segunda-feira, 16 de setembro de 2024

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo: 1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,

Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano

que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da

morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para

pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava,

pediram-lhe com insistência: 'O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele

estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga.' 6Então Jesus pôs-se a

caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns

amigos dizerem a Jesus: 'Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres

em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro.

Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou

debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se

ordeno a um : 'Vai!', ele vai; e a outro: 'Vem!', ele vem; e ao meu empregado 'Faze

isto!', e ele o faz'.' 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.

Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: 'Eu vos declaro que nem mesmo em

Israel encontrei tamanha fé.' 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e

encontraram o empregado em perfeita saúde. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 41


compromisso com a Sua Palavra e com os Seus ensinamentos que pregam a

misericórdia e a compaixão. A verdadeira fé, portanto, é traduzida por atos

concretos de piedade, por isso, precisamos observar se não estamos sendo

incoerentes quando professamos a nossa fé em nosso Senhor Jesus Cristo e

não vivenciamos o amor. – Como você lida com estas duas realidades: Fé e

obras? – Como você tem encarado a situação das pessoas necessitadas as

quais você encontra?

– Você tem a consciência livre em relação a isso? – Você crê em Jesus

Cristo e na Palavra que Ele deixou?

Evangelho – Mc 8, 27-35

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 8,27-35

Naquele tempo: 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de

Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: 'Quem dizem os homens que eu sou?'

28Eles responderam: 'Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias;

outros, ainda, que és um dos profetas'. 29Então ele perguntou: 'E vós, quem dizeis

que eu sou?' Pedro respondeu:

'Tu és o Messias'. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.

31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer

muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia

ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então

Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para

os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: 'Vai para longe de mim, Satanás!'

Tu não pensas como Deus, e sim como os homens'. 34Então chamou a multidão com

seus discípulos e disse: 'Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua

cruz e me siga.

35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por

causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la.

Palavra da Salvação.

Reflexão - Somos também como Pedro!

Jesus procura sugar o pensamento dos Seus discípulos em relação a Ele para

que compreendessem a Sua verdadeira missão aqui na terra. No entanto,

Pedro, ao mesmo tempo em que, inspirado pelo Espírito, reconhecia em Jesus

o Messias, enviado por Deus para salvar a humanidade, se confundia não

admitindo que Ele pudesse passar por provações. No mesmo instante, Jesus

rechaçou as suas ponderações e o considerou um instrumento de satanás e

não de Deus. Somos também como Pedro! Com a mesma boca com que

proclamamos que Jesus é o Messias e o Senhor da nossa vida, também O

negamos quando precisamos assumir compromisso com a Sua Cruz e com o Seu

projeto de salvação. Queremos salvar a nossa vida fazendo “corpo mole”

diante dos encargos e desafios que o reino nos impõe, quando Jesus nos pede

qualquer coisa como tempo, dinheiro, pessoas, saúde... etc. Diante de Jesus,

nos momentos de oração e adoração, prometemos tudo, mas, quando

descemos o Tabor para enfrentar as provocações do mundo, nos apavoramos e

damos contratestemunho com ações covardes. Essas nossas atitudes apenas

comprovam que ainda não confiamos verdadeiramente na palavra de Jesus

que nos assegura: “quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho

vai salvá-la”. Peçamos, pois, a Jesus que afaste de nós as sugestões de

satanás para que saibamos aceitar a Cruz que é sofrimento e libertação. –


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Você tem perdido alguma coisa por causa de Jesus e do Seu Evangelho? –

Para você o que significa tomar a cruz para seguir Jesus? – Você tem sido

convocado para assumir algum encargo e está deixando o chamado de Deus

passar? – Quando será a hora em que você irá encarar o fato de que o

tempo está passando e não assume a sua cruz?


16 DE SETEMBRO DE 2024

SEGUNDA-FEIRA DA VIGÉSIMA QUARTA SEMANA

DO TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª. Leitura – I Cor 11, 17-26.33

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 11,17-26.33

Irmãos:  17No que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo, pois, vossas reuniões não têm

sido para o vosso bem, mas para o mal.  18Com efeito, e em primeiro lugar, ouço

dizer que, quando vos reunis em assembleia, têm surgido divisões entre vós. E, em

parte, acredito. 19Na verdade, convém que haja até cisões entre vós, para que

também se tornem bem conhecidos aqueles dentre vós que resistem à prova. 20De

fato, não é para comer a Ceia do Senhor que vos reunis em comum.  21Pois cada um

se apressa a comer a sua própria ceia; e enquanto um passa fome o outro se

embriaga. 22Não tendes casas onde comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e

quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei de elogiar-vos? Neste

ponto, não posso elogiar-vos. 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos

transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de

dar graças, partiu-o e disse: 'Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei-o em

memória de mim'. 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e

disse: 'Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele

beberdes, fazei isto em minha memória'. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes

deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que

ele venha. 33Portanto, meus irmãos, quando vos reunirdes para a Ceia, esperai uns

pelos outros.

