A carta “Samaritanus bonus”, do Vaticano, briga pela vida em meio a uma onda de ideologia pró-morte em muitos países ricos
O documento, cujo tema é “o cuidado das pessoas nas fases críticas e terminais da vida“, foi aprovada pelo Papa em junho e publicado oficialmente em 22 de setembro de 2020.
Panorama exige clareza
Embora não traga nenhuma novidade em relação à postura já manifestada muitas vezes pela Igreja, o documento se mostra muito necessário no atual panorama de intenso ativismo pró-eutanásia e pró-suicídio assistido não só para pessoas gravemente doentes, mas até para pessoas saudáveis que alegam sofrimentos psicológicos que lhes tiram a vontade de viver. Esse ativismo tem levado diversos países a alterarem a sua legislação para permitir a eutanásia e o suicídio assistido como “direitos” – embora não faltem casos em que a justiça tenha imposto a aplicação da eutanásia mesmo perante o arrependimento do enfermo que havia solicitado esse recurso num momento de desespero, ou em casos de bebês cujos pais ainda queriam lutar por tratamentos experimentais ou pelo menos paliativos, mas que receberam sentença de morte de magistrados que se arrogaram a inexistente prerrogativa de atropelar o direito de decisão parental em prol dos próprios filhos. Casos emblemáticos que indignaram o mundo recentemente foram os dos bebês Alfie Evans e Charlie Gard, ambos do Reino Unido.
Fonte: Aleteia
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