O comunicado da viagem foi
apresentado na manhã desta quinta-feira (10) pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
A viagem, já programada para 31 de maio de 2020, havia sido adiada por causa da
pandemia. O pontífice visitará Valletta, Rabat, Floriana e a ilha de Gozo
VATICAN
NEWS
O
diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni comunicou
na manhã desta quinta-feira (10) que o Papa Francisco irá para a República de
Malta nos dias 2 e 3 de abril: “Aceitando o convite do Presidente da República
de Malta, das Autoridades e da Igreja Católica do país”, escreveu o diretor da
Sala de Imprensa, “o Papa Francisco fará uma Viagem Apostólica a Malta nos dias
2 e 3 de abril de 2022, visitando as cidades de Valletta, Rabat, Floriana e a
ilha de Gozo. O programa e outros detalhes da visita serão anunciados em
breve". A viagem deveria ter sido realizada em 31 de maio de 2020, mas foi
adiada devido à pandemia da Covid, porém o Papa Francisco não desistiu da sua
viagem a Malta.
Terceiro
Papa na ilha
A
viagem a Malta, será a 36ª viagem apostólica de Jorge Mario Bergoglio, depois
da última, em dezembro passado, a Chipre e Grécia. Malta, antiga sede da Ordem
do mesmo nome, hoje tem menos de 500 mil habitantes, dos quais mais de 90% são
católicos. Francisco será o terceiro Pontífice nos últimos 30 anos a visitar a
ilha do Mediterrâneo: antes dele João Paulo II visitou a ilha em 1990 e 2001,
esta última vez para beatificar dun Ġorġ Preca, a primeira santa maltesa na
história do catolicismo, Irmã Adeodata Pisani, abadessa do mosteiro de São
Pedro na cidade de Medina, e Nazju Falzon, um frade menor que ajudou os
soldados malteses durante a Guerra da Crimeia. Enquanto que Bento XVI visitou
Malta em 17 e 18 de abril de 2010 para celebrar o 1950º aniversário do naufrágio
de São Paulo na ilha, no ano 60 d.C.
A
questão dos migrantes
Enquanto
se aguarda o anúncio oficial do programa, pode-se ver pelo anúncio de hoje que
o Papa Francisco prolongou o tempo da visita para quarenta e oito horas em
comparação com a viagem planejada em 2020 de um único dia. Na precedente
programação já estava incluída uma etapa em Gozo. O lema escolhido há dois anos
para a viagem foi uma frase dos Atos dos Apóstolos (Atos 28, 2):
"Trataram-nos com extraordinária humanidade"; o logotipo mostrava
mãos apontando para a Cruz, vindo de um navio à mercê das ondas, como sinal de
boas-vindas para os outros e de assistência aos que estavam em dificuldade,
abandonados à sua sorte. Uma referência clara ao fenômeno migratório que tem
visto Malta, há anos, no centro das notícias internacionais
Fonte:
Vatican News
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