Palavra do Senhor.

Reflexão – Reunidos em comunhão uns com os outros!

São Paulo admoestava o povo que se reunia para a ceia do Senhor, porque eles

tinham como objetivo particular atender apenas as suas necessidades e cada um só

pensava em si. Por isso, havia divisões, intrigas, discórdias e injustiça. Eles não

entendiam que a finalidade de nos reunirmos para participar da ceia do Senhor

implica em que estejamos também reunidos em comunhão uns com os outros. As

palavras de São Paulo, então, nos dão plena consciência de que a Eucaristia é a

comunhão de Deus com os homens, e dos homens entre si, por isso, é partilha, é sinal

de unidade e não de divisão. A Palavra de Deus é comparável a Eucaristia, assim

sendo, da mesma forma, quando nos reunimos para orar e meditar sobre os

ensinamentos de Deus precisamos ter em mente de que o Verbo é Jesus, fonte de

união, amor e partilha, desse modo não podemos nos isolar e nos fechar para o

irmão. Hoje somos chamados a refletir sobre a nossa postura quando nos reunimos

para a Ceia do Senhor: - Será que temos comunhão de pensamento uns com os

outros? - Será que temos consciência de que O Corpo e o Sangue de Jesus nos


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alimentam para que sejamos um só povo? - Com que intuito nós comparecemos

às reuniões de oração e de louvor a Deus?

– Qual é a nossa disposição quando vamos para o encontro no Grupo de Oração? –

Esperamos mais dar ou receber?

Salmo - 39 (40),7-8a. 8b-9. 10. 17 (R. 1Cor 11,26b)

R. Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!

7Sacrifício e oblação não quisestes,*

mas abristes, Senhor, meus ouvidos;

não pedistes ofertas nem vítimas,+

holocaustos por nossos pecados,*

8aE então eu vos disse: 'Eis que venho!'R.

8bSobre mim está escrito no livro:

9'Com prazer faço a vossa vontade,*

guardo em meu coração vossa lei!'R.

10Boas-novas de vossa justiça

anunciei numa grande assembleia;*

vós sabeis: não fechei os meus lábios!R.

17Mas se alegre e em vós rejubile*

todo ser que vos busca, Senhor!

Digam sempre: 'É grande o Senhor!'*

os que buscam em vós seu auxílio.R.

Reflexão - Anunciar a morte do Senhor é proclamar a Sua Ressurreição e a Sua

presença viva no meio de nós. Jesus já foi sacrificado por nós e o que podemos

ofertar a Ele é o nosso sacrifício de louvor, fazendo a vontade do Senhor e guardando

no nosso coração a Sua Lei.

Evangelho – Lc 7, 1-10

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo: 1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,

Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano

que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da

morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para

pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava,

pediram-lhe com insistência: 'O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele

estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga.' 6Então Jesus pôs-se a

caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns

amigos dizerem a Jesus: 'Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres

em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro.

Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou

debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se

ordeno a um : 'Vai!', ele vai; e a outro: 'Vem!', ele vem; e ao meu empregado 'Faze

isto!', e ele o faz'.' 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.

Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: 'Eu vos declaro que nem mesmo em

Israel encontrei tamanha fé.' 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e

encontraram o empregado em perfeita saúde. Palavra da Salvação.


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Reflexão – Humildade é uma prova de Fé!

Porque tinha fé, aquele oficial romano que não fazia parte do povo de Israel,

conseguiu a cura do seu empregado. Apesar de ser uma autoridade romana, o oficial

acreditou no poder de Jesus e não quis um tratamento especial nem se valeu da sua

posição para impor a Jesus a sua presença física, mas, pediu apenas, uma “palavra

para que o seu empregado fosse salvo”. Esta manifestação do oficial teve um

significado de humildade e de fé na Palavra de Jesus. Humildade, porque reconheceu

a sua indignidade e a sua limitação; e fé, pois, sabia que a Palavra de Jesus continha

poder de salvação e de vida. O exemplo do oficial romano é para nós uma mensagem

de fé na Palavra de Deus. Só uma Palavra de Jesus nos basta para que sejamos

salvos, mas a nossa fé, às vezes, parece que não funciona se não enxergarmos as

evidências, as confirmações, as provas. Não nos contentamos somente com o que

Jesus nos fala quando nos promete vida, salvação e santidade. Queremos oração

especial, sinais que nos revelam alguma coisa e não entendemos que apenas uma

palavra de Jesus fará com que a nossa alma seja salva! Reconhecer a nossa limitação

é uma prática de humildade e dispensar os privilégios e as regalias é uma prova de

fé.

 - Se fosse o oficial romano você teria insistido para que Jesus fosse até a sua

casa?

 – O que você achou da atitude dele?

