28/06/2015
- Domingo – Celebração de São Pedro e São Paulo
– 1a. leitura – Atos 12, 1-11 - “O
Senhor manda os Seus anjos”
“a Igreja rezava continuamente a Deus
por ele” e o anjo do Senhor o
libertou. Herodes mandara prender Pedro em prisão reforçada, com
o fim de apresenta-lo ao povo judeu, depois da festa da Páscoa. Deus mandou o
Seu anjo que lhe abriu as portas, desamarrou as correntes e o fez passar diante
das guardas. “O portão abriu-se sozinho”! Assim aconteceu com Pedro! Assim também pode
acontecer com cada um de nós. Quando
a Igreja ora unida, o poder de Deus prevalece.
O Senhor deseja também nos
libertar das prisões nas quais nós estamos encerrados (as). Essas prisões são
os estados em que nós vivemos: amedrontados (as) no pecado, depressivos (as),
obcecados (as) pelos valores do mundo. É prisão tudo o que nos prende e nos
sufoca não nos deixando tempo nem condições de amar e servir a Deus. O trabalho
muitas vezes nos aprisiona; o sucesso também é uma forma de nos tirar a
liberdade; e assim também muitas situações da nossa vida. Entretanto o Senhor
não nos liberta somente para que estejamos livres, soltos, folgados, mas para
que cumpramos bem a nossa missão aqui na terra.
Pedro a quem Jesus entregou as chaves do reino do céu aqui na terra,
seguia para uma missão definida, tinha um objetivo a perseguir na edificação do
reino de Deus. Por isso, o anjo lhe
recomendou: “coloca o cinto e calça tuas sandálias; “põe tua capa e vem
comigo”. Da mesma forma nós precisamos fazer. Colocar o
cinto, calçar as sandálias e pôr a capa significa estar pronto e preparado para
enfrentar desafios e dificuldades, com o apoio, da Palavra, da Oração, da
Eucaristia, da devoção à Maria. Para isso, o Senhor manda os seus anjos abrirem
o portão que nos impede de ter comunhão
com Ele. Esse anjos são as pessoas que se propõem a interceder por nós na nossa
casa, na comunidade, na Igreja, mesmo que às vezes, nem as conheçamos nem saibamos
quem sejam. O mundo todo precisa de oração e, mesmo sem que as pessoas nos
peçam é necessário que façamos orações pelos pecadores, pelos aflitos e
desanimados. Assim, o mundo todo estará
sendo beneficiado. - Faça uma analogia
do cinto, da calça e da sandália com algo espiritual que você precisa assumir.
- Você já entendeu para que Jesus o
(a) liberta? – Você ainda se sente preso (a) ao pecado? – Você
tem o costume de orar pelos pecadores?
– Por quem você tem rezado ultimamente? – Faça uma avaliação da sua
intercessão Você tem intercedido pela Igreja e Pelo Santo
Papa? – Você acha que isto é necessário?
Salmo – 33 – “De
todos os temores me livrou o Senhor Deus”
A certeza de que o Senhor nos livra de
todos os temores é a nossa motivação para enfrentarmos as dificuldades. Por
isso podemos rezar o salmo 33: “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos
que o temem”. É feliz o homem que tem o
senhor por seu refúgio porque irá sentir a suavidade do Seu amor e não temerá
mal nenhum.
2a.
