Papa Francisco na Nunciatura
Apostólica da Colômbia/ Crédito: David Ramos (ACI Prensa)
BOGOTÁ, 07 Set. 17 / 11:05 am (ACI).- Ao chegar à Nunciatura Apostólica em Bogotá, Colômbia,
o Papa Francisco encorajou os jovens: não deixem que lhes roubem a “alegria e a
esperança”.
“Obrigado pela alegria, obrigado pela coragem. Não deixem que lhes
roubem a alegria. O que vocês não devem deixar que roubem?”, perguntou o Santo
Padre e os jovens responderam: “A alegria!”.
“Que ninguém a roube, que ninguém os engane. Não deixem que lhes roubem
a esperança. O que vocês não devem deixar que roubem?”, continuou o Santo
Padre.
“A esperança!”, responderam os presentes.
O encontro foi marcado por um ato musical com uma apresentação de rap e
danças tradicionais dos jovens do Instituto Distrital de Proteção das Crianças
e da Juventude (Idipron), uma entidade fundada pelo sacerdote salesiano Pe.
Javier de Nicoló, que serve a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade
social e indigência.
O Papa agradeceu pelo “esforço que vocês fizeram. Muito obrigado pelo
caminho que se dignaram a realizar e este se chama heroísmo”.
“Até os mais jovens e os mais pobres podem ser heróis. Viveram
enganados, equivocaram-se, levantaram-se e são heróis e vão avante. Sigam em
frente! Sigam em frente!”, exortou.
Depois da intervenção musical, dois jovens desta instituição, Angie e
Ferney, compartilharam com o Papa o seu testemunho. A jovem disse ao Pontífice
que querem aceitar o “convite a dar o primeiro passo. Entendemos que o senhor
dá o primeiro passo vindo aqui para nos encontrar de tão longe”.
“Nós garantimos que daremos o nosso, não só escutando e aderindo às suas
propostas de humanização dos marginalizados da sociedade, mas fazendo o nosso
melhor esforço para triunfar sobre as tentações que nos perseguem e nos
destroem”, acrescentou.
“Este dia permanecerá inesquecível na nossa memória e no nosso coração”,
manifestou a jovem.
Por sua parte, Ferney assinalou que “aparentemente a sujeira que nos faz
dormir nas ruas nos torna invisíveis para alguns corações, para eles somos
simplesmente indigentes, descartáveis ??e deveríamos desaparecer”.
Entretanto, “somos seres humanos que podemos servir e agradecemos as
pessoas que, a exemplo de Jesus, nos ofereceram as suas mãos sem julgar ou
apontar”.
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