Mateus 28, 16-20
Solenidade da Santíssima Trindade
Celebramos, neste domingo, a solenidade da Santíssima Trindade, o Deus que nos envolve com ternura e que, no aconchego de seu amor, nos acolhe. Celebrar adorando é a melhor atitude pra vivermos esta festa, pois, hoje, Deus nos quer falar a partir do mais intimo do seu ser. Se o próprio sol, que é criatura, não pode ser visto a olho nu, quanto mais Deus, que é criador, pode ser visto em sua totalidade. Na pessoa de Jesus e nas suas atitudes históricas concretas, podemos entender como é Deus, esta comunidade perfeita de amor.
A solenidade da Santíssima Trindade só entrou na liturgia romana em 1334. Com o Concílio Vaticano II, ela recebeu uma dimensão bíblica. Não é uma festa para desenvolver a doutrina sobre a Santíssima Trindade, mas um momento para as comunidades cristãs renovarem sua aliança com o Pai que nos criou e libertou, entregando-nos o dom da vida de Jesus Cristo, seu Filho, e o dom do amor do Espírito Santo.
Contemplar a Trindade é parar diante desse mistério de amor, mas é também mergulhar nele e deixar-se envolver por ele. O nosso Deus não é um, pois, sozinho, seria solidão. O nosso Deus também não é dois, pois assim seria separado, e Deus não quer separação. O nosso Deus é Trindade para significar a comunhão de três. Quando dizemos Trindade, queremos fazer a soma 1+ 1+1 = 3. Pois a trindade não é matemática. Quando falamos Pai, filho e Espírito Santo nos referimos, cada vez, a um único Deus que vive, no relacionamento entre as três pessoas divinas, uma perfeita comunidade de amor. Com isso está claro que Deus é doação, é comunicação, e que ele está continuamente se comunicando. Na Trindade as pessoas se amam na medida perfeita, cada qual desenvolve a sua missão em comunhão total com o outro. Daí por que nós temos uma expressão grega chamada pericórese para designar o caráter de comunhão que vigora entre as pessoas divinas. Com o adjetivo grego pericorético significa dizer que cada pessoa vive da outra, com a outra, pela outra e para outra pessoa. O Pai está sempre no filho, comunicando-lhe vida e amor. O filho está sempre no Pai conhecendo-o e reconhecendo-o amorosamente com o Pai. Pai e filho estão no Espírito Santo como expressão mútua de vida e amor. O Espírito Santo está no Filho e no Pai como fonte e manifestação de vida e do amor. No oposto à Trindade, nós temos o egoísmo, a tendência de esquecer os outros, esquecer-nos de Deus, construir ídolos. Nosso Deus, modelo de comunidade, exige que nós sejamos comunidade.
Celebramos com grande fervor o mistério central de nossa fé, o Deus que se revelou por amor a nós, enviando o seu filho. E seu filho nos enviando na força do Espírito Santo. E não nos esqueçamos no que diz a doutrina de nossa Igreja Católica, expressa no catecismo Nº 266 sobre a Trindade Santa: “Veneramos o único Deus na Trindade, e a Trindade na Unidade, não confundido as pessoas, nem separando a substância; pois uma é a pessoa do Pai, outra do filho, outra do Espírito Santo, igual à glória, coeterna com a majestade”. Que a Santíssima Trindade nos inspire para que possamos viver aqui na terra em comunhão com todos os seres humanos.
A solenidade da Santíssima Trindade só entrou na liturgia romana em 1334. Com o Concílio Vaticano II, ela recebeu uma dimensão bíblica. Não é uma festa para desenvolver a doutrina sobre a Santíssima Trindade, mas um momento para as comunidades cristãs renovarem sua aliança com o Pai que nos criou e libertou, entregando-nos o dom da vida de Jesus Cristo, seu Filho, e o dom do amor do Espírito Santo.
Contemplar a Trindade é parar diante desse mistério de amor, mas é também mergulhar nele e deixar-se envolver por ele. O nosso Deus não é um, pois, sozinho, seria solidão. O nosso Deus também não é dois, pois assim seria separado, e Deus não quer separação. O nosso Deus é Trindade para significar a comunhão de três. Quando dizemos Trindade, queremos fazer a soma 1+ 1+1 = 3. Pois a trindade não é matemática. Quando falamos Pai, filho e Espírito Santo nos referimos, cada vez, a um único Deus que vive, no relacionamento entre as três pessoas divinas, uma perfeita comunidade de amor. Com isso está claro que Deus é doação, é comunicação, e que ele está continuamente se comunicando. Na Trindade as pessoas se amam na medida perfeita, cada qual desenvolve a sua missão em comunhão total com o outro. Daí por que nós temos uma expressão grega chamada pericórese para designar o caráter de comunhão que vigora entre as pessoas divinas. Com o adjetivo grego pericorético significa dizer que cada pessoa vive da outra, com a outra, pela outra e para outra pessoa. O Pai está sempre no filho, comunicando-lhe vida e amor. O filho está sempre no Pai conhecendo-o e reconhecendo-o amorosamente com o Pai. Pai e filho estão no Espírito Santo como expressão mútua de vida e amor. O Espírito Santo está no Filho e no Pai como fonte e manifestação de vida e do amor. No oposto à Trindade, nós temos o egoísmo, a tendência de esquecer os outros, esquecer-nos de Deus, construir ídolos. Nosso Deus, modelo de comunidade, exige que nós sejamos comunidade.
Celebramos com grande fervor o mistério central de nossa fé, o Deus que se revelou por amor a nós, enviando o seu filho. E seu filho nos enviando na força do Espírito Santo. E não nos esqueçamos no que diz a doutrina de nossa Igreja Católica, expressa no catecismo Nº 266 sobre a Trindade Santa: “Veneramos o único Deus na Trindade, e a Trindade na Unidade, não confundido as pessoas, nem separando a substância; pois uma é a pessoa do Pai, outra do filho, outra do Espírito Santo, igual à glória, coeterna com a majestade”. Que a Santíssima Trindade nos inspire para que possamos viver aqui na terra em comunhão com todos os seres humanos.
Pe. Raimundo Nonato de Oliveira Neto
Pároco de São Vicente
Pároco de São Vicente
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