domingo, 27 de setembro de 2015

RELIGIOSAS DEIXAM CLAUSURA PARA PARTICIPAR DE MISSA COM O PAPA FRANCISCO


Encontro Mundial das Famílias reuniu 1,5 milhão de pessoas na celebração de encerramento
Rodrigo Luiz
Enviado especial aos Estados Unidos
Este domingo foi um dia especial para 15 irmãs da Congregação Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua. As religiosas deixaram o convento onde vivem enclausuradas para participar da celebração eucarística presidida por Papa Francisco por ocasião da conclusão do VIII Encontro Mundial das Famílias, em Filadélfia.
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Madre Maria Elizabeth é superiora de Congregação que usa hábito rosa para lembrar alegria, fruto do Espírito Santo – Foto: Rodrigo Luiz/cancaonova.com
“Francisco está procurando seguir o espírito de Cristo e com seu testemunho nos ensina valores como bondade, amor e misericórdia”, afirma a brasileira, Madre Maria Elizabeth. Ela é superiora geral da congregação que tem 22 casas no mundo todo. Destas, há quatro conventos nos Estados Unidos e uma no Brasil, em Ponta Grossa, PR.
Madre Elizabeth vive na Alemanha, na cidade de Bad Driburg, e está vendo o Papa Francisco de perto pela primeira vez. “Estar perto do Papa renova nosso chamado de fidelidade à Cristo e ao Evangelho”, diz a superiora.
As religiosas se dedicam à oração contemplativa e vivem enclausuradas. “A comunidade só sai quando precisa ir ao medico, dentista ou resolver algum problema de documento”, explica. O fato de participarem do encontro direcionado às famílias é explicado pela religiosa ao informar que a missão principal delas é rezar pelas famílias, sacerdotes e obras missionárias da Igreja. “Muitas famílias vem pedir oração e vemos que há uma confiança muito grande na oração”, acrescenta. Madre Maria afirma que a vida contemplativa ajuda às famílias a se recordarem da importância da busca de Deus. “Não existe encontro com Deus sem silêncio. É necessário buscar encontro com Deus. Para discernir entre o que é bom e o que é mal, precisamos escutar o que Deus só fala no silêncio”, enfatiza.
Hábito rosa
As religiosas chamaram a atenção dos participantes por causa da cor do hábito. A religiosa brasileira explica que a cor foi escolhida pelo fundador delas. “Esta cor representa o Espírito Santo e a alegria de estar a serviço de Deus”, diz Madre Elizabeth. A vestimenta é o hábito oficial do convento mas normalmente não costumam sair com ele, usam apenas dentro da clausura. “Quando saímos usamos um hábito cinza”, relata.
A religiosa explicou o sentido da alegria do serviço, apelo constate de Papa Francisco. “A obra de Cristo é de vida e salvação, portanto, participar desta obra é motivo de alegria. Em tudo o que vivemos, acreditamos que Deus está nos conduzindo à alegria eterna”, completa.
Fonte: Canção Nova Notícias

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