quarta-feira, 2 de abril de 2008

PRESIDENTE DA CNBB FAZ MEMÓRIA AOS TRÊS ANOS DE MORTE DE JOÃO PAULO II

Abrindo a 46a Assembléia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, na manhã desta quarta-feira, 2, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, lembrou o terceiro ano de falecimento do papa João Paulo II, celebrado hoje. “Quis a providência divina que o início de nossa Assembléia coincidisse com o terceiro aniversário do falecimento do Servo de Deus Papa João Paulo II, a quem esta Conferência é grata e reconhecida pelo imenso legado que nos deixou ao longo de seu pontificado”, afirmou dom Geraldo Lyrio. Segundo o presidente da CNBB, a memória de João Paulo II “será reverenciada por todos nós como homem de Deus e grande pastor cujo testemunho continuará a inspirar nossa vida e nosso ministério”.
Dom Geraldo Lyrio destacou também a importância da Assembléia. “Ao participar da Assembléia Geral, seus membros procurarão, no diálogo e colaboração, a realização dos objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” , disse, citando o artigo 27 do Estatuto da CNBB.
Leia, abaixo, a integra da saudação inicial de dom Geraldo Lyrio.
SAUDAÇÃO INICIAL – 46a. AG
Em nome da Presidência da CNBB, tenho a grata satisfação de saudar o Ex.mo
Sr. Núncio Apostólico no Brasil D. Lorenzo Baldisseri, os amados irmãos no episcopado, o Ex.mo Sr. Prefeito de Indaiatuba, os prezados convidados, os caríssimos secretários, assessores e assessoras, a Direção da Vila Kostka, a imprensa e todas as pessoas que se dedicam aos diversos serviços que possibilitam o bom funcionamento deste importante evento eclesial.
Quis a providência divina que o início de nossa Assembléia coincidisse com o terceiro aniversário do falecimento do Servo de Deus Papa João Paulo II, a quem esta Conferência é grata e reconhecida pelo imenso legado que nos deixou ao longo de seu pontificado. Entre tantas manifestações de apreço ao Brasil e de afeto especialmente a nós bispos, recordamos as visitas de João Paulo II ao nosso país, os encontros que com ele tivemos por ocasião das visitas ad limina, os discursos que nos dirigiu e não podemos deixar de mencionar a carta pessoal que enviou à CNBB que muito nos reconfortou e nos ajudou a crescer em comunhão afetiva e efetiva. Nestes dias, de modo especial, sua memória será reverenciada por todos nós como homem de Deus e grande pastor cujo testemunho continuará a inspirar nossa vida e nosso ministério.
Nesta abertura de nossos trabalhos, permitam-me recordar o que diz o Estatuto de nossa Conferência: “A Assembléia Geral, órgão supremo da CNBB, é nesta a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e co-responsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil” (Art. 27) “Ao participar da Assembléia Geral, seus membros procurarão, no diálogo e colaboração, a realização dos objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” (Art. 27 - Parágrafo único).
Iluminadoras neste contexto são as palavras do Documento de Aparecida: “Os bispos, além do serviço à comunhão que prestam em suas Igrejas particulares, exercem este ofício junto com as outras Igrejas diocesanas. Desse modo, realizam e manifestam o vínculo de comunhão que as une entre si /.../. Para crescer na fraternidade e na co-responsabilidade pastoral, os bispos devem cultivar a espiritualidade da comunhão, a fim de fortalecer os vínculos da colegialidade que os unem aos demais bispos de sua própria Conferência, e também a todo o Colégio Episcopal e à Igreja de Roma, presidida pelo Sucessor de Pedro: cum Petro et sub Petro. Na Conferência Episcopal, os bispos encontram seu espaço de discernimento solidário sobre os grandes problemas da sociedade e da Igreja, e o estímulo para oferecer orientações pastorais que animem os membros do Povo de Deus a assumirem com fidelidade e decisão sua vocação de discípulos missionários” (cf. DA 181). Com a luz que nos vem de Aparecida, queremos nos debruçar sobre os muitos assuntos que nos ocuparão nesta Assembléia, cujo tema central será a elaboração das Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, nos próximos anos.
A Palavra de Deus, aqui solenemente entronizada, seja o grande referencial em nossas deliberações; a presença do Ressuscitado, simbolizada no círio pascal, nos ilumine em nossas decisões; e a intercessão materna da Santíssima Virgem, recordada na venerável imagem de Nossa Senhora Aparecida, nos acompanhe neste Cenáculo e nos alcance a luz e a presença do Espírito Santo de Deus para esta 46a. Assembléia Geral da CNBB que, invocando a Trindade Santíssima, declaramos aberta oficialmente.
CNBB

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