 – Qual é a opinião que você tem de si mesmo? 

– Quando você comunga tem noção de que Jesus está visitando a sua casa?

 – Você tem ideia da sua indignidade diante Deus?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária um novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO CORNÉLIO E SÃO CIPRIANO

Origens 

A comemoração destes dois mártires, São Cornélio e São Cipriano, no mesmo dia, é muito antiga. O Martirológio de São Jerônimo já os celebrava juntos. Essa data escolhida indica, em particular, a renúncia ao trono papal do primeiro e a morte do segundo por decapitação. 

Cornélio, o Papa

Em Roma, no ano 251, após alguns anos de cargo vacante, devido à perseguição de Décio, Cornélio foi eleito Papa em 251. Era um romano, talvez, de origem nobre, mas, certamente, reconhecido como homem de fé, justo e amoroso.

Contudo, a sua eleição não foi aceita pelo herege Novaciano, que se fez consagrar antipapa e promoveu um cisma precisamente na Cidade de Roma. 

Cornélio — que apoiava a distância o Bispo Cipriano —, foi acusado de ser muito manso com os “lapsos”: estes eram apóstatas, que retornavam à Igreja, sem as devidas penitências. Estes voltavam às atividades, simplesmente com a apresentação de um certificado de reconciliação, obtido de algum suposto confessor.

Além do mais, uma epidemia abateu-se sobre Roma e, depois, teve início também a perseguição anticristã de Galo. O Papa Cornélio foi exilado e preso em Civitavecchia, onde faleceu em 253, mas foi sepultado nas catacumbas de São Calisto, em Roma.

Cipriano, Bispo

Cipriano nasceu em Cartago, no ano 210, era um hábil retórico, que exercia a profissão de advogado. Certo dia, ao ouvir a palavra de Jesus, converteu-se ao Cristianismo. Transcorria o ano 246.

Graças à sua fama de intelectual, foi imediatamente ordenado sacerdote e consagrado Bispo da sua cidade. Mas, em Cartago, a situação dos cristãos não era fácil: agravaram-se as perseguições de Décio, depois de Galo, Valeriano e Galieno. 

Assim, muitos fiéis, ao invés de morrer, decidiram voltar ao paganismo. Com o tempo, alguns se arrependeram, mas a conduta de acolhida e benevolência do Bispo Cipriano com eles não foi aceita pelos rigoristas. Envolvido na contenda dos “lapsos”, lutou contra o Padre Novato, que apoiava o antipapa Novaciano, e contra o diácono Felicissimo, que havia eleito Fortunato como antibispo. 

Em 252, Cipriano conseguiu convocar um Concílio, em Cartago, para condená-los, enquanto o Papa Cornélio, em Roma, confirmava a excomunhão deles. Durante a perseguição de Valeriano, o clandestino Cipriano retornou a Cartago, para dar testemunho da fé, mas ali foi martirizado.

Amor à verdade

A memória dos santos mártires São Cornélio e São Cipriano, os quais celebramos hoje, o mundo cristão os louva a uma só voz, como testemunhas de amor por aquela verdade que não pode ceder, professada por eles em tempos de perseguição diante da Igreja de Deus e do mundo.

Minha oração

“Os santos mártires doaram sua vida pela fé, e quão lindo testemunho é ver os pastores entregando-se como Jesus. Fazei que nossos líderes tenham a mesma coragem e força para sustentar a fé do povo de Deus, assim como testemunhar com a própria vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!”

São Cornélio e São Cipriano, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

 

domingo, 15 de setembro de 2024

FRANCISCO: CESSEM OS CONFLITOS, A VIOLÊNCIA E O ÓDIO. BUSQUEM SOLUÇÕES DE PAZ

 

Ao final do Angelus deste domingo (15/09), o Papa reforçou seu apelo pela paz em todos os países que sofrem com a guerra. O pontífice lembrou a beatificação de Moisés Lira Serafín, no México, e expressou solidariedade aos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e suas famílias.

Thulio Fonseca - Vatican News

Da janela do Palácio Apostólico, após a oração do Angelus deste domingo, 15 de setembro, o Papa Francisco, por meio de uma série de apelos, manifestou sua solidariedade às vítimas de desastres naturais e conflitos violentos no mundo. O Papa também recordou a beatificação de Moisés Lira Serafín, ocorrida na Cidade do México, e assegurou suas orações pelas pessoas que sofrem devido à Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Solidariedade com Vietnã e Mianmar

Francisco expressou sua proximidade com as populações do Vietnã e de Mianmar, que estão sofrendo devido a inundações provocadas por um potente tufão e afirmou rezar pelos falecidos, pelos feridos e pelos deslocados. "Que Deus sustente aqueles que perderam seus entes queridos e suas casas, e abençoe aqueles que estão oferecendo ajuda."

