O governo de Quito recebeu a
solidariedade dos governos latino-americanos, do México à Argentina, passando
pela Colômbia, Brasil e Chile. O vizinho Peru declarou estado de emergência na
fronteira norte do país e enviou as Forças Armadas para monitorar a área junto
com a Polícia Nacional. A Argentina anunciou que estava pronta para enviar
forças de segurança ao Equador para ajudar a restaurar a ordem, chamando a
situação equatoriana de um problema para todo o continente
Vatican
News
Alarme em
toda a América Latina sobre a situação no Equador, onde na terça-feira, 9 de
janeiro, o presidente Daniel Noboa declarou a existência de um "conflito
armado interno". Noboa ordenou que os militares desbaratassem 22 grupos
criminosos organizados transnacionais, definidos como organizações terroristas
não-estatais.
Oito mortos
nos ataques a pedestres e veículos
A
declaração do chefe de Estado foi emitida depois que um grupo fortemente armado
ocupou o canal público TC Televisión em Guayaquil por várias horas, enquanto
ocorriam tumultos em seis prisões e outros atos violentos em Quito e em várias
cidades.
As forças
de segurança conseguiram libertar os reféns na estação de TV e capturar os
membros do comando sem derramamento de sangue. Mas o pânico se instalou nas
ruas de Guayaquil, onde oito pessoas perderam a vida em ataques a pedestres e
veículos. A polícia interveio em mais de seiscentas situações de emergência e
vários hospitais foram revistados.
Convocação
do Conselho de Segurança
Equador. Apelo dos bispos: "circunstâncias
excepcionais devem nos encontrar unidos"
Noboa já
havia declarado estado de emergência e toque de recolher por sessenta dias após
o "desaparecimento" de Adolfo Macías, vulgo "Fito", líder
da gangue criminosa Los Choneros. Outro chefe perigoso, Fabricio Colon Pico,
também fugiu da prisão de Riobamba, aproveitando-se do caos.
O
presidente convocou o Conselho de Segurança com representantes dos três ramos
do poder estatal (Parlamento, Governo e Justiça), altos funcionários da Polícia
Nacional e das Forças Armadas. O chefe de Estado também ordenou o fortalecimento
das medidas de proteção para os membros desse órgão e seus familiares.
A
solidariedade dos governos latino-americanos
O governo
de Quito recebeu a solidariedade dos governos latino-americanos, do México à
Argentina, passando pela Colômbia, Brasil e Chile. O vizinho Peru declarou
estado de emergência na fronteira norte do país e enviou as Forças Armadas para
monitorar a área junto com a Polícia Nacional.
A Argentina
anunciou que estava pronta para enviar forças de segurança ao Equador para ajudar
a restaurar a ordem, chamando a situação equatoriana de um problema para todo o
continente.
(com Fides)
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