quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

JUSTIÇA PROIBE GREVE NO SETOR AÉREO ATÉ O DIA 10 DE JANEIRO







Com a suspensão da greve dos trabalhadores do setor aéreo, movimento é intenso no aeroporto de Brasília e no Aeroporto de Fortaleza na véspera do Natal




A Justiça Federal no Distrito Federal proibiu a greve dos aeronautas e aeroviários até o dia 10 de janeiro. Se as categorias descumprirem a decisão, serão multadas em R$ 3 milhões. O juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal, acatou na noite desta quarta-feira, 22, o pedido do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF). Para o magistrado, uma greve do setor aéreo às vésperas das festas de fim de ano e da posse da presidenta eleita, Dilma Rousseff, seria “oportunista e abusiva”. “Não só a população brasileira como um todo que corre o risco de sofrer prejuízos irreparáveis com tal movimento. É o bom nome do próprio país, no cenário internacional, que está em jogo, ainda mais quando nos preparamos para a realização de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos na década que se inicia”, disse o juiz na decisão.O MPF alega que ingressou com o pedido para garantir os direitos de ir e vir do cidadão e não tinha o objetivo que questionar a legalidade da greve. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, na quarta-feira, que 80% dos funcionários trabalhem até o dia 2 de janeiro de 2011. O descumprimento da ordem judicial pode gerar multa diária de R$ 100 mil.Com a decisão, os aeronautas, que trabalham nos voos, e os aeroviários, que operam no solo, adiaram a greve prevista para começar nesta quinta-feira.






ATRASOS






Devido a liminar concedida pelo ministro Milton de Moura França, ontem, arrefeceu a greve dos trabalhadores na aviação. O presidente do TST fixou uma multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão. Mas mesmo assim, 16 voos sofreram atrasos, na madrugada de hoje, chegando e decolando do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Um deles, 3515, da TAM, quase 5 horas, o que fez com que muitos passageiros dormissem nas cadeiras do saguão e fossem formadas grandes filas no check-in daquela companhia áerea.


Fonte: Agência Brasil e o repórter José Maria Melo

Fotos: José Maria Melo

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