Em um telegrama assinado pelo Secretário de Estado, cardeal Parolin, o Papa Francisco expressou suas condolências pelas vítimas do forte tufão que atingiu o país asiático, que ...

A dor das mães que perderam seus filhos em guerras

EVANGELHO DO DIA

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 8,27-35

Naquele tempo: 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de

Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: 'Quem dizem os homens que eu sou?'

28Eles responderam: 'Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias;

outros, ainda, que és um dos profetas'. 29Então ele perguntou: 'E vós, quem dizeis

que eu sou?' Pedro respondeu:

'Tu és o Messias'. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.

31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer

muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia

ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então

Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para

os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: 'Vai para longe de mim, Satanás!'

Tu não pensas como Deus, e sim como os homens'. 34Então chamou a multidão com

seus discípulos e disse: 'Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua

cruz e me siga.

35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por

causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la.

Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

15 DE SETEMBRO DE 2024

DOMINGO DA VIGÉSIMA QUARTA SEMANA

DO TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª. Leitura – Is 50, 5-9a

Leitura do Livro do Profeta Isaías 50,5-9a

5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.

6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não

desviei o rosto de bofetões e cusparadas.

7Mas, o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo,

conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A

meu lado está quem me justifica;

alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o

Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar? Palavra do Senhor.

Reflexão – As atitudes do verdadeiro seguidor de Jesus Cristo!

A figura profetizada pelo profeta Isaias é Jesus, o servo fiel, que se entregou

por nós e assumiu o Plano de Salvação do Pai confiante que no final sairia

vencedor. Esta mensagem é, então para nós, um exemplo de como não fugir

das tribulações, das afrontas, das perseguições e não desejar a todo custo

salvar a nossa pele. Assim sendo, podemos apreender quais são as atitudes do

verdadeiro seguidor de Jesus Cristo que não foge das dificuldades nem das

afrontas, porque confia no auxílio do Senhor. Na nossa caminhada em busca

da santidade precisamos ter em mente que Deus nos predestinou a uma vida

santa e tem poder para nos sustentar e nos levantar quando cairmos. Lutamos

contra o pecado que é oriundo do mal e nos impede de chegar ao porto seguro

da santidade. No entanto, “o Senhor abre os nossos ouvidos” e nos fortalece

a fim de que possamos prosseguir na luta contra o mal, servindo na edificação

do reino e de um mundo melhor. Ele é o nosso auxiliador ninguém poderá nos

condenar. Com Ele poderemos enfrentar os desafios e encarar a realidade dos

fatos e dos acontecimentos. “Sim, o Senhor Deus é meu auxiliador: quem é

que me vai condenar?” - Você costuma fugir das perseguições? – Você é

daquelas pessoas que lutam pelo que é justo aos olhos de Deus desafiando

mesmo a injustiça dos homens, ou costuma acovardar-se e, “ir na onda”

dos “mais fortes”?

Salmo 114,1-2.3-4.5-6.8-9 (R. 9)

R.Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

Ou R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.


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1Eu amo o Senhor, porque ouve*

o grito da minha oração.

2Inclinou para mim seu ouvido,*

no dia em que eu o invoquei.R.

3Prendiam-me as cordas da morte,

apertavam-me os laços do abismo;*

invadiam-me angústia e tristeza:

4eu então invoquei o Senhor*

'Salvai, ó Senhor, minha vida!'R.

5O Senhor é justiça e bondade,*

nosso Deus é amor-compaixão.

6É o Senhor quem defende os humildes:*

eu estava oprimido, e salvou-me.R.

8Libertou minha vida da morte,

enxugou de meus olhos o pranto*

e livrou os meus pés do tropeço.

9Andarei na presença de Deus,*

junto a ele na terra dos vivos.R.

Reflexão - Todos nós que passamos pelos laços do abismo como diz o Salmo e

invocamos o auxílio do Senhor somos testemunhas do Seu Amor por nós e não

podemos deixar de louvá-Lo e exaltá-Lo. Enquanto estamos aqui na “terra dos

vivos”, andamos na presença do Senhor e cada segundo da nossa vida

pertence a Ele.

2ª. Leitura – Tg 2, 14-18

Leitura da Carta de São Tiago 2,14-18

14Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé,

quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo?

15Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir

e que lhes falta a comida de cada dia; 16se então alguém de vós lhes disser: 'Ide em

paz, aquecei-vos', e: 'Comei à vontade',

sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso?

17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta. 18Em

compensação, alguém poderá dizer: 'Tu tens a fé e eu tenho a prática! Tu, mostra-

me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras! Palavra do

Senhor.

Reflexão – A fé se evidencia na vivência da caridade!

