terça-feira, 1 de março de 2022

SANTO DO DIA - SANTA INÊS CAO KUILYING

Santa Inês Cao Kuiying, mesmo engaiolada na China, não negou a féA+A- viúva e mártir aos 35 anos [1821 – 1856] Nascimento e primeiros anos Inês Cao Kuiying nasceu numa aldeia chinesa. Ainda bem novinha, foi para um orfanato depois da morte de seus pais, que eram católicos. Fraternidade católica Quando jovem, se mudou para Xingyi (China) em busca de trabalho. Lá conheceu uma mulher, também católica, que a acolheu em sua casa. Foi nesse tempo que a jovem Inês se encontrou pela primeira vez com o Bispo Bai que estava de passagem por aquela cidade. Intervenção da Providência Assim que o Bispo descobriu que aquela jovem não tinha família, quis ajudá-la inserindo-a na paróquia local. Ele a levou para participar de um aprofundamento de fé que acontecia na paróquia da cidade e logo se impressionou com os rápidos progressos que Inês fazia. Matrimônio e provações Ao completar dezoito anos, ela se casou com um homem daquela região que trabalhava numa fazenda. Após o casamento o descobriu sendo muito violento. A partir dai, a jovem Inês enfrentou novas dificuldades. Seu cunhado e sua cunhada também passaram a tratá-la com desprezo por ser cristã. Este tratamento foi piorando cada vez mais a ponto de Inês passar fome dentro da própria casa. Viuvez Infelizmente a situação ficou bem pior depois do falecimento de seu marido: foi expulsa de casa. Para não passar fome, Inês fez trabalhos temporários em casas de família. Por causa desses trabalhos, conheceu uma piedosa viúva católica que a convidou para morar com ela. Em pouco tempo era nítido o progresso espiritual que Inês vivia, ajudada por aquela mulher que a acolheu em casa. Sacramentos Por graça de Deus, a patroa de Inês sempre recebia em sua casa a visita de um sacerdote que ministrava para ela o Sacramento da Reconciliação (confissão) e a Eucaristia (celebrava a Santa Missa). Com isso, Inês cultivou com grande esmero a sua própria espiritualidade. Atitude missionária e vida ativa Certa vez, Inês conheceu um missionário que, encantado com o conhecimento que ela possuía sobre a fé católica, a convenceu sair em missão para ensinar a Palavra de Deus. Ela, então, se mudou para Baijiazhai em 1852, onde passou a ensinar o catecismo. De um lado para o outro, Inês pregava a Palavra de Deus e transmitia a fé católica. Em seus tempos livres, ela cozinhava, cuidava de uma casa de família e, ainda, fazia trabalhos de babá. Perseguição cristã O governo local adotou posturas cada vez mais intransigentes com os cristãos. Inês, e muitos outros católicos, foram levados sob custódia. Embora muitos daqueles cristãos presos tivessem sido libertados pouco tempo depois, Inês e mais um sacerdote, foram mantidos no cárcere. Engaiolada, manteve-se firme na fé O Juiz daquela forania ainda tentou persuadir Inês a negar sua fé. Porém, ela manteve-se firme. Ele fez ameaças ainda mais duras ao dizer que ela seria torturada se não negasse sua fé. Mais uma vez, a jovem não demonstrou medo. Por fim, o magistrado a trancou em uma gaiola tão pequena de modo que ela não conseguia se mexer. Do seu interior brotou a seguinte oração: “Deus, tenha misericórdia de mim; Jesus me salve!”. Seu último clamor Em 1º de março de 1856, ela gritou forte: “Meu Deus, me ajude!”, e expirou, aos 35 anos. O Papa Leão XIII a proclamou bem-aventurada em 27 de maio de 1900, e no dia 1º de outubro de 2000, o Papa João Paulo II a canonizou com mais 120 mártires da China. A minha oração “Senhor, as situações que vivemos tentam nos engaiolar e, cada vez mais, o cerco se fecha para os cristãos. Dai-nos a coragem necessária para, diante das perseguições do tempo presente, não negarmos a Cristo. Assim seja.” Santa Inês Cao Kuiying, rogai por nós! Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 1º de março: São Félix III, papa, [† 492] Santo Albino, bispo, na França, promoveu com ardor o Terceiro Concílio de Orleães para a renovação da Igreja [† c. 550] São David, bispo, em Gales, fundou um mosteiro, de onde partiram muitos monges para evangelizar [† c. 601] São Siviardo, abade de Anisole na França [† c. 680] São Suitberto, bispo, na Alemanha, anunciou o Evangelho aos Bátavos, aos Frisões e a outros povos da Germânia e morreu piedosamente, já em idade avançada, no mosteiro que tinha fundado [† 713] São Leão, bispo e mártir, Na Gasconha sudoeste da França e noroeste da Espanha [† s. IX] São Leão Lucas, abade de Monte Mula, que resplandeceu na vida eremítica e cenobítica segundo a observância dos monges orientais na Itália [† c. 900] São Rosendo, que foi primeiramente bispo de Dume, em Portugal, onde procurou promover e restaurar nesta região a vida monástica e, renunciando ao ministério episcopal, tomou o hábito monástico no mosteiro de Celanova, que dirigiu como abade na Espanha [† 977] Beato Cristóvão de Milão, presbítero da Ordem dos Pregadores, muito dedicado ao culto divino e à doutrina sagrada na Itália [† 1484] Beata Joana Maria Bonomo, abadessa da Ordem de São Bento, na Itália, dotada de dons místicos, experimentou no corpo e na alma as dores da Paixão do Senhor [† 1670] Fontes: saintagnestsao.org Martirológio Romano Pesquisa: Diácono Gleidson Carvalho – Comunidade Canção Nova – Vitória da Conquista (BA) Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

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