02/09/2017 - sábado XXI semana comum
– 1 Tessalonicenses 4, 9-11 – “ progredindo no amor”.
Foi Deus quem tomou a iniciativa de nos amar primeiro, pois Ele é a fonte do Amor fraterno! É com esse amor que nós aprendemos a também amar os nossos irmãos e ter com eles uma convivência fraterna. Por isso, São Paulo nos exorta a progredir sempre mais na vivência desse amor divino, pois só teremos tranquilidade quando cumprirmos a nossa missão, amparados pelo amor do Pai. Sim, porque nós aprendemos a amar o nosso próximo com o amor que recebemos do Pai e que está à nossa disposição dentro do coração. O amor de Deus em nós é como uma fonte que jorra initerruptamente água e sacia a nossa sede. Assim sendo, temos em nós a capacidade de distribui-lo a quem tem sede de amor e de justiça. O amor fraterno vem desta fonte. Ele é puro e desinteressado. Por meio dos nossos gestos de amor, das nossas boas ações e do serviço desinteressado nós damos testemunho ao mundo de que o amor do Pai vive em nós e esta é a razão da nossa felicidade. Ninguém pode amar fraternalmente se não se apropriar do amor do próprio Deus. Com o nosso amor humano e interesseiro nós nunca conseguiremos viver fraternalmente.
- Você sente o amor de Deus na sua vida? - O que você tem feito deste amor? – Com qual amor você tem cultivado as suas amizades: com o amor de Deus ou com o seu amor próprio? – Você tem recorrido à fonte de amor que jorra no seu coração?
Salmo 97 – “O Senhor julgará as nações com justiça”
O canto novo a que o salmista se refere é o som do amor de Deus no nosso coração o qual nos faz aplaudir toda a obra que Ele realiza em nós e por meio de nós aqui na terra. O amor de Deus nos faz louvá-Lo, exaltá-Lo e reconhece-Lo no meio dos homens vivendo uma nova mentalidade e jeito de ser. A certeza de que no final seremos julgados pelo amor nos motiva a dar passos de santidade.
Evangelho – Mateus 25, 14-30 – “a alegria do Senhor é a nossa força. ”
Todos nós sabemos que temos dons, e que Deus nos premiou com talentos e virtudes, porém, muitas vezes desprezamos os carismas que temos e deixamos de lado as aptidões que possuímos, por preguiça, por desleixo, porque não damos muita importância, ou porque nós não nos valorizamos e desconhecemos o nosso potencial. A Parábola dos talentos, então, nos leva a compreender que cada vez que assumimos os nossos dons com humildade e perseverança o Senhor se alegra conosco e nos presenteia com mais dons e talentos. Dessa maneira, Jesus nos conscientiza de que seremos cobrados de acordo com o que conseguirmos faze-los render. Justo é que todos nós usemos e usufruamos de tudo quanto Deus providenciou para a nossa felicidade, pois a justiça de Deus consiste em fazer valer o Seu Plano de Amor para a nossa vida. No mínimo, todo homem e toda mulher recebe das mãos de Deus o dom da sua vida e muitas vezes esperamos que aconteçam nela coisas extraordinárias, quando o Senhor só deseja que possamos vive-la com alegria e confiança Nele. O medo nos leva a destruir a nossa capacidade de viver feliz. O querer muito, o achar tudo pouco nos leva a perder o tempo precioso da nossa existência e a enterrar as pequenas oportunidades que temos de viver bem. Tudo o que recebemos de Deus vem na medida certa, de acordo com a nossa capacidade, nem mais nem menos do que poderíamos receber. Você já parou para pensar na grandeza que é a sua simples vida? - Você aprecia a sua vida ou acha que a vida do outro é melhor que a sua? – O que você tem feito com os seus dons? – Você se acha muito sem expressão, incapaz de realizar alguma coisa? – De que você tem medo.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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