O Apóstolo São Tiago nos adverte de que não bastam as nossas palavras

amigáveis, os incentivos, os discursos e nem mesmo a nossa oração, se estas

práticas não nos levarem a um amadurecimento nos nossos relacionamentos e

na compreensão das implicações do amor. A fé, então, se evidencia na

vivência da caridade e se traduz por meio do nosso testemunho que se revela

ao mundo por meio das nossas obras, do nosso comportamento diante das

dificuldades, e principalmente, por meio do amor com que realizamos todas

essas obras. Quando dizemos que cremos em Cristo nós assumimos


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compromisso com a Sua Palavra e com os Seus ensinamentos que pregam a

misericórdia e a compaixão. A verdadeira fé, portanto, é traduzida por atos

concretos de piedade, por isso, precisamos observar se não estamos sendo

incoerentes quando professamos a nossa fé em nosso Senhor Jesus Cristo e

não vivenciamos o amor. – Como você lida com estas duas realidades: Fé e

obras? – Como você tem encarado a situação das pessoas necessitadas as

quais você encontra?

– Você tem a consciência livre em relação a isso? – Você crê em Jesus

Cristo e na Palavra que Ele deixou?

Evangelho – Mc 8, 27-35

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 8,27-35

Naquele tempo: 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de

Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: 'Quem dizem os homens que eu sou?'

28Eles responderam: 'Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias;

outros, ainda, que és um dos profetas'. 29Então ele perguntou: 'E vós, quem dizeis

que eu sou?' Pedro respondeu:

'Tu és o Messias'. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.

31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer

muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia

ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então

Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para

os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: 'Vai para longe de mim, Satanás!'

Tu não pensas como Deus, e sim como os homens'. 34Então chamou a multidão com

seus discípulos e disse: 'Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua

cruz e me siga.

35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por

causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la.

Palavra da Salvação.

Reflexão - Somos também como Pedro!

Jesus procura sugar o pensamento dos Seus discípulos em relação a Ele para

que compreendessem a Sua verdadeira missão aqui na terra. No entanto,

Pedro, ao mesmo tempo em que, inspirado pelo Espírito, reconhecia em Jesus

o Messias, enviado por Deus para salvar a humanidade, se confundia não

admitindo que Ele pudesse passar por provações. No mesmo instante, Jesus

rechaçou as suas ponderações e o considerou um instrumento de satanás e

não de Deus. Somos também como Pedro! Com a mesma boca com que

proclamamos que Jesus é o Messias e o Senhor da nossa vida, também O

negamos quando precisamos assumir compromisso com a Sua Cruz e com o Seu

projeto de salvação. Queremos salvar a nossa vida fazendo “corpo mole”

diante dos encargos e desafios que o reino nos impõe, quando Jesus nos pede

qualquer coisa como tempo, dinheiro, pessoas, saúde... etc. Diante de Jesus,

nos momentos de oração e adoração, prometemos tudo, mas, quando

descemos o Tabor para enfrentar as provocações do mundo, nos apavoramos e

damos contratestemunho com ações covardes. Essas nossas atitudes apenas

comprovam que ainda não confiamos verdadeiramente na palavra de Jesus

que nos assegura: “quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho

vai salvá-la”. Peçamos, pois, a Jesus que afaste de nós as sugestões de

satanás para que saibamos aceitar a Cruz que é sofrimento e libertação. 

– Você tem perdido alguma coisa por causa de Jesus e do Seu Evangelho? 

– Para você o que significa tomar a cruz para seguir Jesus?

 – Você tem sido convocado para assumir algum encargo e está deixando o chamado de Deus

passar ?

 – Quando será a hora em que você irá encarar o fato de que o tempo está passando e não assume a sua cruz?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - NOSSA SENHORA DAS DORES

Origens 

A devoção à “Mater Dolorosa”, muito difundida, sobretudo nos países do Mediterrâneo, desenvolveu-se a partir do final do século XI. Em 1814, o Papa Pio VII a incluiu no calendário litúrgico romano, fixando-a em 15 de setembro, no dia seguinte à festa da Exaltação da Santa Cruz. 

Esta devoção foi comprovada pelo “Stabat Mater”, atribuído ao Frei Jacopone de Todi (1230-1306), no qual compôs as “Laudes”. No século XV, encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre Nossa Senhora das Dores, “em pé” junto à Cruz de Jesus. 

Ordem dos Servos de Maria

Recordamos que, em 1233, nasceu a “Ordem dos Servos de Maria”, que muito contribuiu para a difusão do culto a Nossa Senhora das Dores, tanto que, em 1668, seus membros receberam a autorização para celebrar a Missa votiva das Sete Dores de Maria.

A Data

Em 1692, o Papa Inocêncio XII permitiu a sua celebração oficial no terceiro domingo de setembro. Mas foi só por um período, pois, em 18 de agosto de 1714, a celebração foi transferida para a sexta-feira, que precedia o Domingo de Ramos. 

No dia 18 de setembro de 1814, Pio VII estendeu esta festa litúrgica a toda a Igreja, voltando a ser celebrada no terceiro domingo de setembro. 

