Nas saudações após o Angelus nesta terça-feira (26), Francisco recorda Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão, confiando à sua intercessão os "povos devastados pela guerra". Ele expressa também sua proximidade às comunidades cristãs que sofrem discriminação e convida todos os fiéis a se deixarem tocar pelo "espanto que se torna adoração" diante do nascimento de Jesus.
Francesca Sabatinelli –
Vatican News
Os povos desejam a paz,
“rezemos pela paz, lutemos pela paz”. Francisco, nas saudações após o Angelus
dedicado a Santo Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, lança um forte
apelo a todos os povos que sofrem com a violência.
“À intercessão do primeiro mártir confio também a invocação de paz dos
povos devastados pela guerra. A mídia nos mostra o que a guerra produz: vimos a
Síria, vemos Gaza. Pensemos na martirizada Ucrânia. Um deserto de morte. É isso
o que se deseja? Os povos desejam a paz. Rezemos pela paz. Lutemos pela paz”.
O Papa: o
sacrifício dos perseguidos muda os corações e salva os homens
Próximo aos cristãos
discriminados
Seguindo o testemunho de Santo Estêvão, Francisco expressa sua
proximidade às comunidades cristãs "que sofrem discriminação.
“Exorto-as a perseverar na caridade para com todos, lutando
pacificamente pela justiça e pela liberdade religiosa”.
O espanto que se torna adoração
O Papa, ao agradecer a todos os que lhe enviaram mensagens de
felicitações e orações nos últimos dias, saudou os presentes na Praça São
Pedro, convidando os fiéis a se colocarem diante do presépio inspirado no que
São Francisco fez em Greccio há 800 anos, e a se renderem ao espanto diante do
nascimento de Jesus.
Ao observar as imagens, vocês verão em seus rostos e atitudes um traço
comum: o espanto. Vocês verão um espanto que se torna adoração. Sejamos tocados
pelo espanto diante do nascimento do Senhor. Faço votos que conservem isso em
vocês: o espanto que se torna adoração.
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