Defesa do padre: Paulo Quezado e João Marcelo Pedrosa sustentaram no STM a inocência de CheregattoFoto: Patrícia Araújo
Por 14 votos a zero, o Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, confirmou, ontem à tarde, a decisão da Justiça Militar do Ceará que absolveu o ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza, padre Severino Cheregatto, da acusação de ter assassinado dois soldados daquela corporação, em 2004. Os 14 ministros militares entenderam que, na hora em que os militares foram mortos, a tiro, o religioso estava celebrando uma missa na capela da Base e, portanto, não poderia estar na cena do crime.O julgamento contou com a presença do advogado cearense João Marcelo Pedrosa, que junto com o criminalista Paulo Quezado, realizou a defesa do ex-capelão. Pedrosa fez sustentação oral diante dos ministros e apresentou os mesmos argumentos que levaram a Justiça Militar no Ceará a considerar o padre inocente das acusações.RelatorOs ministros que votaram pela absolvição de Cheregatto acompanharam o pensamento do relator do processo, ministro Antônio Apparício Ignácio Domingues. Segundo João Marcelo Pedrosa, o próprio Ministério Público Militar Federal já havia se manifestado pela confirmação da sentença absolvitória em favor do padre Cheregatto. "A Promotoria entendeu que o padre não foi o autor dos assassinatos e, portanto, deu parecer favorável à confirmação da absolvição", explica Pedrosa.O STM julgou o processo por conta de um recurso que o Ministério Público Militar no Ceará, através do promotor Alexandre Barros Leal Saraiva, havia interposto após o julgamento do padre, ocorrido no dia 7 de agosto do ano passado. Cheregatto era, até então, acusado de ter assassinado os soldados. Na noite de 10 de setembro de 2004, os corpos dos soldados da Base Aérea, Francisco Cleoman Fontenele Filho e Robson Mendonça Cunha foram encontrados no alojamento.Na cabeça de cada um dos militares havia uma marca de tiro. Ao lado dos cadáveres foi encontrada uma pistola de calibre 9 milímetros.
Fonte: Diário do Nordeste
Por 14 votos a zero, o Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, confirmou, ontem à tarde, a decisão da Justiça Militar do Ceará que absolveu o ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza, padre Severino Cheregatto, da acusação de ter assassinado dois soldados daquela corporação, em 2004. Os 14 ministros militares entenderam que, na hora em que os militares foram mortos, a tiro, o religioso estava celebrando uma missa na capela da Base e, portanto, não poderia estar na cena do crime.O julgamento contou com a presença do advogado cearense João Marcelo Pedrosa, que junto com o criminalista Paulo Quezado, realizou a defesa do ex-capelão. Pedrosa fez sustentação oral diante dos ministros e apresentou os mesmos argumentos que levaram a Justiça Militar no Ceará a considerar o padre inocente das acusações.RelatorOs ministros que votaram pela absolvição de Cheregatto acompanharam o pensamento do relator do processo, ministro Antônio Apparício Ignácio Domingues. Segundo João Marcelo Pedrosa, o próprio Ministério Público Militar Federal já havia se manifestado pela confirmação da sentença absolvitória em favor do padre Cheregatto. "A Promotoria entendeu que o padre não foi o autor dos assassinatos e, portanto, deu parecer favorável à confirmação da absolvição", explica Pedrosa.O STM julgou o processo por conta de um recurso que o Ministério Público Militar no Ceará, através do promotor Alexandre Barros Leal Saraiva, havia interposto após o julgamento do padre, ocorrido no dia 7 de agosto do ano passado. Cheregatto era, até então, acusado de ter assassinado os soldados. Na noite de 10 de setembro de 2004, os corpos dos soldados da Base Aérea, Francisco Cleoman Fontenele Filho e Robson Mendonça Cunha foram encontrados no alojamento.Na cabeça de cada um dos militares havia uma marca de tiro. Ao lado dos cadáveres foi encontrada uma pistola de calibre 9 milímetros.
Fonte: Diário do Nordeste
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