11/09/2017 - 2ª. feira XXIII semana comum
– Col 1,24-2,3 - “há alegria em sofrer por Cristo”
Para o apóstolo Paulo a alegria de servir a Cristo e a Sua Igreja superava a todo e qualquer sofrimento, porque assim ele estava exercendo o encargo que Deus lhe confiara. Assim, ele serve de exemplo para nós quando proclama a sua alegria em sofrer na própria carne o que falta nas tribulações de Cristo, em solidariedade com a Sua Igreja! A nós também, Deus confiou uma missão: somos chamados a revelar ao mundo o mistério da presença de Cristo no coração do homem e fazer com que esse homem compreenda que Cristo está perto e que o reino de Deus já acontece dentro de cada um de nós. Por meio do nosso testemunho coerente de cristãos, apesar da luta constante que temos de travar com a nossa humanidade contraditória e rebelde, temos convicção de que a força do Espírito opera em nós. Por essa razão, lutamos sabedores de que o nosso esforço será ampliado e que, podemos observar, como São Paulo, a ocorrência de verdadeiras transformações nos homens e mulheres por onde passamos. - Você já experimentou a alegria depois da dificuldade? Recorde como foi. - Você acha que vale a pena ajudar os outros a encontrarem o reino de Deus, trabalhar na edificação da Igreja? - Quem é a Igreja para você?
Salmo 61 – “A minha glória e salvação estão em Deus”
O repouso para a nossa alma nós só a encontramos naquele que nos criou. Somente Ele nos conhece no mais profundo da nossa alma onde estão guardados os nossos sentimentos e as nossas emoções. Abandonados nos braços de Deus nós poderemos descansar o coração e sairmos cheios de fortaleza para os desafios que a vida nos apresenta. Façamos, pois, essa experiência e teremos segurança para a nossa caminhada.
Evangelho – Lucas 6, 6-11 – “Jesus quer nos tirar do anonimato”
Aquele homem da mão seca estava “perdido” no meio da multidão e se mantinha escondido, talvez por ter vergonha do seu defeito, no entanto, ele não conseguiu permanecer no anonimato, pois tanto Jesus como os fariseus, o viram. Cada qual tinha um propósito a cerca daquele homem: Jesus queria curá-lo e dar a ele dignidade, por isso, convidou-o para postar-se no centro, destacado da multidão. Os fariseus, pelo contrário, se importavam somente em que Jesus poderia infringir a lei do sábado, sem nenhuma preocupação quanto ao estado daquele homem acabrunhado. “Levanta-te e fica aqui no meio”, e “Estende a tua mão” disse-lhe Jesus. “O homem assim o fez e sua mão ficou curada”. O pecado nos deforma e exclui do convívio das pessoas, por isso, Jesus quer nos tirar do anonimato, e nos colocar no meio para que possamos agir. Somos curados do nosso pecado quando damos o passo para ficar perto de Jesus, bem à vista Dele, usufruindo da sua misericórdia. As nossas mãos são instrumentos de ação. O ficar de mãos cruzadas, escondidos no meio dos outros para que não nos notem fará com que sejamos esquecidos e marginalizados. A qualquer hora, ou a qualquer momento, mesmo quando todos nos apontam e acusam Jesus está pronto para nos colocar no centro, destacado da multidão. Ele nos olha com um olhar especial, pois conhece a nossa chaga e entende a nossa deformidade! Estender a mão significa, também, expor o nosso pecado, reconhecer as nossas faltas e abrir o coração para entregar a Jesus o nosso fardo pesado. Ninguém, em momento algum pode perder essa chance, porque Jesus veio para curar-nos nem que seja em dia de sábado. – Você se sente isolado (a) quando comete um pecado grave? – Você costuma confessar os seus pecados? - Você tem estendido a sua mão para ajudar alguém? - Você tem vivido à margem dos outros porque não quer se comprometer?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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