Neste dia, mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos
um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio.
Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso
foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina.
Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, mas com o
nascimento de uma filha acabou viúvo; depois, descobriu sua vocação à vida
monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças, acabou
fixando-se em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina.
Seu testemunho atraiu muitas pessoas, tendo assim a felicidade
de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo
trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos
antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos
sacros.
São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e
Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que, a pedido
de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma.
Esse pacificador da política e guerras da época, teve grande
importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica.
Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005.
São Nilo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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