Neste 17 de dezembro de 2018 Jorge Mario Bergoglio completa 82 anos, com calorosas saudações vindas de todo o mundo. É o sexto aniversário celebrado como Pontífice.
Amedeo Lomonaco - Cidade do Vaticano
Passaram-se 82 anos desde o 17 de
dezembro de 1936, dia do nascimento em Buenos Aires de Jorge Mario Bergoglio.
Filho de emigrantes piemonteses, quando criança dizia que gostaria de ser
açougueiro, como recordou ao responder a pergunta de uma criança em 31 de
dezembro de 2015.
Ele também tem uma paixão pelo canto,
nascido do hábito de ouvir música toda semana no rádio, ao lado de seus irmãos
e de sua mãe. Seu pai lhe ensinou, desde menino, a importância do trabalho.
Assim, desenvolveu vários ofícios e graduou-se como técnico químico.
A vocação
Mas é outro o horizonte mais
importante de sua vida: a fé, forjada por sua avó Rosa Margherita Vassallo, que
floresce em sua vocação.
Em 1958 entrou no seminário e escolhe
realizar o noviciado entre os padres jesuítas. É nesse momento que uma
enfermeira, a Irmã Cornelia Caraglio, salva sua vida convencendo um médico a
administrar a dose certa de antibiótico para tratar uma pneumonia.
Para esta "brava mulher, também
corajosa o suficiente para discutir com os médicos", Francesco expressou
seus agradecimentos no último dia 3 de março, ao encontrar uma delegação de
enfermeiras.
O sacerdócio
Em 1969 foi ordenado sacerdote.
Naquele dia, sua avó entrega a ele uma carta dirigida a todos os seus
sobrinhos, que o jovem Jorge Mário guarda em seu breviário: "Tenham uma
vida longa e feliz. Mas se em algum dia a dor, a doença ou a perda de um ente
querido encher vocês de desconforto, lembrem-se que um suspiro diante do
Tabernáculo, onde está o maior e mais augusto mártir, e uma olhar para Maria,
que está aos pés da cruz, poderá fazer cair uma gota de bálsamo nas feridas
mais profundas e dolorosas".
Arcebispo de Buenos Aires
Em 1973 foi nomeado provincial dos
jesuítas da Argentina. Em 1992 recebe a ordenação episcopal e em 28 de fevereiro
de 1998 é nomeado arcebispo de Buenos Aires, primaz da Argentina.
No Consistório de 21 de fevereiro de
2001, João Paulo II o criou cardeal. "Nesta manhã - afirmou o Papa Wojtyla
na ocasião - a Roma católica abraça os novos cardeais com um caloroso abraço,
sabendo que outra página significativa está sendo escrita de seus dois mil anos
de história".
É o prelúdio de outra página
histórica: a que, em 2013, escreve o primeiro Papa das Américas, o primeiro
pontífice jesuíta.
A eleição para o trono de Pedro
Após a renúncia do Papa Bento XVI,
vem a Roma para o Conclave. Em 13 de março de 2013 é eleito Sumo
Pontífice.
Durante uma visita a uma paróquia
romana, em 19 de fevereiro de 2017, uma criança perguntou por que ele se tornou
o Papa. "O que é eleito - responde - não é necessariamente o mais
inteligente (...). Mas é aquele que Deus quer para aquele momento na
Igreja".
Como Pontífice, escolhe o nome de
Francisco. Poucos dias depois da eleição, encontrando os representantes da
mídia, explica a escolha do nome revelando ter pensado em São Francisco de
Assis, "o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e custodia a
criação".
E
é precisamente essas direções, através de gestos e escritos como a Encíclica
Laudato si, que marcam o pontificado de Francisco.
Fonte: Vatican News
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