Pio X (†1914) determinou que a celebração fosse celebrada em 15 de setembro, um dia após a festa da Exaltação da Santa Cruz, mas não com o título de “Sete Dores de Maria”, mas como “Nossa Senhora das Dores”.

Memória 

A memória de Nossa Senhora das Dores chama-nos a reviver o momento decisivo na história da salvação e a venerar a Mãe associada à Paixão do seu filho e, próxima d’Ele, levantada na cruz. A sua maternidade assume dimensões universais no Calvário. 

As sete dores de Nossa Senhora

As dores correspondem ao mesmo número de episódios narrados no Evangelho:

  1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2,34-35);
  2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2,13-21);
  3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas 2,41-51);
  4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas 23,27-31);
  5. O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João 19,25-27);
  6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus 27, 55-61);
  7. O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

Imagem de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores é representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo seu imaculado coração. Às vezes, uma só espada transpassa seu coração, simbolizando todas as dores que ela sofreu. Ela é também representada com uma expressão sofrida diante da Cruz, contemplando o filho morto. Foi daí que se originou o hino medieval chamado Stabat Mater Dolorosa (Estava a Mãe Dolorosa). Ela ainda é representada segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ser descido da Cruz, dando, assim, origem à famosa escultura chamada Pietà.

Minha oração

“Ó Mãe das dores, recolhei as nossas lágrimas e sofrimentos, acolhei os nossos pedidos para que sejamos consolados e cresçamos em nossa fé. Lembrai de nós vossos filhos tão necessitados. Amém!”

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

 

sábado, 14 de setembro de 2024

REGIÃO EPISCOPAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO RECICLA MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO




Dentro do tema: “O Ministério Leigo e seu Protagonismo na Igreja”, desenvolvido pelo padre Santino Sacramento Vitola, cjm, pároco da Paróquia São João Eudes,  e responsável pelo MESC da Região foi realizado na manhã de hoje, sábado, dia 14, deste mês de setembro, I Encontro Formativo para Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão  (Mesc), veteranos,  da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição.



O Encontro Formativo para veteranos 2024 foi realizado, nesta manhã, no  Centro de Pastoral Padre Padre João  Leite Cabral, da Paróquia São José, na Rua Crisanto Moreira da Rocha, 659, no bairro Sapiranga, que estava com suas dependências completamente tomadas pelos Ministros, que estavam atentos a palestra do padre Santino, que coordena o Mesc da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição.




GOSTARAM

O padre Santino iniciou a sua palestra dizendo que “em alguns lugares da -África  pegam a carne para ser vendida e colocam em cima de um búfalo, mas eles sobrecarregados quando cansam ficam de joelhos e assim adquirem  forças e nós quando nos ajoelhamos, levantamos as mãos recebemos a graça de Deus””.

O palestrante aproveita a oportunidade para dizer que “recebemos a graça de Deus, através do Espirito Santo, para levar para a nossa missão para ser Mesc,  para ser perseverante. É a força de Deus em nós” e acrescenta que “somos Ministros porque Deus nos escolheu, com as nossas fraquezas, nossas dificuldades. Ele quer nos fazer perseverar e ser fiel.

Em seguida abordou o tema do encontro, “ o ministério leigo e seu protagonismo na Igreja” “desde quando eles começaram na Igreja primitiva  e até hoje onde são chamados por Cristo a transformar o mundo, para alimentar os que tem fome de  Deus e dar testemunho de Deus, para ele  ser conhecido no mundo.

Atualmente cresceu a consciência do leigo que ele pode ser protagonista na Igreja pois recebeu o Espirito Santo no seu batismo, faz parte do povo de Deus  como o Corpo de Cristo  com uma maior participação e compromisso na vida eclesial.” Pondo os seus dons a serviço    da Igreja.

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,13-17

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13"Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele

que desceu do céu, o Filho do Homem.

14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto,

assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado,

15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito,

para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.

17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para

que o mundo seja salvo por ele".

Palavra da Salvação.

REFLEXÕE S SOBRE AS ELTIRUAS DE HOJE


14 DE SETEMBRO DE 2024

6ª. FEIRA – EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

Cor Vermelho

1ª. Leitura – Num 21, 4b-9

Leitura do Livro dos Números 21,4b-9

Naqueles dias: 4Os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao

mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou

a impacientar-se,

5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que nos fizestes sair do

Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo

desse alimento miserável".

6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas,

que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse:

"Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti.

Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes". Moisés intercedeu pelo povo, 8e o

Senhor respondeu: "Faze uma serpente de bronze

e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela

viverá". 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze

e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma

serpente, e olhava para a serpente de bronze,

ficava curado. Palavra do Senhor.

Reflexão – O resultado da murmuração!

