possamos ser fiéis a tudo quanto nos é manifesto e assim usar a medida certa nas coisas que fazemos. Quando nos autoconhecemos, as nossas ações revelam conscientemente o que cultivamos dentro de nós mesmos (as). Por isso, é mais fácil distinguir o nosso potencial e a nossa limitação. Assim, portanto, podemos usar com os outros, a mesma medida que nos é adequada e, assim fazer justiça sendo coerentes com o que o Senhor nos dá. Quanto mais usarmos bem os dons que recebemos de Deus e com humildade admitirmos as nossas restrições, mais o Senhor nos abençoará e nos cumulará de graças. As nossas ações devem ser, portanto, produtos dos nossos pensamentos e também dos nossos sentimentos. Se, cultivamos em nós bons pensamentos e regamos os nossos bons sentimentos nós poderemos também realizar boas obras as quais são como lâmpadas acesas que podem ser vistas por todas as pessoas. – Você se considera uma lâmpada a serviço da Luz de Deus para o mundo? - Você é uma pessoa transparente e sincera? – As suas ações acompanham os seus sentimentos e pensamentos ou você consegue camuflá-las? – Você é muito rigoroso (a) com os erros das pessoas? – E com os seus? – A medida que você usa para as outras pessoas é a mesma que você usa para medir as suas ações? Helena Serpa, Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
SANTO DO DIA - SANTA MARTINHA
Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo. Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal.
Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados. Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo. Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros. A partir deste momento começaram os sucessivos fatos prodigiosos que culminaram com um grande tremor de terra.
Primeiro, Alexandre mandou que fosse açoitada. Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos foram tocados pela fé. Tanto que, ninguém teve coragem de flagelar a jovem. O imperador mandou então que ela fosse jogada às feras, mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi então decapitada. No exato instante de sua a execução a tradição narra que um forte terremoto sacudiu toda cidade de Roma.
O relato do seu testemunho correu rápido por todas as regiões do Império, que logo atribuiu à santidade de Martinha, todos os prodígios ocorridos durante a sua tortura assim como o terremoto, ocasionando um cem número de converções.
No século IV, o papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada à ela, dando novo impulso ao seu culto por mais quatrocentos anos. Depois, as relíquias de Santa Martinha ficaram soterradas e sua celebração um pouco abandonada, durante um certo período obscuro vivido pelo Cristianismo.
Passados mais quinhentos anos, ou melhor catorze séculos após seu martírio, quando era papa, o dinâmico Urbano VIII, muito empenhado na grande contra-reforma católica e disposto a conduzir o projeto de reconstrução das igrejas. Começou pela igreja do Foro, onde as relíquias de Santa Martinha foram reencontradas. Nesta ocasião, proclamou Santa Martinha padroeira dos romanos e ainda compôs hinos em louvor à ela, inspirado na vida imaculada, da caridade exemplar e do seu corajoso testemunho a Cristo.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
PAPA NOMEIA NOVO BISPO DE GUARULHOS
O papa também realizou nesta data a transferência de dom Edmilson Amador Caetano (foto, à esquerda), até agora bispo de Barretos (SP), como novo bispo de Guarulhos (SP). Dom Edmilson é paulista, 53 anos, monge da Ordem Cisterciense (O.Cist). Seu lema episcopal recorda a graça divina que sustenta a missão: “Deus providenciará”.
Fonte: Site da Comunidade Shalom
SACERDOTE BRASILEIRO ESCREVE AO PAPA FRANCISCO. RECEBE UM TELEFONEMA E O ENCONTRA NA CASA SANTA MARTA
Um dia após Francisco receber sua carta, ligou para ele, convidando-o a ir até a Casa Santa Marta, no Vaticano, onde confessou. No encontro, o Santo Padre exaltou a figura dos santos piemonteses, terra de origem de sua família: “Il Cottolengo” é uma obra bonita, a sua vocação é bonita, dentro daquele quadro dos santos piemonteses do século XIX, com um laicismo feroz, um anticlericalismo feroz, maçonaria feroz e então surge Dom Bosco, Cafasso, Dom Orione, o Cottolengo, e também as mulheres, tantas mulheres santas”.
“Eu escrevi uma carta ao Papa Francisco – explicou Pe. Gleison – e a entreguei a uma amiga para que a fizesse chegar ao Papa pessoalmente. Ela o fez durante a visita à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus no dia 19 de janeiro. Depois me disse que o Papa a guardou no bolso”.
