4 de outubro, festa de São Francisco de Assis, é a data de publicação de uma Exortação Apostólica que atualiza questões concernentes ao cuidado da criação.
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No final da
Audiência Geral desta quarta-feira, 30, o Papa anunciou que a segunda parte
da Laudato
si' será publicada na forma de Exortação Apostólica em 4 de
outubro, festa de São Francisco de Assis, que conclui o "Tempo ecumênico
da Criação", que tem início em 1° de setembro e cujo tema em 2023 é «Que
jorrem a justiça e a paz»:
O Papa: estou
escrevendo uma 2ª parte da Laudato si’ para atualizar questões
Permanecer ao lado das vítimas da injustiça ambiental
Nessa data tenho a intenção de
publicar uma Exortação, uma segunda Laudato si’. Unamo-nos aos nossos irmãos e
irmãs cristãos no compromisso de salvaguardar a Criação como um dom sagrado do
Criador.
Francisco já havia
antecipado em 21 de agosto que estava "escrevendo uma
segunda parte da Laudato si’ para atualizar as questões", ao receber
uma delegação de advogados de países membros do Conselho da Europa.
Continuando
seu apelo na Audiência desta quarta-feira, o Papa resume o cerne da Mensagem para o
Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação divulgada em
maio:
É
necessário permanecer ao lado das vítimas da injustiça ambiental e climática,
esforçando-se para acabar com a guerra sem sentido contra nossa casa comum, que
é uma guerra mundial terrível. Exorto todos vocês a trabalhar e rezar para que
ela volte a transbordar de vida.
Transformar políticas públicas
Na
Mensagem, o Papa propõe “transformar os nossos corações, os nossos estilos de
vida e as políticas públicas que regem as nossas sociedades”. Falou novamente
da conversão ecológica e da necessidade de não considerar mais a criação como
um objeto a ser explorado, mas uma realidade a ser preservada “como um dom
sagrado do Criador”.
Neste mesmo
texto da mensagem, o Pontífice insiste na necessidade de “transformar as
políticas públicas que regem as nossas sociedades e moldam a vida dos jovens de
hoje e de amanhã.”. Ele sublinha ainda a importância da sinodalidade e espera
“neste Tempo da Criação, como seguidores de Cristo no nosso caminho sinodal
comum, vivamos, trabalhemos e rezemos para que a nossa casa comum seja novamente
repleta de vida”.
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