Durante a marcha pelo deserto o povo de Israel impacientou-se argumentando que

lhes faltava tudo. Eles não percebiam a causa das suas dificuldades, por isso,

começaram a enfadar-se e se puseram a falar contra Deus e contra Moisés. As

consequências da sua rebeldia lhes foram funestas e eles sofreram na própria carne o

resultado da sua murmuração. Podemos então entender que a viagem do povo de

Israel na travessia do deserto prefigura a nossa peregrinação durante o tempo em

que caminhamos aqui na terra. Assim como aquele povo foi libertado da escravidão e

retirado por Moisés do Egito, nós também fomos salvos e livres do pecado por Jesus

Cristo. Assim como aquele povo, nós, também, quando começamos a enfrentar as

dificuldades da nossa caminhada espiritual, muitas vezes nos sentimos fracos,

desanimados, não entendemos quando a nossa carne também é contrariada, por isso,

murmuramos, nos lastimamos nos voltando contra as pessoas, mesmo quando querem

nos ajudar. Por isso, também caímos no laço do caçador e desejamos voltar à vida

anterior, sem compreender que esse é um tempo de exercício permitido por Deus e a

que precisamos nos submeter. Temos saudades do tempo em que vivíamos “livres”

para atender aos desejos da nossa carne e, por isso, ficamos com o espírito

acorrentado pela serpente do mal. Assim também, somos picados por “serpentes


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venenosas” que nos levam à morte, como guerra, fome, discórdia, destruição,

vingança, desamor. A morte é o afastamento de Deus. A serpente é o pecado que

traz consequências funestas para o homem: murmuração, revolta, impaciência. Para

os antigos Deus mandou que se fizesse uma serpente de bronze a fim de que todos os

que a olhassem recobrassem a vida. Para nós, da Nova Aliança, a serpente de bronze

é Jesus Cristo, crucificado por nós, para nossa salvação e ressuscitado para nos dar

nova vida. Cristo se fez serpente, isto é, se fez pecado para poder derrotá-lo e

prendê-lo na Cruz, vencendo a morte e conquistando a nossa redenção de uma vez

por todas. - Você que tem murmurado muito reclamando da vida e das coisas?

Como você se sente agindo assim? - Você se sente cansado ou entediado das

coisas de Deus? - Você tem saudades do tempo em que vivia fazendo a sua

vontade e não se importava com o que Deus queria?

Salmo - 77(78),1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)

R.Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!

1Escuta, ó meu povo, a minha Lei,*

ouve atento as palavras que eu te digo;

2abrirei a minha boca em parábolas,*

os mistérios do passado lembrarei.R.

34Quando os feria, eles então o procuravam,*

convertiam-se correndo para ele;

35recordavam que o Senhor é sua rocha*

e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.R.

36Mas apenas o honravam com seus lábios*

e mentiam ao Senhor com suas línguas;

37seus corações enganadores eram falsos*

e, infiéis, eles rompiam a Aliança.R.

38Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo,*

não os matava e perdoava seu pecado;

quantas vezes dominou a sua ira*

e não deu largas à vazão de seu furo R.

Reflexão - O salmista recorda para nós as ações dos homens ao longo da história. Ao

mesmo tempo em que honramos ao Senhor com os nossos lábios, o nosso coração

poderá traí-Lo. No entanto, Ele que é fiel e compassivo, sempre está pronto a nos

perdoar e espera a nossa conversão. Tantas vezes volte o pecador arrependido,

quanto, tantas vezes o Senhor perdoa o seu pecado. Por isso, nunca deveremos achar

que temos de permanecer no erro. Para isto, Ele coloca à nossa disposição a Sua Lei

e os Seus ensinamentos para que possamos desvendar os Seus mistérios.

2ª. Leitura – Fl 2, 6-11

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,6-11

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma

usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e

tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si

mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o

exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.

10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra,

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11e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor.

Reflexão – O homem não nasceu para a glória!

Jesus Cristo, Deus feito homem, veio anular a causa do pecado original para que

todos nós pudéssemos ter acesso à graça divina. Assim sendo, mesmo sendo Deus, Ele

esvaziou-se a si mesmo assumindo a condição de escravo, tornando-se igual aos

homens. A desobediência foi o pecado de Adão e Eva, o pecado da humanidade.

Jesus veio restaurar o que o homem perdeu e foi obediente, até a morte de cruz.

Por causa da Sua obediência “Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que

está acima de todo nome”. Muitas vezes nós exaltamos os homens, os políticos, os

astros de televisão, do cinema, os intelectuais e nos esquecemos de que o homem

não nasceu para a glória. A nossa idolatria nos leva a uma vida vazia e sem sentido.

O nosso reconhecimento ao senhorio de Jesus é um princípio de fé que nos leva à

conquista da Salvação. Sem fé em Jesus não há salvação. Portanto, hoje, todos nós

precisamos dobrar os nossos joelhos diante de Jesus proclamando que Ele é o Senhor

das nossas vidas. – Você reconhece que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida? – A

quem mais você tem louvado e exaltado? – O que você espera dos homens? – O

que você espera de Deus?

