domingo, 29 de setembro de 2013

SETEMBRO NOS RECORDA A BÍBLIA

A fé é a resposta à revelação de Deus que nos dá a capacidade de ler e interpretar, mediante a nosssa história individual e a de toda a humanidade, os gestos de salvação operados por deus. A pessoa de fé é aquela que imerge na história porque sabe que é nela e nos fatos concretos que Deus se manifesta e se revela, e não nas especulações, nos nossos conceitos abstratos. O conhecimento de Deus, portanto, é possível somente quando ele decide fazer-se conhecer - e concretamente o fez por meio da história humana de Abraão, de Isaac, de Jacó e de seu Filho, Jesus Cristo O Concílio Vaticano II nos oferece excepcional documento sobrea revelação divina, Dei Verbum (Verbo de Deus): "Ouvindo religiosamente a palavra de Deus e proclamando-a com confiança, este Santo Sínodo adere às palavras de são João: "Anunciamos-vos a vida eterna, que estava junto ao Pai e se manifestou. O que vimos e ouvimos , no-lo anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco e nossa comunhão seja com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo" (I Jo 1,2-3), a fim de que, pelo anúncio da salvação, o mundo inteiro, ouvindo, creia, crendo, espere, esperando, ame". No Ano da Fé, relembrando os 50 anos do Concílio Vaticano II, somos convidados a conhecer e "dar razões de nossa esperança" (1Pd 3,5) e a afirmar: "Sei em quem acreditei" (2Tm 1,12). O papa Bento XVI, em discurso de 16/9/2005, disse: "O Concílio indica um aspecto qualificante da Igreja: ela e uma comunidade que escuta e anuncia a palavra de Deus. A Igreja não vive de si mesma, mas do evangelho, e dele tira sempre de novo a orientação para o seu caminho. Trata-se de uma observação que cada cristão deve acolher e aplicar a si mesmo: só quem se coloca, acima de tudo, à escuta da Palavra pode depois tornar-se anunciador". D. Geraldo Majella Agnelo Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador Fonte: Liturgia Diária

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