08/10/2014
- 4ª. Feira – XXVII semana comum
-
Gálatas 2,1-2.7-14 - “comunhão
recíproca ”
Dentro do plano de
Deus para a humanidade e, assim como também do projeto de Jesus para edificação
do reino de Deus a comunhão recíproca é uma condição essencial. Nesta leitura aprendemos que quando estamos
juntos num projeto e temos os mesmos objetivos a alcançar, nós também
precisamos estar abertos aos conselhos daqueles que caminham conosco, mesmo que
sejamos nós os coordenadores e dirigentes. Percebemos que a comunhão que havia
entre os apóstolos no serviço do Reino de Deus, incluía também a exortação e a
admoestação. Por essa razão, apesar de ser o chefe da Igreja, Pedro recebeu
censuras da parte de Paulo pelo seu comportamento considerado hipócrita e foi admoestado por ele. Ninguém é dono da verdade e quando construímos
o Reino dos céus aqui na terra, o nosso referencial é Jesus Cristo e a verdade
do Seu Evangelho tem primazia para os nossos pensamentos, palavras e ações.
Deus tem um plano perfeito de Salvação para a humanidade e o Espírito Santo é
quem conduz as Suas deliberações, portanto, não precisamos ficar com medo da
opinião de pessoas que não têm entendimento da verdade do evangelho. Pelo
contrário, assim como São Paulo precisamos ser firmes e fiéis seguidores de
Cristo, muito embora possamos desagradar até as autoridades. – Você entendeu porque Cefas (Pedro) e os
demais judeus foram considerados hipócritas e dissimuladores por Paulo? - O que o Evangelho de Jesus prega sobre
acolher os pecadores, os diferentes? – Você tem sido fiel ao Evangelho, mesmo
contrariando as pessoas a quem ama?
Salmo 116 – “Ide por todo o mundo e a todos pregai o evangelho”.
Jesus Cristo veio
salvar a todos. O salmo nos convoca a ir por todo mundo pregar o Evangelho de
Jesus! Ir por todo o mundo significa por onde você for, a quem você encontrar,
em qualquer circunstância, em qualquer situação, na
certeza de que o Senhor o acompanha e o Seu amor o sustentará!
Evangelho -
Lucas 11, 1-4 – “A oração da unidade”
Na
Oração do Pai Nosso exaltamos a Deus e ao mesmo tempo entramos em comunhão com
os filhos de Deus, nossos irmãos e irmãs, por isso ela é, para nós, o modelo
que Jesus deixou para nos conformar a tudo quanto o Pai quer para nós. A oração do Pai Nosso nos dá a noção de que
somos família e não estamos sozinhos no mundo. O Pai não é só meu, mas é de
todos nós, portanto, somos irmãos e irmãs, unidos (as) num só ideal, com o
mesmo propósito de comunhão. E como
filhos, pedimos ao Pai que a nossa vida aqui na terra aconteça do mesmo que
modo que acontece no céu: uma refeição do amor! Viver o reino dos céus é o
maior anseio da nossa alma, por, isso, como irmãos e irmãs nós pedimos ao Pai
para que a Sua vontade aconteça já aqui na terra do mesmo modo que acontece no
céu. O pão, o perdão e a santidade fazem
parte da segunda parte do Pai Nosso. O pão
material que é alimento para
o nosso corpo e o Pão da Palavra e da Eucaristia que são alimento para a nossa alma. Jesus é o pão
que nos alimenta na nossa caminhada e o perdão de Deus e aos irmãos é o nosso
passaporte para alcançarmos a santidade que é o bem acontecendo entre nós. O
perdão aos irmãos é a garantia de que também seremos perdoados pelo Pai. Finalmente, a oração do Pai nosso nos
garante que, mesmo que sejamos tentados, o Senhor nos ajuda a não cair na rede do inimigo que é o mal, que é o
pecado, o afastamento de Deus. – Você reflete nas palavras quando pronuncia
a oração do Pai Nosso? – O que esta Oração lhe sugere? – Você tem dado perdão
às pessoas que lhe têm ofendido?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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