sábado, 26 de junho de 2010

BENTO XVI: MARIA DEVE ESTAR NO ALTO

A grande estátua do Monte Mario é restaurada a queda de outubro

Roma (ZENIT.org) - Ao abençoar a estátua Maria Salus Populi Romani, restituída ao seu local original em Monte Mario, Bento XVI pediu que Maria seja colocada no alto dos pensamentos e afetos humanos.
Com sua visita, realizada na última quinta-feira, o Papa quis renovar o gesto devoção que deu origem à figura, colocada no topo do Monte Mario, nas vizinhanças de Roma, em 1953.
A imponente estátua em cobre com 9 metros de altura foi derrubada de seu pedestal, de 19 metros de altura, por fortes ventos, em 12 de outubro do ano passado.
O prefeito Gianni Alemanno estava presente na cerimônia de bênção da estátua, recolocada sobre a torre da sede do Centro Dom Orione de Roma em 15 de junho após ser restaurada.
Em seu discurso, Bento XVI manifestou seu desejo de que "Maria, Mãe de Deus e nossa, esteja sempre acima no alto dos vossos pensamentos e afetos, amável conforto para vossas almas, guia segura das vossas vontades e apoio para vossos passos, inspiradora da imitação de Jesus Cristo".
"Que a Madonnina - como carinhosamente foi apelidada pelos romanos - em seu gesto de vigiar do alto os âmbitos da vida familiar, civil e religiosa de Roma, proteja as famílias e suscite propósitos de bem", acrescentou.
Bento XVI lembrou que, na ocasião da promessa popular pronunciada em 1944, "os romanos, além de prometerem orações e devoção, empenharam-se também em obras de caridade".
Neste sentido, indicou que "as obras de caridade, sejam como atos pessoais ou no serviço às pessoas necessitadas oferecido por grandes instituições, não podem jamais reduzir-se a um gesto filantrópico, mas devem ser sempre a expressão tangível do amor providente de Deus".
A estátua, erguida em 4 de abril de 1953, é obra de um artista judeu, Arrigo Minerbi, salvo da perseguição nazista durante, juntamente com sua família, pela Obra de Dom Orione.
Enquanto os alemães varriam a cidade, Minerbi, juntamente com outros correligionários, militares e opositores do regime, permaneceram escondidos como hóspedes dos sacerdotes da obra religiosa. Vários intelectuais, durante a perseguição nazi-fascista, foram acolhidos no instituto.
Em sinal de agradecimento, o escultor ofereceu uma escultura de Dom Orione e a de Maria Salus Populi Romani.

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