Por volta das 4 horas, da madrugada de hoje, faleceu no município de Joaquim Pires, no vizinho Estado do Piauí, a 240 quilômetros de Teresina, o padre jesuíta Fred Sólon (foto do Diário do Nordeste). Tinha 78 anos e realizava um trabalho social marcante em toda a região Nordestina. Em Fortaleza, o projeto do Jangurussu, nas proximidades do Castelão. O corpo do padre Fred chegará na madrugada de amanhã, dia 19, à Capital cearense e será cremado, a seu pedido e com a concordância dos familiares, às 17 horas, no Jardim Metropolitano, com as cinzas sendo levadas para o município de Baturité, a 93 quilômetros distante de Fortaleza.
Hoje, às 16 horas, na Paróquia de Santa Dorothéia, em Joaquim Pires (PI), será celebrada uma missa de corpo presente e amanhã, na Paróquia do Cristo Rei, no bairro Aldeota, outra celebração eucarística, também de corpo presente, em sufrágio de sua alma.
Há 10 dias, o padre Fred participou ativamente dos festejos da padroeira de Joaquim Pires e se mostrava satisfeito com o trabalho social que vinha realizando naquele município piauiense.
BODAS DE OURO
No dia 29 de fevereiro de 2008, no Ideal Clube, em Fortaleza, o padre Fred Sólon, rodeado por amigos, comemorou os seus 50 anos de sacerdócio, que foi festejado também na cidade de Baturité, onde ele desenvolveu um grande trabalho social. No mês de setembro deste ano, ele foi agraciado com o troféu “Sereia de Ouro”, concedido pelo Sistema Verdes Mares.
A HISTÓRIA
O seu chamado para o sacerdócio foi aos 26 anos de idade, numa boate em Fortaleza. Ele ganhou de presente de uma jovem o Evangelho, o que mudou a sua vida e foi iniciar os seus estudos em São Paulo, com os jesuítas. A sua ordenação como padre foi em Buenos Aires, na Argentina, em 1966. De lá, seguiu para Paris e se engajou na Pastoral de apoio aos emigrantes e exilados da ditadura brasileira, uma era, como ele costumava chamar de “anos de chumbo”. Enquanto se aperfeiçoava nos estudos, padre Fred percorria o mundo. Visitou 53 países e em cada lugar levava solidariedade aos excluídos e foi assim também na sua volta ao Brasil, especialmente, nos Estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Piauí, onde ele faleceu, esta madrugada.
Nos anos 70, padre Fred teve uma passagem marcante pela Capital cearense. No antigo matadouro do Jangurussu, acolheu famílias de catadores de lixo e passou a cuidar das crianças, com a ajuda de grandes amigos de Fortaleza. Hoje, o projeto atende entre 180 a 200 estudantes. Na época, ele servia na Paróquia do Cristo Rei, no bairro Aldeota, onde o seu corpo será velado durante toda a manhã de amanhã, dia 19. Às 16 horas, será celebrada uma missa de corpo presente e cremado às 17 horas, no Jardim Metropolitana, com as cinzas sendo levadas para Baturité, onde ele passou uma boa temporada, no Mosteiro dos Jesuítas.
Hoje, às 16 horas, na Paróquia de Santa Dorothéia, em Joaquim Pires (PI), será celebrada uma missa de corpo presente e amanhã, na Paróquia do Cristo Rei, no bairro Aldeota, outra celebração eucarística, também de corpo presente, em sufrágio de sua alma.
Há 10 dias, o padre Fred participou ativamente dos festejos da padroeira de Joaquim Pires e se mostrava satisfeito com o trabalho social que vinha realizando naquele município piauiense.
BODAS DE OURO
No dia 29 de fevereiro de 2008, no Ideal Clube, em Fortaleza, o padre Fred Sólon, rodeado por amigos, comemorou os seus 50 anos de sacerdócio, que foi festejado também na cidade de Baturité, onde ele desenvolveu um grande trabalho social. No mês de setembro deste ano, ele foi agraciado com o troféu “Sereia de Ouro”, concedido pelo Sistema Verdes Mares.
A HISTÓRIA
O seu chamado para o sacerdócio foi aos 26 anos de idade, numa boate em Fortaleza. Ele ganhou de presente de uma jovem o Evangelho, o que mudou a sua vida e foi iniciar os seus estudos em São Paulo, com os jesuítas. A sua ordenação como padre foi em Buenos Aires, na Argentina, em 1966. De lá, seguiu para Paris e se engajou na Pastoral de apoio aos emigrantes e exilados da ditadura brasileira, uma era, como ele costumava chamar de “anos de chumbo”. Enquanto se aperfeiçoava nos estudos, padre Fred percorria o mundo. Visitou 53 países e em cada lugar levava solidariedade aos excluídos e foi assim também na sua volta ao Brasil, especialmente, nos Estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Piauí, onde ele faleceu, esta madrugada.
Nos anos 70, padre Fred teve uma passagem marcante pela Capital cearense. No antigo matadouro do Jangurussu, acolheu famílias de catadores de lixo e passou a cuidar das crianças, com a ajuda de grandes amigos de Fortaleza. Hoje, o projeto atende entre 180 a 200 estudantes. Na época, ele servia na Paróquia do Cristo Rei, no bairro Aldeota, onde o seu corpo será velado durante toda a manhã de amanhã, dia 19. Às 16 horas, será celebrada uma missa de corpo presente e cremado às 17 horas, no Jardim Metropolitana, com as cinzas sendo levadas para Baturité, onde ele passou uma boa temporada, no Mosteiro dos Jesuítas.
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