“Na segunda-feira dia 20 – continuou – estava estudando. Às 15h56min tocou o meu celular. Era um número privado, Respondi. Uma voz repetiu várias vezes: ‘É o Gleidson? É o Gleidson? Eu falo com Gleidson?’. Respondi: ‘Sim, Santo Padre, sou o Gleidson’. E prosseguiu: “Vejo que reconheces a minha voz. A minha voz já é muito conhecida”, brincou.
Pe. Gleidson falou com Francisco sobre o que havia escrito na carta em relação ao caminho vocacional e foi encorajado pelo Pontífice. Após, Francisco lhe disse: ‘Venha encontrar-me’. Gleidson, por sua vez, convidou o Papa a visitar a comunidade do Instituto Teológico, que respondeu não saber se era possível, mesmo a comunidade localizando-se no Monte Mario, próximo ao Vaticano, mas que o faria saber em poucos dias.
Na quinta-feira dia 23, Francisco o chamou novamente, convidando-o para ir à Casa Santa Marta. No dia 27, às 16.15, Gleidson apresentou-se nos portões vaticanos, acompanhado do Diretor da Comunidade, Padre Carlo Marin e o do Pai espiritual, Padre Giacomo Defrancesco. No encontro, o Papa “brincou conosco – disse Pe. Gleidson – pois com a emoção não sabíamos onde sentar e ele nos disse: ‘É melhor olhar face a face os inimigos’ e começou a rir. Nos surpreendeu a sua veste branca com três botões com o tecido desfiado, símbolo de sua pobreza e simplicidade”.
No encontro o Papa falou da Congregação dos Orionitas, dizendo conhecê-la e recordou, que em Buenos Aires, havia feito uma experiência de voluntariado no Cottolengo de Claypole durante 15 dias, quando era noviço jesuíta.
Por fim, Pe. Gleison teve um encontro privado com o Papa Francisco de cerca 35 minutos, quando confessou, como havia pedido na carta. “Ele não me deu respostas – afirmou – mas me deu liberdade de refletir dizendo que está comigo”.
Ao concluir o relato, Pe. Gledison disse que o Papa “está nos evangelizando não com palavras, mas com a sua presença acolhedora, a sua simplicidade, os seus gestos, a sua ternura”. (JE).
Fonte: Rádio Vaticano
CAPUCHINHAS CELEBRAM PRIMEIRA PROFISSÃO DOS VOTOS RELIGIOSOS DE QUATRO IRMÃS
“Como barro nas mãos do oleiro, assim estão vocês em minhas mãos” (Jr 18, 6b).
Na alegria franciscana da Paz e do Bem, a Congregação das Irmãs Missionárias Capuchinhas celebram no dia 2 de fevereiro, domingo, às 16h, a Santa Missa, da 1ª profissão dos votos religiosos de quatro irmãs. A celebração vai acontecer na Capela da Casa Santa Rosa, localizada na Avenida da Universidade, 1896, no bairro Benfica.
As irmãs Ana Meriane Vasconcelos, Francisca Erineuda Firmino Bento, Rosângela Lopes de Lima e Tatiane Lima dos Santos concluem o noviciado e vão reconhecer diante de Deus, o dom da vocação à vida religiosa.
Informações: Irmãs Capuchinhas, Messejana, telefone (85) 3025 5207.
Por Irmãs Capuchinhas
Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS NO PECÉM
Dia 29 de janeiro – Quarta – Feira
Às 18h, novena
Às 19h, celebração
As Comunidade convidadas desta noite são: Taíba e Córrego do Coelho.
Dia 30 de janeiro – Quinta – Feira
Às 18h, novena
Às 19h, celebração
As Comunidades convidadas desta noite são: Amarela, Barra do Cauipe, Matões e Área Verde.
Dia 31 de janeiro – Sexta – Feira
Às 18h, novena
Às 19h, celebração
As Comunidades convidadas desta noite são: Guaribas e Tabuba.
Dia 01 de fevereiro – Sábado
Às 18h, novena
Às 19h, celebração
As Comunidade convidada desta noite são: Maceió e Bolsas.
Dia 02 de feveriro – Domingo – Encerramento
Às 18h, novena
Às 19h, Missa de encerramento dos festejos.
Informações (85) 3315 1441, na Secretaria Paroquial.
AUDIÊNCIA: PAPA RESSALTA A CRISMA, "DOM DE DEUS QUE NOS AJUDA A VIVER COMO CRISTÃOS"
Em sua catequese semanal, o Santo Padre continuou a tratar do Sacramento da Confirmação ou Crisma, que deve ser entendido como continuação do Batismo, ao qual está igado de modo inseparável. Ambos os Sacramentos, junto com a Eucaristia, formam um único evento salvífico – a iniciação cristã – no qual somos inseridos por meio de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, que nos tornam novas criaturas e membros da Igreja.