leitura – 2 Timóteo 4, 6 8.17-18 – “ A nossa recompensa virá do alto”
Nesta carta a Timóteo São Paulo prognostica
a sua partida deste mundo e com muita serenidade e confiança se põe nas mãos do
Senhor já antevendo a coroa da justiça com a qual seria premiado. Um dia, com a graça de Deus nós todos
poderemos também anunciar: “combati o bom combate, completei a corrida,
guardei a fé”! . A certeza do bom combate nos deixará
tranquilos (as) quanto a nossa vida futura. São Pedro e São Paulo, as duas
colunas da Igreja são exemplo para nós de homens que combateram em favor da
edificação do reino dos céus aqui na terra. As duas colunas da Igreja tiveram chamados
distintos, porém, entre eles havia algo em comum: ambos viveram a conversão, antes
de assumir, cada um, o seu papel na Igreja de Jesus Cristo. Embora não tenha
convivido com Jesus Cristo, foi com Ele que São Paulo apreendeu toda a mensagem
evangélica. Com a consciência tranquila pelo dever cumprido ele espera do alto
a recompensa pela sua luta. Apesar de exaltar a sua fé e sua fidelidade
proclama que tudo o que lhe aconteceu foi porque o Senhor esteve sempre ao seu
lado. Assim também podemos pensar nós todos que vivemos e lutamos pelo
Evangelho. A nossa recompensa virá do alto e não será aqui na terra que
usufruiremos das benesses pelo nosso trabalho.
Assim, também, é que nós
precisamos pensar, pois o Senhor está sempre
do nosso lado e nos liberta de todo o mal. É Ele quem nos ajuda no cumprimento
da nossa missão de homens e mulheres a serviço do reino de Deus aqui na terra. – Você tem combatido o bom combate? De
quem você espera receber a recompensa? – Você tem certeza da vitória final? –
Você espera receber a coroa de Deus? – Por que você pode afirmar isto?
Evangelho – Mateus 16, 13-19 - “Quem é Jesus para
você? ”
Com o propósito
de fazê-los participantes do mistério da Salvação, Jesus quis dar ciência aos
Seus discípulos de quem era Ele e qual a Sua verdadeira missão. Ao argui-los Jesus não estava preocupado com
o que os outros pensavam a Seu respeito, mas queria ter a certeza do que os
Seus próprios discípulos já haviam tomado consciência do Plano de Deus para a
humanidade. Por isso, a pergunta, “E vós
quem dizeis que eu sou?” Assim, Ele provocou os Seus discípulos para que
eles próprios se situassem e tivessem conhecimento espiritual da Sua verdadeira
identidade. Inspirado pelo Espírito Santo Simão foi aquele que apontou a
verdadeira identidade de Jesus. Por isso, o próprio Jesus o
congratulou! Ele soube escutar a
revelação do Pai e proclamar que “Jesus é
o Messias, o Filho do Deus vivo”. E foi aí, então,
que Jesus conscientizou a Pedro da sua missão aqui na terra, dando-lhe poder e
autoridade para ser o chefe da Sua Igreja. “Tu
és Pedro”, disse Jesus, mostrando que o seu nome identificava a sua missão
de coluna da Igreja nascente. Quando entregou a Pedro as chaves do reino dos céus, Jesus mostrou que o reino dos céus começa aqui na
terra, na Igreja que Ele fundou e que tem autoridade para ligar ou desligar.
Isto também
serve de ensinamento para a nossa caminhada aqui na terra. Cada um de nós tem uma missão muito especial
aos olhos de Deus. Somos Seus instrumentos na concretização do Seu Plano de
Salvação. E, por isso, a nossa maneira de ser e de agir, as nossas aptidões
naturais vão dando o tom para que as pessoas nos ajudem a descobrir a nossa
vocação. Quanto mais temos consciência de quem somos aos olhos do nosso
próximo, mais facilmente podemos descobrir o nosso carisma e, consequentemente
a missão que a nós foi destinada por Deus. No
entanto, para que possamos entender a nossa identidade e das pessoas que nos
cercam precisamos entrar em comunhão com o Espírito Santo, que nos convence da
verdade e ilumina a nossa inteligência. Somos felizes na medida em que, como Pedro,
também reconhecemos que “Jesus é o Cristo o Filho do Deus vivo”, por
isso está no meio de nós. - Quem é Jesus para você? – Você o conhece e sabe o que
Ele deixou escrito para que viva feliz? - Você também diante de Deus tem um nome que
designa uma missão muito especial. O
que pode significar? Pergunte ao Espírito Santo!- Você sabia que tudo o que
você fizer na terra, terá também repercussão no céu? – Você acolhe a
Palavra de Jesus em relação ao Chefe da Igreja? – Para você, quem tem hoje as
chaves do reino dos céus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário