Dom Braulio Rodríguez, Arcebispo de
Toledo (Espanha). Foto: CEE.
MADRI, (ACI).- O Arcebispo de
Toledo (Espanha), Dom Braulio Rodríguez, enviou uma carta pastoral para alertar
sobre o “avanço vertiginoso” da ideologia de gênero que é imposta através de
“matérias inquietantes ou projetos de lei”; e, por isso, incentivou os pais a exercer
o direito de educar os seus filhos segundo as suas convicções.
Em sua carta, Dom Rodríguez explica
aos católicos de Toledo sobre a importância de compartilhar “a responsabilidade
da educação, pois somos a Igreja do Senhor”.
Nesse sentido, assinala que essa
necessidade de corresponsabilidade aumentou na sociedade nos últimos anos,
especialmente entre os pais que querem usar a sua liberdade para escolher o
tipo de educação apropriada para eles, segundo seus critérios.
O Prelado adverte aos pais “que ainda
não perceberam a situação de risco dos seus filhos de serem educados moralmente
por outros em relação a um dos aspectos mais importantes da pessoa humana: sua
sexualidade e a maneira de educar esta dimensão afetivo-sexual de maneira
apropriada”.
Ele adverte que a ideologia do gênero
“avança vertiginosamente” e indica que é “rechaçável” o fato de que na educação
afetivo-sexual “leve-se em consideração somente os critérios dessa ideologia e
da sua metodologia, bastante discutível e perigosa” .
O Arcebispo explica que, para
resolver o problema da igualdade dos sexos não devemos considerar apenas o tema
de gênero e propõe outras formas de abordá-lo, como a partir da “antropologia
cristã, de base humanística e que respeita quem é o ser humano”.
Por isso, adverte contra a imposição
de “matérias inquietantes ou projetos de lei para uma sociedade livre de
violência de gênero”. Estes “preocupam e muito, pois podem supor uma diminuição
da liberdade nos pais e, em seus filhos, uma educação moral e afetivo-sexual
tendeciosa”, adverte.
Além disso, o Arcebispo recordou que,
nas últimas reuniões pastorais na Arquidiocese de Toledo, essas questões foram
mencionadas a fim de “divulgar a verdade”.
“Sem conhecê-los, não podemos ajudar
os nossos filhos, os nossos alunos e os nossos cristãos a viver a sua vocação
humana e cristã”, assegura o Prelado.
Além disso, insiste na importância de
ver “como as autoridades públicas estão se aproximando dos problemas e da
educação afetivo-sexual”, porque, segundo explica, “serão cada vez maiores as
disfunções nas relações entre homem e mulher”.
“O problema não se resolve superando
as desigualdades – isso sempre é louvável porque todos somos iguais na
dignidade – entre homem e mulher, mas em alcançar uma complementaridade que,
sem dúvida,
está inscrito no ser de cada pessoa, independentemente do sexo”, insistiu .
Fonte: ACI Digital
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