Eis porque, disse o Papa, estes três Sacramentos são celebrados em um único momento, ao término do caminho catecumenal, geralmente na Vigília Pascal. Assim era selado o percurso de formação e de gradual inserção na comunidade cristã, que podia durar até alguns anos. Era feito passo a passo até chegar ao Batismo, depois à Crisma e à Eucaristia:
“Geralmente, se fala de sacramento da Crisma, que significa Unção. De fato, explico o Pontífice, através do óleo do Crisma somos conformados, pelo poder do Espírito, a Jesus Cristo, o único e verdadeiro ungido, o Messias, o Santo de Deus”.
O termo Confirmação recorda-nos também que este Sacramento contribui para um aumento da graça batismal: ele nos une de modo mais sólido a Cristo; leva ao cumprimento a nossa união com a Igreja; dá-nos uma força especial do Espírito Santo para difundir e defender a fé, confessar o nome de Cristo e jamais termos vergonha da sua cruz.
Por isso, é importante que as crianças recebam este sacramento do Batismo, mas também da Crisma, para que seu caminho seja completo e recebam o Espírito Santo. "Se vocês tiverem em casa, disse o Papa, crianças que ainda não receberam estes Sacramentos, façam todo o possível para percorram o caminho da iniciação cristã e recebam a força do Espírito Santo." E o Pontífice acrescentou:
“Naturalmente, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve visar uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja. A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida, de modo a plasmar-nos à imagem do seu Filho, tornando-nos capazes de amar como Ele amou”.
Este Sacramento, afirmou o Papa, infunde em nós seu Espírito Santo, cuja ação permeia toda a pessoa e toda a vida, como transparece nos sete dons que a Tradição, à luz da Sagrada Escritura, sempre colocou em evidência. Estes sete dons são: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.
O Santo Padre disse aos presentes na Praça São Pedro que vai dedicar suas próximas catequeses, depois dos Sacramentos, a estes dons do Espírito Santo.
O Papa Francisco concluiu sua catequese de hoje exortando os fiéis a acolherem o Espírito em nossos corações e a deixá-lo agir. Através de nós, será Ele a rezar, perdoar, infundir a esperança e a consolação, a servir os irmãos, a tornar-se próximo dos necessitados e dos últimos, a criar comunhão, a semear a paz. Lembremos sempre, afirmou o Papa, que por meio do Espírito Santo, Cristo realiza em nós e em meio a nós. Eis a importância de as crianças receberem o sacramento da Crisma.
Ao término da Audiência Geral, o Pontífice pediu aos presentes para recordar-se sempre do Sacramento da Confirmação, agradecer a Deus por este dom e pedir-lhe ajuda para viver como verdadeiros cristãos, caminhando sempre com alegria, segundo o Espírito divino.
Por fim, foi feito um resumo da sua catequese em diversas línguas, inclusive em português. Aos presentes de língua portuguesa, o Papa disse:
“Queridos peregrinos de língua portuguesa: uma cordial saudação para todos! Lembrai-vos de agradecer o Senhor pelo dom do sacramento da Crisma, pedindo-Lhe que vos ajude a viverdes sempre come verdadeiros cristãos, para confessar por todo o lado o nome de Cristo! Desça sobre vós a Bênção do Senhor!”.
Ao saudar os peregrinos de língua italiana, Francisco dirigiu-se em particular às Fundações Associadas à Consulta Nacional Anti-usura, guiadas pelo Arcebispo de Bari, Dom Francesco Cacucci, desejando que “possam intensificar o seu trabalho ao lado das vítimas da usura, dramática praga social”. “Quando uma família não tem o que comer porque deve pagar a taxa aos agiotas – advertiu o Pontífice -, isto não é cristão, não é humano! E esta dramática praga social fere a dignidade inviolável da pessoa humana”.
Participaram da Audiência Geral, entre outros, 350 pessoas pertencentes ao mundo do espetáculo itinerante, provenientes do Trivêneto, acompanhados pelo Cardeal Antonio Maria Vegliò, Presidente do Pontifício Conselho para os Migrantes e os Itinerantes.
Os circenses, malabaristas, feirantes e agentes de parques de diversão participam da audiência papal por ocasião da festa de São João Bosco, no próximo dia 31 de janeiro, padroeiro do circo e trabalhadores de parques e feiras.
A maioria dos participantes é proveniente da região de Rovigo, nordeste da Itália, conhecida como "a terra dos parques de diversão”, devido à presença de fábricas, Museu de carrosséis, espetáculos populares, e das muitas famílias, que trabalham nos espetáculos itinerantes. (MT).
Fonte: Rádio Vaticano
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