10/09/2017 - XXIII Domingo comum
- 1ª. Leitura Ez 33,7-9 – “ a nossa
responsabilidade diante de Deus” -
Todos nós somos chamados como o
profeta a ser sentinelas na vida daqueles por quem temos responsabilidade.
Muitas vezes, entendemos que basta nos preocuparmos com a nossa caminhada
espiritual e ficamos tranquilos, pois, vivemos de acordo com os mandamentos da
Lei de Deus e estamos quites com a nossa obrigação. Achamos, então, que não nos
compete julgar o que os nossos irmãos fizerem. No entanto, a Palavra do Senhor
nos adverte: “Eu te pedirei contas da morte do ímpio a quem não abristes os
olhos”. Nós seremos cobrados (as) por todas as vezes que nos omitirmos e
deixarmos de lado a salvação dos nossos irmãos e irmãs. Quem ama, chama,
adverte, exorta, abre os olhos e mostra os erros. Deus nos estabeleceu como
vigias para o Seu povo e somos sentinelas do reino, por isso, precisamos nos
colocar à sua disposição e estar atentos (as) às necessidades do povo de Deus
onde quer que estejamos. Na nossa família, no trabalho, no mundo, na
comunidade, não podemos nos excluir. Abramos, pois, os nossos olhos e estejamos
prevenidos, para que quando chegar a hora de prestar contas com Deus pela vida
ou morte das pessoas com quem convivemos, não sejamos pegos de surpresa. - Você
tem tido coragem de admoestar os seus amigos quando eles erram? - Você acha que
tem responsabilidade com aqueles com quem convive? – Você tem sido sentinela de
Deus na sua casa?
Salmo 94 – “Não fecheis o
coração; ouvi, hoje, a voz de Deus!”`
Muitas vezes nós fechamos os
nossos olhos e não conseguimos enxergar os prodígios do Senhor no nosso meio.
Por isso, somos mal agradecidos (as) e lentos (as) em reconhecer a Sua grandeza
e Seu poder na nossa vida. O salmista nos conclama a mantermos o nosso coração
aberto e grato em adoração e louvor e a ajoelharmo-nos diante do nosso Deus que
nos criou. Não devemos seguir o exemplo das pessoas obstinadas que rejeitam o
amor de Deus quando não O reconhecem como Senhor e Salvador.
2ª. Leitura – Romanos 13, 8-10
– “amar é a nossa maior responsabilidade ”
Nesta carta São Paulo nos
revela que o amor é o cumprimento perfeito da lei de Deus e que amar é a nossa
maior responsabilidade. Não precisamos nos preocupar em fazer “coisas
certinhas” e dentro de regras estabelecidas. Somente as nossas ações concretas
de amor darão o toque para que estejamos cumprindo toda a Lei. Não matar, não
roubar, não adulterar, não cobiçar, significam, amar. Quem ama não pratica
estas coisas. O amor vem de Deus e Ele não quer o mal para ninguém, portanto,
nós também não podemos praticar nada que seja contrário ao pensamento d’Aquele
que nos motiva a amar. No entanto, para que possamos afirmar como São Paulo,
que toda a Lei e os mandamentos podem se resumir em um só: AMARÁS AO TEU
PRÓXIMO COMO A TI MESMO, precisamos, primeiramente, amar a nós mesmos. Quem não
ama a si mesmo não sente o Amor de Deus e, por isso, não tem motivação para
amar o seu próximo. É com o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo que nós
amamos a nós mesmos e, com efeito, a todas as pessoas. - Para você o que é amar
a si mesmo (a)? - Você ama a você mesmo (a)? - Você tem cumprido a Lei de Deus?
– Você acha que exortar, admoestar é também, amar?
Evangelho – Mateus 18, 15-20 -
“ sinal de unidade”
Nenhum de nós tem o direito de
se omitir diante dos erros das pessoas com quem convivemos e nos relacionamos.
Pelo contrário, somos convidados por Deus a nos manifestar com amor a fim de
esclarecer certas situações e resolver os problemas em comum. O próprio Jesus
nos ensina a dar passos que possam nos ajudar a amar o nosso irmão que peca. A
prudência se alia ao amor e ao zelo. Assim como Deus não desiste de nós, também
somos convocados a nunca abandonar aqueles que precisam do nosso suporte e da
nossa orientação para reencontrarem o caminho do direito e da justiça. Fazer
tudo pelo bem do outro é também uma maneira de cultivar a unidade. Quando nós
estamos reunidos em Nome de Deus devemos acertar o passo e entrar em sintonia
com Ele a fim de que a essência dos nossos pensamentos seja guiada pelo Seu
Espírito Santo que sabe exatamente de tudo que nós esperamos receber do Pai.
Reunidos em Nome de Jesus, sob o mesmo ideal, nós podemos ter confiança de que
as nossas atitudes em relação aos nossos irmãos de sangue, de comunidade, na
Igreja e também no mundo têm ressonância no céu. Cada um de nós é responsável,
perante o céu, das coisas que arquitetamos aqui na terra. – Você tem tido
paciência com os erros dos seus (as) irmãos (ãs)? – Como você acha que está a
sua situação no céu em relação ao que tem vivido na terra? – Qual é a primeira
regra para os nossos relacionamentos? - Você costuma se reunir com os seus (as)
amigos(as) para pedir alguma coisa em Nome de Deus? - Qual é o resultado dessa
experiência?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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