Evangelho – Jo 3, 13-17

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,13-17

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13"Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele

que desceu do céu, o Filho do Homem.

14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto,

assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado,

15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito,

para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.

17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para

que o mundo seja salvo por ele".

Palavra da Salvação.

Reflexão – A vontade do Pai é que todos sejam salvos!

A serpente de bronze que Moisés levantou no deserto prefigurou Jesus elevado na

CRUZ! Todo aquele que olha para Jesus e Dele espera, recebe a salvação. Jesus veio

para salvar o mundo e não para condená-lo e ninguém pode ficar de fora. Esta é a

vontade do Pai: que todos sejam salvos. Aquele que precisa ser salvo corre risco de

vida se não estiver constantemente atento para as ciladas do inimigo. Por isso, Jesus

nos diz: “é necessário que o Filho do homem seja levantado para que os que nele

crerem tenham a vida eterna.” Uma única vez Jesus foi levantado na CRUZ para a

salvação do mundo, porém, é necessário que a cada dia no mundo inteiro

continuemos erguendo o Seu Nome, anunciando o Seu Evangelho. Jesus tem que estar

acima de tudo na nossa vida. Ele deve ter o primeiro lugar nos nossos pensamentos,

nos nossos anseios, nas nossas ações. Elevamos o Nome de Cristo bem alto quando

também servimos à Sua igreja por amor e participamos da Eucaristia, pois, a cada

Celebração Eucarística se renova o memorial da Sua Paixão. Jesus é aquele que Deus

deu ao mundo por amor e para que todos sejam salvos do pecado e da morte eterna,

e os que creem Nele têm a vida eterna. Para que todos creiam em Jesus e tenham a

vida eterna, precisamos fazer a nossa parte e, sem descanso, anunciar ao mundo que

Ele é a fonte de vida eterna. Não podemos nos contentar no relativismo dos tempos

modernos dizendo que tudo é válido, e que todos os caminhos nos levam a Deus: há

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um só Caminho, Jesus Cristo e nós não podemos perder tempo em propagar a todos

esta verdade.

 - Você acha que o mundo está perdido, que não há mais chance?

 –

Qual será a sua parte na salvação que Deus quer trazer para todos os homens?

 – 

Você acha que uma andorinha só não faz verão? 

- Você acha justo que Deus queira salvar todo homem: os bons e os maus? 

- Você quer que toda a sua família seja


Helena Serpa,

Fundadora da cComunidade Missionária Um Novo Caminho

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

 

Origens 

Esta festa de Exaltação da Santa Cruz nasceu em Jerusalém, em 13 de setembro de 335, no aniversário da dedicação das duas igrejas construídas por Constantino, uma sobre o Gólgota (ad Martyrium) e a outra perto do Santo Sepulcro (Ressurreição), após a descoberta das relíquias da cruz por Helena, a mãe do imperador. A cruz, instrumento da mais terrível das torturas, em 320, Constantino a proibiu de ser utilizada.

Restituição da Cruz 

Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos. Depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação, entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar morrer na Cruz.

Cruz: o amor de Deus para conosco

O Evangelho, que a liturgia nos propõe na festa da Exaltação da Santa Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor com cada um de nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na Cruz.

O fato de levantarmos o olhar para Deus nos propõe uma verdade importante: somos convidados a voltar a nos relacionarmos de novo com Ele. 

A Misericórdia

O fato de elevar o nosso olhar não nos deve causar medo, mas gratidão, porque tal elevação é a medida do amor com a qual Deus ama os seus filhos no Filho. Com efeito, a misericórdia de Deus ilumina as noites da nossa vida e nos permite continuar o nosso caminho.

Não há espaço para indiferença

Não podemos permanecer indiferentes diante da Cruz de Jesus: nem com Ele nem contra Ele. Trata-se de uma escolha, que deve ser feita antes de qualquer ação. A vida do cristão é o testemunho de quanto “Deus nos amou a ponto de dar seu Filho Jesus”.

Festa

A festa da Exaltação da Santa Cruz, em 14 de setembro, conservou-se nos documentos. Contudo, na litúrgica, andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava já ocupado pelos santos mártires Cipriano e Cornélio. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa.

Significado da Cruz 

Para o cristão, a cruz significa a árvore da vida, o trono, o altar da Nova Aliança: de Cristo, o novo Adão adormecido na cruz, brotou o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal de Cristo sobre aqueles que no Batismo são configurados a Ele em morte e glória.

Minha oração

“Sabemos que tudo neste mundo é passageiro, mas a tua salvação através da Cruz permanece. Fazei que aprendamos a adorar a Santa Cruz e nela alcancemos força e consolo. Amém!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

Fonte: Canção Nova Noticias