Foi aprovada na manhã deste domingo, a Carta do Fórum, resultado do I Fórum da Igreja Católica no Rio Grande do Sul, iniciado no dia 20, em Porto Alegre. “A Igreja do Rio Grande do Sul assume o compromisso solidário e inadiável com os excluídos e de denúncia das situações de violência que ameaçam a vida”, afirma a Carta. Além disso, a Igreja gaúcha quer priorizar “a formação qualificada do povo e de seus agentes de pastoral” ao mesmo tempo em que se propõe a reavaliar “sua presença nas pequenas e grandes cidades”.
Reconhecendo que no Fórum “um novo jeito de ser Igreja foi experimentado e um espaço de participação foi aberto a todas as pessoas de boa vontade”, a Carta reconhece que, no passado, houve “falhas em relação à tradição indígena e em relação à escravidão dos povos africanos”, mas também “a presença humanizadora da Igreja nos diferentes momentos da história”.
A Carta aborda, ainda, a questão das mulheres, dos idosos e dos jovens. “A Igreja Jovem do Rio Grande do Sul retoma a opção efetiva pela juventude empobrecida em suas diversas manifestações e convida para que estejamos abertos a olhar os jovens a partir de suas realidades, livres de preconceitos, capazes de acolhê-los assim como se apresentam”, diz o texto.
Finalizando, a Carta reafirma a esperança no comprometimento dos leigos para que as discussões do Fórum sejam colocadas em prática.
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