quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

MULTIDÃO PARTICIPA DA MARCHA DE ABERTURA DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL



Bandeiras de todas as cores, cartazes com os mais diversos dizeres, faixas denunciando a violação de direitos humanos ou protestando contra a construção de hidrelétricas na Amazônia, apitos, carros de som, grupos identificados com camisetas ou bonés, gritos de ordem, batucada, músicas tocando em vários grupos simultaneamente. Este era o cenário na Escadinha do Cais do Porto, ao lado da Estação das Docas, no centro de Belém, de onde partiu a Marcha que abriu o 9º Fórum Social Mundial (FSM), por volta das 15 horas nesta terça-feira, 27.
Antes da Marcha, diferentes grupos se apresentavam no palanque montado para a abertura do evento e a multidão acompanhava entusiasmada. De repente, caiu uma forte chuva, fazendo com que alguns abrissem seus guarda-chuvas ou tirassem suas capas. Os menos previdentes recorreram às marquises dos prédios. A maioria, no entanto, enfrentou a chuva e se pôs a caminhar em direção à Praça do Operário, ponto de chegada da caminhada. Com o fim da chuva, os espectadores das marquises se juntaram, novamente, à multidão.
DiversidadeEsta é a palavra que melhor define o perfil dos que participaram da Marcha nesta tarde, em Belém, abrindo o FSM. No meio do povo, era fácil de identificar desde grupos que lutam, por exemplo, pela erradicação do trabalho escravo, até ativistas que defendem a legalização do aborto. Os grupos religiosos se misturam aos sindicalistas; os movimentos sociais caminham lado a lado com as ONGs e com os militantes dos partidos políticos. A juventude, maciça, também quer mostrar que sonha com “outro mundo possível” e mostra sua cara na caminhada.
CNBB

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